Em sua página oficial no Facebook, a Prefeitura de Pires do
Rio divulgou, recentemente, trabalho realizado na saúde, a publicação diz que: “por
meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realiza o transporte de pacientes
que realizam tratamento na capital Goiânia e Catalão. Pacientes que realizam
tratamento de hemodiálise e pacientes que são atendidos pelo SUS.
Para o atendimento agendado, o paciente ou responsável deve se dirigir pessoalmente para reservar o transporte no Centro Municipal de Saúde.
O serviço precisa ser solicitado com antecedência e o usuário deve ter sempre em mãos as cópias do RG, CPF, cartão SUS, comprovante de residência e avaliação médica. O Transporte Saúde é totalmente gratuito e pode ser utilizado por pacientes agendados pela rede de serviços SUS.
Lembrando que os Micro-ônibus viajam as segundas, quartas e sextas, conforme planejamento da SMS.
Em casos específicos nas terças e quintas, carros são disponibilizados para realizar o transporte e ambulâncias para pacientes acamados.
Ressaltamos ainda que a atual gestão adquiriu através de emenda parlamentar dois Micro-ônibus 0 km, para que os usuários tenham maior conforto e segurança em suas viagens. Isso é compromisso com a saúde”.
O
presidente da República Jair Bolsonaro anunciou neste último sábado (21/12) que
há planos para criar um escritório para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no
Palácio do Planalto. Michelle deverá usar o espaço para coordenar o programa
Pátria Voluntária, que será migrado do Ministério do Desenvolvimento Social
para a Casa Civil, em 2020.
Sobre o
trabalho voluntário de Michelle, Bolsonaro disse que é tema recorrente na
rotina do casal, diferente de política. “Quase não discutimos política em casa,
o que é muito bom. Falar de política em casa fica chato. Conversamos sobre a
área dela, a questão das pessoas com deficiência. Isso não é uma pauta que ela
criou, é um trabalho que ela desenvolve desde sempre nas igrejas”. Publicado
por Redação do DG / Diário de Goiás
Técnica poderá atender pacientes do Sistema Único de Saúde
Reprodução de imagem de computador apresenta molde e colocação de prótese de cimento ósseo desenvolvida com tecnologia de custos reduzidos por equipe multidisciplinar da Fiocruz, para reconstrução craniana.
Pesquisadores de oito instituições federais, estaduais e municipais
desenvolveram uma tecnologia de reconstrução craniana, que poderá atender
pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o pesquisador da
Fiocruz e neurofisiologista Renato Rozental, coordenador da equipe
multidisciplinar, foi desenvolvida uma prótese para reconstrução de defeitos
ósseos extensos da calota craniana.
O pesquisador disse que um paciente fica, às vezes, sete ou oito anos
esperando por uma solução, porque as possibilidades que existem no mercado são
muito caras, com uma prótese de titânio chegando a R$ 200 mil. Esse valor
envolve somente a malha de titânio, disse. “É inviável”.
A solução que o grupo liderado por Renato Rozental desenvolveu é 20 vezes
mais barata, ou seja, tem custo em torno de R$ 10 mil. O pesquisador salientou
que esse preço é sem escalonar. “Quando nós escalonarmos o processo, vai ficar
ainda mais barato e, além disso, tão eficaz ou mais do que o titânio”.
Rozental esclareceu que uma vez que o paciente tenha uma janela, um buraco
ou uma ferida óssea no crânio, este fica fragilizado. Se colocar uma malha de
titânio e a cabeça do paciente sofrer novo impacto, o crânio que já está
fragilizado pode rachar. Já a prótese apresentada pelo grupo liderado pela Fiocruz
foi desenvolvida de tal forma que, se houver um outro impacto, o que vai
fragmentar é a prótese e não o crânio da pessoa.
Molde personalizado
O pesquisador explicou que o molde é personalizado para cada paciente. Ele é
feito a partir da ferida óssea com imagens de tomografia, que faz o negativo
daquele buraco. O molde é feito em impressora 3D. “É como se você fizesse a
forma do bolo que vai colocar no forno. A forma você guarda e usa de novo
quando quiser fazer outro bolo. O molde é feito com a ferida óssea daquele
paciente”.
“A imagem tomográfica dá toda a dimensão do crânio. É calculada então a peça
que está faltando e a impressora 3D faz o negativo ou molde correspondente. Por
isso, se for necessário, dá para fazer um novo molde em um processo muito ágil,
e pode ser esterilizado rapidamente. Isso permite que o paciente saia do centro
cirúrgico já com uma nova prótese”, explicou Rozental.
