quinta-feira, agosto 14, 2025
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Bolsonaro diz que projeto para explorar terras indígenas está pronto

Proposta deve ser encaminhada ao Congresso a qualquer momento

O presidente Jair Bolsonaro disse, hoje (19), que já está pronto, e em vias de ser apresentado ao Congresso Nacional, o projeto de lei que possibilitará a exploração de minério em terras indígenas. Segundo o presidente, a ideia é dar condições aos índios de arrendar suas terras para pecuária ou para produção de soja ou milho, caso seja do interesse deles.

“O projeto de lei está pronto para ser entregue a qualquer momento”, disse Bolsonaro nesta manhã ao deixar o Palácio da Alvorada. Na avaliação do presidente, a possibilidade, tanto de explorar minérios como a agropecuária, representará, para os índios, uma Lei Áurea. “Queremos que o índio possa, na sua terra, fazer tudo que um fazendeiro, ao lado, pode fazer na dele. O preço da carne subiu? Temos então de criar mais boi aqui. Não teve a Lei Áurea? Vou então inventar um nome. Quero dar a Lei Áurea para o índio”, disse.

Ao lembrar que as áreas indígenas no Brasil são maiores do que a Região Sudeste, Bolsonaro voltou a questionar o interesse estrangeiro nessas reservas. “Grandes reservas Yanomami têm duas vezes o tamanho do Rio de Janeiro; Raposa Serra do Sol, entre outras, se tornaram independentes em nome da proteção deles

[os índios]

, mas a ideia não é protegê-los, e sim pegar o que eles têm de bom. Vocês acham que os estrangeiros estão preocupados com o futuro deles? Não estão”, argumentou Bolsonaro.

“Começou uma nova fase. Quero dar independência para os índios. Se quiserem pegar a terra e arrendar para alguém plantar soja ou milho, faça isso respeitando a nossa legislação. Os índios de Pareci, por exemplo, já são autônomos e são produtores rurais. O que o mundo faz? Querem demarcar cada vez mais terras indígenas e deixá-los lá como se fossem homens pré-históricos. Querem deixar as terras virgens e intactas para serem exploradas no futuro por outros povos. Por que você que é branco pode garimpar na sua fazenda e eles, que são índios, não podem?”, acrescentou.

Como forma de demonstrar apoio de alguns índios a seu governo, Bolsonaro apresentou, aos jornalistas, dois integrantes da Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiurr), que estavam entre os apoiadores de Bolsonaro na porta do Alvorada, o cacique Jonas Marcolino e a índia Irisnaide de Souza Silva.

“Queremos a liberdade econômica e a liberdade em todos aspectos. Queremos desfrutar os direitos humanos. Queremos boa educação, boa produção e dignidade”, disse Marcolino. “Índio quando não tem independência fica mendigando e sempre dependendo de algo”, acrescentou Irisnaide.

Publicado Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil Brasília

LEO Clube de Pires do Rio prioriza o trabalho social

A presidente Gabriela disse que o objetivo será alcançado com êxito

O LEO Clube Pires do Rio, fundado em 10 de fevereiro de 2017, é um grupo formado por jovens piresinos que desenvolvem e praticam qualidades de liderança, habilidades organizacionais e sociais, graças à sua participação em atividades e projetos de serviços voluntários. O envolvimento nessas atividades incita a união, a responsabilidade, o compromisso de ajudar ao próximo ao longo da vida e, ao mesmo tempo, proporciona melhorias à comunidade e desenvolvimento pessoal.


Hoje o LEO Clube, presidido pela estudante Gabriela Campos de Rezende, está desenvolvendo importantes projetos sociais e é promessa de um trabalho que vai alcançar os objetivos do Lions Clube de Pires do Rio. A presidente disse que o apoio recebido de todos e a união de sua diretoria é a certeza do cumprimento e êxito de seu trabalho e que o trabalho social é prioridade.


