Diretor
da agência cumpre quarentena junto com repatriados em Goiás.
O diretor presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
Antônio Barra Torres, falou com exclusividade à Empresa Brasil de
Comunicação (EBC) sobre os cuidados sanitários que
estão sendo tomados para evitar que o coronavírus
se espalhe em Anápolis (GO).
“O lugar aqui [Anápolis] hoje é extremamente
seguro, e esse vírus se aqui chegasse, não chegou porque os testes são todos
negativos até o momento, não sairia daqui para lugar nenhum. Então Anápolis é
um lugar muito seguro nesse aspecto”, afirmou Torres.
O diretor da Anvisa é um dos profissionais que participam da Operação
Regresso, responsável pela repatriação de brasileiros que estavam em Wuhan,
epicentro do coronavírus na China. Ele cumpre quarentena, que entra hoje(15) no
sexto dia, junto com os repatriados em Anápolis, cidade a 60 quilômetros de
Goiânia.
Torres explica que a agência é responsável pelo controle sanitário de
portos, aeroportos e fronteiras do Brasil. “A Anvisa atuou também através de
decreto presidencial que incluiu seis ministérios e a Anvisa no gerenciamento
da situação nacional quanto ao coronavírus e também através do Ministério da
Defesa no planejamento da repatriação e da quarentena”.
Segundo Torres, A Anvisa é responsável pela regulação de 22,8% do Produto
Interno Bruto (PIB) do país.
Edição: Liliane Farias
Publicado em 15/02/2020 – 09:40 Por Agência
Brasil – Brasília
O rei Roberto Carlos comemorará seu aniversário em abril com show em
Goiânia. A informação foi publicada pelo Jornal O Popular.
A data e o local da apresentação ainda não foram confirmados. A última vez
que Roberto Carlos esteve na capital goiana foi em abril de 2018, quando lançou
o residendical Emoções. O empreendimento é construído no Parque Flamboyant.
Naquela ocasião, o cantor e compositor também se apresentou
no Ginásio Goiânia Arena.
A pesquisa Veja/FSB de fevereiro mostrou que a aprovação do governo
Bolsonaro aumentou em relação ao levantamento de dezembro do ano passado.
De acordo com os dados, aqueles que consideram a gestão ótima ou boa
passaram de 31% para 36%. Outros 31% avaliam a atuação do governo como regular,
enquanto. 31% também é o número dos que veem como ruim ou péssimo. 2% não
souberam ou não quiseram responder.
O levantamento aponta ainda que o número dos positivamente surpresos
cresceu, mas ainda é menor do que os que estão decepcionados. 36% dizem que o
governo está sendo melhor que esperavam, enquanto 39% esperavam mais da gestão
bolsonarista.
A aprovação geral subiu de 44% em dezembro para 50% em fevereiro. 44%
disseram desaprovar o governo comandado por Jair Bolsonaro.
Eleições
Num cenário sem o ex-presidente Lula para 2022, Bolsonaro cresceu quatro
pontos percentuais. Se o petista, que hoje está inelegível, não concorrer, o
atual presidente tem 37% das intenções de voto no primeiro turno contra 13% de
Fernando Haddad (PT), segundo colocado.
Caso Lula esteja na disputa, o cenário é equilibrado. Bolsonaro aparece com 31%
no primeiro turno contra 28% do petista. Num eventual segundo turno, o atual
presidente venceria por 48% a 40%.
Alerj vai
solicitar informações à prefeitura do Rio.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio
de Janeiro (Alerj) que investiga o incêndio no Ninho do Urubu vai solicitar à
prefeitura do Rio de Janeiro a lista de quem assinou os 31 autos de infração
aplicados ao Flamengo por conta da interdição do espaço. A decisão foi tomada
pelo presidente da CPI, o deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL), na
reunião de hoje (14).
“Quero saber quem assinou esses autos de infração e por que não tomou
nenhuma atitude para resolver a questão do alvará de funcionamento”,
disse.
Ninho do Urubu é a forma popular como é conhecido o Centro de Treinamento do
Flamengo situado em Vargem Grande, bairro da zona oeste do Rio. O local era
usado para treinamento das categorias de base do clube, mas não possuía alvará de
funcionamento. Em fevereiro do ano passado, um incêndio em contêineres
estruturados para dormitórios causou a morte de 10 adolescentes.
Alexandre Knoploch anunciou a solicitação ao município após o ex-vice
presidente de Patrimônio do Flamengo, Alexandre Wrobel, declarar na CPI que não
sabia que o Centro de Treinamento funcionava sem alvará. “Sei de todos os
detalhes das construções dos prédios, mas não sabia de forma nenhuma dos
contêineres. Não fazia ideia de como eles dormiam e quantos dormiam. Não era
minha competência, meu trabalho era estratégico”, disse.
O atual vice-presidente Jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, criticou a
administração anterior do clube. “Chamou a minha atenção que todos os membros
da gestão passada alegam que não têm conhecimento da interdição”, disse. Apesar
de convocado, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, não compareceu. Ele também já havia se ausentado de outra
reunião da CPI, ocorrida na semana passada.
A ausência gerou críticas por parte de Mariju Maciel, advogada da família de
Pablo Henrique da Silva, um dos atletas que faleceram. Ela, no entanto, viu uma
melhora na relação com o clube. “Acho que estava faltando um pouquinho de
humildade e humanidade. A gente agradece à vinda de membros da diretoria e a
solidariedade que prestaram, mas isso não inclui o presidente Rodolfo Landim,
que entendeu que tinha compromissos mais importantes hoje”.
Também foi ouvida Sandra Nunes, representante da Secretaria Municipal de Fazenda, pasta que estabeleceu multas em 31 autos de infração, o primeiro deles em outubro de 2017. “O Flamengo recebeu o auto de infração e foi afixado um papel com o aviso da interdição no local. Como isso não acorreu, o clube recebeu 31 autos de infração até fevereiro de 2019”, disse. O clube chegou a quitar a multa em 10 deles.
Centro de treinamento presidente George Helal, conhecido com Ninho do Urubu, é utilizado pela equipe de futebol do Flamengo. Foto da bandeira destruída depois de um incêndio.
Estrutura
Outros dirigentes do Flamengo foram questionados sobre a estrutura dos
contêineres. A perícia realizada no âmbito da investigação da Polícia
Civil apontou que as portas de correr e as janelas gradeadas dificultaram a
fuga dos atletas. O ex-CEO do Flamengo, Fred Luz, disse que os equipamentos já
estavam no Centro de Treinamento quando assumiu a função no clube. “A área
técnica sempre informou que os módulos tinham garantia de qualidade para os
meninos ficarem ali. Não tínhamos motivo para acreditar que aquele tipo de
alojamento era inadequado”.
Segundo Luz, a empresa fornecedora dos contêineres, NHJ, dava garantias de
que eles poderiam ser usados como dormitórios. A CPI solicitou a cópia do
contrato entre o Flamengo e a NHJ. Também presente à reunião, a gerente da
empresa fornecedora, Claudia Rodrigues, afirmou que a utilização de janelas
gradeadas e das portas de correr nos dormitórios estava de acordo com as normas
regulatórias.
Reparação
Além da CPI, as responsabilidades sobre o incêndio são apuradas pela Polícia
Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Em junho do ano
passado, oito pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil. O MPRJ,
no entanto, pediu investigações adicionais . Elas foram concluídas em
agosto.
Em dezembro, o MPRJ solicitou à Polícia Civil esclarecimentos sobre os fatos
novos que foram incluídos no inquérito. As respostas foram encaminhadas na
semana passada. Cabe agora ao MPRJ formular denúncia criminal à Justiça.
Paralelamente, a reparação às famílias está em discussão na esfera cível. Em
processo movido pelo MPRJ e pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro, uma liminar obrigou o Flamengo a pagar R$ 10 mil
mensais a cada uma das famílias de mortos ou feridos na tragédia. Até então, o
clube vinha repassando R$ 5 mil.
Ainda está em discussão o valor indenizatório final. O MPRJ e a Defensoria defendem que cada pai e cada mãe
recebam pelo menos R$ 1 milhão. O Flamengo, no entanto, recusou o modelo
coletivo de indenização proposto a passou a negociar de forma individual com
cada família. Algumas decidiram aceitar a proposta de acordo feita pelo clube.
Outras preferiram aguardar as investigações e a tramitação dos processos.
Edição: Fábio Massalli
Publicado em 14/02/2020 – 22:43 Por Léo
Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
A juíza Aline Vieira Tomás, da 2ª Vara da Família da Comarca de Anápolis,
venceu o Prêmio Conciliar é Legal, concedido pelo Conselho Nacional de Justiça
(CNJ). Ela foi premiada na modalidade “Juiz Individual (Justiça Estadual)”.
A honraria, considerada a maior da Justiça de Conciliação, será entregue na
próxima terça-feira (18), na sede do CNJ, em Brasília, após a sessão plenária
do dia.
A escolha da juíza Aline Tomás se deu devido à implantação do projeto
“Acordos Após Ingestão de Dextroser/Glicose Observados em Conciliações
Judiciais (processuais) e Extra-Judiciais (pré-processuais)”, na vara onde
atua.
O projeto nasceu da dissertação de mestrado da magistrada, que em agosto do
ano passado apresentou à sua banca examinadora na Universidade Federal de Goiás
(UFG) o tema Projeto Regulatório em Política Pública Conciliatória:
pesquisa empírica sobre os efeitos da ingestão de glicose nos acordos das varas
de família de Anápolis entre abril e dezembro de 2019.