Somente este ano, foram feitos 32 moldes, sendo 23 para Pernambuco e nove
para o Rio de Janeiro.
Os pesquisadores atendem pacientes civis e militares incluídos nessa
primeira fase. Os militares foram vítimas de lesão por ferimento por projétil
de arma de fogo. Já os civis selecionados, apresentavam tumores cerebrais,
acidentes vasculares encefálicos, conhecidos como derrame, ou traumatismo
cranioencefálico, que levaram ao aumento da pressão craniana e foi necessário
abrir uma janela extensa na calota craniana, que os especialistas chamam de
defeito ósseo.
Nesses pacientes, foi feita a reconstrução do defeito ósseo no
intra-operatório (período em que decorre uma operação cirúrgica), fase
permitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Rozental ressaltou que a prótese não foi colocada em animais, nem em
laboratório, mas em pacientes que apresentavam defeitos ósseos extensos por
terem sido submetidos a craniectomia descompressiva, “para descomprimir o
encéfalo ou cérebro, devido a uma variedade de situações”.
Com o patrocínio do Ministério da Saúde, a ideia dos pesquisadores é montar
uma unidade piloto de impressão 3D para poder abastecer os hospitais da rede do
SUS e os hospitais militares de todo o país. “Em todas essas unidades, você vê
filas de pessoas que sofreram esse procedimento e estão aguardando uma
possibilidade de reconstrução do defeito ósseo, fora os novos casos que
acontecem todo ano”.
Renato Rozental disse que os CTIs dos hospitais no Brasil estão lotados de
pessoas acidentadas no trânsito das rodovias, sem falar nos feridos por arma de
fogo.
A restauração ou reconstrução de um defeito ósseo, segundo o pesquisador,
não é somente uma questão estética. “Não é somente fechar um defeito ósseo, que
por si só justificaria. É dantesco. Outro ponto importante é que, quando você
deixa aberto aquele defeito ósseo, ele altera o fluxo sanguíneo cerebral.
Quando você reconstrói, melhora a perfusão cerebral e, com isso, você impacta
diretamente na cognição e no comportamento daquele paciente. Sem a
reconstrução, o paciente se sente excluído da sociedade. Mas, fazendo o
processo, você possibilita a reintegração daquele paciente não só pela
aparência, mas também melhora a perfusão cerebral dele e toda uma integração
social diferente daquela situação anterior. É um processo muito importante
porque reintegra o paciente e tem gasto bem menor”.
Segundo o pesquisador da Fiocruz, a nova tecnologia foi possibilitada pelo
Complexo Econômico e Industrial do Ministério da Saúde.
Protocolo
O grupo multidisciplinar pretende definir, em 2020, um protocolo que será
encaminhado ao Ministério da Saúde, visando conseguir apoio do governo federal
para que essa unidade de manufatura aditiva seja montada na Fiocruz, já com um
viés assistencial. “A receita do bolo vai ser normalizada para todos os
fornos”, disse Rozental.
Renato Rozental infformou que a demanda anual alcança entre 200 e 300
cranioplastias. De acordo com dados do DataSUS do Ministério da Saúde, de
janeiro de 2008 a setembro de 2019, o maior número desses casos ocorreu na
Região Sudeste, com 49%, seguido da Região Nordeste, com 19%, e da Região Sul,
com 15%. Ainda de acordo com o DataSUS, dependendo do procedimento, cerca de 2
mil a 3 mil processos de craniectomia descompressiva são realizados por ano no
Brasil.
O projeto envolve a Fundação Instituto Oswaldo
Cruz (Fiocruz); a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); a Universidade
Federal Fluminense (UFF); o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF); o
Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, localizado em Campinas e
vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
(MCTIC); o Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); o
Hospital da Restauração, em Pernambuco; e o Hospital Municipal Miguel Couto, no
Rio de Janeiro. Publicado Por Alana Gandra – Repórter da Agência
Brasil Rio de Janeiro / Edição: Fernando Fraga.
As
dezenas sorteadas são: 08, 28, 36, 45, 57, e 59
Ninguém acertou os seis números
do concurso da Mega-Sena deste sábado (21).
As dezenas sorteadas são 08, 28,
36, 45, 57, e 59.
A estimativa de prêmio para o
próximo concurso é de R$ 300 milhões na Mega da Virada, no dia 31. As
informações são do site da Caixa Econômica Federal.
