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Campeonato Alemão volta no dia 16 de maio com Borussia e Schalke

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Na Coreia do Sul, futebol já retorna nesta sexta.

O Campeonato Alemão já tem uma data de reinício, o dia 16 de maio, com a partida entre Borussia Dortmund e Schalke 04 (o clássico do vale do Ruhr). A decisão foi anunciada nesta quinta (7) pela Liga Alemã de Futebol (DFL).

Desta forma, o Campeonato Alemão é o primeiro dos principais campeonatos da Europa a retornar os jogos após o início da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Segundo a DFL, outros cinco jogos serão realizados no dia 16 de maio, todos seguindo um rigoroso protocolo de saúde que impede a presença de torcedores nos estádios.

O diretor-executivo da DFL, Christian Seifert, afirma há grande expectativa em relação ao retorno da competição: “Vejo relatos de Los Angeles, Londres e Tóquio de que somos a primeira grande liga a retornar”.

Na opinião do dirigente, que falou em uma entrevista por videoconferência: “Isso só é possível porque temos o privilégio de morar em um país [Alemanha] com um dos sistemas de saúde mais modernos do mundo”.

Para o retorno dos jogos as equipes terão que seguir um estrito protocolo de segurança no qual todas as equipes terão que ficar em isolamento completo por sete dias antes de 16 de maio, com todos os jogadores sendo testados para reduzir o risco de qualquer contágio.

Reinício da Coreia do Sul

Se na Alemanha a bola ainda demorará um pouco para voltar a rolar, na Coreia do Sul o futebol profissional volta na próxima sesta (8). O primeiro confronto da K-League será entre o atual campeão Jeonbuk Motors e o Suwon Bluewings.

Sem público até vacina

Onde o futebol só retorna na próxima temporada é na Holanda, onde o campeonato foi encerrado de forma antecipado por causa da pandemia do novo coronavírus. A novidade é a decisão do ministério da saúde do país de proibir a presença de público em jogos de futebol até que se descubra uma vacina para o covid-19.

Edição: Fábio Lisboa

Publicado em 07/05/2020 – 16:20 Por Agência Brasil – Rio de Janeiro

Flamengo faz exames e 38 funcionários testam positivo para a covid-19

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Entre os infectados, estão três jogadores do elenco profissional.

O Flamengo busca autorização da Prefeitura e do Governo Estadual do Rio de Janeiro para retomar os treinamentos do time de futebol, mesmo com o número crescente diário de pessoas infectadas e mortes em decorrência da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Como medida de segurança para um futuro retorno das atividades, o clube realizou 293 exames, dos quais 38 testaram positivo. Entre os infectados, três são jogadores do elenco profissional, que não tiveram os nomes identificados.

O clube testou 293 pessoas, incluindo colaboradores e familiares próximos de jogadores e funcionários. Dos 38 que testaram positivo para a covid-19, 25 são  parentes ou pessoas que trabalham na casa de empregados do Flamengo; outros três são colaboradores terceirizados; e seis são do grupo de apoio. De acordo com nota oficial publicada no site do Flamengo, todos os 38 infectados não apresentaram qualquer sintoma: são considerados do grupo dos “positivos assintomáticos”. Os testes feitos entre os dias 29 de abril e 3 de maio ainda revelaram que onze pessoas – entre elas dois jogadores –  já têm a presença constatada de anticorpos no sangue.

Os atletas e funcionários acometidos pela doença deverão cumprir a quarentena e serão acompanhados diariamente em casa. Eles só poderão se reapresentar ao trabalho depois de nova testagem, e se os resultados forem negativos para a covid-19. 

Jorginho foi a primeira vítima fatal do clube

Apesar do desejo da diretoria pelo retorno dos treinos, o falecimento do funcionário mais antigo do departamento de futebol, o massagista Jorge Luiz Domingos, ou simplesmente Jorginho como era carinhosamente conhecido, ligou o sinal de alerta. Ele se dedicou ao clube por 40 dos seus 68 anos de idade. Ficou internado por duas semanas em um hospital localizado na Ilha do Governador e morreu vítima da doença na última segunda-feira (4)

Jorginho, de 68 anos, chegou ao Flamengo em 1980 e acompanhou as principais conquistas do Rubronegro: o título Mundial (1981) e o bicampeonato da Copa Libertadores (1981 e 2019), além do heptacampeonato Brasileiro (1980, 1982, 1983, 1987, 1992, 2009 e 2019). Também contribuiu com a Seleção Brasileira na campanha do pentacampeonato da Copa do Mundo de 2002, realizada na Coreia do Sul e Japão.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Publicado em 07/05/2020 – 12:10 Por Rafael Monteiro – Rio de Janeiro

MP cumpre mandados por fraudes em compras de respiradores no Rio

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Equipamento é essencial para tratar casos graves da covid-19.

