Marco
Aurélio Santana anunciou na tarde desta quinta-feira, 30 de janeiro, sua
filiação no Avante, novo partido que já está trabalhando visando às eleições
desse ano.
Em
suas redes sociais, Marco Aurélio Santana, anunciou sua saída do MDB, partido
em que sempre foi filiado e sua filiação no AVANTE.
Logo
após o ato de filiação ele disse: “Hoje
começo uma nova caminhada, a convite dos amigos Thialu Guiotti presidente
estadual do Avante, Rodrigo Caldas secretário municipal de Aparecida de Goiânia
e do ex-vereador e presidente municipal do Avante em Pires do Rio, Auro Gomes (
Aurinho), me filiei ao partido para, junto com os companheiros e companheiras
do partido em nossa querida Pires do Rio, poder construir um projeto político
em prol do desenvolvimento e crescimento de nossa cidade.
Pires do Rio que
vem a tempos necessitando de políticas públicas que
visam o melhoramento da vida da população e não somente o interesse de grupos
que usam da política e do poder somente para benefício próprio.
Acredito
que o Avante irá apresentar nomes que tenham compromisso com nossa cidade,
tanto para vereador e vice quanto para prefeito. Chego para somar com todos que
querem ver Pires do Rio se reerguer. Sou
soldado desta batalha que é, sem dúvida alguma, lutar para melhorar a qualidade
de vida de todos que vivem em Pires do Rio!”
O Avante já está se estruturando para
conquistar espaço nas eleições desse ano. Marco Aurélio, ainda não se decidiu
se coloca seu nome a disposição do partido para algum cargo eletivo desse ano.
Trabalho
é feito em parceria entre universidade e indústria.
Até 2025, veículos capazes de ir de um ponto a outro sem serem conduzidos
por motoristas deverão estar disponíveis no mercado, o que deverá marcar o
início das mudanças nos meios de transporte e na organização das cidades. No
Reino Unido, Kevin Vincent é um dos nomes por trás das pesquisas que
possibilitarão o funcionamento desses carros. Ele é o diretor do Centro de
Pesquisa de Automóveis Autônomos e Conectados, da Universidade de
Coventry.
No campus da universidade, ele conversou com a Agência
Brasil sobre a relação entre academia e indústria e sobre as
habilidades que esse tipo de parceria desenvolve nos pesquisadores. A
Universidade de Coventry, tradicionalmente, tem forte atuação na indústria. É
parceira de companhias como Siemens, Toyota, Ford e até mesmo da Empresa
Brasileira de Aeronáutica (Embraer). Na universidade, por exemplo, foi
desenvolvida a bicicleta como conhecemos hoje. O projeto dos veículos é
desenvolvido em parceria com a Horiba Mira, entre outras empresas.
“Os pesquisadores rapidamente desenvolvem um foco comercial, um foco nos
negócios. Ao mesmo tempo, mantemos o rigor científico. Estamos criando um
pesquisador acadêmico, que está confortável em operar nos negócios”, diz. De
acordo com dados apresentados pela universidade, 97% dos estudantes, estão
empregados seis meses após deixar a instituição.
Ele conta também que trabalhar com inovação requer um planejamento futuro,
uma visão de 20, 30 anos à frente e, o mais difícil, é entender melhor o
mercado, ou seja, as pessoas que irão consumir essas tecnologias. “Temos que
desenvolver sistemas que considerem não apenas o veículo, mas os processos que
farão as pessoas, no futuro, adotar a nova tecnologia”.
Veja abaixo os principais trechos da entrevista:
Agência Brasil: A Universidade de Coventry tem fortes
parcerias com a indústria. Como funcionam essas parcerias? Geralmente, as
empresas levam demandas para a academia? A universidade tem também liberdade
para propor determinados produtos?
Kevin Vincent: Historicamente somos uma universidade que
olha para os negócios. A nossa pesquisa é muito aplicada e muito próxima do
mercado. Isso nos possibilita trabalhar com troca de conhecimento com a
indústria de forma muito próxima. Para determinados problemas, nós introduzimos
conhecimentos que são novos para determinada indústria, mas que não
necessariamente são novos conhecimentos, inovações.