Publicado Por Agência Brasil Brasília
/ Edição: Kleber Sampaio
Novo presidente diz que empresa terá “agenda robusta” em 2020
Após seis meses interinamente à frente da presidência Embrapa (Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o pesquisador Celso Luiz Moretti foi
confirmado na última semana como titular do cargo pela ministra da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
Em entrevista à Agência Brasil, Moretti adiantou que em
2020 a empresa vai continuar com “uma agenda robusta”, e neste sentido três
frentes terão prioridade.
Uma delas, a edição genômica permite, por meio das chamadas tesouras
genéticas, editar o DNA de plantas, animais e microrganismos. Os pesquisadores
querem tornar a soja adaptada à seca e também resistente a uma praga chamada
hematóide, uma espécie de verme que ataca a raiz e mata a soja.
A mesma técnica também é usada para reduzir o problema do escurecimento do
feijão. “Acredito que essa tecnologia substituirá os transgênicos. Isso vai
impactar na questão de barreiras a alimentos que hoje, por exemplo, não
conseguem chegar à Europa por causa da transgenia”, avaliou.
Carbono Neutro
Ainda entre as novidades do próximo ano está o início do processo de
certificação e comercialização de produtos com a marca conceito Carne Carbono
Neutro (CCN). Isso garante que os animais que deram origem ao produto tiveram
as emissões de metano entérico -gás produzido na digestão dos ruminantes e
eliminado pelo arroto dos bichos – compensadas durante o processo de produção
pelo crescimento de árvores no sistema.
A empresa calculou a quantidade de gases que as vacas produzem durante seu
ciclo de cria, recria e engorda – prejudiciais ao meio ambiente – e chegou à
conclusão que, quando animais de corte ou de leite são criados em meio a
lavoura e árvores, o CO2 e o carbono do meio ambiente são totalmente
neutralizados.
Agricultura digital
Outra prioridade do próximo ano é o investimento em agricultura digital. “A
gente utilizará mais drones, mais sensores, mais internet das coisas, para que
a agricultura brasileira avance a passos mais largos e mais rapidamente”,
explicou.
Moretti admitiu que, diferentemente de países como a China, que apresenta
cobertura de internet em 95% de seu território, no Brasil só 65% das
localidades estão conectadas pela rede mundial de computadores. O otimismo vem
da aprovação, este mês, pelo plenário da Câmara, do projeto de lei (PL 1481/07,
do Senado) que permite o uso de recursos do Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações (Fust) na área de telefonia móvel.
De acordo com o texto, que ainda precisa de nova votação no Senado, fica
definido que o objetivo do Fust, que arrecada R$ 1 bilhão anualmente e já tem
acumulados R$ 21,8 bilhões, praticamente não utilizados para investimentos no
setor de telecomunicações, será usado para estimular a expansão, o uso e a
melhoria da qualidade das redes e dos serviços de telecomunicações para reduzir
desigualdades regionais.
Também poderá ser usado para o uso e o desenvolvimento de novas tecnologias
de conectividade.
Programas e projetos para serviços de telecomunicações e políticas para
inovação tecnológica de serviços dessa natureza, no meio rural e urbano,
contarão com recursos do fundo para melhorar o acesso em regiões com baixo
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e sem viabilidade econômica.
Currículo
Engenheiro
agrônomo, Moretti é pesquisador da Embrapa desde 1994, quando foi contratado
para atuar no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Embrapa
Hortaliças, unidade que chefiou entre agosto de 2008 e março de 2013. Também
atuou na sede como chefe do então Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento
(DPD), de abril de 2013 a julho de 2017, e depois como diretor de P&D, a
partir de julho de 2017 – cargo que estava acumulando enquanto presidente
interino. Publicado
Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil Brasília / Edição: Kleber Sampaio.
O historiador piresino, Paulo Sampaio, relatou a origem da celebração marcada por muita fé, dedicação, trabalhos religiosos e educacionais
Matriz Sagrado Coração de Jesus
Paulo Sampaio, historiador piresino, falou sobre a origem da celebração do Jubileu e a forma pela qual a Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Pires do Rio, proclamou, em 2018, o “Ano da Graça” de comemoração dos 75 anos da presença Franciscana em terras goianas.
