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Governo usará laboratório do Exército para produzir cloroquina

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Em vídeo, presidente afirmou que ação ampliará estoque do medicamento.

O presidente Jair Bolsonaro divulgou na tarde hoje (21), nas redes sociais, um vídeo em que afirma que o hospital Albert Einstein deu início a pesquisas sobre o uso de cloroquina e da hidroxicloroquina no combate à covid-19. Essas substâncias são usadas normalmente contra o vírus da malária, no combate ao lúpus e à artrite reumatoide.

O presidente afirmou ainda que, em parceria com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, usará o laboratório químico e farmacêutico do Exército para ampliar a produção das substâncias. Bolsonaro comentou ainda que o Brasil deverá manter o estoque do medicamento, e que a produção nacional não será vendida a outros países.

Publicado em 21/03/2020 – 18:15 Por Agência Brasil – Brasília

Saúde pode autorizar cloroquina para pacientes graves até dia 24

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Ministério vai liberar nota com orientações sobre uso de medicamentos.

O ministério da Saúde pode autorizar, até terça-feira (24), a prescrição da cloroquina e da hidroxicloroquina para casos graves de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A declaração foi feita há pouco pelo secretário executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis. Até lá, o ministério soltará uma nota com orientações sobre o uso dos medicamentos.

O secretário, no entanto, informou que a eventual liberação dos remédios terá caráter experimental e valerá apenas para pacientes internados em estado grave. Ele reiterou que os dois componentes têm efeitos colaterais fortes e não podem ser estocados para serem usados em caso de eventual gripe.

“Hoje, [os medicamentos] são usados em pesquisas clínicas, com autorização dos comitês de ética dos hospitais, em associação com outros medicamentos. Caso o Ministério da Saúde libere a prescrição, poderá ser usado para pacientes graves, internados em hospitais. Não é para ser usado por quem está gripado e acha que se tomar esse medicamento e não vai ter complicações”, destacou Gabbardo.

Nos últimos dias, foi divulgado um estudo realizado na França em que a cloroquina – usada para tratar a malária – e a hidroxicloroquina – prescrita para casos de artrite reumatoide e lúpus – diminuíram a contagem viral. Ontem (20), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que o governo norte-americano estuda a utilização dos medicamentos no tratamento do novo coronavírus.

Sobre a autorização do presidente Jair Bolsonaro para que o Exército amplie a produção dos medicamentos, o secretário-executivo disse que a medida tem caráter preventivo no caso de um eventual aumento da demanda futura. No Brasil, o produto é fabricado em laboratórios privados, das Forças Armadas e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Esses medicamentos já são fabricados no Brasil e existem nas farmácias. Em função da possibilidade da utilização para casos graves de coronavírus, estamos pensando na necessidade de ampliação da produção. É isso que o presidente autorizou: que o Exército possa ampliar a produção de medicamentos”, explicou. Ele lembrou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) restringiu a venda dos remédios com a retenção de atestado apenas para pessoas com as três doenças tratadas pelos medicamentos: malária, lúpus e artrite reumatoide.

Vacinação

Em relação à campanha de vacinação contra a gripe, que começa na próxima segunda-feira (23) para idosos e profissionais de saúde, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, relatou iniciativas de estados e de municípios para evitar a aglomeração de idosos em postos de saúde. Ele citou parcerias com escolas para vacinação em pátios, ambientes mais arejados, e o fechamento de acordo com farmácias, empresas e entidades do setor produtivo para evitar a concentração de pessoas em um único lugar.

Oliveira mencionou iniciativas para que profissionais de saúde levem as doses às unidades hospitalares e às clínicas para que os colegas se vacinem. Isso, afirmou o secretário, evita o deslocamento em massa de profissionais de saúde para os postos de vacinação. Ele também citou uma iniciativa do governo do Pará, que fará a vacinação no sistema drive-thru, em que o motorista não sai do carro.