Nos últimos cinco anos, mudamos um pouco a nossa estratégia, para focar um
pouco mais na pesquisa fundamental [pesquisa voltada para a melhoria de teorias
científicas]. Nosso financiamento é baseados em recursos de fundos europeus e
do Reino Unido, nacionais e internacionais, além de muita colaboração com a
indústria. O que estamos tentando fazer agora é ampliar as
pesquisas.
Parte da razão disso é que podemos começar a introduzir novas tecnologias
nas companhias. A pesquisa fundamental é menos explorável [comercialmente]
imediatamente. Por exemplo,no caso dos PhDs [doutorados] que estamos fazendo
com a Mira [Horiba Mira], a empresa tem os direitos de exploração para criar
impacto com os PhDs. Uma vez que eles são finalizados, determinado o que deve
ser protegido ou não, ela incorpora nos negócios e nos diz o impacto que isso
tem. Nós reportamos esse resultado para o governo.
Há um ciclo de monitoramento do governo a cada seis anos. Os projetos
bem-sucedidos recebem mais financiamento do governo e a indústria ganha mais
confiança no trabalho da universidade. Nossa flexibilidade, nossa capacidade de
agir rápido e nossa adaptabilidade é valorizada. Isso não é característico da
universidade, que é conhecida por se mover devagar. Estamos tentando trabalhar
com a indústria rápidamente, na velocidade que ela acha necessária para os
negócios.
Agência Brasil: Que tipo de habilidade é esperada de
estudantes e pesquisadores que trabalham em projetos como este?
Kevin Vincent: Os trabalhadores têm que se inserir na
empresa. São pesquisadores que passam muito tempo com a indústria. Eles recebem
um escritório para trabalhar na empresa e nós fazemos questão que tenham também
um supervisor que seja da equipe da empresa. Os pesquisadores aprendem o que é
uma indústria e isso afeta o comportamento deles. Eles rapidamente desenvolvem
um foco comercial, nos negócios. Ao mesmo tempo, mantemos o rigor científico.
Estamos criando um pesquisador acadêmico, que está confortável em operar nos
negócios.
Agência Brasil: O projeto de carros autônomos é de longo
prazo. Como articular os interesses da indústria e da academia nesse período?
Que instrumentos vocês têm para isso?
Kevin Vincent: Nós temos espécies de grupos de trabalho que
criam estratégias para uma visão de futuro [na universidade]. Uma visão total.
A empresa tem também um setor que determina o que ela deve estar fazendo nos
próximos 10, 20, 30 anos, que tecnologias vão desaparecer e quais serão
importantes para os negócios. Se nós divergimos, ok, não levamos adiante. Se há
convergência, criamos um projeto de pesquisa para esse tópico. Estamos
caminhando com a indústria, levamos a nossa visão e colaboramos com a visão
deles para o que o futuro está aguardando.
Agência Brasil: Que desafios esse trabalhar para o futuro
traz?
Kevin Vincent: Precisamos entender melhor a experiência do
usuário. Porque todo o esforço do momento vai para o desenvolvimento de uma
tecnologia, mas o mercado é menos compreendido. Temos que desenvolver sistemas
que considerem não apenas o veículo, mas os processos que farão as pessoas, no
futuro, adotar a nova tecnologia.
Agência Brasil: Quando esse tipo de veículo autônomo estará
disponível para a população em geral?
Kevin Vincent: Estamos trabalhando com a meta de termos os
primeiros veículos disponíveis em 2025 e, os mais avançados, em 2030. Em 2025
esperamos ter um cenário em que o carro possa levar passageiros de um ponto a
outro, em uma trajetória pré-determinada, sem interação com o motorista. Isso é
tecnicamente possível inclusive agora, mas precisamos ter certeza de que a
infraestrutura é adequada e que podemos repetir o trajeto várias vezes de forma
segura. Para ir além de um ponto A a um ponto B, isso será após 2030.
Publicado em 30/01/2020 – 06:39 – Por Mariana Tokarnia
– Repórter da Agência Brasil* Londres
O Brasil
é um dos países com maior potencial para geração de energia solar,
mas ainda é uma matriz energética pouco explorada no País. De acordo com
levantamento da Associação Brasileira
de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e da Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) de 2019, a energia solar corresponde
a apenas 1,3% da matriz elétrica brasileira, bem atrás da hídrica que
corresponde a 60,9%. O País sequer fica entre os dez maiores investidores
mundiais de energia fotovoltaica, atrás, inclusive, de países que
possuem menor incidência solar, casos de Alemanha e Coreia do Sul.
