segunda-feira, novembro 25, 2024
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Com queda da Selic, bancos anunciam redução de taxas de juros

O Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal anunciaram nesta quarta-feira (11) uma nova redução nas taxas de juros para linhas de crédito. O Banco do Brasil já divulgou os novos valores enquanto a Caixa vai detalhar os índices na próxima quinta-feira (12).

Segundo o Banco do Brasil, os custos dos financiamentos menores valem para clientes pessoas físicas e jurídicas e estão relacionados com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que cortou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual ao ano. Atualmente o índice está em 4,5% ao ano, o menor patamar desde o início da série histórica em 1986. ( )

“O BB realiza, periodicamente, realinhamento técnico de suas taxas como forma de ajustar seus preços à prática concorrencial. As novas condições que entram em vigor a partir da próxima segunda-feira (16) reforçam o posicionamento do BB em sempre oferecer a melhor relação custo-benefício para seus clientes”, diz nota do banco.

As linhas de crédito automático e passam a ter taxas mínimas a partir de 2,87% ao mês e as linhas de crediário vão ter taxas a partir de 3,11% ao mês. A linha de crédito para imóvel próprio foi reduzida de 1,34% ao mês para 1,30% ao mês na faixa mínima; e de 1,72% para 1,68% ao mês na faixa máxima. Os novos valores para todas as linhas podem ser consultados no site do banco.

É comum que os bancos promovam reduções após a queda da Selic. Em outubro, após bancos privados, a Caixa Econômica Federal anunciou redução de até 1 ponto percentual nas taxas de juros para os financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE). A menor taxa foi reduzida para 6,75% ao ano; e a maior para 8,5% ao ano.  ( ) Publicado Por Agência Brasil Brasília.

CPI da Enel realiza audiência pública amanhã, a partir das 10h, em Pires do Rio. Essa é a hora e o momento certo para reclamar

Em mais uma ação do Deputado Estadual em defesa dos interesses da população de Pires do Rio, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que investiga possíveis irregularidades dos serviços prestados pela concessionária italiana Enel realiza nesta quarta-feira, 11, às 10 horas, a 27ª audiência pública. A Audiência Pública será na Câmara Municipal de Pires do Rio, para ouvir as demandas e reclamações da população do município e região sobre o fornecimento de energia elétrica por parte da empresa de energia.

Presidente da CPI, o deputado Henrique Arantes (MDB), assim como o relator Cairo Salim (Pros) e demais membros da comissão, avaliam positivamente o trabalho realizado até agora. Arantes disse que pretende avançar rapidamente para a conclusão dos trabalhos, mas adianta que já tem material suficiente para elaboração de um relatório final mostrando falhas e irregularidades em ações da Enel em Goiás.

O Deputado Cairo Salim, que tem sido muito duro e crítico com a ENEL, vai estar presente para conversar com as pessoas que intenderem que precisam ajudar a combater os abusos e absurdos cometidos pela fornecedora de energia elétrica em Pires do Rio.

MEC inicia capacitação de profissionais para escolas cívico-militares

O Ministério da Educação (MEC) dá mais um passo para implementação das escolas cívico-militares, no país. Nesta terça-feira (10) começou a primeira capacitação do programa que contará com 216 escolas até 2023; 54 escolas somente no próximo ano. O modelo foi desenvolvido para promover um salto na qualidade educacional do Brasil.

Ao todo 170 profissionais da educação e representantes de estados e municípios estão reunidos em Brasília. Eles participam de palestras e oficinas sobre o projeto político-pedagógico das escolas, as normas de conduta, avaliação e supervisão escolar, além da apresentação das regras de funcionamento das escolas e as atribuições de cada profissional.

Segundo o MEC, o treinamento também objetiva abrir espaço para o aprimorar as diretrizes do programa. Ao promover grupos de trabalho, o ministério permitirá que os participantes façam sugestões ao modelo de forma a adequar a implementação das escolas às necessidades de cada local.