Os preceitos Bíblicos apontam que após Deus libertar o povo de Israel, do Egito, sob a liderança de Moisés, foram definidas outras normas que passariam ser seguidas. Assim são estabelecidos os dez mandamentos e dentre eles, um orienta a guardar o 7º dia como forma de reconhecimento pela ação do Criador sobre a terra. Posteriormente, Deus decide estabelecer uma nova data que deveria ser guardada pelo povo “O ano do Jubileu”.
Jubileu, palavra que vem do hebraico “yovel” e seu maior símbolo era o Shofar um instrumento confeccionado com o chifre do carneiro que foi usado para anunciar o ano festivo e tocado em todo Israel para proclamar o início da festividade quando dele se extraía uma nota musical longa e aguda.
Quando shofar era tocado, seu som podia ser ouvido em todo Israel, era uma forma de anúncio ao povo que chegou a hora de libertar os cativos judeus. Todos que possuíssem escravos deveriam libertá-los e enviá-los para sua casa. Uma lei Divina orientava que seis anos seriam usados para o plantio, mas o sétimo ano seria o descanso da terra, enquanto o Ano do Jubileu seria guardado a cada 50 anos.
Neste ano o perdão atingia a todos e eram instituídas normas que regularizassem a negociação das propriedades. As dívidas eram perdoadas, as propriedades que foram retiradas dos donos ou roubadas eram devolvidas e os escravos libertos. Todas as transições que envolviam a terra eram praticadas dentro da lei do Jubileu.
Era um ano de esperança para todo aquele que havia perdido algo, um ciclo que se fechava e outro que iniciava na vida das pessoas. O ano do Jubileu era o ano de proclamar a liberdade na terra a todos os seus moradores e era comemorado com regozijo e aceito como o tempo de festa na alegria de Deus e tornou-se o “Ano da Graça do Senhor” proclamado por Jesus Cristo na primeira pregação que ele fez em Nazaré.
No ano de 1343 (D.C.) uma delegação de romanos vai a Vinhão onde se encontrava em exílio o papa Clemente VI a fim de pedir um Jubileu extraordinário no ano de 1350 com uma periodiciosidade mais breve.
Os romanos sentiam-se pressionados pela extensa ausência do Papa e este acontecimento jubilar seria a ocasião oportuna para o regresso dele a sua sede apostólica. E assim aconteceu, Clemente VI concedeu a indulgência plenária para aqueles que fossem aos túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo, porém o pontífice não foi a Roma por motivos políticos.
Em 1450 o papa era Nicolau V (que foi considerado o primeiro papa humanista) e celebrou o jubileu com o maior número de peregrinos da história. Alguns escritores deram nome a este período festivo de “Jubileu dos Santos” por nele estarem presentes Santa Rita de Cássia e Santo Antônio de Frienza. A igreja o identificou como “Jubileu de Ouro” para indicar a restabelecida unidade da Igreja Ocidental depois do Cisma. E em 1475 a peridiciosidade dos jubileus é a de “25 anos” e ali entrou a denominação de “Ano Santo” que chegou até nossos dias.
Neste aspecto, a Província do Santíssimo Nome de Jesus no Brasil, celebra em algumas paróquias “O Jubileu de 75 anos da presença franciscana em terras goianas” e dentre estas se encontra a de Pires do Rio.
A cidade, que surgiu em 1922 no advento da ferrovia, teve em seus primórdios religiosos na tentativa da construção de uma capela dedicada à Nossa Senhora D’Abadia no espaço onde hoje se encontra a praça Gaudêncio Rincon Segóvia em terrenos doados por Lino Sampaio e esposa quando os alicerces e as paredes chegaram a ser elevados porém não suportando as chuvas vieram a declínio.
Os doadores ofertaram outro terreno mais a oeste onde futuramente poderia abrigar o convento e ali foi edificada a capela e foi o Reverendo vigário de Santa Cruz de Goiás, Padre Julião Calzada quem a benzera para acolher imagens, além da já entronizada Nossa Senhora D’Abadia.
Ali em volta eram realizadas quermesses organizadas por algumas senhoras da sociedade como: Juracy Amorim, Maria Natividade Felix de Souza, Amélia Cavalcanti e outras. A renda adquirida foi revertida na compra de dois sinos que vieram da cidade de Hamburgo na Alemanha e solenemente batizados com os nomes de: Gabriel e Rafael, estes que ainda hoje anunciam as cerimônias da paróquia.
Em 1940 chega em Pires do Rio Padre Ângelo Garcia Cordovilla e, após algum tempo, solicitou da Arquidiocese uma planta que foi efetivada em tempo recorde e em 1942 a capela foi demolida e iniciou a construção de uma nova Igreja que, perderia a nomenclatura de capela passando a receber o título de Matriz Sagrado Coração de Jesus.