A Diretoria do LEO Clube de Pires do Rio tem Gabriela Campos de Rezende na presidência, Lucas Henrique vicepresidente, Victor secretário, João Pedro secretário adjunto, Vanessa tesoureira, João Victor tesoureiro adjunto, Kamilla diretora social, Laura diretor de sócios, Priscilla diretora animadora, Brenda diretora de projetos, Jaqueline diretora de mídia, Eduardo diretor de mídia adjunto, Vitória Elisa diretora vogal I, Maria Eduarda diretora vogal II, Eulina e Vanessa integram o conselho fiscal e Eulina é a conselheira.


Essa Diretoria têm mandato de dois anos 2019 e 2020.

Bolsonaro diz que tendência é a de vetar fundo eleitoral

Congresso aprovou Orçamento com R$ 2 bilhões para o fundo eleitoral

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (19) que havendo brecha legal vai vetar, no Orçamento de 2020, os R$ 2 bilhões aprovados pelo Congresso Nacional para o fundo eleitoral. Criado em 2017, em decorrência da proibição de empresas fazerem doações para campanhas políticas, o fundo eleitoral prevê o uso de dinheiro público para esse fim.

“Em havendo brecha vou vetar, porque não é justo esse dinheiro para campanha. O dinheiro vai para quem? Para manter no poder quem já está. Dificilmente vai para um jovem candidato. A campanha tem de ser feita em condição de igualdade”, disse o presidente ao deixar o Palácio do Alvorada nesta manhã.

Segundo Bolsonaro, esses valores seriam melhor utilizado em áreas como a de infraestrutura. “A tendência é vetar. Não quero afrontar o Parlamento, mas pelo amor de Deus! Dá R$ 2 bilhões para o Tarcísio [Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura] e vê o que ele faz para o Brasil”, disse o presidente.

Publicado Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil Brasília

IFG abre novo processo seletivo. Salário de até R$ 5,8 mil

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Estão abertas as inscrições do novo Processo Seletivo de nível superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) que tem como objetivo à contratação de Professor Substituto/ Temporário.

Para participar, os interessados devem realizar as inscrições até às 12h do dia 27 de dezembro de 2019, via internet, no endereço eletrônico: www.ifg.edu.br e efetuar o pagamento da taxa de participação no valor de R$ 40,00.

A seleção visa a formação de cadastro reserva disponível no Campus de Águas Lindas, referente ao cargo de Letras/ Português, o qual o profissional contratado deverá desempenhar atividades em carga horária de 20h ou 40h semanais, com remunerações que alternam entre R$ 2.236,32 a R$ 5.831,21 ao mês.

Publicado por Diário de Goiás

Deputado Rafael Gouveia, defende tradutor de libras em shoppings e agências bancárias

Autor da proposta, deputado estadual Rafael Gouveia (DC), considera que a obrigatoriedade é um passo importante na inclusão social dessa parcela da população.


Assim, agências bancárias e shoppings centers de Goiás poderão ter que fornecer serviços de atendimento para pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência auditiva. A tradução, segundo projeto apresentado pelo deputado estadual Rafael Gouveia (DC), deverá ser feita por intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras), reconhecida como a língua oficial das pessoas com alguma deficiência auditiva.


Segundo o parlamentar, a obrigatoriedade desse atendimento personalizado é um passo importante para a inclusão social. “A aprovação desse projeto é o reconhecimento da cidadania e dos direitos fundamentais para o convívio de forma igualitária na sociedade”, considera.


O Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 apontou que em Goiás existiam 293.364 pessoas com deficiência auditiva, e todas essas pessoas dependem de outras pessoas capacitadas para se comunicarem por elas. “A viabilização desse projeto de lei ajudará a minimizar os problemas que tanto afetam o cotidiano dessas pessoas”, completa Rafael Gouveia.


De acordo com o documento apresentado pelo deputado, as instituições citadas poderão capacitar seus funcionários para prestarem os atendimentos aos que possuem alguma deficiência auditiva. Os estabelecimentos deverão ainda afixar em local de fácil visualização, a indicação de que possuem um profissional apto para atendimento com Libras.


O texto diz ainda que o descumprimento da legislação sujeitará o infrator às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor e que as instituições privadas terão até 12 meses para se adequarem à nova regra.

Delegados especializados podem entregar cargos contra PEC da Previdência. Policiais Civis aprovam paralisação

O delegado delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, Odair José Soares, se reúne com o governador Ronaldo Caiado (DEM) na noite desta quarta-feira para discutir sobre o impacto da PEC da Previdência aos servidores da segurança pública.

Mais cedo, em uma reunião de todos os delegados chefes de especializadas do estado com os membros do Conselho Superior da Polícia Civil, ficou acertado a entrega dos cargos caso o governo mantenha, na reforma previdenciária, a diferença de tratamento entre a PM e os demais órgãos da SSP.

Além disso, o Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol) votou favorável a um indicativo de paralisação caso a conversa entre o delegado-geral e o governador não tenha efeitos. Eles reivindicam a inclusão da emenda proposta pelo deputado Delegado Eduardo Prado (PV) que prevê que a reforma da Previdência dos trabalhadores da Segurança Pública seja discutida em outro momento.

Segundo o presidente do Sinpol, Paulo Sérgio Alves, “dependendo do resultado da conversa com o governador”, a categoria pode realizar uma paralização de 24 horas que pode se estender.

Publicado por Sara Queiroz – Diário de Goiás

Após ação do MP, ampliação sem licenciamento de cemitério em Pires do Rio está proibida

Acolhendo pedido liminar feito em ação proposta pelo Ministério Público de Goiás, a juíza Luciane Cristina Duarte da Silva determinou ao município de Pires do Rio que suspenda imediatamente toda e qualquer obra de construção destinada à ampliação do Cemitério Esplanada, em terreno anexo ao local, sem o prévio e necessário licenciamento ambiental. Em caso de descumprimento da determinação foi estipulado o pagamento de multa diária de R$ 5 mil, limitada a R$ 100 mil.

Segundo sustentado na ação pelos promotores de Justiça Marcelo Borges Amaral e Fabrício Roriz Hipólito, o município estava promovendo obras de ampliação do Cemitério Esplanada sem o devido e prévio licenciamento ambiental. Assim, na ação civil pública foi demonstrada a irregularidade da obra, na medida em que a Lei nº 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente) e a Resolução Conama nº 335/2003 exigem a elaboração de prévio estudo de impacto ambiental para obras realizadas em cemitérios, seja construção ou ampliação. 

Desse modo, foi constatado pelo Ministério Público que as obras estavam em pleno andamento sem a observância das exigências legais, colocando em risco o meio ambiente local, já que o estudo de impacto ambiental orienta as construções para que não haja, por exemplo, contaminação de cursos d´água ou terrenos circunvizinhos. No caso, sequer existia muro cercando uma parte do cemitério e as obras de ampliação, uma vez que o local é rodeado de residências.

Antes da proposição da ação, buscou-se, por meio de tratativas com a Secretaria do Meio Ambiente, a paralisação das obras até a realização do licenciamento ambiental. Contudo, inspeção realizada ontem (17/12) constatou a presença de materiais de construção no local e sinais de recente erguimento de túmulos.

Na decisão, proferida nesta quarta-feira (18/12), a magistrada afirmou ser inegável a existência do risco da demora, uma vez que, caso a ampliação do cemitério prossiga, ou mesmo seja concluída, sem o prévio licenciamento ambiental, eventual reconhecimento de sua necessidade no julgamento da sentença, sem dúvida, será ineficaz. “Isto porque qualquer ato tendente à implantação, ampliação ou funcionamento de cemitério sem prévio licenciamento ambiental se apresenta, além de ilegal, potencialmente danoso ao meio ambiente”, ponderou Luciane da Silva. (Texto: Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Foto: Arquivo da Promotoria)