O Ministério Público Estadual fez hoje (7) uma operação para prender cinco acusados de fraudes no processo de aquisição de ventiladores/respiradores pulmonares pela Secretaria Estadual de Saúde. O equipamento é essencial para tratar casos mais graves da covid-19 nos hospitais fluminenses.

Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. A investigação identificou a existência de uma organização criminosa estruturada para obter vantagens nas compras emergenciais de equipamentos, que são feitas com dispensa de licitação.

O MP informou que o processo está correndo sob segredo de justiça e, por isso, não pode dar detalhes da operação.

Edição: Fernando Fraga

Publicado em 07/05/2020 – 12:38 Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Bolsonaro autoriza uso das Forças Armadas no combate ao desmatamento

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Militares atuarão de 11 de maio a 10 de junho na Amazônia Legal.

O presidente Jair Bolsonaro autorizou a atuação das Forças Armadas, em operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), no combate ao desmatamento ilegal e a focos de incêndio na Amazônia Legal. O decreto foi publicado hoje (7) no Diário Oficial da União.

Os militares atuarão no período de 11 de maio a 10 de junho em ações preventivas e repressivas na faixa de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos estados da região. As ações ocorrerão de forma articulada com os órgãos de segurança pública e as intituições públicas de proteção ambiental.

A atuação poderá ainda ser estendida a outras áreas a pedido dos governadores. A Amazônia Legal engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões de GLO das Forças Armadas ocorrem por tempo limitado nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de alertas de desmatamento na Amazônia Legal foi maior nos primeiros meses de 2020, em relação ao ano passado. Em março, por exemplo, as áreas em alerta saíram de 251,42 km² em 2019 para 326,49 km² no mesmo mês deste ano.

Edição: Lílian Beraldo

Publicado em 07/05/2020 – 10:22 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Pompeo culpa China por milhares de mortes por coronavírus

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Secretário norte-americano voltou a fazer duras críticas ao país.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, voltou a fazer, nessa quarta-feira (6), duras críticas à China, culpando-a pelas mortes de centenas de milhares de pessoas por coronavírus e exigindo novamente que compartilhe informações sobre o surto.

“Eles sabiam. A China poderia ter evitado as mortes de centenas de milhares de pessoas em todo o mundo. A China poderia ter poupado o mundo de sofrer um mal-estar econômico global”, afirmou Pompeo em entrevista coletiva no Departamento de Estado.

“A China ainda se recusa a compartilhar as informações necessárias para manter as pessoas seguras”.

A covid-19 matou mais de 255 mil pessoas em todo o mundo, incluindo mais de 70 mil nos Estados Unidos (EUA), o país mais afetado pela doença, de acordo com estatísticas oficiais.

O vírus surgiu pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan em dezembro. A maioria dos especialistas acredita que ele se originou em um mercado de venda de animais silvestres e passou de animais para pessoas, mas Pompeo disse que há evidências significativas de que veio de um laboratório.

Críticos do presidente Donald Trump dentro dos EUA, incluindo alguns ex-funcionários, acadêmicos e colunistas, têm afirmado que, embora a China tenha muito a responder sobre suas ações nos primeiros dias do surto, o governo norte-americano está tentando desviar a atenção do que eles veem como uma resposta lenta do país.

Em evento na Casa Branca, Trump, que busca a reeleição em novembro, classificou o surto como o pior “ataque” que o país já sofreu e culpou a China por não impedi-lo.

“Isso é pior que Pearl Harbor. Isso é pior que o World Trade Center”, disse Trump. “E nunca deveria ter acontecido. Poderia ter sido parado na fonte. Poderia ter sido parado na China. Deveria ter sido parado exatamente na fonte, e não foi.”

