quinta-feira, agosto 14, 2025
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Enquete revela 10 pré-candidatos a prefeito(a) de Pires do Rio

As eleições municipais de 2.020 já começam a ser discutidas e, o que não faltam, são conversas sobre nomes apontados pela população para o cargo de prefeito, ou prefeita.Durante 5 dias, nossa equipe esteve conversando com pessoas de diferentes segmentos sociais na cidade de Pires do Rio para saber quais os nomes que estão sendo lembrados e que os eleitores acreditam ter condições de disputar as próximas eleições como candidato a prefeito (a) da cidade.

É Importante ressaltar que as composições partidárias podem diminuir o número de candidatos, naturalmente. Deve-se considerar ainda que em 2.020 não haverá aliança ou coligação proporcional (vereadores), apenas majoritária (prefeito).

Essa enquete, realizada pelo Jornal Positivo, revelou os nomes mais lembrados pelos eleitores da cidade, antes do período eleitoral.

A OPINIÃO DO ELEITOR: Lista de pré-candidatos (as) a prefeito(a)

Cida Tomazini:

Empresária, ex-prefeita de Pires do Rio por três vezes.

Apóstolo Ulysses Oliveira:

Pastor evangélico, nunca se candidatou a cargo eletivo, presidente do Ministério Nova Terra com várias Igrejas em Pires do Rio, uma Rádio e uma Escola.

Cleide Veloso:

Ex-vereadora, comerciante e atual prefeita de Pires do Rio.

Jayme Jhunner: engenheiro civil, especializado em engenharia ambiental, atual secretário municipal do Meio Ambiente e Agricultura e responsável pelo departamento de obras da prefeitura.

Paulinho do Cartório:

Servidor público do Poder Judiciário, formado em Direito, professor universitário, ex-vice-prefeito e ex-secretário municipal de educação de Pires do Rio.

Paulinho Hoff:

Vereador, radialista, empresário e foi candidato a deputado estadual em 2.018

Amanda Cavalcanti Carneiro:

Atual secretária municipal de Cultura em Pires do Rio, ex-radialista, comerciante e nunca se candidatou a cargo eletivo.

Jader Pakamam:

Comerciante, líder político, representante do deputado Lucas Calil em Pires do Rio, nunca se candidatou a cargo eletivo.

Hélio Bernades:

Servidor comissionado da primeira secretaria do Senado Federal, líder partidário, líder sindical, funcionário público federal aposentado, ex-secretário municipal de saúde em Pires do Rio e também nunca se candidatou a cargo eletivo.

Rodriguinho (Rodriguinho da Shop Car):

Comerciante, formado em administração de empresas, estudante de Teologia e nunca se candidatou a cargo eletivo.

A coleta de votos na enquete quantitativa foi encerrada em 26/12 e teve o objetivo de conhecer a impressão dos eleitores sobre os nomes divulgados nesta matéria.

O Jornal Positivo enfatiza que o método da enquete não é científico e os dados não devem ser interpretados como uma pesquisa de opinião. A legislação eleitoral impede a coleta e divulgação de resultados de enquetes a partir do dia primeiro de janeiro de 2.020 sem o devido registro na Justiça Eleitoral.

“O Brasil está sendo tirado da UTI”, diz general Augusto Heleno

Ele tem 45 anos dedicados à vida militar e à defesa dos interesses brasileiros, já atuou como comandante militar da Amazônia e hoje está ao lado da maior autoridade do país, aconselhando sobre os próximos movimentos de um Brasil que se redesenha. O general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo de Jair Bolsonaro, foi o entrevistado do programa Impressões, da TV Brasil, que vai ao ar nesta segunda-feira (23).

O ministro, que comanda a segurança do presidente da República, fez um balanço do primeiro ano do governo Bolsonaro. O primeiro ano do presidente, a gente comparando com o esporte, é um ano de aquecimento, onde vai conhecer as coisas. Ele imagina fazer muita coisa que a estrutura não vai permitir que faça. A burocracia vai impedir que faça. Ele tem que se adaptar a todas as conjunturas que o obrigam a se limitar àquelas regras do jogo. Este primeiro ano é de adaptação.”

O general também tratou de questões consideradas prioritárias para o próximo ano, como educação, saúde, meio ambiente e investimentos em infraestrutura, principalmente no que se refere à Região Nordeste. “Ele [o presidente], desde o início, tem na cabeça que se quiser modificar o Brasil, tem que modificar o Nordeste. Não podemos mais ter aquela imagem do Nordeste com aquela seca na época da estiagem, não podemos admitir que o semiárido seja um foco de pobreza extrema, que as pessoas tenham que sair do Nordeste para sobreviver em outras regiões do país”. E revela que as conversas do presidente com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, vão gerar melhorias. Fica muito evidente que ali [no Nordeste] será investida não só uma quantidade razoável de dinheiro, mas também a esperança de modificação daquele estado de coisas. Investimento para colocar água no Nordeste, colocar energia, melhorar o sistema de comunicação viária, não só com estradas, mas com ferrovias e turismo.”

Apesar disso,  Augusto Heleno reconheceu que ainda há muito por fazer em algumas áreas prioritárias. Desde o primeiro momento, ele [o presidente], colocou como prioridades absolutas a educação e a saúde. Só que elas foram tão comprometidas ao longo desses 16 anos e até mais, que é muito difícil você recuperar”. Para o ministro, o país precisa apostar na educação profissional. “O nosso ensino profissionalizante foi muito descuidado, nós precisamos de mão de obra técnica. Não adianta só doutores, você precisa ter mão de obra técnica para ocupar esse espaço que fica entre o ensino médio e a universidade, que é gente que precisa botar a mão na massa”.

Ao comentar sobre a economia, o general Heleno demonstrou otimismo. “Para a infelicidade de alguns idiotas de plantão, como dizia Nelson Rodrigues, é muito triste o Brasil estar dando certo, né? Mas é obvio que o Brasil está dando certo”. Ele disse que após passar por uma gestão desastrosa, o país agora está se recuperando. “Nós recebemos um país que foi empobrecido pela corrupção, pela falta de gestão, pela falta de honestidade pela coisa pública. E no momento em que ele empobreceu, nós estamos tendo que puxar ele lá da UTI. O Brasil foi para a UTI e está sendo tirado da UTI. E rapidamente os índices estão aparecendo. E essa recuperação está aparecendo para o mundo. E temos certeza de que o mundo quer investir no Brasil”.

Em resposta às críticas recebidas pelo governo às questões que envolvem a Amazônia e o meio ambiente, o general ponderou: O próprio governo reconhece que poderia ter sido mais eficiente na preservação do meio ambiente. Só que o governo foi acusado de um descuido que não é verdadeiro. Nós temos uma região que chama a atenção, que é a Amazônia oriental, onde realmente houve um desmatamento exagerado”. O ministro cita a Amazônia Legal, que tem mais de 5 milhões de quilômetros quadrados e que, segundo ele, é uma região muito preservada. Não há nenhum outro país do mundo com esse tamanho de área preservada. E aí sofremos críticas severas, raivosas, de países que pelaram suas reservas e hoje cantam “marra”, que são os grandes preservadores da humanidade. Mentira! Interessa a eles criar essa campanha contra o Brasil para que se aproveitem da Amazônia mais tarde”, concluiu Augusto Heleno.

Publicado Por TV Brasil Brasília / Agencia Brasil

Embrapa quer vender terras ociosas para reinvestir em pesquisa

Com 106 mil ha, empresa quer executar estratégia em 2020. Com 106 mil hectares em terras pelo país, muitas ociosas, a Embrapa quer em 2020 vender parte desse patrimônio, mas com uma condição: que a verba aferida seja reinvestida em pesquisa.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da empresa e pesquisador, Luiz Celso Moretti, disse que ainda não há um levantamento de quantos hectares podem ser colocados à venda. À época da fundação da empresa, a avaliação é de que as terras eram necessárias, mas hoje, com a tecnologia, muitos experimentos são feitos no computador. Certo, por enquanto, segundo ele, é que a Embrapa quer apenas o necessário para “continuar conduzindo com eficiência” os programas de pesquisa que desenvolve.

“São terras da União, mas nós precisamos ter uma garantia, por parte do governo federal, que esse recurso que a gente venha a apurar, possa retornar em parte, se não, no todo, para que a gente possa reinvestir em pesquisa. Não queremos comprar mais terras, nós queremos o retorno desse dinheiro em pesquisa”, disse Moretti acrescentando que os processos de pesquisa estão cada vez mais modernos.

Além do levantamento de quantos hectares a empresa quer dispor, junto com ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a Embrapa também estuda qual seria o dispositivo legal para essa transação para avançar nesse plano já em 2020.

Um dos exemplos citados está no Distrito Federal. Na Sede Hortaliças, dos 1,3 mil hectares são utilizados para pesquisa algo em torno de 300 hectares, os outros 1 mil hectares são reserva de mata. “Está tudo protegido. A gente atende com folga as exigências do Código Florestal de reserva legal”, explicou Celso Moretti.

Modernização

A venda das terras é parte de uma estratégia de modernização geral de processos e gestão da empresa que Moretti, efetivado no cargo na última semana, após seis à frente da Embrapa como presidente interino, quer consolidar.

Até junho de 2020 deve ser concluído o programa de demissão incentivada na instituição que teve a adesão de 1,3 mil servidores, cerca de 12% do quadro. Com a redução de 9,5 para 8.2 servidores, o novo desafio é a redistribuição desse pessoal pela sede e pelos 43 centros de pesquisa pelo país. Em Brasília, por exemplo, que tem quatro centros de pesquisa, a maior concentração está na sede, mas a ideia é realocar muitos servidores nesses centros.

A terceirização também está nos planos para 2020. A maior adesão no PDI foi de trabalhadores rurais, que montavam experimentos, como tratorista e operadores de máquinas, muitos já tinham 35-40 anos de serviços. Para a empresa hoje é mais interessante e barato terceirizar essa mão de obra por meio de uma cooperativa de trabalho e contratar pessoas para cumprirem tarefas mais simples, mais braçais. “Quando digo terceirização a gente está sempre pensando nas atividades-meio da empresa, nas atividades de suporte. Nós não faríamos isso com atividade-fim que é pesquisa e desenvolvimento, ou seja, não vamos terceirizar pesquisadores ou analistas”, garantiu Celso Moretti.

Publicado Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil Brasília

Governo federal extingue 27,5 mil cargos efetivos

Medida evita contratações desnecessárias e desperdício de recursos. O governo federal extinguiu mais de 27.500 cargos efetivos do seu quadro de pessoal para organizar a estrutura de carreiras. Entre os cargos extintos pelo Decreto nº 10.185, publicado na última sexta-feira (20) no Diário Oficial da União, estão o de mateiro, discotecário, técnico de móveis e esquadrias, locutor e seringueiro. O Ministério da Economia informou que analisou cerca de 500 mil cargos para “identificar aqueles que não são mais condizentes com a realidade da atual força de trabalho federal”.

“O objetivo é evitar contratações desnecessárias e o desperdício de recursos, pois estes são cargos obsoletos e em funções que não devem mais ser repostas”, disse o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart, em nota.

De acordo com o ministério, a maior parte das atribuições dos cargos que estão sendo extintos podem ser supridas de outras maneiras, como a descentralização para outros entes da federação e a contratação indireta de serviços (terceirização).

Levantamento da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) mostrou que do total de cargos que serão extintos, 14.227 já estão desocupados e serão suprimidos imediatamente. Ainda existem 13.384 cargos ocupados. Neste caso, a extinção ocorrerá quando essas pessoas se aposentarem. “É importante deixar claro que o servidor que ocupa um cargo “em extinção” não é afetado, nada muda para a pessoa”, explica Lenhart.

Ministério da Saúde

O órgão mais impactado pela medida será o Ministério da Saúde. Na pasta ocorrerá a redução de 22.476 cargos, o que representa cerca de 81% do total de cargos extintos. Apenas no cargo de Agente de Saúde Pública serão extintos 10.661 cargos.

“Isso não terá repercussão no âmbito do Ministério da Saúde e se deve, em grande parte, à extinção de cargos de natureza operacional no combate e controle de endemias e de cargos vagos de unidades hospitalares, que hoje já são de competência de outros entes federativos”, afirma o secretário.

Vedação de concurso

A medida veda, ainda, a abertura de concurso público para cargos existentes no plano de cargos técnicos e administrativos das instituições de ensino. A vedação abarca cerca de 20 mil cargos do Ministério da Educação e de suas instituições federais de ensino, o que representa 68 denominações de cargos.

De acordo com Wagner Lenhart, o decreto não coloca tais cargos em extinção, apenas veda a realização de novos concursos ou o provimento adicional além das vagas previstas nos editais vigentes, garantindo a continuidade dos concursos em andamento.

Decretos

Esta é a terceira vez que o governo edita decretos para extinguir cargos obsoletos, diz o ministério. Em 2018, foi publicado o Decreto nº 9.262, que extinguiu mais de 60 mil cargos. Já em abril de 2019, o governo realizou outro movimento de adequação da força de trabalho e publicou o Decreto nº 9.754, que promoveu a extinção de outros 13 mil cargos.

Publicado Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil Brasília

Cientistas estudam poder do cérebro para aceitar opiniões contrárias

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Quando um sujeito dava razão, o outro aumentava a aposta

O cérebro rejeita uma informação que contradiz aquilo que já sabemos, o que, na maioria dos casos, significa que funciona bem, porque a princípio essa informação está correta. No entanto, quando um argumento é bom, o cérebro leva isso em consideração? Um grupo de cientistas estudou uma área do cérebro que pode influenciar a forma como assimilamos opiniões contrárias.