O evento é destinado a dois grupos envolvidos no programa: diretores e coordenadores de escolas e pontos focais de secretarias estaduais e municipais de Educação, que trabalharão como multiplicadores da informação em suas regiões.

Os dois grupos iniciaram as atividades nesta terça-feira. O primeiro grupo tem programação até sexta-feira (13), enquanto o segundo encerra as atividades amanhã (11).

“O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma parceria do MEC com o Ministério da Defesa. Cerca de 1.000 militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares da ativa vão atuar na gestão educacional das instituições. Em 2020, o MEC destinará R$ 54 milhões para levar a gestão de excelência cívico-militar para 54 escolas, sendo R$ 1 milhão por instituição de ensino”. Publicado Por Agência Brasil – Brasília – Com informações do Ministério da Educação.

CNJ aprova novas regras para pagamento de precatórios

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As regras para pagamento de precatórios foram alteradas, terça-feira (3/12) pelo plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Conselho aprovou nova resolução sobre o tema, visando uniformizar os procedimentos adotados pelos tribunais de todo o País, em conformidade com as mudanças constitucionais surgidas nos últimos anos.

Entre as alterações está a regulamentação do disposto no § 2o da Constituição Federal, por meio da qual será viabilizado o pagamento da chamada “parcela superpreferencial do crédito alimentar”, de forma desvinculada do precatório, como manda o texto constitucional. O pagamento, limitado ao triplo do valor das obrigações de pequeno valor,  e descontado do valor total da execução, é direito reconhecido a credores idosos, doentes graves e pessoas com deficiência, e agora deverá ser feito nas varas onde tramitam os processos, após o prazo de sessenta dias da notificação do credor, conforme o procedimento praticado hoje para as chamadas Requisições de Pequeno Valor (RPV).

“São 86 artigos e vários parágrafos e incisos. Foi um longo trabalho que, no geral, atende as expectativas. Não é uma obra pronta pois certamente deverá ser melhorada com o uso, mas vai nortear o trabalho dos setores de precatórios de tribunais de todo o país, esclarecendo como devem ser feitos os pagamentos das precatórios e demais requisições judiciais”, destacou o conselheiro Luciano Frota, que preside o Fórum Nacional de Precatórios (Fonaprec), órgão do CNJ que estudou e elaborou a minuta da Resolução.

Até a entrada em vigor da nova resolução, continuam valendo as normas de cada tribunal para o pagamento dos precatórios, baixadas conforme a interpretação de cada Corte sobre as normas constitucionais. Por essa razão, a maior preocupação do grupo foi de uniformizar nacionalmente, respeitadas as peculiaridades de cada ramo de Justiça, o conjunto de procedimentos até então presentes na Resolução nº 115 do CNJ, que não consideravam, por falta de atualização, as mudanças no tema trazidas pelas Emendas Constitucionais 94 e 95. A nova resolução prevê o início de sua vigência para 1o de janeiro de 2020, permitindo seja produzidos a partir dela efeitos concomitante com o início do ano de execução orçamentária.

Índice de correção

Uma das novidades inseridas na nova Resolução é a padronização dos índices de correção monetária dos precatórios. O documento traz uma tabela informando os índices que devem ser aplicados ao crédito requisitado ao longo do tempo de espera de seu pagamento, segundo as leis vigentes em cada período calculado. A falta dessa previsão na Resolução 115 acabava causando disparidade entre tribunais, no cálculo dos saldos corrigidos de precatórios de uma mesma natureza. O valor de determinado precatório em processamento perante um tribunal de Justiça de um estado, por exemplo, era diferente daquele apurado em outro TJ, mesmo se de valores originalmente idênticos, e em créditos da mesma natureza.

