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Ministro critica “insinuações generalizadas” contra militares

Braga Netto, da Defesa, participou de audiência pública na Câmara

O ministro da Defesa, Braga Netto, disse hoje (17) que as Forças Armadas “têm sido agredidas com insinuações generalizadas” e que isso tem acarretado em “desnecessário desgaste institucional”. A afirmação foi feita durante audiência pública na Câmara dos Deputados, onde Braga Netto prestou esclarecimentos sobre nota oficial assinada por ele e pelos comandantes militares.

Publicada no dia 7 de julho, a nota foi um repúdio a declarações do senador Omar Aziz (PSD-AM) sobre a conduta de alguns militares supostamente envolvidos em casos suspeitos de corrupção no governo federal.

De acordo com Braga Netto, o texto foi uma “resposta a um pronunciamento pontual considerado desrespeitoso e injusto”. “Essa resposta foi emitida de forma direta, clara, necessária e legítima, em referência às palavras ofensivas à história das FAs [Forças Armadas], à memória dos heróis do passado e à honra dos militares de hoje atingidos pela generalização. Esse foi o motivo”, disse o ministro durante audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

Ainda segundo Braga Netto, a emissão de resposta não foi uma “decisão precipitada”, como insinuado por parlamentares. “Ao contrário: houve consulta às Forças. Levou-se em conta o cenário atual, as consequências danosas advindas da injustiça cometida, e o prejulgamento, onde a parte se confunde com o todo; onde as suposições são transformadas em verdade; e onde instituições seculares são citadas de maneira injusta, sendo imaculadas em sua reputação junto à sociedade brasileira”, acrescentou.

Braga Netto criticou o que considera prejulgamentos” com relação à “participação de militares em supostas falcatruas, de forma generalizada e apenas com base em suspeitas e ilações, sem a necessária comprovação material e sem a observância do devido processo legal”.

Tal atitude, segundo ele, vai de encontro aos preceitos do Estado Democrático de Direito. “Possíveis desvios de condutas individuais ou coletivos são punidos pelos regulamentos militares, pelo código militar e, quando pertinente, pela legislação comum. Assegurar a ampla defesa e não considerar ninguém culpado até o trânsito em julgado faz parte dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal”, completou.

Após a divulgação da nota, Omar Aziz se defendeu, afirmando que não fez uma generalização às Forças Armadas, tendo, na verdade, referido-se a uma minoria.

Urnas e poder moderador

Aproveitando a presença do ministro na comissão, os parlamentares pediram esclarecimentos de Braga Netto sobre algumas manifestações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, questionando a confiabilidade das urnas eletrônicas, e com relação ao papel das Forças Armadas, especialmente sobre ser ou não um “poder moderador” em caso de conflito entre os Três Poderes.

Autor de um dos requerimentos de convite ao ministro para falar na comissão, o deputado Elias Vaz (PSB-GO) disse que as declarações que colocam em xeque o sistema eleitoral brasileiro são uma ameaça à democracia.

Em resposta, Braga Netto disse que “hoje em dia, se a pessoa tem posição diferente, ela é criminalizada”. “Isso agora virou batalha de vida ou morte, mas é apenas questão de opinião”, completou o ministro.

Em resposta às perguntas sobre considerar as Forças Armadas uma “espécie de poder moderador”, para casos de conflito entre os Três Poderes, Braga Netto disse que “o país tem somente três poderes que têm de estar harmônicos e serem independentes”. 

O ministro destacou que as Forças trabalham com base no Artigo 142 da Constituição Federal. Segundo o artigo, as Forças Armadas “são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, e destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

Politização de quartéis

Alguns parlamentares pediram também esclarecimentos sobre uma suposta “politização dos quartéis” e com relação à participação de militares em manifestações.

