quarta-feira, dezembro 10, 2025
Home Blog Página 219

Em recurso do MP, ex-prefeito de Firminópolis tem direitos políticos suspensos por contratação irregular

0

Dando provimento a recurso do Ministério Público de Goiás (MP-GO), a Segunda Turma Julgadora da Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) condenou por improbidade o ex-prefeito de Firminópolis Leonardo de Oliveira Brito e também o contador Vilmar Araújo dos Santos. O ex-gestor teve seus direitos políticos suspensos por cinco anos e deverá pagar multa civil de dez vezes o valor da remuneração recebida quando ocupou o cargo, enquanto o profissional de contabilidade ficou proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, por três anos. O voto da turma julgadora seguiu o do relator, desembargador Fausto Diniz, em sessão presidida pelo desembargador Jeová Sardinha de Moraes e que contou com a participação do procurador de Justiça Waldir Lara Cardoso.

A ação de improbidade foi proposta pelo promotor de Justiça Ricardo Lemos Guerra em 2016, sob o argumento de que o ex-prefeito contratou Vilmar Araújo dos Santos, dono da Contabilidade Pública Araújo Ltda. para prestar serviços contábeis, no período de 2012 a 2016, por R$ 582 mil, o que foi feito sem a devida licitação.

Na sentença recorrida, embora tenha sido reconhecida a ilegalidade na contratação por inexigibilidade de licitação, a condenação dos acionados foi afastada, por falta de provas com relação à má-fé, tendo sido determinado que o município de Firminópolis não celebrasse mais contratos para a serviços contábeis sem licitação.

Desta forma, o MP-GO recorreu ao TJ e reforçou o pedido de condenação de ambos pela prática da improbidade, enquanto o município, em recurso, pediu a reforma na parte da proibição de contratações futuras por inexigibilidade de licitação. O recurso da prefeitura não foi provido, ou seja, não foi aceito pelo TJGO. (Texto: Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

Pico projetado da Covid-19 em Goiás é entre 22 e 27 de julho, diz secretário de Saúde

0

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) projeta que o pico de contaminação pela Covid-19 e consequente pressão sobre o sistema de saúde goiano será entre os dias 22 e 27 de julho. De acordo com o secretário Ismael Alexandrino, Goiás já está no período mais crítico da epidemia e o cenário mais sombrio se avizinha.

À Rádio Bandeirantes Goiânia, Alexandrino citou dados que mostram que o sistema já é pressionado e reiterou a previsão do pico da epidemia.

“Acredito que estejamos vivendo os 30 dias mais críticos de pressão no sistema de saúde público e privado. O pico projetado está entre os dias 22 e 27 de julho. Esta semana será a mais crítica, mas já estamos vivendo a prévia disso. Nossas unidades privadas, segundo informou a Ahpaceg na sexta-feira, estavam com 100% dos leitos ocupados. Felizmente conseguimos ampliar bastante nossa capacidade, se não já havia colapsado”, destacou.

Na última ação para tentar reduzir a contaminação, o governador Ronaldo Caiado editou um decreto e pediu a prefeitos que o seguissem. A nova norma estabelece o isolamento intermitente de 14×14 dias. Apesar da medida, o isolamento cresceu, em média, apenas 0,8%, conforme dados da InLoco. Para Alexandrino, a baixa adesão dos municípios fez com que o estado permanecesse abaixo dos 40% de isolamento, longe dos 50%-55% almejados.

“Qualquer avanço, do ponto de vista de distanciamento social, é válido. Do ponto de vista prático, o isolamento do estado subiu muito pouco. Isso se deve porque a grande maioria dos municípios não aderiu. A gente respeita, mas do ponto de vista da saúde trabalhamos com o que temos em mão”, afirmou. “O isolamento é uma grande arma, mas ela sozinha também não resolve. Vai somar com leitos, hábitos de higiene. É um somatório de ações da gestão e das pessoas que nos farão passar com danos menores que outros estados e países”, completou.

Por Redação / Diário de Goiás

Ferj reage a anúncio da Rede Globo de não transmitir final da Taça Rio

0

Federação acusa emissora de distorcer decisão judicial.

As reviravoltas do Campeonato Carioca não param de acontecer. Na noite desta segunda (6), a 24ª Vara Cível do Rio, que obrigou a Rede Globo a exibir a semifinal entre Fluminense e Botafogo, decidiu que a emissora não precisa fazer o mesmo na final entre Fluminense e Flamengo, tendo em vista que o rubro-negro não possui contrato com a emissora.

Em nota, a emissora confirmou que não vai exibir a final desta quarta (8) no Maracanã. “A Globo reitera seu entendimento de que o contrato foi rescindido e reafirma que os clubes estão livres para ceder os direitos sobre seus jogos”.

O anúncio causou reação da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que, em sorteio realizado nesta segunda, apontou o Tricolor como mandante. “A emissora distorce, às escâncaras, a ordem judicial a qual está submetida, criando subterfúgios literários para justificar sua intenção de descumprir o contrato em vigor [por força de decisão judicial] de transmissão do Campeonato Estadual da Série A de Profissionais”.

Publicado em 06/07/2020 – 21:28 Por Rodrigo Ricardo – Repórter da Rádio Nacional – Rio de Janeiro

Bolsonaro faz exame de covid-19; resultado sai hoje

0

Informação foi divulgada pela Secretaria de Comunicação Social.

A Secretaria Especial de Comunicação Social divulgou em nota que o presidente Jair Bolsonaro realizou na noite desta segunda-feira (6) um teste de covid-19 em um hospital de Brasília. Segundo a nota, o resultado do exame sairá hoje (7). “O presidente apresenta, nesse momento, bom estado de saúde e está em sua residência”, diz a nota.

