quarta-feira, dezembro 3, 2025
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Redução do preço da energia solar tem sido vertiginosa, diz EPE

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Baixo risco de desenvolvimento atrai investimentos para o setor.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, afirmou, nesta sexta-feira (24), que a redução do preço da energia solar nos leilões de energia tem sido “vertiginosa”.

Segundo Barral, isso se deve à grande oferta de projetos, que tem sido maior do que a demanda, o que fortalece a competição. “As margens são reduzidas, e é grande a diversidade de empresas e empreendedores dispostos a investir nessa fonte.”

Entre os fatores que estimulam o investimento em energia solar, Barral destacou o baixo risco de desenvolvimento desses projetos, políticas corporativas e a capacidade de atrair capital para financiar empreendimentos. “São fatores que influenciam na competitividade”. A expectativa de Barral é que a energia solar se consolide como uma das fontes mais competitivas para expansão da matriz energética nacional, como está indicado no Plano Decenal de Energia da EPE, que foi colocado em consulta pública no ano passado.

Ele ressaltou, porém, que nenhuma fonte isoladamente vai resultar em uma solução de menor custo sistêmico e de segurança adequada para o sistema. “Temos que olhar para o mix, a combinação de várias fontes. A [energia] solar, sozinha, não vai dar conta de atender as necessidades energéticas do país nos próximos anos, mas se apresenta como uma das fontes que têm papel relevante nesse cenário.”

Thiago Barral afirmou que o setor solar fotovoltaico, tal como o eólico, tem sido resultado “surpreendente” e já se apresenta como uma fonte competitiva nos leilões. Ele atribuiu o bom desempenho do setor à inovação e a estratégias industriais.

Hidrelétricas

No curto prazo, Barral disse não ter visto nos leilões nenhum grande projeto de hidrelétrica no Brasil. As exceções são a Usina de Castanheiras, em Mato Grosso, que a própria EPE vem estudando, com potência instalada de 140 megawatts (MW) de energia, que se encontra em etapa de licenciamento; a Usina de Tabajaras, em Rondônia, em estágio mais avançado de desenvolvimento, com capacidade de 400 MW; e a Usina de Bem Querer, em Roraima, com 650 MW, em fase de estudos de impacto ambiental na região e de componente indígena.

Os três projetos foram incluídos no Programa de Parcerias de Investimento (PPI) pela condição de licenciamento ser um aspecto fundamental para o avanço desses empreendimentos. Nenhum deles passou por audiência pública,lembrou Barral.

A EPE é uma empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

Publicado Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

França confirma três casos de coronavírus

O país é o único da Europa a registar a presença da nova pneumonia.

A nova pneumonia viral chegou esta sexta-feira (26) à Europa, com a confirmação de dois casos positivos de coronavírus na França durante o dia. Já ao final da noite, o Ministério da Saúde acrescentou um terceiro caso à lista de pessoas infectadas com o coronavírus originalmente surgido na cidade chinesa de Wuhan.

A França é o único país europeu a registar a presença da nova pneumonia viral que se assume cada vez mais como uma ameaça global. Os primeiros caso franceses foram registrados em Paris e Bordeaux. Os pacientes estiveram na China. Uma terceira pessoa foi agora diagnosticada também na capital francesa.

De acordo com a ministra da Saúde, Agnès Buzyn, as autoridades sanitárias procuram agora reconstituir o histórico desses pacientes para identificar todas as pessoas que estiveram em contato com eles. “É necessário enfrentar uma epidemia como se combate um incêndio, ir rapidamente à sua origem [e] circunscrevê-la tão rapidamente quanto possível”, destacou a ministra.

Saiba mais

Publicado Por RTP (emissora pública de televisão de Portugal) Lisboa

Aumento real da arrecadação

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A Receita Federal arrecadou 1,537 trilhão de reais em 2019, o que representou um aumento real de 1,69% comparado com 2018! Arrecadação atípica de 14 bilhões de reais em IRPJ e CSLL e aumento dos royalties do petróleo ajudaram!

Sinal amarelo para a inflação: a expectativa de inflação para os próximos 12 meses aumentou para 5%, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas – FGV! Puxou o índice a expectativa de aumento da inflação justamente das classes mais baixas! Bom ficar de olho!

Confiança do empresariado subiu

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A confiança do empresariado subiu e é a maior desde junho de 2010, informa a Confederação Nacional da Indústria – CNI! O aumento da confiança se baseia no sentimento de melhora da situação econômica! Que continue assim!

combate à corrupção patinou

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O combate à corrupção patinou no ano passado, o Brasil repetiu a pior nota desde 2012 e o país caiu uma posição no ranking do Índice de Percepção da Corrupção! Estamos na posição 106 entre 180 países! Executivo, Judiciário e Legislativo têm responsabilidade nisto! Pra se lamentar!

Boa notícia: a produção de petróleo do Brasil subiu

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Boa notícia: a produção de petróleo do Brasil subiu 7,78% no ano passado e pela primeira vez a produção brasileira ultrapassou 1 bilhão de barris! A informação é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP! Somente o pré-sal foi responsável por 633,98 milhões de barris!

Governo publica decreto para contratar militares no serviço público

Decreto foi assinado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão.

O decreto que regulamenta a contratação de militares inativos para atividades em órgãos públicos foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta quinta-feira (23). De acordo com o Palácio do Planalto, os militares poderão ser contratados, por meio de um edital específico de chamamento público, para trabalhar em órgão ou entidade federal ganhando adicional com valor igual a 30% sobre o salário recebido na inatividade.

Pelo texto do decreto, assinado pelo presidente em exercício Hamilton Mourão, a contratação dependerá de autorização prévia tanto do Ministério da Defesa quanto do Ministério da Economia. A pasta da Defesa vai examinar se a contratação não compromete eventual necessidade de mobilização de pessoal, além de estabelecer o quantitativo máximo de militares inativos passíveis de contratação, por posto ou graduação, observada a compatibilidade com as atividades indicadas pelo órgão ou pela entidade requerente. Já a equipe econômica vai examinar se há recursos para o pagamento do adicional e se há necessidade real de contratação.

“Como já de conhecimento público, existe a intenção de aplicar o ato para resolver problema do INSS [Instituto Nacional de Seguridade Social]. Contudo, tecnicamente, o decreto não se restringe ao INSS e poderá ser utilizado em dezenas de outras situações. A hipótese do INSS é apenas destacada por ser a com maior escala”, informou o Planalto, em nota enviada à imprensa.

Ainda segundo o governo, a contratação não será automática. “Ainda se precisará analisar o pleito de cada órgão ou entidade interessado na nova forma de alocação de mão de obra, fazer o edital de chamamento público para cada hipótese e verificar a disponibilidade orçamentária e financeira em cada caso”, acrescenta a nota.

Militares da reserva

Na semana passada, o governo anunciou que pretende contratar temporariamente cerca de 7 mil militares da reserva para atuar nos postos da Previdência, pagando o adicional de 30%. Esse percentual está definido na lei que trata da estrutura da carreira militar, aprovada em 2019 pelo Congresso Nacional. 

A medida foi a forma encontrada pelo governo para reduzir o estoque de pedidos de benefícios em atraso no INSS. A expectativa é que o acúmulo de processos caia para próximo de zero até o fim de setembro. Atualmente, o número de pedidos de benefícios previdenciários com mais de 45 dias de atraso está em cerca 1,3 milhão.

A contratação direta dos militares pelo INSS chegou a ser questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou que o governo poderia estar rompendo o princípio da impessoalidade, ao direcionar a contratação exclusivamente para o grupo militar. Nesta quinta pela manhã, antes de embarcar para Índia, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo estava aguardando apenas um ajuste no entendimento com o TCU para poder publicar o decreto e iniciar o processo de contratação temporária dos militares. Para o presidente, a medida está prevista na legislação e exige menos burocracia que a contratação de civis. “Não é privilegiar militar, até porque não é convocação, é um convite, é a facilidade que nós temos desse tipo de mão de obra”, disse.

Custo

De acordo com o Ministério da Economia, caso haja o pagamento do adicional de reserva remunerada para os militares, no caso do INSS, a medida custará R$ 14,5 milhões por mês ao governo, mas o custo deve ser compensado pela diminuição da correção monetária paga nos benefícios concedidos além do prazo máximo de 45 dias depois do pedido. A proposta inicial do governo é que os militares sejam treinados em fevereiro e março, devendo começar a trabalhar nos postos em abril. 

O decreto que regulamenta a contratação dos militares inativos ainda define que, para o órgão contratante, o prazo máximo de contrato é de até quatro anos, vedada a prorrogação. Para o militar inativo, esse prazo máximo é de até oito anos, consecutivos ou não, ainda que em diferentes órgãos ou entidades.

Publicado Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil Brasília