“Tenho muito respeito e admiração pelo general Villas Boas, apesar das controvérsias que se colocam. Ele fazia questão de lembrar que, quando a política entra pela porta de um quartel, a disciplina e a hierarquia saem pelas outras. E o senhor sabe mais do que eu que disciplina e hierarquia é a coluna vertebral das Forças Armadas. Há que se ter muito cuidado com relação a isso”, disse a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) ao criticar a passagem de veículos da Marinha pela Esplanada no dia 10 de agosto, mesmo dia marcado para a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Voto Impresso.

“O presidente da República não usa politicamente as FAs. Ponto. E não existe política partidária dentro dos quartéis. Alguns dos senhores confundem política com a defesa dos interesses da Força. Os comandantes conversam com parlamentares e ministros para isso”, respondeu Braga Netto. “Foi um ato formal de entrega de um convite ao presidente da República, ao ministro da Defesa e aos comandantes da FAs, para assistirem a um tradicional serviço militar em Formosa”.

Outro assunto abordado pelo ministro foi a discussão sobre se o Brasil viveu ou não uma ditadura durante o período militar. “Não, não considero que tenha havido uma ditadura. Houve um regime forte, com excesso dos dois lados, mas isso tem que ser analisado na época da história, de guerra fria e tudo mais. Não trazer uma coisa do passado para os dias de hoje. Se houvesse ditadura, talvez muitas pessoas não estariam aqui. Execuções, ditadura, como disse um dos deputados, são em outros países.”

matéria atualizada às 15h32 para acréscimo de informações 

Edição: Bruna Saniele

Publicado em 17/08/2021 – 15:28 Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília
Atualizado em 17/08/2021 – 15:32

Talibã adota tom moderado e promete paz e direitos às mulheres

Porta-voz diz que movimento não buscará retaliação contra ex-soldados

O Talibã afegão anunciou, nesta terça-feira (17), que quer manter relações pacíficas com outros países e que respeitará os direitos das mulheres, nos moldes da lei islâmica. Feitos na primeira entrevista coletiva oficial desde a tomada inesperada da capital, os anúncios do Talibã foram escassos em detalhes, mas levam a crer em uma postura mais suave do que durante seu governo de 20 anos atrás, e chegaram no momento em que Estados Unidos e aliados ocidentais retiravam diplomatas e civis, um dia depois de cenas caóticas de afegãos lotando o aeroporto de Cabul.

Enquanto se apressam em partir, potências estrangeiras avaliam como reagir à situação no país desde que as forças afegãs se desfizeram, em questão de dias, de conquistas, e muitos preveem um esfacelamento provavelmente rápido dos direitos das mulheres.

Entre 1996 e 2001, quando também governou guiado pela lei islâmica, ou shariah, o Talibã proibiu as mulheres de trabalhar e aplicava a elas punições, incluindo o apedrejamento público. As meninas não podiam frequentar escolas, e as mulheres tinham que usar burcas que as cobriam por inteiro para sair.

“Não queremos nenhum inimigo interno ou externo”, disse o principal porta-voz do movimento, Zabihullah Mujahid.

As mulheres terão permissão para trabalhar e estudar, e “serão muito ativas na sociedade, mas dentro dos moldes do Islã”, acrescentou.

“Precisaremos ver o que realmente acontece, e acho que precisaremos ver atos no local em termos de promessas cumpridas”, disse o porta-voz da União Europeia, Stéphane Dujarric, aos repórteres em Nova York, em reação à entrevista coletiva do Talibã.

Mujahid disse que o Talibã não buscará retaliação contra ex-soldados e membros do governo apoiado pelo Ocidente.

Segundo Mujahid, o movimento está garantindo anistia a ex-soldados do governo afegão, prestadores de serviço e tradutores que trabalharam para forças internacionais.”Ninguém ferirá vocês, ninguém baterá em suas portas”, disse ele, acrescentando que existe uma “diferença enorme” entre o Talibã de agora e o de 20 anos atrás.

De acordo com Mujahid, a mídia privada pode continuar sendo livre e independente no Afeganistão. Ele afirmou que o Talibã está comprometido com a mídia dentro de seus moldes culturais.

O porta-voz do movimento disse ainda que as famílias que tentam fugir do país pelo aeroporto deveriam voltar para casa e que nada lhes acontecerá.

O tom conciliador de Mujahid contrastou acentuadamente com os comentários do primeiro-vice-presidente afegão, Amrullah Saleh, que se declarou o “presidente interino legítimo” e prometeu não se curvar aos novos governantes de Cabul.

Publicado em 17/08/2021 – 16:28 Por Agência Reuters – Cabul

Coluna – Seleção vale mais que calendário do futebol brasileiro

Convocação para Eliminatórias faz CBF adiar fim da temporada 2021

Em agosto do ano passado a CBF divulgou o calendário para a já espremida temporada de 2021 do futebol brasileiro. Como anunciado, ela começou em 28 de fevereiro, três dias depois de o Flamengo conquistar o bicampeonato seguido, ainda por 2020. A questão é que, por aquela previsão, ela deveria terminar em 05 de dezembro. Esqueça: pelo menos até o dia 12 teremos bola rolando aqui no Brasil. Isso se um dos finalistas não tiver vencido a Copa Libertadores e se classificado para o Mundial de Clubes, que começa no Japão em 9 de dezembro. E, aí, a exemplo do que aconteceu esse ano, em que a Copa do Brasil 2020 já foi disputada em março de 2021, mais uma vez a temporada de um ano vai invadir o outro.

Você, a essa altura, pode estar pesquisando: quem da Copa do Brasil pode ser campeão da Libertadores? Quatro equipes estão nas duas competições: Atlético-MG, Flamengo, Fluminense e São Paulo. Ou seja, as chances são reais. É evidente que essa especulação pode não se confirmar, mas que tal se esse processo tivesse sido evitado?

Para início de conversa, discutir o calendário e o fato de não se prever, na hora de organizá-lo, a interrupção das competições para as Datas Fifa é assunto antigo e cansativo. Mas, que tal não convocar jogadores que atuam no Brasil, para não desfalcar as equipes envolvidas nas duas principais competições nacionais organizadas pela própria CBF? E quando eu digo duas é porque jogos do Brasileirão também serão adiados. Um deles do Flamengo, que nesse momento já está devendo dois e que, pelo visto, como aconteceu ano passado, vai jogar com intervalo de 48h. Algo, aliás, que só aconteceu com ele, é bom lembrar.

Os jogos de volta das quartas de final da Copa do Brasil estavam previstos para 01 e 02 de setembro, e já foram transferidos para os dias 15 e 16. Sem contar os jogadores estrangeiros, também convocados, estariam nesses jogos adiados Éverton Ribeiro e Gabigol, do Flamengo, Guilherme Arana, do Atlético-MG e Daniel Alves, do São Paulo. Eles não poderiam estar fora da relação do Tite? Considerando que o Brasil está dez pontos à frente do quinto colocado das Eliminatórias, mesmo perdendo os três jogos não sairemos da zona de classificação para a Copa. Temos folga na tabela e, certamente, jogadores para ocuparem essas vagas.

E mais: esse ano ainda teremos outras quatro partidas das eliminatórias, duas em outubro e duas em novembro, que vão se chocar com as rodadas 24, 25, 31 e 32 do Brasileirão. Será que, de novo, vão chamar jogadores que atuam no Brasil? Vão adiar também essas partidas? Ou a decisão será outra, diferente da de agora?

É evidente que eu defendo a paralisação do campeonato, nesses jogos Fifa. Mas sair empurrando as datas, como foi feito, sinaliza que a CBF entende como mais importante essa convocação que a organização de suas competições. Poderemos, de novo, invadir a temporada seguinte, desrespeitando, inclusive, o período de férias dos jogadores. E ai, nesse caso específico de agora, não achei oportuno. Mas, sem dúvida também, não veria problema algum em abrir mão desses jogadores na seleção.

*Sergio du Bocage é apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil

Edição: Marcio Parente

Publicado em 17/08/2021 – 16:44 Por Sergio du Bocage – Jornalista TV Brasil – Rio de Janeiro

Defesa suspende realização de desfile cívico-militar em 7 de setembro

É o segundo ano sem desfile por causa da pandemia da covid-19

Pelo segundo ano consecutivo, o governo federal não realizará o tradicional desfile cívico-militar de 7 de setembro, para celebrar o Dia da Independência. O evento costuma reunir populares e autoridades dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Em nota enviada à Agência Brasil, o Ministério da Defesa informou que a comemoração do 199º aniversário da Proclamação da Independência acontecerá no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, com restrição de público.

“A apresentação do tradicional desfile cívico está suspensa, ainda em razão da pandemia da covid-19”, informa a pasta, acrescentando que a programação geral da solenidade no Alvorada será coordenada pela Presidência da República, e que as Forças Armadas realizarão apenas uma cerimônia de hasteamento da bandeira nacional.

Ministro da Defesa

Esta manhã, ao participar de uma audiência conjunta na Câmara dos Deputados, o ministro da Defesa, Braga Netto, disse não haver impedimento para a participação militar em eventos que venham a ocorrer em outras unidades da federação.

“[Em Brasília] a celebração será restrita apenas a convidados. Não haverá desfiles. Nada impede que, dependendo da situação de cada localidade, haja exposições e demonstrações feitas normalmente, mas desfiles não estão previstos”, disse Braga Netto.

Em 2020, mesmo com as restrições ao desfile cívico-militar devido à pandemia, a solenidade, que contou com exibição da Esquadrilha da Fumaça, do hasteamento da bandeira nacional e da execução do Hino Nacional, pela Banda do Batalhão da Guarda Presidencial, atraiu muitas pessoas até a frente do Palácio da Alvorada. 

Na ocasião, uma portaria ministerial foi publicada no Diário Oficial da União, com quase um mês de antecedência, orientando às Forças Armadas a não participarem de desfiles, paradas, demonstrações ou outros eventos comemorativos que pudessem causar concentração de pessoas.

Edição: Fernando Fraga

Publicado em 17/08/2021 – 16:53 Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Governadores divulgam nota em defesa de ministros do STF

Manifesto é assinado por 14 governadores

Governadores de 13 estados e do Distrito Federal divulgaram nota, nesta segunda-feira (16), em defesa do Supremo Tribunal Federal (STF).

O grupo manifestou solidariedade “aos seus ministros [da Corte] e às suas famílias, em face de constantes ameaças e agressões”. “No âmbito dos nossos estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita”, afirmaram os chefes de Executivos estaduais no manifesto.

Em outro trecho do documento, os governadores destacam que “o Estado Democrático de Direito só existe com Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis”.

Na lista dos signatários estão os governadores Renan Filho (Alagoas), Waldez Goés (Amapá), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Renato Casagrande (Espírito Santo), Flávio Dino (Maranhão), João Azevedo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), João Dória (São Paulo) e Belivaldo Chagas (Sergipe).

O manifesto foi divulgado após mensagem publicada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no último sábado (14), no Twitter. Bolsonaro disse que pretende apresentar pedidos de impeachment contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, nesta semana.

Leia a íntegra da carta:

NOTA PÚBLICA DOS GOVERNADORES EM SOLIDARIEDADE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Os Governadores, que assinam ao final, manifestam a sua solidariedade ao Supremo Tribunal Federal, aos seus ministros e às suas famílias, em face de constantes ameaças e agressões.

O Estado Democrático de Direito só existe com Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis.

No âmbito dos nossos Estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita.

Brasília, 15 de agosto de 2021.