O secretário reiterou a recomendação para que os governos locais adiem a vacinação em crianças. A campanha começa nesta segunda para idosos e profissionais de saúde. Na etapa seguinte, serão vacinados profissionais de segurança pública, doentes crônicos e pessoas com restrição de liberdade. Somente na última fase, a vacinação será liberada para as demais pessoas. Ele citou a simplificação do registro, com a coleta apenas do registro da vacina, não do nome do paciente, para diminuir o tempo de permanência na unidade.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Publicado em 21/03/2020 – 20:30 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Bolsonaro edita MP e decreto para definir atividades essenciais

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Medidas devem uniformizar ações que, até o momento, eram estaduais.

O presidente Jair Bolsonaro editou na noite desta sexta-feira (20) um decreto e uma medida provisória que garantem ao Governo Federal a competência sobre serviços essenciais, entre os quais a circulação interestadual e intermunicipal. De acordo com o governo, os dispositivos têm como objetivo “harmonizar” as ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

Com os dispositivos, que têm força de lei e passam a vigorar imediatamente, caberá ao presidente da República indicar quais serviços públicos e atividades essenciais não podem ser interrompidos em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus. O texto, segundo o governo, busca impedir que a circulação de insumos necessários para a população seja afetada pelas restrições sanitárias e biológicas em vigor em vários estados.

Além de delegar ao presidente a definição de serviços e atividades essenciais, a Medida Provisória 926/2020 determina que qualquer interrupção de locomoção interestadual e intermunicipal seja embasada em normas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A MP altera a Lei 13.979/2020, sancionada em fevereiro por Bolsonaro, que trata do enfrentamento ao coronavírus no país.

A MP entra em conflito com medidas de restrição à locomoção editadas por estados. Na quinta-feira (19), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, editou um decreto que determinava a suspensão do transporte interestadual de passageiros entre o Rio e estados com circulação confirmada do coronavírus ou situação de emergência decretada. Paraná e Maranhão tomaram decisões semelhantes.

Outro ponto da MP simplifica procedimentos para a compra de material e de serviços necessários ao combate à pandemia. O texto flexibiliza e burocratiza a licitação para a aquisição de bens para o Sistema Único de Saúde (SUS).

O decreto detalha os serviços públicos e as atividades “indispensáveis ao atendimento das necessidades” do país. O texto cita a assistência à saúde (incluídos os serviços médicos e hospitalares), o transporte intermunicipal e interestadual de passageiros e os serviços de táxi ou de aplicativo. Em contraste com medidas tomadas por diversos países na prevenção ao coronavírus, o decreto inclui o transporte internacional de passageiros na lista de serviços que não podem ser interrompidos.

De acordo com o decreto, a suspensão desses serviços e dessas atividades essenciais “põe em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população”. O decreto proíbe restrições à circulação de trabalhadores que possam afetar os serviços e as atividades e à circulação de cargas de qualquer espécie que resultem em desabastecimento de gêneros necessários à população.

Caberá ao comitê de combate ao novo coronavírus criado pelo governo federal definir outros serviços públicos e atividades considerados essenciais e editar atos para regulamentar e operacionalizar as normas. O decreto estabelece ainda que os órgãos públicos e privados mantenham equipes devidamente preparadas e dispostas à execução, monitoramento e à fiscalização dos serviços públicos e das atividades essenciais, com canais permanentes de diálogo com órgãos federais, estaduais, distritais, municipais e privados.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Publicado em 21/03/2020 – 16:27 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Hospital da UFMG realiza transplante de fígado em paciente com HIV

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Procedimento é o primeiro registrado no estado.

Em um procedimento inédito no estado de Minas Gerais, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas realizou transplante de fígado em um paciente com o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A cirurgia, conduzida pela equipe de transplante hepático, foi realizada com sucesso e o paciente já teve alta hospitalar e passa bem.