Nesse período inicia uma série de problemas. Esta igreja erguida em tempo extraordinário, apresentou problemas na estrutura provocando grandes rachaduras e, na mesma ocasião falece repentinamente Padre Ângelo que já tinha em mãos sua transferência pois, Dom Emmanuel Gomes de Oliveira, que era arcebispo em Goiás, havia solicitado da Província Franciscana do Santíssimo Nome de Jesus em Nova York a fundação de uma Ordem no Estado de Goiás oferecendo-lhes possibilidades amplas tanto no campo religioso quanto no educativo.
Assim, em 1943 um grupo de missionários franciscanos partiu dos Estados Unidos para o Brasil sendo eles: Freis João Francisco Granahan, Paulo Seibert, Felipe Kennedy, Dunstan Carroll, Bernardo Trainor, Cristovão Neyland, Jaime Shuck, Conall O’Leary, André Quinn, João Vianney Krieg, Gabriel Hughes, Celso Gansen, Anselmo Donhue e Damião Carney e se instalaram em Anápolis .
Em 02 de Fevereiro de 1944 chegaram a Pires do Rio Frei Cristovão e Frei Bernardo que adoentados se hospedaram em uma pensão e logo após alguns dias seguiram viagem para Catalão. E finalmente assumiram os trabalhos pastorais piresinos Frei Dunstan, Frei Alexandre e Frei Cristovão.
A primeira ação foi examinar o templo que ainda estava em fase de construção, então optaram por contar com o auxílio de um técnico e no dia 02 de abril iniciaram sua demolição e em 08 de junho iniciaram a construção do atual templo. O povo piresino encantado com o novo estilo de evangelização, passou a angariar fundos com o propósito de revertê-los na obra de construção da Matriz.
Foram esses Franciscanos que celebraram pela primeira vez em Pires do Rio os Ritos da Semana Santa e, seus sucessores implantaram a Ordem Terceira Secular e determinaram a construção da estrutura física do Colégio Sagrado Coração de Jesus entregue às Irmãs Franciscanas de Allegany em 1948.
Franciscanos que acolhiam missões que por aqui chegavam, construíam capelas nos bairros e nas comunidades rurais, incentivava a criação de pastorais e outros movimentos da Igreja quando as celebrações já eram providas do som de um melodioso harmônio tocado por dona Regina Damasceno. Estes missionários também acomodaram a chegada das Irmãs Franciscanas dos Pobres em 1961 chefiadas por Irmã Maria Elizabeth.
No ano de 1968 apoiaram a iniciativa do manifesto em honra a Nossa Senhora do Rosário e em 1970 a Renovação Carismática teve nesta cidade o seu despertar através de Irmã Assumpta Cunha, Franciscana de Allegany que todos os dias às 13 horas fazia uma oração intercessória na Matriz frente ao Santíssimo.
No ano de 2018 uma série de eventos marcaram as festividades Jubilares de 08 a 14 de Abril na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus em Pires do Rio iniciando com o anúncio do Jubileu ao som do Shofar propagado na torre da Matriz acompanhado do badalar de sinos.
Missas Solenes, Exposições de fotografias, Cantata, Sessão do Poder Legislativo homenageando os franciscanos, lançamento da pedra fundamental da Capela que foi dedicada a Nossa Senhora D’Abadia e instalação do Brasão da Ordem na parte frontal da Matriz, foram algumas referências que concluíram este período festivo.
Para o ex-pároco Frei Ronaldo Alves da Silva, celebrar este Jubileu foi gratificante tanto no aspecto da fé quanto no aspecto cultural pois, o ano marca um período de Graça e Perdão e ao mesmo tempo leva a comunidade a recordar ou conhecer melhor uma história feita por seus genitores e pelos missionários franciscanos. Ele encerrou suas palavras dizendo “Foram muitos seguidores desta Ordem que por aqui passaram e que já concluíram sua obra terrena e outros vivos exercem missões em terras distantes ou próximas e constroem uma história que provavelmente será contada no ano de 2043 quando celebrará o “Ano da Graça” no Jubileu de cem anos da presença Franciscana em Goiás.
O atual Pároco, Frei Paulo Henrique Neves de Brito, assumiu a direção da Paróquia em janeiro e tem dado continuidade aos feitos de seu antecessor. Texto: Paulo Sampaio.