Assinam esta carta:

RUI COSTA Governador do Estado da Bahia

FLÁVIO DINO Governador do Estado do Maranhão

PAULO CÂMARA Governador do Estado de Pernambuco

JOÃO DORIA Governador do Estado de São Paulo

EDUARDO LEITE Governador do Estado do Rio Grande do Sul

CAMILO SANTANA Governador do Ceará

JOÃO AZEVÊDO Governador do Estado da Paraíba

RENATO CASAGRANDE Governador do Estado do Espírito Santo

WELLINGTON DIAS Governador do Estado do Piauí

FÁTIMA BEZERRA Governadora do Estado do Rio Grande do Norte

RENAN FILHO Governador do Estado de Alagoas

BELIVALDO CHAGAS Governador do Estado de Sergipe

IBANEIS ROCHA Governador do Distrito Federal

WALDEZ GOÉS Governador do Estado do Amapá

Edição: Kelly Oliveira

Publicado em 16/08/2021 – 11:29 Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Operações do Tesouro Direto podem ser realizadas normalmente

Ação de hacker não gerou danos ao sistema

A Secretaria do Tesouro Nacional e a B3 (bolsa de valores), responsáveis pelas operações do Tesouro Direto, informaram hoje (16) que o ataque de ransomware sofrido na última sexta-feira (13) contra a rede interna da secretaria não afetou “de forma alguma” a plataforma do Tesouro Direto. “As compras e vendas continuam podendo ser realizadas normalmente”, diz a nota.

ransomware é um tipo software malicioso (malaware) utilizado por cibercriminosos para infectar um computador ou uma rede, bloqueando o acesso ao sistema e criptografando os dados.

Ontem (15), o Ministério da Economia já havia informado que não houve danos aos sistemas estruturantes da Secretaria do Tesouro Nacional, como o Sistema Integrado de Administração Financeira e os relacionados à Dívida Pública. A pasta acionou a Polícia Federal e aplicou as medidas de contenção disponíveis.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar os investimentos em títulos públicos e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir os papéis diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. De acordo com o último balanço, o estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 66,35 bilhões no fim de junho, com 1,5 milhão de investidores ativos.

Edição: Valéria Aguiar

Publicado em 16/08/2021 – 12:14 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Forças Armadas realizam demonstração simulada de operação militar

Presidente Jair Bolsonaro participou do evento, em Formosa

A Marinha do Brasil realizou hoje (16) uma demonstração da Operação Formosa 2021, no Campo de Instrução de Formosa, município de Goiás próximo à Brasília. O presidente Jair Bolsonaro e ministros de Estado participaram do evento, que teve o objetivo de apresentar uma síntese das principais atividades realizadas pelos Fuzileiros Navais, bem como o trabalho conjunto de ação entre as Forças Armadas em missões especiais e conflitos armados.

Operação Formosa/Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro acompanha a Operação Formosa 2021 – Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Esta é a terceira fase da operação e contou, pela primeira vez, com a participação do Exército e da Aeronáutica, passando a integrar o calendário operativo do Ministério da Defesa. De acordo com a pasta, realizado desde 1988, o exercício é considerado uma ação militar de alta complexidade, utilizando diversos meios e armamentos empregando munição real.

Dividida em quatro fases – deslocamento, tema tático, adestramento conjunto e regresso – a Operação Formosa tem como principal propósito assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais, mantendo a tropa preparada para exercer sua atividade-fim, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa. No exercício foram empregados cerca de 2,5 mil militares, da Marinha, do Exército e Aeronáutica.

Operação Formosa/Jair Bolsonaro
Militares participam da Operação Formosa 2021 – Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro foi convidado para o treinamento na última terça-feira (10). Na ocasião, a Marinha realizou um desfile com veículos blindados e armamentos na Esplanada dos Ministérios, a caminho do Campo de Instrução de Formosa.

O ato gerou repercussões por ocorrer no mesmo dia da votação, no plenário da Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Voto Impresso – o que foi visto por parlamentares como uma tentativa de intimidação. A PEC teve 229 votos favoráveis, 218 contrários e uma abstenção e foi arquivada.

Publicado em 16/08/2021 – 12:15 Por Agência Brasil – Brasília