Entre os principais benefícios do uso da energia fotovoltaica é o
fato de a energia ser renovável e limpa, ou seja, utiliza recurso não
esgotáveis (a radiação solar) e não libera resíduos ou gases poluentes
geradores do efeito estufa. Para incentivar ainda mais a produção e o consumo
dessa matriz energética, algumas empresas têm apostado no crescimento desse
tipo de energia. É o caso da MRV, que desde 2017 inclui em seus
lançamentos imobiliários, painéis fotovoltaicos para a produção da energia solar.
A expectativa da empresa é de que todas as unidades habitacionais sejam
lançadas com essa tecnologia.
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De acordo com o diretor de produção da MRV em Goiás, Raphael
Paiva, o uso de painéis para captação de energia fotovoltaica pode
contribuir para a queda de até 85% da conta de energia elétrica do
condomínio residencial, como o caso do Gran Oásis, empreendimento
lançado em outubro em Goiânia.
“Além de gerar mais economia
para o morador, a iniciativa contribui para reduzir os impactos na natureza e
deixar o condomínio ainda mais sustentável”, destaca Raphael.
A tendência é que esse tipo de iniciativa tenha ainda mais
adeptos com a popularização da energia solar. Goiânia já
figura entre as dez cidades brasileiras com maior potência instalada com 9,6
megawatts, o que corresponde a 0,8% do valor entre todas as cidades
brasileiras, segundo dados da Aneel e da Absolar. Goiás ainda tem posição
geográfica privilegiada, recebendo cerca de 7 horas de insolação diária, uma
das maiores taxas do País, segundo o Atlas Solarimétrico do Brasil.
Em Goiás, a MRV já conta com
cinco empreendimentos preparados para o uso
da energia solar em Goiânia.
Outros cinco residenciais também contarão com o uso dessa energia, sendo
três em Anápolis e dois em Valparaíso de Goiás.
Nos empreendimentos prontos em todo o País,
os empreendimentos da MRV com painéis solares fotovoltaicos já gerou
mais de 1.700.000 KWh em mais de 2500 unidades habitacionais já
entregues com sistema de energia renovável,. A produção resultou uma economia de
aproximadamente R$ 980 mil, impactando mais de 8 mil pessoas. “A entrega de um
empreendimento com energia solar aumenta o valor agregado e cria
diferencial de mercado”, detalha Raphael.
Funcionamento da usina solar
Os painéis fotovoltaicos,
responsáveis por captar a radiação do sol, são instalados nos telhados das
torres e conectados a inversores que transmitem
a energia solar para as áreas comuns dos condomínios. O
excedente da energia gerada ainda é disponibilizada para a rede de
distribuição local, o que gera descontos na conta de luz mensal. Caso
mais energia seja produzida do que consumida, o crédito fica
acumulado para os próximos meses. O sistema pode gerar cerca de 80%
de energia consumida nas áreas comuns e em alguns
apartamentos.
De acordo com dados da Absolar de
2018, 77,4% da geração de energia solar no Brasil é
residencial, seguido por estabelecimentos de comércio e serviço, que respondem
por 16%. Consumidores rurais (3,2%), indústrias (2,4%), iluminação e serviço
público (2,3%) e prédios públicos (0,8%) completam a lista dos produtores
de energia solar no Brasil.
A falta de conhecimento pode transformar o sonho da casa própria num grande
pesadelo. Por isso, antes de fechar qualquer negócio, saiba que informação
nunca é demais. De acordo com o gerente comercial da Elmo Incorporações em Goiânia,
Sócrates Diniz, um dos erros mais comuns de quem está negociando um imóvel,
seja na planta, novo ou usado, é se esquecer de considerar os gastos extras que
se terá ao comprar um imóvel, como taxa cartorárias e impostos registro
ou transferência.
No caso de quem compra um imóvel na planta, o gerente lembra que não
verificar todos os detalhes do memorial descritivo é outra falha recorrente.
“Ler detalhadamente e ter em mão esse documento é importante para que o
comprador não tenha ‘surpresas’ na hora de receber sua residência nova. É no
memorial que se tem o detalhamento de todo o material usado na obra, inclusive
o de acabamento”, explica.