A neurocientista Tali Sharot fez uma investigação para tentar responder as perguntas como “porque é que desenvolvemos um cérebro que descarta informações válidas quando estas informações não se encaixam na visão do mundo? Será uma falha na evolução humana?”.

Para tentar responder a estas questões, Sharot realizou um conjunto de experiências para tentar mostrar que o cérebro se recusa a aceitar a opinião de alguém que o contradiga, por mais convincente e válida que esta possa ser.

No estudo, a pesquisadora colocou os participantes para jogar a um gênero de Preço Certo, com o valor de vários imóveis, em que estes recebiam um preço e precisavam decidir se é mais alto ou mais baixo e determinar se apostariam um valor mais alto ou mais baixo, entre um a 60 centavos.

O objetivo seria avaliar o grau de confiança das decisões de cada um. Em seguida, foram mostradas as decisões dos companheiros do jogo e era dada a opção de mudar a quantia apostada.

Para os cientistas, os resultados não foram surpresa. Quando um sujeito dava razão, o outro aumentava a aposta. E, se existisse alguém muito seguro da aposta que fez, então havia muito mais apostas a serem alteradas.

O mesmo não acontecia quando alguém apostava o contrário. “Descobrimos que quando as pessoas discordam, os cérebros não conseguem registar a força da opinião da outra pessoa, o que lhes dá menos motivos para mudarem de opinião”, contou Andreas Kappes, investigador da Universidade de Londres e coautor do estudo.

“As nossas descobertas sugerem que mesmo que os argumentos sejam muito elaborados do outro lado, não vão convencer as pessoas mais motivadas, porque a discordância é suficiente para rejeitá-la. O não cumprimento da qualidade do argumento torna menos provável a mudança de pensamento”, acrescenta Kappes. Citada por El País, Tali Sharot afirma que os cientistas deram um grande passo na compreensão do funcionamento do cérebro.

A equipe de cientistas, liderada por Sharot, observou a atividade cerebral dos participantes recorrendo a ressonâncias magnéticas. A área estudada foi concentrada na região do córtex pré-frontal, que é ativada quando se fala em confiança ou qualidade dos argumentos apresentados, o que nos pode levar a mudar de opinião ou de crenças.

Kappes explica que, se um indivíduo ouvir um médico muito confiante sugerir um tratamento, o cortéx pré-frontal rastreia a confiança do médico e leva o indivíduo a ajustar a sua opinião de acordo com a crença que tem em relação à forma como se deve tratar.

O cientista afirma que o estudo ainda não está completo, uma vez que ainda não foi possível perceber por que motivo “as pessoas discordam e o cérebro não, dando às pessoas poucas razões para mudarem de ideias”.

“A tendência comportamental de descartar informações discrepantes tem implicações significativas para os indivíduos e para a sociedade, porque pode gerar a polarização e facilitar a manutenção de falsas crenças”, conclui Kappes.

Susana Martínez-Conde, especialista em autoenganos da mente, contou a El País que “este estudo é um bom primeiro passo para estudar os mecanismos de viés de confirmação, porque eles encontram uma correlação com as diferenças dessa região do cérebro, mas isso ainda não explica a discrepância entre a nossa opinião e as evidências que nos contradizem.”

Trump como caso de Estudo

Em relação ao estudo realizado por Sharot, Susana Martínez-Conde diz que: “Ouvimos o que queremos ouvir e não aquilo que realmente ouvimos. Não damos o mesmo peso às opiniões que nos contradizem. O problema do viés de confirmação é muito mais amplo e profundo que as posições ideológicas”.

Os investigadores da Universidade de Londres estudaram um caso em que a disposição para aceitar dados que nos contradizem, quando esses mesmo dados suportam aquilo em que queremos acreditar.

Em agosto de 2016, os cidadãos norte-americanos foram questionados sobre quem venceria as eleições desse ano, a maioria apostava em Hillary Clinton. Quando era mostrada uma pesquisa que apoiava essa mesma ideia, não existiam grandes alterações de opinião. No entanto, ao ser apresentada uma pesquisa em que Donald Trump aparecia como vencedor das eleições, os republicanos estavam dispostos a mudar de opinião. Embora acreditassem que Clinton seria a eleita, o seu desejo era que Trump vencesse.

Neste caso, o cérebro recebeu bem os argumentos contrários às suas convicções.