O homem, de 55 anos, morador de Belo Horizonte, além do HIV, é portador do vírus da Hepatite B, que resultou em uma cirrose e em um câncer no fígado. O transplante era o único tratamento possível para o seu caso.

Segundo o hospital, com o avanço da terapia antirretroviral, que melhorou a sobrevida de pessoas com HIV, a principal causa de morte em pacientes com o vírus passou a ser a doença hepática terminal. As hepatites causam lesões graves no fígado e, em muitos casos, o transplante é o único tratamento possível.

No caso do paciente, o transplante era contraindicado por causa do risco de infecções e da interação medicamentosa. “No entanto, nos últimos anos, com a modernização do tratamento para o HIV, isso deixou de ser uma contraindicação”, afirmou o coordenador do grupo de transplante hepático do HC-UFMG, o cirurgião Leandro Amado.

O médico explicou ainda que, quando o paciente tem carga viral negativa, ou seja, quando é impossível detectar o vírus HIV nos exames, e os seus linfócitos, que são as células de defesa do organismo, estão com taxas próximas à normalidade, o transplante hepático é indicado.

“A cirurgia, do ponto de vista técnico, não muda. O desafio é o pós-transplante e a administração da medicação imunossupressora, essencial para transplantados, e controle do HIV”, disse.

Com a realização do primeiro transplante hepático em uma pessoa com HIV, o Hospital das Clínicas da UFMG se torna referência para esse tipo de procedimento e amplia as possibilidades de tratamento de pacientes que têm o vírus e o diagnóstico de doença hepática terminal.

*Com informações da UFMG

Edição: Lílian Beraldo

Publicado em 21/03/2020 – 15:36 Por Agência Brasil* – Brasília

Empresas e governo avaliam suspender corte de fornecimento de energia

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As empresas fornecedoras de energia elétrica no Brasil avaliam, junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula o setor no país, suspender o corte de eletricidade de clientes inadimplentes durante o período de quarentena recomendada.

A suspensão é discutida pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), que representa as empresas, em conjunto com a Aneel e também o Ministério de Minas e Energia. Como o setor é regulado, a decisão se estenderia para todas as distribuidoras do país. Ainda não há, porém, prazo para uma posição definitiva.

Em pronunciamento da noite desta sexta-feira (20), o governador Ronaldo Caiado informou que solicitou à Enel a suspensão do corte de energia dos consumidores inadimplentes. O pedido se estende às operadoras de telefonia e de internet. A Enel informou ao Diário de Goiás que não houve solicitação formal, mas reiterou que o assunto já é discutido com o governo federal e a agência reguladora.

Em Goiás, a Saneago já comunicou a suspensão do corte dos serviços de clientes inadimplentes. O Ipasgo fez movimento semelhante e ampliou o prazo para pagamento de débitos.

Por Rafael Tomazeti / Diário de Goiás

“Não venham para Caldas Novas”, diz prefeito Evandro Magal

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O prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal, fez um pronunciamento neste sábado (21), por meio das redes sociais, em que anunciou medidas de enfrentamento ao coronavírus. Magal fez ainda um pedido para que as pessoas deixem de ir para Caldas Novas durante o período de pandemia. Ele ressaltou para as pessoas remarcarem os passeios. Nenhum caso do Covid-19 foi confirmado na cidade.

 “Não venham para Caldas Novas. Não vamos permitir novas excursões. Não venham. Vamos barrar qualquer grupo que estiver vindo pra cá, vamos barrar, a partir das 14 horas. Fiquem nas suas casas. Não temos nenhum caso, nem por isso, vou afrouxar”, relatou o prefeito. Ele declarou que parques e hotéis serão fechados, por tempo indeterminado.

Evandro Magal anunciou ao lado do secretário de Saúde, a disponibilização de mais cinco leitos de UTI para tratar exclusivamente de pacientes infectados com o coronavírus. Foi destacada a convocação de 33 médicos aprovados em concurso público. E serão contratados 4 médicos de forma emergencial para atuar nas unidades de saúde.