A proposta analisava o resultado em termos de acordos
entre as partes que haviam tomado suco de uva e aquelas que não tinham
consumido a bebida. Os que optaram por beber do suco oferecido naquela vara
chegaram ao índice de 76% de realização de acordos, elevando para 31,03% o
índice de conciliação da 2ª Vara de Família de Anápolis, com o encerramento do
processo, e consequentemente, desafogando as instâncias superiores de mais
processos para serem julgados, o que comprovou que a glicose pode auxiliar na
realização de acordos.
60 cidades de Goiás receberão nesta sexta-feira (14) 96 máquinas
retroescavadeiras. A entrega será feita pelo Governo de Goiás,
que adquiriu o maquinário por meio do Contrato de Repasse estabelecido com o
Mapa. A solenidade será realizada na Agência Goiana de Infraestrutura e
Transportes (Goinfra).
O Contrato de Repasse foi estabelecido entre o Governo de Goiás
e o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), resultado de
emenda parlamentar de senadores e da bancada goiana dos deputados federais. O
valor total de investimentos é de R$ 113 milhões, distribuídos em maquinários
entregues desde março de 2019. Esta é a última entrega prevista dentro deste
repasse.
De acordo com o secretário Antônio Carlos de Souza Lima Neto, o repasse das
retroescavadeiras encerra um cronograma de entregas iniciado no último ano que
trazem benefícios diretos para os produtores nos municípios. “O maquinário
entregue às prefeituras tem sido utilizado diretamente para a manutenção da
zona rural, das estradas vicinais, de todos os nossos municípios goianos,
beneficiando produtores rurais e toda a população do Estado”, destaca.
Em etapas anteriores, foram entregues máquinas e equipamentos entre
caminhões basculantes, caminhões pipa, tratores agrícolas (com concha e mais
plaina), motoniveladoras e retroescavadeiras aos municípios contemplados. No
total, incluindo as entregas já feitas, são 545 maquinários destinados às
prefeituras goianas.
A entrega será feita apenas aos municípios que estão com a documentação
regular e cujos prefeitos assinaram o Termo de Cessão de Uso. O maquinário será
cedido pelo prazo de 60 meses aos municípios.
Municípios a serem contemplados
Abadiânia, Águas Lindas, Aloândia, Avelinópolis, Buriti Alegre, Caiapônia,
Caldas Novas, Carmo do Rio Verde, Castelândia, Cidade Ocidental, Colinas do
Sul, Cristalina, Crixás, Damianópolis, Davinópolis, Firminópolis, Formosa,
Formoso, Goianésia, Goianira, Goiás, Hidrolina, Iaciara, Inhumas, Ipameri,
Israelândia, Itauçu, Jandaia, Jataí, Lagoa Santa, Luziânia, Mambaí, Matrinchã,
Maurilândia, Minaçu, Morro Agudo, Nazário, Nerópolis, Nova Crixás, Nova Glória,
Nova Iguaçu de Goiás, Nova Roma, Nova Veneza, Ouvidor, Planaltina, Posse, Rio
Quente, Rubiataba, Santa Isabel, São Domingos, São João d’Aliança, São
Patrício, São Simão, Sítio d’Abadia, Trindade, Turvelândia, Uruaçu, Urutaí,
Valparaíso e Vila Propício.
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), Sebastião
Tejota, determinou a realização de nova rodada de inspeções em trechos críticos
de rodovias goianas.
A iniciativa visa checar o cumprimento de uma série de providencias
elencadas em decisões do ano passado. As inspeções também vão abranger novas
rotas.
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ônibus
O Tribunal esteve presente em diversos trechos com problemas como a erosão
identificada na GO-070 – saída para Inhumas. O local foi uma das oito rotas
fiscalizadas.
Durante as vistorias, foram identificadas irregularidades que resultaram em
aplicação de multa ao ex-presidente da Goinfra, por não ter corrigido
sinalizações ostensivas adequadas e eliminado erosões nas vias analisadas.
À época, o Tribunal deliberou que
a Goinfra teria, no prazo de 10 dias, que executar a sinalização horizontal e
vertical ostensiva dos trechos da GO-164/entroncamento da GO-239, GO-080 e
GO-060. Quanto à erosão nestas rodovias, a Corte de Contas determinou que
fossem adotadas em 30 dias, providências para execução de todos os serviços
necessários à completa recuperação das erosões.
Com a nova rodada de inspeções, a
equipe técnica do Tribunal pretende inspecionar sete rotas, percorrendo novos
trechos e aqueles já vistoriados anteriormente. Nesta semana (10/02 a 14/02),
as equipes vão vistoriar os seguintes trechos: