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Coronavírus: ONU pede combate à discriminação contra asiáticos

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Pedido foi feito por Michelle Bachelet durante reunião em Genebra.

A Alta Comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, conclamou os países a combaterem o preconceito contra pessoas do Leste Asiático. Essa discriminação está se difundindo na Europa e em outros lugares, em meio ao número crescente de infecções pelo novo coronavírus.

Bachelet falou sobre a questão em uma sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, nessa quinta-feira (27).

“A epidemia do coronavírus desencadeou uma onda de discriminação contra chineses e pessoas dos países do Leste Asiático”. Mensagens de difamação e rumores falsos também estão circulando na mídia social.

Bachelet pediu aos países-membros “o máximo possível de esforços para combater essa e outras formas de discriminação”.

Também expressou seu “mais profundo respeito” às equipes médicas no mundo que estão lidando com o problema.. Ressaltou a necessidade de esforços internacionais sincronizados para combater o surto.

Michele Bachelet disse que as quarentenas “devem ser determinadas de acordo com os riscos, tempo necessário e segurança” e pediu, assim, que sejam respeitados os direitos daqueles que estão sob quarentena.

*Emissora pública de televisão do Japão

Publicado em 28/02/2020 – 06:36 Por NHK* – Genebra

Goiás monitora três casos suspeitos de coronavírus

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O Ministério da Saúde investiga três casos suspeitos de contaminação por coronavírus em Goiás. Dois dos pacientes estão internados no Hospital de Doenças Tropicais (HDT). Ambos estiveram na Itália nos últimos dias e são monitorados pelos médicos. Outro caso está em Formosa, e a pessoa será transferida para o HDT.

jovem de 22 anos, que voltou da Itália há 11 dias, e uma mulher de 55 anos, que chegou do país europeu na última quinta-feira (20), estão com casos sob avaliação no HDT. O paciente de Formosa será encaminhado para o hospital da capital, seguindo protocolo estabelecido para Goiás.

O Laboratório Central de Goiás (Lacen) está cuidando dos exames. O resultado deve sair em, no máximo, 72 horas. A SES destaca que o estado ainda está sem risco de epidemia e pede que a população mantenha a tranquilidade.

Um gabinete para contenção de crise será instalado sob o comando do secretário de Saúde, Ismael Alexandrino.

Publicado por Diário de Goiás

Divulgada tabela do Campeonato Brasileiro Série A

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Vai rolar a bola para o Brasileirão 2020. Antes do início da disputa, os torcedores puderam matar a curiosidade e conhecer a tabela com os 380 jogos que movimentam a liga mais disputada do mundo. Os confrontos foram divulgados durante o conselho técnico da Série A do Campeonato Brasileiro, que foi realizado nesta quinta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

A primeira rodada do Campeonato Brasileiro deve acontecer entre os dias 2, 3 e 4 de maio, que formam a data-base dos jogos de estreia dos 20 times. Atual campeão, o Flamengo receberá o Atlético-MG, no jogo que marca a abertura do Brasileirão. A partida é ainda uma reedição da final do Brasileiro de 1980, assim como o duelo entre Palmeiras e Vasco da Gama, em São Paulo, que repetem o confronto que decidiu o título de 1997.

Confira todos os jogos da primeira rodada do Brasileirão Série A 2020:

Flamengo x Atlético-MG
Botafogo x Bahia
Palmeiras x Vasco da Gama
Santos x Red Bull Bragantino
Corinthians x Atlético-GO
Grêmio x Fluminense
Sport x Ceará
Coritiba x Internacional
Fortaleza x Athletico
Goiás x São Paulo

Após 38 rodadas de disputa, os torcedores conhecerão o campeão brasileiro de 2020. A rodada final do Brasileirão está marcada para o dia 6 de dezembro. 

Divulgação – Diário de Goiás

Campanha de vacinação contra gripe será antecipada no país

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Ação deve reduzir suspeitas de coronavírus, que tem sintomas parecidos.

Por causa da confirmação do primeiro caso de coronavírus no país, o de um homem de São Paulo, o Ministério da Saúde decidiu antecipar a campanha de vacinação contra a gripe. Segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta, a campanha prevista para abril terá início este ano no dia 23 de março. Para a campanha, serão disponibilizadas 75 milhões de doses.

“Antecipamos em 23 dias a data prevista original para essa campanha”, disse o ministro.

A campanha vai privilegiar gestantes, puérperas, crianças de até seis anos de idade, idosos e, possivelmente, acrescentou o ministro, outros grupos de pessoas que trabalham na área de segurança e população carcerária. “Este ano vamos fazer outros grupos que não os idosos. Devemos fazer [vacinação] nas forças de segurança, na população presidiária completa, nos agentes penitenciários. Devemos fazer a ampliação de segmentos para diminuir a circulação epidêmica”, falou o ministro.