Ainda sobre os cálculos dos débitos, a resolução definiu o chamado “erro material”, causa geradora do surgimento de precatórios com valores considerados “irreais”, e ainda estabelece critérios mais precisos para o processamento dos pedidos de impugnação e revisão da conta de atualização. “Procuramos tornar esses critérios mais minuciosos, explicado o passo a passo do processo de revisão da conta feita pelo juiz, nos casos de erro material, à vista da legislação e da jurisprudência dos tribunais superiores”, explicou o conselheiro Luciano Frota.

A Resolução esclarece ainda que o procedimento de substituição do credor falecido por seus sucessores não é de responsabilidade do presidente do Tribunal, e sim uma medida processual, regrada pelo Código de Processo Civil.

Também foi detalhado na norma como deve ser feito o processamento e registro das cessões, penhoras e compensações, tendo como objeto os créditos dos precatórios.

Pequenos valores

O normativo ainda trata, de forma específica, da liquidação dos chamados “pequenos valores”, aos pagamento dos quais não se aplica a expedição de precatório.

De acordo com o conselheiro do CNJ, o objetivo do Fonaprec foi de garantir que esses montantes fossem corretamente processados conforme o Código de Processo Civil, que prevê que o pagamento deve ser feito em até 2 meses (60 dias) da requisição ao ente.

O limite para tais pagamentos é definido por lei da entidade devedora, e não pode ser menor que o teto das obrigações do INSS.

Spread

Um dos temas mais debatidos durante a sessão foi a questão da remuneração que os tribunais estão autorizados a colher junto às contas especiais para pagamento de precatórios. chamado spread das aplicações financeiras dos recursos destinados ao pagamento dos precatórios. A proposta do Fonaprec veio no sentido de que esse dinheiro fosse usado para pagar precatórios, sendo revertido seu valor às contas especiais.

No entanto, o conselheiro Luiz Fernando Tomasi Keppen alertou para a possibilidade de desenquadramento dos tribunais à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) uma vez que muitos utilizam esses valores para pagamento de despesas de custeios e investimentos. “Teríamos um impacto avassalador nas contas dos tribunais, com uma perda de cerca de 12,2% do orçamento. É de extrema importância que os recursos continuem indo para os fundos especiais e que possam ser usados pelos tribunais”, destacou Keppen. A divergência, no sentido de deixar livre o tribunal para decidir o que fazer com tais recursos, foi acompanhada pela maioria dos Conselheiros do CNJ e a mudança foi incluída na proposta.

Legislação

Precatórios são requisições de pagamentos decorrentes da condenação de órgãos públicos e entidades governamentais em processos nos quais não há mais possibilidade de apresentação de recurso contra a sentença. A importância do tema é dada, em boa parte, pela magnitude das cifras envolvidas. De acordo com estimativas do Fonaprec, os precatórios a serem pagos por estados e municípios somam atualmente R$ 141 bilhões.

Segundo a Constituição Federal, a quitação dos precatórios deve obedecer a ordem cronológica, devendo  primeiramente serem pagos os de natureza alimentar, e depois os não-alimentares. Já o pagamento das chamadas requisições judiciais de pagamento das obrigações de pequeno valor (RPVs) está regulamentado no novo Código de Processo Civil (CPC) e nas legislações que tratam dos juizados especiais fazendários, sendo . realizado pelo juiz de 1º grau.

Em 2015, o STF definiu que o acervo da dívida, ou seja, aqueles precatórios pendentes de pagamento até 25 de março de 2015, deveriam ser quitados até 31 de dezembro de 2020. A decisão foi ratificada na Emenda Constitucional 94/2016, que também determinou que cada devedor estabelecesse um plano de pagamento dos precatórios pendentes, a ser executado, se de acordo com as regras constitucionais, pelo presidente do Tribunal de Justiça. A ausência do plano, sua desconformidade com a Constituição, ou seu descumprimento pelo devedor pode resultar no sequestro de valores das contas do ente público, dentre outras sanções, inclusive responsabilização do chefe do Poder Executivo por ato de improbidade administrativa. Publicada por Paula Andrade –
Agência CNJ de Notícias.

