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Coronavírus: Itamaraty vai repatriar brasileiros que estão na China

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Retornarão brasileiros que estão em Wuhan, epicentro do coronavírus.

Por meio de nota conjunta emitida neste domingo(2), o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa anunciaram que o governo brasileiro adota todas as medidas necessárias para trazer de volta ao Brasil os cidadãos brasileiros que se encontram na província de Hubei, especificamente na cidade de Wuhan, na China, região de origem da epidemia do coronavírus. Serão trazidos todos os brasileiros que se encontram naquela região e que manifestarem desejo de retornar ao Brasil.

Assim que chegarem ao Brasil, eles deverão ser submetidos a quarentena, de acordo com procedimentos internacionais, sob a orientação do Ministério da Saúde.

O Ministério da Defesa, por meio da Força Aérea Brasileira, trabalha na elaboração do plano de voo da aeronave, possivelmente fretada, que será enviada à China. 

Duas brasileiras, que se encontravam em Wuhan e também possuíam nacionalidade portuguesa, já embarcaram em voo francês que transportou cidadãos da União Europeia. Elas farão quarentena em Portugal.

O anúncio também foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro no Twitter.

https://support.twitter.com/articles/20175256

Neste domingo, um grupo de brasileiros que estão na China publicou uma carta aberta, no youtube, pedindo ajuda ao governo brasileiro para retornar ao Brasil. No vídeo, o grupo afirma que está disposto a passar por quarentena após chegar ao Brasil.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, elogiou a decisão do governo brasileiro em repatriar seus cidadãos que estão na China. Mais cedo, Alcolumbre havia dito que governo “terá total e irrestrito apoio” do Congresso Nacional.

Histórico do Coronavírus

Os coronavírus são conhecidos desde meados dos anos 1960 e já estiveram associados a outros episódios de alerta internacional nos últimos anos. Em 2002, uma variante gerou um surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) que também teve início na China e atingiu mais de 8 mil pessoas. Em 2012, um novo coronavírus causou uma síndrome respiratória no Oriente Médio que foi chamada de Mers.

A atual transmissão foi identificada em 7 de janeiro. O escritório da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China buscava respostas para casos de uma pneumonia de etiologia até então desconhecida que afetava moradores na cidade de Wuhan. No dia 11 de janeiro foi apontado um mercado de frutos do mar como o local de origem da transmissão. O espaço foi fechado pelo governo chinês.

Confira os principais sintomas e os cuidados para evitar o coronavírus. – Agência Brasil

*Texto atualizado às 19h12 para inserção de informações sobre manifestação do presidente do Senado.

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Publicado em 02/02/2020 – 18:02 – Por Da Agência Brasil Brasília

Bolsonaro anuncia fábrica “que extraí água do ar”

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O projeto contará com parceria israelense.

“Fábrica israelense que extrai água do ar será construída no Brasil.” O anúncio é do presidente Jair Bolsonaro, feito pelo Twitter.  Segundo ele, a iniciativa é “mais uma via de enfrentamento da falta de água no Nordeste, além da dessalinização, poços artesianos e [Rio] São Francisco.”

Além de água, o presidente da República acredita que “o empreendimento também criará empregos e desenvolvimento da região.”

Parcerias com Israel para melhorar o abastecimento de água na região Nordeste são defendidas por Jair Bolsonaro desde a transição para o seu governo. Há um ano, o ministro Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) viajou para Israel com equipe de técnicos para conhecer experiências de reuso e dessalinização de água.

Em novembro do ano passado, técnicos e dirigentes da Agência Nacional de Águas estiveram em Israel para discutir memorando de entendimento sobre gestão de recursos hídricos, águas residuárias, gerenciamento de esgotos, além de reuso e dessalinização de água.

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Publicado em 02/02/2020 – 16:31 – Por Da Agência Brasil Brasília

Governo faz consulta sobre regulação da publicidade infantil

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Contribuições podem ser enviadas pela internet até o dia 27 deste mês.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) abriu consulta pública para avaliar uma proposta de norma para regulamentação da publicidade direcionada ao público infantil. A sondagem ficará aberta até o dia 27 de fevereiro, no site do órgão. Para algumas organizações da sociedade civil, contudo, a prática é ilegal e a iniciativa pode abrir espaço para a sua permissão.

Segundo a proposta do MJSP, o anúncio seria permitido desde que preservasse “o direito ao desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social da criança, em condições de liberdade e de dignidade” e não dirigisse “diretamente apelo imperativo de consumo”.

O texto veta outras práticas, como provocar discriminação, colocar crianças em situações incompatível com sua condição de “hipervulnerabilidade”, empregar crianças como modelos para vocalizar sugestão de consumo, utilizar formato jornalístico, afirmar características específicas encontradas em todos os produtos e exibir situações geradoras de pressão ou medo.

Também é proibida a prática de merchandising voltada a crianças, obrigando que os anúncios sejam veiculados apenas durante os intervalos comerciais, e não dentro dos conteúdos. Esse tipo de publicidade ficaria permitida apenas direcionada a adultos.

Já peças de promoção de refrigerantes não poderão utilizar modelos “muito acima ou abaixo do peso normal”. Crianças não poderiam participar como atores ou figurantes em anúncios de bebidas alcoólicas. Já mensagens publicitárias de remédios não poderiam induzir ao consumo pelo público infantil.

A proposta estabelece um conjunto de diretrizes para os anúncios destinados ao público infantil, como contribuir para relações familiares positivas, respeitar dignidade e inexperiência, respeitar as características do público-alvo e evitar mensagens que promovam um comportamento “incompatível com a convivência civilizada em sociedade”.

Legislação em vigor

O Instituto Alana, que atua com proteção de direitos das crianças, publicou nota na qual questiona a consulta. A entidade destaca que diversas normas da legislação brasileira apontam a ilegalidade da publicidade infantil.

O Código de Defesa do Consumidor elenca entre o que classifica de prática abusiva. Diz o texto: “É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança”.

Na avaliação da entidade, essa vedação da Lei, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente conformariam uma normatização que proibiria a publicidade infantil. Na nota, a associação destaca que este entendimento tem sido reforçado em decisões judiciais pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Publicado em 02/02/2020 – 15:45 – Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil Brasília

China reporta surto de gripe aviária

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Mais de 17 mil aves foram abatidas próximo ao epicentro do coronavírus.

A China reportou neste domingo (2) um surto de gripe aviária H5N1 na província central de Hunan, próximo ao epicentro do novo coronavírus, que causou 304 mortes e paralisou o país.

O surto ocorreu em uma propriedade rural no distrito de Shuangqing, cidade de Shaoyang e matou 4,5 mil das 7.850 galinhas da propriedade. As autoridades locais abateram outras 17.828 aves nas proximidades, após o surto, segundo um comunicado do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China.

Não foram relatados casos de infeção humana pelo vírus H5N1 em Hunan.

O surto surge no momento em que as autoridades chinesas tentam travar a propagação de um novo coronavírus, que causou 304 mortos e mais de 14 mil infetados no país, e que foi inicialmente detectado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, que faz fronteira com Hunan.

A gripe aviária causa doenças respiratórias graves em aves e é contagioso entre seres humanos. O vírus foi detectado pela primeira vez em 1996 em gansos na China e é letal para as aves.

A possibilidade de transmissão da gripe aviária entre seres humanos é baixa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A maioria das infecções humanas por H1N5 surge após contacto prolongado e próximo com aves infectadas.

No entanto, a gripe aviária tem uma taxa de mortalidade superior a 50%, muito acima da síndrome respiratória aguda grave (SARS), também conhecida como pneumonia atípica, e que tem uma taxa de mortalidade de 10%, ou o novo coronavírus, que tem uma taxa de 2%, até agora.

Entre 2003 e 2019, a OMS relatou um total de 861 casos confirmados de H5N1 em humanos, em todo o mundo, entre os quais 455 morreram. Na China, houve 53 casos humanos de infecção por gripe aviária, nos últimos 16 anos, e um total de 31 mortos.

O novo coronavírus causou hoje o primeiro morto fora da China, um chinês de Wuhan que estava nas Filipinas.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em 24 outros países, com novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

Emergência Internacional

Na quinta-feira (30), A OMS declarou estado de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

Vários países, incluindo Portugal, já efetuaram o repatriamento dos seus cidadãos de Wuhan, cidade que tem 11 milhões de habitantes e que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante período indefinido.

Nos últimos dias, diversas companhias aéreas suspenderam os voos com a China. Rússia, Coreia do Norte e Vietnã fecharam as fronteiras com o país, enquanto alguns países pararam de emitir vistos para cidadãos chineses.

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Publicado em 02/02/2020 – 15:03 – Por RTP – Emissora pública de televisão de Portugal Lisboa

Embrapa desenvolve hambúrguer sem carne

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O produto já está à venda em supermercados no Rio de Janeiro/

Está à venda em rede de supermercados no Estado do Rio de Janeiro um hambúrguer que tem gosto tradicional, mas não é feito de carne animal. O “Novo Burguer”, no comércio há dois meses, é feito com fibra de caju, proteína de soja, cebola, tomate, pimentão, corante natural e temperos, e tem características sensoriais assemelhadas ao hambúrguer de carne.