Publicado Por RTP (emissora pública de televisão de Portugal) / Edição: Valéria Aguiar  / Agência Brasil

Novas tecnologias contribuem no combate às doenças da próstata

Por Equipe – Altair Tavares

Ultrassom Focado de Alta Intensidade (HIFU) e Greenlight Laser Therapy são novos procedimentos que auxiliam no tratamento de enfermidades que atacam os homens.

Ainda é alto o número de homens atingidos pelo câncer de próstata no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que mais de 68 mil homens foram diagnosticados com a doença em 2018. Apesar do alto número, o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma), a chance de cura da doença pode ultrapassar a 90% se descoberta no estágio inicial, muito por conta do avanço das tecnologias na área da saúde.

Uma das tecnologias mais recentes utilizadas no Brasil no combate à doença é o Ultrassom Focado de Alta Intensidade, mais conhecido pela sua sigla em inglês HIFU. Usada no Brasil desde 2011, uma das grandes vantagens da técnica é o tratamento minimamente invasivo, pois não exige cortes e perfurações abdominais no paciente. De acordo com o urologista e cirurgião robótico Fernando Leão, o HIFU é uma opção para tratamento do câncer primário e localizado em fase inicial. “A tecnologia destrói tumores da próstata por promover um mecanismo de necrose. É uma alternativa de tratamento para quem não tem condições de ir para uma cirurgia por conta da idade ou porque está com a saúde debilitada e pacientes que já foram submetidos à radioterapia prévia”, explica o profissional que é treinado na tecnologia no Hospital Montsouris, em Paris.

Fernando Leão ainda ressalta que outra vantagem da técnica é a rápida recuperação. “Normalmente o procedimento é ambulatorial com alta no mesmo dia ou internando por 24 horas”, destaca o profissional. Apesar dos benefícios do HIFU, o urologista afirma que a tecnologia está distante de grande parte da população e sua disseminação ainda é um grande desafio que envolve a iniciativa privada, o governo e a área acadêmica. 

“A tecnologia está presente em apenas cinco estabelecimentos hospitalares em São Paulo e ainda não integra a lista de coberturas mínimas da ANS [Agência Nacional de Saúde], apesar de já estar aprovado pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Isso acaba dificultando a tecnologia de ser incluída no rol de procedimentos cobertos pelas operadoras  de saúde e, consequentemente, limitando o acesso da população”, explica o urologista.

Realidade em Goiânia

Outro problema que atinge com frequência os homens é a hiperplasia benigna da próstata (HPB), que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), deve atingir 80% dos homens com mais de 50 anos até 2050. A HPB é o aumento não canceroso da glândula que comprime a uretra e obstrui o fluxo urinário, o que pode acarretar em lesões nos rins.

O especialista Fernando Leão, que integra o corpo clínico permanente do hospital Albert Einstein, explica que essa tecnologia que combate a HPB já está disponível em Goiânia há quase cinco anos, o Greenlight Laser Therapy (vaporização fotosseletiva da próstata a laser). “A terapia reduz o tempo de recuperação e internação quando comparado à cirurgia tradicional, explica o urologista.

Boa notícia: Bolsonaro anuncia intenção de reajustar tabela de isenção do imposto de renda

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Por Altair Tavares

A intenção do presidente Jair Bolsonaro, anunciada no sábado (21) é de reajustar o o limite a partir do qual o contribuinte deve declarar no Imposto de Renda Pessoa Física (IR), em breve. Ele informou que o teto deve passar de 1.903,99 para R$ 3 mil. Na prática, quem recebe salário até o limite fica isento do desconto do imposto e não tem obrigação de fazer a declaração.

“Está na reta final para ver se a gente passa o limite do Imposto de Renda para R$ 3 mil. O Tostes [José Tostes, secretário Especial da Receita Federal], na Receita, que faz as projeções. Quem paga imposto de renda nessa faixa, quando chega em março e abril do ano que vem, ele tem nota fiscal, ele recupera tudo de volta. Se a gente pode evitar essa mão de obra enorme para a Receita, para o cara que às vezes tem que procurar um vizinho, um filho, tem dor de cabeça para fazer essa declaração do imposto de renda, passa o limite para R$ 3 mil. Para mim, o ideal seria R$ 5 mil, mas aí o impacto é muito grande. Mas se tá em R$ 2 mil e passa para R$ 3 mil, já começa a sinalizar, realmente, uma desburocratização”, revelou o presidente em entrevista no Palácio do Alvorada.

No entanto, faltam os atos que podem, oficialmente, promover a alteração da tabela de isenção.

A defasagem da tabela já chegou, recentemente, a 82% com a falta da correção. Com isso, milhões de trabalhadores foram inseridos na obrigação da declaração.