Pompeo rebateu sugestões de que ele e outros membros do governo Trump tenham emitido declarações conflitantes sobre as origens exatas do novo coronavírus.

No domingo (3), Pompeo disse que havia “uma quantidade significativa de evidências” de que o vírus surgiu no Instituto de Virologia de Wuhan, sendo que na quinta-feira anterior (30) tinha afirmado que não se sabia se veio do laboratório, do mercado de animais silvestres ou de outro lugar.

Ontem, o secretário afirmou que os Estados Unidos não tinham certeza, mas que havia evidências significativas de que surgiu do laboratório.

“Cada uma dessas afirmações é totalmente consistente”, declarou. “Estamos todos tentando descobrir a resposta certa. Estamos todos tentando esclarecer.”

O Instituto de Virologia de Wuhan, apoiado pelo Estado chinês, afirma que o vírus não se originou no local.

Agência britânica de notícias

Publicado em 07/05/2020 – 08:47 Por Humeyra Pamuk e David Brunnstrom, da Reuters* – Washington

AGU pede que ministro reveja decisão sobre gravação citada por Moro

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Celso de Mello determinou que registro fosse entregue em 72 horas.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu no início da noite que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), reveja sua decisão que determinou que a gravação de uma reunião, realizada no dia 22 de abril, entre o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente, Hamilton Mourão, ministros e presidentes de bancos públicos seja enviada à Corte em 72 horas.

Na petição, o advogado-geral da União, José Levi do Amaral, argumenta que assuntos “sensíveis e reservados” do Estado foram tratados na reunião. 

“A União vem, respeitosamente, nos autos do inquérito em epígrafe, diante do teor da decisão proferida por Vossa Excelência, rogar seja avaliada a possibilidade de reconsiderar a entrega de cópia de eventuais registros audiovisuais de reunião presidencial ocorrida no dia 22 de abril de 2020, pois nela foram tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de Relações Exteriores, entre outros”, disse o AGU.

No despacho proferido ontem (5), o ministro pediu a cópia da gravação à Secretaria-Geral e à Secretaria de Comunicação da Presidência da República ao atender o pedido de diligência feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apura as declarações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro sobre suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF). A reunião foi citada por Moro em depoimento à PF na semana passada. 

Desde a exoneração de Moro, o presidente nega que tenha pedido para o então ministro interferir em investigações da PF.

Edição: Fábio Massalli

Publicado em 06/05/2020 – 23:18 Por André Richter – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Covid-19: Senado aprova liberação rápida de medicamentos estrangeiros

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Projeto vai à sanção presidencial.

O Senado aprovou hoje (6) o projeto de lei (PL) que estabelece um prazo de 72 horas para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar a importação de medicamentos já aprovados em outros países para tratamento do novo coronavírus. O projeto teve origem na Câmara, onde já havia sido aprovado. O texto segue para sanção presidencial.

De acordo com o projeto, o poder de liberação dos medicamentos passa do Ministério da Saúde para a Anvisa, desde que esses medicamentos já tenham sido aprovados por um dos seguintes órgãos: Food and Drug Administration (FDA, nos Estados Unidos), European Medicines Agency (EMA, na União Europeia), Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA, no Japão), ou National Medical Products Administration (NMPA, na China). Observada essa condição, a Anvisa terá 72 horas para autorizar a importação do medicamento, sem que seja necessária a autorização de outro órgão.

O relator, senador Rogério Carvalho (PT-SE), destacou em seu relatório a importância desses medicamentos passarem pelo crivo de agências internacionais, conferindo um nível de segurança à Anvisa na liberação. “Isso, ao nosso ver, é importante para conferir maior segurança à autorização de importação e distribuição de produtos que não são registrados pela Anvisa, isto é, que não tenham passado pela avaliação técnico-científica criteriosa da agência”.

O projeto ainda obriga o médico que prescrever ou ministrar medicamento nessa condição a informar ao paciente ou ao seu representante legal que o produto ainda não tem aprovação ordinária da Anvisa e que o medicamento foi liberado por ter sido registrado por autoridade sanitária estrangeira.


* com informações da Agência Senado

Edição: Fábio Massalli

Publicado em 06/05/2020 – 23:01 Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil* – Brasília