O produto foi criado para pessoas batizadas como “flexitarianos” – aqueles indivíduos que apesar de gostarem de carne querem balancear a dieta e buscam reduzir o consumo de carne. “São diferentes de vegetarianos ou veganos que não gostam do sabor da carne e não querem alimentos que simulem a carne”, explica a engenheira de alimentos Janice Ribeiro Lima.

Ela é pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, na unidade da estatal responsável por desenvolver agroindústria de alimentos, e que fica no Rio de Janeiro. Ela começou a criar alternativas para carne em pesquisas iniciadas em 2007, quando ainda trabalhava na Embrapa do Ceará.

Janice Lima e as equipes de pesquisadores já desenvolveram outros produtos como o hambúrguer de fibra de caju e de feijão de corda para vegetarianos e também substitutos para rechear coxinha de galinha e bolinho de siri.

A pesquisadora explica que o objetivo do seu trabalho “não é que as pessoas parem de comer carne, mas dar mais uma opção”. Segundo ela, a produção de produtos com proteína vegetal pode ser menos onerosa que a proteína animal. Especialmente no caso do Novo Burguer que utiliza o bagaço do caju, geralmente eliminado pela indústria de suco ou revendido para alimentação de animais.

Janice não sabe o preço final de comercialização, mas assinala que o custo é maior do que o hambúrguer tradicional, que tem maior produção em escala, distribuição e venda. O produto é fabricado e comercializado pela Sottile Alimentos, empresa de Niterói (RJ), que tem acordo de cooperação com a Embrapa.

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Publicado em 02/02/2020 – 14:15 – Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil Brasília

Governo repassa R$ 650 mil a advogados dativos

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O Governo de Goiás fez pagamento à Advocacia Dativa no valor de R$ 650 mil. Profissionais que atuaram na prestação de assistência jurídica à população carente já tiveram o valor referente ao mês de janeiro creditado em conta corrente. O repasse aos profissionais foi realizado nesta sexta-feira (31).

O repasse aos dativos é feito com recursos do Fundo de Apoio ao Pagamento de Dativos (Fundativo), composto por 2% da verba dos cartórios extrajudiciais. A integralidade da arrecadação, descontados INSS e impostos devidos, é destinada à categoria. A liberação segue a ordem cronológica gerada por um sistema eletrônico. O pagamento é de responsabilidade da Secretaria de Governo, cujo titular é Ernesto Roller.

Segundo dados da Coordenação de Honorários Dativos da Segov, existem mais de 4 mil advogados cadastrados no sistema para recebimento. Somente este ano, a atual gestão pagou R$ 6,2 milhões líquidos à Advocacia Dativa, quantia maior que todo o valor repassado em 2018.

Os recursos provenientes do Fundo de Apoio ao Pagamento de Dativos (Fundativo) foram utilizados para a quitação de 300 processos administrativos abertos por 240 advogados. Esse é o 12º pagamento realizado a advogados dativos, somando R$ 8,8 milhões de repasse (valor líquido).

Foi reforçado que os advogados dativos podem realizar consultas processuais no site da Segov, mediante cadastramento virtual no menu “Advogados Dativos”. O usuário deve informar a conclusão do procedimento à secretaria, por meio dos telefones (62) 3201 5621 e (62) 3201 5636, e aguardar pela liberação do sistema em até 24 horas. Estão disponíveis informações como o número do processo, data de protocolo, situação e ordem de pagamento.

Publicado por Diário de Goiás

Nova fase do “Em Frente Brasil” em Goiânia começa no próximo dia 12

No próximo dia 12 será iniciada a segunda fase do programa “Em Frente Brasil”. A ação foi lançada no final de agosto do ano passado, nas regiões oeste e noroeste da capital, áreas em que havia uma maior incidência de crimes como: Homicídio, Latrocínio, Roubos, entre outros. Serão apresentados dados socioeconômicos levantados pelo Instituto Federal de Goiás (IFG) e a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh).

“Foram coletados dados com a coordenação da Seplanh e do IFG em que nós levantamos um diagnóstico das principais causas da criminalidade, questões de Saúde, sociais, Educação, dentro outras para que na segunda etapa sejam estipulados investimentos pela prefeitura”, destacou o secretário de Planejamento Henrique Alves.

De acordo com a Seplanh, houve redução em 41% nos índices de criminalidade, nas regiões em que o projeto está sendo realizado. Além de Goiânia, o Em Frente Brasil também está sendo desenvolvido em outras quadro cidades, cada uma em uma região do país. No Norte, em Ananindeua (PA); no Nordeste, em Paulista (PE); no Sudeste, em Cariacica (ES); e no Sul em São José dos Pinhais (PR).

Algumas reuniões de avaliação do programa já ocorreram, em uma delas o ministro Sérgio Moro compareceu a Goiânia, em setembro do ano passado.

Publicado por Diário de Goiás