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Um dica importante dada pelo especialista imobiliário é verificar histórico
do imóvel, da construtora e do profissional de corretagem que estiver mediando
a negociação. “É regra geral fazer essa verificação para pode dar o primeiro
passo na compra de um imóvel”, frisa.
Se você está a um passo de realizar essa importante compra, veja outros
erros que podem ser evitados para que entre na sua casa própria e não numa
“armadilha”:
Erro 1: Não levar em conta a
localização
Diante da oportunidade de se
fazer um bom negócio o excesso de empolgação pode comprometer a atenção do
comprador a questão básicas, como a escolha da localização. Sócrates lembra que
muitas vezes as pessoas se deixar se levar pela questão do preço, que é
importante sim, mas não é tudo. Por isso o especialista explica que para
definir o local da moradia é preciso ter-se em mente a rotina da família, a
qualidade de vida no entorno do imóvel e o potencial de valorização da região
onde ele está.
Erro 2: Não ler o memorial
descritivo
Para quem adquire um imóvel na
planta é preciso ler e ter em mãos o memorial descritivo, um documento público
emitido pela incorporadora responsável pelo empreendimento onde são descritos
todos os itens da unidade imobiliária como tipo de piso e revestimento,
pintura, cores, metragens dos ambientes do internos e também das vagas de
garagem. O memorial descritivo também traz detalhes sobre acabamentos e
mobiliários nas áreas comuns. A regra básica é que antes de fechar o negócio,
avalie todos os elementos descritos no memorial e faça o mesmo no momento de
receber as chaves.
Erro 3: Desconsiderar gastos
adicionais
Além das despesas com o
financiamento do imóvel, ou seja as parcelas e balões, é imprescindível que os
futuros compradores avaliem os gastos adicionais que estão envolvidos, como
despesas cartorária e taxas como Imposto sobre a transmissão de bens imóveis
(ITBI) que podem responder por até 10% do valor do imóvel. Outra dica dada por
Sócrates Diniz é não comprometer mais do que 30% da renda familiar na aquisição
do imóvel.
Erro 4: Deixar de ler o contrato
Todos já deveriam saber que o
contrato é um documento que deve ser lido com muita atenção, principalmente porque
envolve a compra de um bem muito financeiramente muito valiosos. Mas ainda sim
tem gente que negligencia essa parte da negociação. Molina alerta para que
nunca se assine nenhum documento antes de checar item por item para evitar
fazer acordos injustos ou que você não consigurar cumpir. Em caso de dúvidas,
busque ajuda profissional de confiança, como a de um advogado.
Erro 5: Buscar referências de
outros empreendimentos
O histórico da qualidade dos
projetos executados pela incorporadora é de extrema importância para uma compra
assertiva de um imóvel. É importante pesquisar as referências da empresa, junto
a amigos parentes e até mesmo em órgãos de proteção do consumidor. Para não
errar, visite o stand de vendas da empresa e colha informações dos trabalhos
realizados. Buscar referências também do corretor com quem está trabalhando
também é importante, certifique principalmente se o profissional tem o número
do Creci validado no Conselho Regional de Corretores de Imóveis.
O
Hospital de Doenças Tropicais de Goiás (HDT) confirmou a internação de um
paciente que está sob investigação por suspeita de contaminação pelo Coronavírus.
A informação foi confirmada pela assessoria da unidade de saúde pública do
Governo de Goiás.
Com cautela, a unidade trata a
internação do paciente nesta quarta, 29, como “caso suspeito”.
Até que a análise seja concluída,
os procedimetnos de segurança cercaram o acompanhamento do paciente. Por
enquanto, a unidade ainda nào informou se ele esteve na China recentemente, ou
não.
O Diário de Goiás continua
acompanhando o caso para atualização do fato.
Contaminação
Até a noite de quarta, 29, eram
contabilizadas 6165 casos confirmados de Coronavírus com 133 mortes, todos na
China.
De acordo
alterações genéticas, há opções específicas de tratamento.
A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
está reforçando a importância do diagnóstico com precisão máxima para pacientes
com qualquer tipo de câncer. No caso do adenocarcinoma, o câncer de pulmão que acomete a apresentadora de TV Ana
Maria Braga, nota da entidade reforça indicação de que seja feita análise
molecular do tumor, ”pois dependendo das alterações genéticas encontradas, há
alternativas específicas de tratamento, as chamadas terapias-alvo”.
O médico oncologista e pesquisador do Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Luiz Henrique de Lima Araújo confirma que a análise molecular melhora o
tratamento. “São exatamente essas nuances do melhor conhecimento da biologia
molecular e de marcadores do câncer que permitiram a melhor individualização do
tratamento, a chamada medicina personalizada. Com isso, os resultados do
tratamento melhoraram muito, assim como a qualidade de vida dos
pacientes”.
O patologista Felipe D´Almeida Costa do Departamento de Anatomia Patológica
do A.C.Camargo Cancer Center e membro da SBP acrescenta que a pesquisa de
perfil molecular “consegue identificar qual o melhor tipo de tratamento para
cada paciente”, mas é indicada “para os pacientes com doença avançada”. Para o
adenocarcinoma em fase inicial, “a indicação é cirurgia e radioterapia”,
explica.
O teste molecular, no entanto, não é coberto pelo Sistema Único de Saúde.
Segundo o especialista, pacientes do SUS podem ter acesso ao teste molecular
por meio de programas de subsídio oferecidos pela indústria farmacêutica. “Aí,
eles fazem o teste e caso seja elegível a receber o tratamento com
medicamentos, de alto custo, eles [pacientes do SUS] buscam a via da
judicialização para ter acesso a esse tratamento”, descreve D´Almeida Costa. O
Inca, que faz parte do SUS, desenvolve pesquisa na área de carcinogênese molecular.
Alto custo
O patologista assinala que o tratamento do câncer é custoso para o SUS. “O
câncer de pulmão é um problema de saúde pública. São pacientes que se
apresentam com a doença avançada, precisam de cirurgia, ou de tratamento de
quimioterapia e vão para a UTI e acabam onerando tanto o sistema de saúde
suplementar quanto o sistema de saúde pública”.
Por essa razão, D´Almeida Costa defende a taxação do cigarro e do fumo para
enrolar. “Manter o preço do tabaco elevado consegue diminuir o número de
pessoas que estão fazendo uso, consequentemente diminui o número de pessoas que
vão ter câncer de pulmão e com isso o Estado economiza.”
O adenocarcinoma é um dos tipos de câncer no pulmão, carcinoma de pequenas
células, que ataca a camada de células que reveste o órgão, e é considerado de
desenvolvimento mais célere. “Quando o paciente tem um carcinoma de pequenas
células são urgências oncológicas. Precisa tratar o quanto antes porque é um
tumor muito agressivo”, alerta o especialista.
De acordo com D´Almeida Costa, a doença pode comprimir os vasos sanguíneos
da região central do tórax e causar síndrome por congestão vascular e resultar
inchaço no rosto por causa da compressão dos vasos sanguíneos. O paciente pode
sofrer com dificuldade respiratória, acumular líquido na pleura (membrana que
cobre o pulmão) e até sentir dor na coluna.
Como os demais casos de câncer no pulmão, o cigarro é responsável por oito
de cada dez ocorrências da doença.
O Ministério da Saúde (MS) informou, hoje (29), que existem nove casos
considerados suspeitos de coronavírus no Brasil. São três casos em São Paulo,
dois em Santa Catarina, e um nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro,
Paraná e Ceará. Até o momento, o ministério foi notificado de 33 suspeitas de
casos. Após testes e verificações, 24 pacientes foram descartados para
coronavírus.
Um caso é tratado como suspeito se a pessoa esteve na China nos últimos 14
dias e apresentou tosse e febre ao retornar. Neste caso, o paciente é colocado
em isolamento e são realizados testes para checar, primeiro, se o que essa
pessoa tem é influenza ou outra gripe. Caso os exames não acusem essa
possibilidade, é feito o teste para coronavírus.
No momento, apenas o primeiro caso suspeito, da estudante de Minas Gerais,
está na etapa de teste para coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, é
possível que o resultado do teste seja conhecido na próxima sexta-feira (31).
Atualmente, 6.065 casos de coronavírus foram confirmados em todo mundo,
sendo 5.997 somente na China, onde 132 pessoas já morreram. Não houve ainda
nenhuma morte em outros países.
Publicado em 29/01/2020 – 17:49 –
Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Brasília