Tribunal do Júri: anteprojeto propõe otimizar julgamentos

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O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, recebeu, na quarta-feira (4/12), a minuta de anteprojeto de lei que visa dar celeridade e efetividade aos julgamentos de crimes dolosos contra a vida, de competência do Tribunal do Júri. O texto foi produzido pelo grupo de trabalho instituído pela Portaria CNJ 36/2019, criado para elaborar estudos e propostas voltadas a otimizar o julgamento dessas ações judiciais. A proposta de mudança do Código de Processo Penal (CPP) foi entregue ao Presidente do CNJ pelo Coordenador do Grupo de Trabalho e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Rogério Schietti Cruz.

Para Schietti, as mudanças propostas contribuirão para agilizar o andamento dos processos. “São pequenas alterações que podem ajudar a evitar os adiamentos do Júri e as nulidades do processo”, disse. Entre as sugestões está a redução no tempo dos debates orais da sessão, se houver concordância do Ministério Público e da Defesa do réu e a questão não for complexa. A proposta também indica punição administrativa e pecuniária para os representantes da defesa ou da acusação que abandonarem o plenário. O texto da minuta pretende, ainda, assegurar aos jurados o recebimento integral de seu dia de trabalho (sem desconto) e a proteção contra eventual demissão.

As propostas foram bem recebidas pelo chefe do Poder Judiciário nacional. “Esse projeto revela que é possível tornar mais eficaz e mais eficiente o julgamento dos homicídios no país, respeitando o contraditório e o amplo direito de defesa. O Tribunal de Júri ainda tem um procedimento muito antigo, muito burocrático. Ao mesmo tempo, temos uma quantidade muito grande de crimes contra a vida, e é necessário que a Justiça dê celeridade a esses casos”, afirmou Dias Toffoli. Ele afirmou que pretende levar o texto ao Congresso Nacional no começo do ano legislativo, em fevereiro de 2020. O secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do órgão, Richard Pae Kim, e o juiz Fabrício Lunardi, que também participam do GT, estiveram presentes na entrega do texto da minuta, no Gabinete da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fim dos adiamentos

Conforme o relatório do CNJ, cerca de 30% dos casos de competência do Tribunal do Júri prescrevem na Justiça, sem julgamento. Segundo o ministro Schietti, não é incomum casos prescreverem por excesso de burocracia e falta de eficiência na tramitação dos autos. “Incluímos, no texto do anteprojeto de lei, por exemplo, que o não comparecimento de testemunha já ouvida anteriormente não poderá causar adiamento da sessão de julgamento. Estamos buscando solucionar problemas que acontecem com frequência e que prejudicam a finalização dos processos, que hoje em dia ficam meses e até anos sem julgamento”, afirmou Schietti.

Em outubro, o GT publicou o relatório Diagnóstico das Ações Penais da Competência do Tribunal do Júri, que destacou os entraves dos processos que tratam de crimes dolosos contra a vida, como a prescrição dos casos, a falta de julgamento de réus já pronunciados e a excessiva quantidade de nulidades nos processos. A partir dessa avaliação, o Plenário do CNJ aprovou a Recomendação 55/2019 para todos os tribunais do país, com medidas que devem contribuir para reduzir os gargalos encontrados e otimizar as sessões do Júri.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) abraçou a Recomendação do CNJ por meio de um esforço concentrado, no qual participaram todos os Gabinetes de Ministro com competência penal, com apoio da Presidência e da Vice-Presidência dessa Corte de Justiça. Ao todo, somente no mês de novembro, o STJ julgou 1.363 processos relativos a homicídios, tentados ou consumados. Desses, 312 casos estavam prejudicando a instauração de sessões do Tribunal do Júri; com o mutirão, o STJ permitiu que esses julgamentos sejam realizados.

Um manual de gestão desses processos está sendo criado pelo Grupo de Trabalho do CNJ, com técnicas e procedimentos voltados a acelerar a tramitação dos processos, sem perda qualidade ou de direitos das partes envolvidas nos processos. O manual está sob a supervisão do juiz Fabrício Castagna Lunardi, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) e membro do Grupo de Trabalho do CNJ. Publicado por Regina Bandeira-
Agência CNJ de Notícias.

Retirada da Linha da Estrada de Ferro de dentro da Cidade de Pires do Rio

Desde 2012, existe no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília, projeto que prevê a retirada da linha de ferro de dentro da cidade de Pires do Rio por causa dos vários tipos de transtornos que ela causa.  

De acordo com o Projeto a linha teria um novo percurso passando por fora da cidade em um novo trecho entre o antigo frigorífico e a região do salto.

Segundo informações obtidas no DENIT, essa mudança se daria não apenas por questões políticas para resolver os problemas causados à população de Pires do Rio, mas também por importante questão técnica já que, com o término da construção da ferrovia norte sul, o volume de cargas e vagões iriam aumentar assustadoramente e o tempo perdido com as paralizações dentro da cidade resultaria em enormes prejuízos, além de outros aspectos técnicos e financeiros.

Esse é um projeto que precisa ser viabilizado, pois existe enorme demanda dos moradores que dia e noite enfrentam problemas de barulho, interdição de vias, dificuldades de se locomoverem de um lado para o outro da cidade. Inclusive até o acesso ao hospital, as vezes fica comprometido pela passagem e parada do Trem na linha dentro da cidade.

Essa é uma questão que precisa ser revista e discutida com a população. É importante a retirada da estrada de ferro de dentro da cidade, como também é importante saber  aproveitar bem toda aquela área, valorizar o espaço e preservar o patrimônio histórico cultural caso esse projeto seja realizado.

O mapa aqui postado faz parte do projeto elaborado pelo DNIT que mostra através de uma linha vermelha, onde seria o novo trajeto da linha ferroviária.

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Brasil assume conselho de entidade que combate a tuberculose no mundo

A presidência do Conselho da Stop TB Partnership, instituição internacional que busca eliminar a tuberculose no mundo, passa a ser do Brasil, a partir desta segunda-feira (9), quando o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assume o comando do conselho da entidade por um período de três anos.

“Eu aceitei um desafio que me foi colocado, mesmo sabendo das dificuldades que o cargo me impõe de Ministro da Saúde para coordenar mundialmente a Stop TB. No Brasil, conseguimos, graças à parceria com os secretários estaduais e municipais de saúde, cerca de 80% de tratamentos completados”, disse Mandetta.

A instituição é reconhecida como um órgão internacional único, com capacidade de alinhar atores em todo o mundo na luta contra a tuberculose. A Stop TB conta com cerca de 1.700 representantes em mais de 100 países, incluindo governos, organizações internacionais, agências de pesquisa e financiamento, além de fundações e organizações não governamentais.

Participam, atualmente, do conselho da instituição o ministro da Saúde da África do Sul, Aaron Motsoaledi, e o diretor executivo do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária, Peter Sands. A tuberculose está entre as 10 principais causas de morte em todo o mundo, com cerca de 10 milhões de novos casos anualmente.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, em 2018, foram diagnosticados 76.228 casos novos de tuberculose, o que corresponde a um coeficiente de incidência de 36,6 casos para cada 100 mil habitantes. O número representa cerca de um terço de todos os casos registrados na região das Américas. Entre 2009 e 2018 houve queda média anual de 0,3% no coeficiente de incidência da doença.

A tuberculose tem cura e tanto o diagnóstico como o tratamento são ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS), sem custos aos cidadãos. Mas, para alcançar a cura, é preciso completar o tratamento que dura, em média, seis meses.

Com o mandato de três anos na Stop TB, o Brasil, por meio do ministro Luiz Henrique Mandetta, tem a missão de ser porta-voz da luta mundial contra a tuberculose para reduzir a circulação da doença até 2035 – meta defendida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Publicado Por Agência Brasil – Brasília / Com informações do Ministério da Saúde