Gripe x Coronavírus

A vacina contra a gripe não previne o coronavírus. Mas segundo o ministro, ela será importante para combater os demais vírus associados a outros tipos de gripes e diminuir a dificuldade dos profissionais de saúde na hora de identificar corretamente o tipo de vírus que está provocando os sintomas no paciente.

“A vacina [da gripe] dá cobertura e deixa o sistema imunológico 80% protegido contra essas cepas de Influenza e virais que estão circulando e são mais comuns que o coronavírus”, disse o ministro. “Para um profissional de saúde, quando um indivíduo tem um quadro gripal e informa que já foi vacinado

[contra gripe]

, isso auxilia muito o raciocínio do profissional para pensar na possibilidade de outras viroses que não aquelas que são cobertas pela vacina. Ela [a vacina] é um instrumento importante porque diminui a espiral de epidemia desses outros vírus que podem eventualmente ocorrer e confundir a população”, destacou o ministro.

Coronavírus em São Paulo

Segundo balanço divulgado hoje (27), há 85 casos suspeitos de coronavírus em todo o estado de São Paulo. Quase todos esses casos, destacou Helena Sato, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica, são de pessoas que estiveram no exterior. Duas delas não estiveram no exterior, mas tiveram contato com o homem de 61 anos, morador de São Paulo, que foi infectado com coronavírus. Todas elas estão em seus domicílios e passam bem.

O infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Covid-19 em São Paulo, disse que as pessoas com suspeita de coronavírus só devem buscar um centro de atenção primária caso apresentem problemas respiratórios, ou seja, dificuldade para respirar. Do contrário, caso os sintomas sejam apenas tosse e febre, o conselho é para que as pessoas permaneçam em casa, hidratando-se. “Paciente com tosse e febre, fique em casa para ser hidratado, com repouso e boa alimentação. Devem procurar os serviços de saúde aqueles que apresentarem algum desconforto respiratório”, falou ele.

O ministro reforçou que as pessoas com coronavírus no país só ficarão internadas no hospital caso estejam em situações graves ou com dificuldades respiratórias. Nos demais casos, permanecerão em isolamento em casa. “O indivíduo vai para o hospital quando está doente e precisa de cuidado hospitalar. Não se interna indivíduo no hospital porque ele está com síndrome gripal conversando, falando, se alimentando. A China iniciou dessa maneira

[isolando pessoas dentro do hospital]

. Teve que fazer aquele hospital, e isso foi uma medida equivocada que levou a um colapso do sistema hospitalar porque não se coloca pessoas com síndromes respiratórias leves dentro de um hospital. Fico imaginando as outras pessoas, com outras doenças, e que necessitam de leito hospitalar”, criticou. “O isolamento domiciliar tem eficácia tão alta quanto no hospital”, acrescentou o ministro.

Edição: Narjara Carvalho

Publicado em 27/02/2020 – 18:48 Por Elaine Patrícia Cruz – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Disseminação de fake news sobre coronavírus preocupa especialistas

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Maior parte das informações erradas se refere à prevenção.

Desde o fim de janeiro, o serviço do Ministério da Saúde que combate a disseminação de notícias falsas já refutou dezenas de mentiras que circulam na internet sobre o novo coronavírus. Entre textos, imagens e vídeos, chama a atenção a quantidade de recomendações erradas para prevenir a doença, de uísque a vitamina D. A velocidade da dispersão de informações equivocadas e sem comprovação científica sobre o vírus preocupa especialistas ouvidos pela Agência Brasil.

“Há uma quantidade enorme de fake news, de notícias falsas, e a maior parte delas relacionadas a formas de prevenção. Uso de vitamina para melhorar o sistema imunológico, fazer gargarejo com água quente, coisas que não têm nenhum tipo de evidência científica”, diz o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabbo, que avalia o fenômeno com preocupação.

No início de fevereiro, a SBI divulgou uma nota de repúdio a respeito de um vídeo distribuído via Whatsapp que citava a injeção de vitamina D em doses altas como estratégia preventiva ao novo coronavírus. Chebabbo alerta que altas dosagens dessa vitamina podem ser prejudiciais à saúde e que outros métodos falsos podem prejudicar a real prevenção da doença.

“São recomendações que não vão proteger o indivíduo e vão dar uma falsa sensação de prevenção.”

>> Para prevenir o novo coronavírus, o Ministério da Saúde recomenda:

– lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool quando a primeira opção não for possível;

– evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

– evitar contato próximo com pessoas doentes;

– ficar em casa quando estiver doente;

– usar um lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e descartá-lo no lixo após o uso; 

– não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal;

– limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Outros cuidados importantes são manter ambientes bem ventilados e higienizar as mãos após tossir ou espirrar.

O ministério explica que não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus.

Cuidado com as redes sociais

Chebabbo pede que a população não repasse nem compartilhe em suas redes sociais quaisquer recomendações sem a certeza de que as fontes são confiáveis e de que os conteúdos são verdadeiros.

“Se você não tem certeza de que aquela notícia é verdadeira, é melhor não repassar”, diz o especialista.

Entre as recomendações falsas disparadas via WhatsApp estão: tomar chá de abacate com hortelã, chá de alho, uísque quente com mel ou vitamina C com zinco. Nenhuma dessas medidas ajuda a prevenir o coronavírus.

Chebabbo recomenda buscar informações nas páginas da própria Sociedade Brasileira de Infectologia, do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de saúde. 

A SBI também divulga notas técnicas e recebe perguntas por meio de um serviço Fale Conosco em seu site. Já o serviço Canal Saúde Sem Fake News, do Ministério da Saúde, pode ser consultado na internet. Dúvidas podem ser enviadas pelo Whatsapp (61) 99289-4640.

Desinformação

Especialista em fake news sobre saúde, o pesquisador Igor Sacramento, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), avalia que as epidemias vieram acompanhadas de boatos e pânico em momentos da história muito anteriores à internet, como a epidemia de peste bubônica que matou milhões de pessoas no século 14.

Um exemplo mais recente é o do vírus Influenza, cuja pandemia foi objeto de boatos na internet há cerca de uma década. Apesar dessa recorrência, ele destaca que o momento atual é preocupante pelo descrédito que a ciência vem sofrendo em parte da sociedade.

“As pessoas têm confiado cada vez mais em discursos e informações que não são baseadas em evidências nem na ciência, mas na experiência de pessoas que disseram que isso aconteceu”, alerta. “É muito preocupante quando as pessoas acreditam mais em um testemunho no YouTube do que em um especialista que pesquisou um assunto por anos.”

Primeiro país a ter sido afetado pela doença, a China vem sendo alvo de parte dessas notícias falsas. Em algumas delas, produtos importados do país asiático são considerados possíveis transmissores do vírus, que, segundo um desses textos, poderia ser transportado pelo ar dentro do plástico-bolha.

Ao desmentir essa informação falsa, o Ministério da Saúde destaca que não há evidências de que isso possa ocorrer, “já que vírus geralmente não sobrevivem muito tempo fora do corpo de outros seres vivos, e o tempo de tráfego destes produtos costuma ser de muitos dias”.    

Igor Sacramento lamenta que, além de confundir a população sobre a prevenção, a desinformação sobre o coronavírus também tenha espalhado preconceitos contra chineses e seus descendentes, com fake news que atribuíram à doença uma falsa origem étnica.

“O que a gente vê no processo de construção social de uma doença é o quanto ela revela traços de uma sociedade e de mudanças sociais profundas. No caso do coronavírus, revela o contexto que a gente vive de enorme desinformação”, diz o pesquisador.

Edição: Lílian Beraldo

Publicado em 27/02/2020 – 18:04 Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Covid-19: produtos podem ser apreendidos para evitar desabastecimento

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Na lista do ministério estão itens como máscaras e aventais.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, disse hoje (27) que a rede pública de saúde tem começado a enfrentar a escassez de itens de segurança e prevenção contra o coronavírus. O ministério tem uma lista de 20 itens e quatro deles estão começando a faltar no Sistema Único de Saúde (SUS). Gabbardo afirmou que, se necessário, usará meios jurídicos para apreender esses produtos para evitar o desabastecimento no mercado interno.

Já está marcada uma reunião entre representantes do ministério e a Associação Brasileira das Indústrias de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO). Segundo Gabbardo, a ideia é explicar as necessidades urgentes de uso de máscaras e aventais, por exemplo, e que as empresas precisararão priorizar a venda de tais itens para o ministério, em detrimento de sua exportação.

“Vamos alertar a essa entidade que não vamos contemporizar em relação a isso. Vamos usar todas as medidas que a legislação nos permite. Se for necessário, vamos impedir a exportação desses produtos e se for necessário vamos solicitar a apreensão desses produtos na própria fábrica”, disse. O tipo de compra da qual o secretário fala, no caso das máscaras, é de cerca de 20 milhões de unidades e 4 milhões de máscaras modelo N95.

Segundo Gabbardo, empresas desistiram de uma licitação com o governo e venderam toda sua produção para outros países. “Algumas empresas que participaram da licitação, na hora de encaminhar os documentos para fazer o contrato, não encaminharam os documentos e se mostraram desinteressadas em vender para o Ministério da Saúde. Isso é uma coisa que nos preocupa muito”.

Gabbardo esclareceu que tomará medidas judiciais mais drásticas em último caso, mas acredita em um consenso e falou em “obrigação social” dessas empresas. “Esses fornecedores têm uma obrigação social também. E se ele vende um determinado produto que tem essa utilização, ele sabe que esse produto é fundamental. Temos convicção de que vamos chegar num denominador comum”, disse.

O Brasil tem um caso confirmado de coronavírus e 132 casos suspeitos, com expectativa de que esse número aumente para aproximadamente 300 casos. Dentre os 132 casos já suspeitos contabilizados, 70 são na Região Sudeste, dez na Região Centro-Oeste, 37 na Região Sul, 15 na Região Nordeste e nenhum caso suspeito na Região Norte.

Edição: Fábio Massalli

Publicado em 27/02/2020 – 19:25 Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Em live, Bolsonaro pede serenidade e afirma que respeita os Poderes

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Chefes dos Poderes juntos podem fazer um “país melhor”, diz presidente.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (27), durante sua live semanal no Facebook, que não está estimulando protestos contra o Congresso Nacional e o Judiciário, e pediu “serenidade” e “responsabilidade”. Ele refutou informações, veiculadas nos últimos dias, pela imprensa, de que estaria apoiando atos previstos para o próximo dia 15 de março, e que teriam, entre as pautas anunciadas, de acordo com as notícias, pedidos de fechamento do Legislativo e do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Eu não vi nenhum presidente de Poder falar sobre essa questão do dia 15, que eu estaria estimulando um movimento contra o Congresso e contra o Judiciário, não existe isso. Não falaram porque não existe isso. Agora, nós não podemos nos envenenar com essa mídia podre que nós temos aí, em grande parte, podre que nós temos ai. Eu apelo a todo mundo, serenidade, patriotismo, responsabilidade, verdade. Nós podemos mudar o destino do Brasil. Não vou falar bem do meu governo, você que julga na ponta da linha. Pode ter certeza que, cada vez mais, os chefes de Poderes vão se ajustando, porque a nossa união, são quatro homens, quanto mais ajustados nós tivermos, nós juntos podemos fazer um Brasil melhor para 210 milhões de pessoas”, afirmou.

Bolsonaro disse que respeita os Poderes e que quer ver os projetos enviados pelo governo sendo votados no Congresso Nacional. Segundo ele, como boa parte das suas iniciativas depende do Legislativo, ele acaba sendo cobrado pela população mais do que os parlamentares. “Não existe qualquer crítica a Poderes, agora eu tenho que dar uma satisfação porque na ponta da linha o povo cobra muito mais de mim do que do Legislativo ou do Judiciário”.

Sobre o decreto de Garantia da Lei e da Ordem no Ceará, que expira amanhã (28), Bolsonaro afirmou que cabe ao governador do estado resolver o impasse com a Polícia Militar cearense, e ressaltou que o uso da medida deve ser apenas emergencial. Ele aproveitou para pedir apoio de governadores e do Congresso na aprovação do projeto de lei que flexibiliza o conceito de excludente de ilicitude para agentes de segurança durante operações desse tipo. “O que eu pretendo do Parlamento brasileiro, para eu poder ter tranquilidade para assinar GLO, porque nesse momento eu não tenho tranquilidade, nós queremos atender os governadores, mas os governadores tem que ter ciência de que precisam nos apoiar para que o parlamento vote o excludente de ilicitude.”

Na segunda-feira (24), uma comitiva integrada pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro,  da Defesa, Fernando Azevedo, e da Advocacia-Geral da União, André Mendonça, visitou o estado e se reuniu com diversas autoridades locais. Além dos militares, policiais rodoviários federais e a Força Nacional também atuam na segurança ostensiva no estado, a pedido do governo cearense.

As medidas foram adotadas após a paralisação de policiais militares, que estão amotinados em quartéis e batalhões reivindicando melhores condições de trabalho e reajuste salarial. O motim começou no dia 18 e, desde então, ao menos 170 pessoas foram assassinadas no Ceará, entre homicídios dolosos (quando há intenção de matar), feminicídios e latrocínios (furto seguido de morte).

Legalmente, policiais militares são proibidos de fazer greve, motivo pelo qual os protestos da categoria são classificados como motim. No dia 21, o governo cearense instaurou inquéritos e afastou por 120 dias 167 policiais militares que participam da paralisação. Os agentes devem entregar identificações funcionais, distintivos, armas, algemas, além de quaisquer outros itens que os caracterizem nas suas unidades e ficarão fora da folha de pagamento a partir deste mês de fevereiro.

Edição: Bruna Saniele

Publicado em 27/02/2020 – 21:33 Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Brasília