O prefeito disse que o deslocamento interno em Caldas Novas ocorrerá somente em situações de necessidade. Obras foram paradas.

Campanha de vacinação

Ele relatou que neste domingo às 9 horas serão divulgadas informações sobre como ocorrerão campanhas de vacinação contra o Sarampo, com população de 29 a 49 anos, e ainda contra a Gripe.

Guarapari

Foi destacado um grupo da cidade que estava em excursão em Guarapari, cidade do litoral Capixaba. O prefeito disse que o ônibus será parado em Corumbaíba, município situado na divisa com Minas Gerais, após a passagem de ponto sobre o Rio Paranaíba. Fiscais da área da saúde vão avaliar o quadro clínico dos componentes do grupo.

Por Samuel Straiotto / Diário de Goiás

Crivella quer Exército nas ruas para diminuir circulação de idosos

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Objetivo é reduzir exposição dessa população aos riscos do coronavírus.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse hoje (21) que pedirá ao Ministério da Defesa que coloque soldados nas ruas da zona sul da cidade para abordar idosos que estejam circulando e convencê-los da importância de não saírem de casa, devido à pandemia do novo coronavírus. “Para dizerem a eles que há uma solicitação das autoridades para que se preservem em casa”, disse Crivella.

Segundo ele, o objetivo é diminuir a exposição dos idosos ao risco de contaminação pelo novo coronavírus. E o pedido de auxílio dos militares se dá pelo fato de que neste momento guardas municipais e policiais militares estão envolvidos em ações de ordem pública e segurança em meio à epidemia.

Outra medida anunciada hoje pelo prefeito é a reserva de quartos de hotel que estejam fechados ou com baixa ocupação para uso de idosos que morem em comunidades e não consigam fazer um isolamento por viverem com outros membros da família ou em áreas de existência de doenças como a tuberculose.

“Esse idosos estão cadastrados na nossa rede de saúde ou rede social e serão convidados a ocuparem espaços em hotéis”, disse Crivella.

Moradores de rua

Além disso, estão sendo preparados três abrigos para moradores de rua, um no Sambódromo, outro no Santo Cristo e um terceiro em Honório Gurgel. “É importante nesse momento que eles também tenham suas locomoções supervisionadas, para que a gente possa vê-los se higienizando, tomando café, almoçando. Evitar que eles tenham sintomas e não sejam tratados, que eles sejam vetores volantes pela cidade, contaminando pessoas nas lojas, nos pontos de ônibus”.

A cidade do Rio de Janeiro tem até o momento, 94 casos confirmados e 164 casos suspeitos. Há 39 pacientes internados em hospitais da rede municipal, das quais 13 estão no Ronaldo Gazolla, que é referência no atendimento ao coronavírus. Três pacientes estão sendo submetidos à ventilação mecânica para auxiliá-los na respiração.

Hospital de campanha

A prefeitura está preparando um hospital de campanha no centro de convenções Riocentro, com 500 leitos, dos quais 100 serão para cuidados mais críticos. Essas vagas serão ocupadas por pessoas que estão com outras doenças menos graves ou apenas se recuperando de cirurgias, para abrir espaço para o atendimento ao coronavírus nos hospitais municipais. A expectativa de Crivella é que o hospital esteja funcionando dentro de 20 a 30 dias.

O prefeito disse ainda que está orientando supermercados e farmácias a montarem sistemas de entrega a domicílio, para evitar aglomerações e a ida de idosos a esses locais.

Restaurante populares

Os três restaurantes populares municipais também passarão a funcionar à noite, até as 20h. Além disso, há a previsão de distribuição de cestas básicas para ambulantes e outros profissionais autônomos que sejam cadastrados na prefeitura.

As feiras de rua passarão a ser realizadas apenas de 15 em 15 dias, em vez de semanalmente, anunciou o prefeito.

Edição: Lílian Beraldo

Publicado em 21/03/2020 – 14:12 Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro