quinta-feira, dezembro 11, 2025
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Desmatamento na Amazônia em abril atinge o pior índice para o mês desde 2016

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O Brasil volta a registrar novos recordes de desmatamento na Amazônia, após o governo prometer dobrar as fiscalizações para proteger a floresta. Os dados oficiais do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira, 7, apontam que em abril de 2021 a região registrou o maior índice de alertas de destruição para o mês em toda a série histórica, que começou em 2015 com a operação do satélite Deter B, usado no mapeamento (compreendendo o período entre agosto de 2015 e julho de 2016).

O desmatamento cresceu 42% em abril, em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 581 km² até o dia 29, contra 407 km² em abril de 2020. A organização Observatório do Clima chama a atenção para o fato de que 26% da Amazônia estava coberta de nuvens no período, ficando, assim, invisível ao satélite. É o maior porcentual de nuvens para o mês na série iniciada em 2015. Isso significa que há grande chance de a área ser ainda maior.

Os dados apontam que, na prática, perdeu-se 58 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 58 mil campos de futebol, em apenas um mês. “A estação seca na maior parte da Amazônia começa em maio e a partir de junho, a tendência da devastação será consolidada. Neste momento não é possível afirmar o que acontecerá, mas pode ser que em 2021 ocorra uma inédita quarta alta consecutiva do desmatamento. Os próximos meses dirão”, alerta o Observatório do Clima.

Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil, afirmou que “o desmatamento vai continuar em alta se nada for feito e é difícil imaginar que uma solução seja apresentada por um governo que é responsável por um aumento histórico do desmatamento e que represa e corta recursos para a proteção do meio ambiente”.

A preocupação geral é de que o País volte a registrar catástrofes como as ocorridas em 2019 na Amazônia e em 2020 no Pantanal. Duas semanas atrás, depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que iria dobrar os recursos de fiscalização do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), o governo fez exatamente o oposto, cortando aquilo que já estava previsto no orçamento dos órgãos por meio de vetos. Horas depois, o ministro do Meio Ambiente (MMA), Ricardo Salles, afirmou que chegou a um acordo com o Ministério de Economia para repor os orçamentos dos dois órgãos aos valores de 2021 e ampliar os repasses da fiscalização, conforme prometido. Segundo Salles, serão adicionados 270 milhões aos órgãos. Nesta semana, foi anunciada a contratação temporária de 1,6 mil profissionais para atuarem no apoio às operações.

Em abril, teve fim a participação dos militares na floresta, ação que foi liderada pelo vice-presidente Hamilton Mourão, por meio da operação Verde Brasil 2. Hoje, Ibama e ICMBio vivem séries restrições financeiras para executarem seus serviços básicos. O sistema de autuação por crimes ambientais também está paralisado, após Ricardo Salles impor novas regras que, na prática, impossibilitaram que o trabalho seja executado em campo

Desmatamento

Questionado pela reportagem sobre os índices de desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, delegou a responsabilidade pelo controle ao vice-presidente Hamilton Mourão, alegando que, até abril, ainda estava em vigor a chamada Garantia de Lei de da Ordem (GLO), que enviou militares à Amazônia para apoiar o combate ao desmatamento.

“Abril ainda estava em vigor a GLO sob o comando do vice-presidente. Peço encaminhar a ele os questionamentos”, declarou. A reportagem questionou a vice-presidência. Ainda não houve posicionamento até o fechamento deste texto.

Para Suely Araújo, ex-presidente do Ibama e especialista sênior em políticas públicas da organização Observatório do Clima, os números do sistema Deter de abril, com o maior valor desde 2015, refletem a ineficácia do governo atual no controle do desmatamento.

“Abandonam o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, substituem por narrativas, discursos em PDF com o título de plano no cabeçalho, deslegitimam os órgãos de fiscalização ambiental, e querem que esse esquema funcione”, comenta Araújo. “Não adianta prometer fiscalizar. Devem ser concretizadas medidas efetivas, em reversão completa da antipolítica ambiental que está sendo conduzida pelo atual governo. Eu duvido que essa reversão ocorra até o fim do governo Bolsonaro. O projeto deles é de desinstitucionalização da política ambiental.” (Por André Borges/ Estadão Conteúdo)

Fonte: Diário de Goiás

Conselho de Assuntos Legislativos reúne conselheiros para discutir acompanhamento da PEC da Reforma tributária

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Encontro remoto contou participação da Fecomércio, Acieg e Faeg

Após decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, de extinguir a comissão especial da Casa que analisava a PEC da Reforma Tributária, o Conselho Temático de Assuntos Legislativos (CAL), liderado pelo vice-presidente da Fieg André Rocha, reuniu nesta sexta-feira (7), conselheiros para discutir o acompanhamento da proposta.

O encontro foi realizado de forma remota e contou com a participação de representantes da Fecomércio, Acieg e Faeg. “É o principal item da agenda legislativa do setor empresarial em 2021. Precisamos avaliar o sentimento das demais instituições do setor produtivo sobre a questão e o que esperam de desdobramento da pauta”, destacou André Rocha. 

“Esse panorama, inclusive monitorando o impacto da proposta nos diversos setores da economia, é fundamental”, ressaltou o vice-presidente da Fieg durante a reunião que pontuou, ainda, projetos que tratam sobre tarifação da energia solar, no âmbito federal, e que obriga edifícios comerciais e residenciais a disponibilizarem pontos de recarga para veículos híbridos, no âmbito municipal. 

Na ocasião, foi sugerido também o acompanhamento das MPs 1045 e 1046, editadas recentemente pelo governo federal para implementação do novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e medidas trabalhistas para enfrentamento do coronavírus.

Fonte: Diário de Goiás

145 toneladas de agrotóxicos contrabandeados foram apreendidas no Brasil; 80 apenas no Estado de Goiás

As forças de segurança estaduais e federais que atuam no âmbito do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (VIGIA), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), apreenderam mais de 145 toneladas de agrotóxicos contrabandeados. 

A maior parte da apreensão se deu no Estado de Goiás, com registro de mais de 80 toneladas, de acordo com o VIGIA. Em seguida, está o Mato Grosso do Sul, com mais de 25.570 quilos, e o Paraná, com 9.910 quilos. 

A soma dos produtos apreendidos gerou um prejuízo de mais de R$ 50 milhões ao crime organizado. Com dois anos de atuação, o VIGIA atua no combate às organizações criminosas e à repressão aos crimes transnacionais, incluindo o tráfico de drogas e de animais, cigarros e produtos contrabandeados em todas as regiões de fronteira e divisas do país. 

Até o momento, mais de 930 toneladas de drogas foram apreendidas, além de 117 milhões de maços de cigarros, embarcações, armas, veículos e outros produtos oriundos do contrabando, com um prejuízo estimado em mais de R$ 3 bilhões. O reforço da segurança nas fronteiras e divisas do país evitou também um prejuízo de mais de meio bilhão de reais aos cofres públicos.

O Programa está presente nos Estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Acre, Rondônia, Tocantins, Goiás, Roraima, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pará, Amapá, Rio Grande do Norte e Ceará, seguindo as diretrizes do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), com foco na atuação integrada, coordenada, conjunta e sistêmica entre as instituições.

Fonte: Diário de Goiás

Abertas inscrições para 4,6 mil vagas em cursos de qualificação profissional

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São quase 4.700 vagas disponíveis para os goianos

Começaram nesta quarta-feira (5) as inscrições para as vagas remanescentes dos cursos gratuitos a distância de qualificação profissional oferecidos pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Retomada.

De acordo com a pasta são 4.617 vagas ao todo, distribuídas para os cursos de Assistente Administrativo, Assistente de Contabilidade, Assistente Educacional, Assistente de Logística, Auxiliar Pedagógico, Recepcionista em Meios de Hospedagem e Supervisor de Exploração Agropecuária.

Os cursos são ofertados pelos colégios Tecnológicos do Estado de Goiás Carmem Dutra de Araújo (Formosa), Genervino Evangelista da Fonseca (Cristalina) e Maria Sebastiana da Silva (Porangatu) e podem ser feitos por alunos de todo o Estado, pois são realizados na modalidade a distância.

As inscrições são feitas de forma on-line no site dos Cotecs www.coteconline.com.br/inscricoes. Para se inscrever, é necessário que o candidato siga alguns requisitos, como por exemplo, ter idade mínima de 16 anos e ter concluído o Ensino Médio por qualquer via de acesso ou estar cursando regularmente a 2ª e 3ª séries do Ensino Médio da Rede Pública de Ensino, pois cerca de 35% das vagas ofertadas para os cursos de qualificação profissional são destinadas, preferencialmente, a alunos da Rede Estadual de Educação.

O governo de Goiás informa ainda que é importante que os candidatos preencham a ficha de inscrição com atenção, siga todo passo a passo e encaminhe os documentos exigidos no e-mail do Cotec correspondente à inscrição: Cotec de Cristalina: secretaria.gef@ibraceds.org.br; Cotec de Porangatu: secretariamss@ibraceds.org.br; e Cotec de Formosa: secretariacda@ibraceds.org.br.

Fonte: Altair Tavares

Vacinados contra a covid-19 no Brasil chegam a 34,2 milhões; 16,16% da população

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta quinta-feira, 6, a 34.220.432, o equivalente a 16,16% da população total. Nas últimas 24 horas, 816.099 pessoas receberam a vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.

Entre os mais de 34 milhões de vacinados, 17.335.070 receberam a segunda dose, o que representa 8,19% da população com a vacinação completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 295.607 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil aplicou 1.111.706 imunizantes nesta quarta-feira.

Em termos proporcionais, o Rio Grande do Sul e o Mato Grosso do Sul são os Estados que mais vacinaram a população até aqui: 20,96% e 20,62% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose, respectivamente. A porcentagem mais baixa é encontrada em Roraima, Acre e Amapá, onde 10,81%, 10,82% e 10,89% receberam a primeira dose da vacina, respectivamente. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (8,23 milhões), seguido por Minas Gerais (3,55 milhões) e Bahia (2,56 milhões).

Conteúdo/Agência Estado João Ker

Fonte: Altair Tavares

Arábia suspende compra de carne de ave de 11 frigoríficos do Brasil

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Governo brasileiro se diz surpreendido e ameaça levar caso à OMC

O governo brasileiro foi surpreendido com a informação de que a Arábia Saudita decidiu suspender a importação de carne de aves de 11 estabelecimentos brasileiros. Uma nota conjunta, assinada pelo Itamaraty e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, afirma que a notícia foi recebida “com surpresa e consternação”, sem que qualquer contato prévio tenha sido feito pelas autoridades sauditas.

Ainda segundo as autoridades brasileiras, nenhuma justificativa ou motivação para a suspensão foi apresentada. “A informação consta apenas em nova lista de plantas brasileiras autorizadas a exportar, publicada hoje pela Saudi Food and Drug Authority (SFDA), que exclui os referidos estabelecimentos, previamente permitidos”, informa a nota divulgada no início da noite de ontem (6).

Ainda segundo a nota, “apenas o Brasil foi objeto de atualização de lista de exportadores de carne de aves”. Diante da situação, o governo brasileiro informou que já está contatando as autoridades sauditas, bem como a embaixada em Brasília, na tentativa de esclarecer o ocorrido.

“O Brasil reitera os elevados padrões de qualidade e sanidade seguidos por toda nossa cadeia de produtos de origem animal, assegurados por rigorosas inspeções do serviço veterinário oficial. Há confiança de que todos os requisitos sanitários estabelecidos por mercados de destino são integralmente cumpridos”, informa o governo brasileiro.

A nota acrescenta que “todas as vias bilaterais e multilaterais serão empregadas com vistas à pronta resolução da questão”, e que, caso se comprove a interposição de barreira indevida ao comércio, o Brasil poderá levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Publicado em 07/05/2021 – 09:58 Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Edição: Denise Griesinger

Supremo apura suspeita de ataque hacker e tira site oficial do ar

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A PF foi acionada para auxiliar na apuração do episódio

O Supremo Tribunal Federal (STF) mantém seu site oficial fora do ar desde a manhã de ontem (6) devido a uma suspeita de ataque hacker contra os sistemas da Corte. A Polícia Federal (PF) foi acionada para auxiliar na apuração do episódio, em investigação sigilosa.

Em nota de esclarecimento, o Supremo afirmou ter identificado acessos “fora do padrão” na quinta-feira (6), o que levou os técnicos do tribunal a restringir o acesso ao portal da Corte, como medida de segurança.

“O acesso fora do padrão foi contido enquanto ainda estava em andamento e, segundo informações preliminares, somente dados públicos ou de características técnicas do ambiente foram acessados, sem comprometimento de informações sigilosas”, diz a nota.

A interrupção do acesso ao portal do Supremo deve resultar no prolongamento de prazos processuais e no adiamento da sessão do plenário virtual que estava marcada para se encerrar nesta sexta-feira (7).

“O STF lamenta eventuais transtornos causados a cidadãos, operadores do direito, jornalistas, entidades e empresas em razão da interrupção momentânea do serviço, mas ressalta absoluto compromisso com a transparência e a segurança da informação”, diz a nota divulgada pelo Supremo.

Segundo a versão oficial, não houve tentativa de “sequestro” dos sistemas do Supremo, como ocorreu com o Superior Tribunal de Justiça em novembro do ano passado, mas somente uma tentativa de extração de dados públicos muito acima do normal, o que disparou os alertas de segurança.

Apesar do portal do Supremo ter sido derrubado, o que impede o acesso do público em geral a informações sobre os processos, segue em funcionamento o sistema de peticionamento eletrônico da Corte, que permite o acesso das partes aos autos dos processos por meio de um login com certificação digital.

Publicado em 07/05/2021 – 11:59 Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Edição: Valéria Aguiar