Em março, Bolsonaro informou ter feito dois exames para detecção da covid-19 e ambos deram negativo. 

Publicado em 06/07/2020 – 22:15 Por Agência Brasil – Brasília

Edição: Fábio Massalli

Chinesa SinoVac começa etapa final de testes da vacina contra covid-19

0

Empresa começa a selecionar voluntários neste mês.

A chinesa SinoVac está iniciando os testes da fase 3 de sua potencial vacina contra o novo coronavírus, informou a farmacêutica nessa segunda-feira (6), tornando-se uma das três empresas a avançar aos estágios finais da corrida para desenvolver uma imunização contra a doença.Voluntários começarão a ser recrutados neste mês.

A vacina será testada no Brasil, em um estudo com 9 mil voluntários liderado pelo Instituto Butantã, vinculado ao governo do estado de São Paulo. Na sexta-feira (3), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a realização dos testes, que serão feitos em 12 centros de pesquisa localizados, além de São Paulo, em mais quatro estados e no Distrito Federal. 

Sobre a posição dos ensaios realizados com candidatas a vacina em todo o mundo, o documento mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nessa segunda-feira, informou que a SinoVac está na fase 3.

A vacina experimental para covid-19 da AstraZeneca, desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Oxford e que já está sendo testada no Brasil, em estudo liderado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e a da Sinopharm são as outras candidatas em fase 3, o estágio final.

A SinoVac está construindo uma fábrica de vacinas, que deverá ficar pronta neste ano e ser capaz de produzir até 100 milhões de doses anualmente.

Os ensaios de fase 1 e fase 2 normalmente testam a segurança de um medicamento antes de entrar nos de fase 3, que testam sua eficácia.

Existem 19 ensaios de vacinas em avaliação clínica, e centenas estão sendo desenvolvidas e testadas em todo o mundo para conter a pandemia de covid-19, doença respiratória que já matou milhares de pessoas e devastou a economia global.

Nenhuma vacina foi aprovada ainda para uso comercial. Uma análise do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, no ano passado, constatou que cerca de uma em cada três vacinas, no primeiro estágio dos testes, é aprovada posteriormente.

Mais informações na Rádio Nacional:

Publicado em 07/07/2020 – 06:06 Por Josephine Mason e Roxanne Liu – Repórteres da Reuters – Pequim

Índia tem quase 700 mil casos de covid-19 e é o 3º país mais afetado

0

Mais de 23 mil novos casos foram notificados nas últimas 24 horas.

A Índia ultrapassou a Rússia ao atingir o número de 700 mil casos do novo coronavírus, o terceiro maior do mundo, de acordo com os dados mais recentes, e o surto não dá sinais de diminuição.

Dados do Ministério da Saúde divulgados nessa segunda-feira (6) mostraram que mais de 23 mil casos novos foram relatados em 24 horas, cifra um pouco inferior à do aumento recorde de 25 mil no domingo (5).

Desde que o primeiro caso surgiu, em janeiro, a Índia já teve quase 20 mil mortes.

Atualmente, a Índia é o terceiro país mais afetado do mundo, atrás dos Estados Unidos e do Brasil.

A nação acumula oito vezes mais casos do que a China, que tem população de tamanho semelhante e foi onde o vírus surgiu no fim do ano passado.

Autoridades informaram que reverteram a decisão de reabrir o Taj Mahal, a atração turística mais famosa da Índia, localizada na cidade de Agra, 200 quilômetros a sudeste de Nova Delhi, devido a uma série de casos novos na região.

Publicado em 07/07/2020 – 06:27 Por Alasdair Pal – Repórter da Reuters – Nova Delhi

Indústria de chocolate mantém otimismo, apesar da pandemia

0

Fabricantes comemoram hoje o Dia Mundial do Chocolate.

Como em todos os demais setores da economia, a pandemia do novo coronavírus causou impacto à indústria de chocolates no Brasil. A produção nacional de chocolates no ano passado, incluindo achocolatado em pó, atingiu 756 mil toneladas, com queda de 3,1% sobre 2018 (761 mil toneladas). Os números do primeiro trimestre de 2020, entretanto, ainda livres dos efeitos da covid-19, sinalizavam uma recuperação, com produção de 117,6 mil toneladas, alta de 2,84% em comparação ao mesmo periodo do ano passado (120,9 mil toneladas).

Apesar do impacto negativo da pandemia, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Ubiracy Fonseca, disse à Agência Brasil que há muitos motivos para se festejar nesta terça-feira (7), Dia Mundial do Chocolate. O Brasil é um dos maiores produtores de chocolate do mundo e exporta para 130 países. “É um dia importante para o setor”.

Segundo Fonseca, as empresas produtoras de chocolate procuraram se adaptar rapidamente à nova situação, com a adoção de canais online de vendas, procurando usar o sistema de delivery (entrega direta ao consumidor). Além disso, buscaram firmar parcerias para que o produto pudesse chegar nos pontos de venda da melhor forma possível. “A situação vai melhorar. Estamos otimistas”, disse.

Supermercados

Com o fechamento dos shoppings, a estratégia do setor foi se aliar aos supermercados que continuaram abertos, instalando quiosques para manter as vendas. Para a Páscoa, especialmente, a Abicab trabalhou em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por meio da campanha “Vai ter Páscoa”, com mobilização nas redes sociais. “E estendemos a comercialização de ovos de Páscoa do dia 12 de abril até o fim daquele mês, para possibilitar aos consumidores, de uma forma geral, ter acesso aos ovos de chocolate”.

O presidente da Abicab explicou que, com isso, as vendas do período, que normalmente se encerram no dia 12 de abril, continuaram até o início de maio e isso amenizou a condição de isolamento social, gerada pela pandemia para evitar a disseminação do vírus. Os supermercados se consolidaram como principal meio de venda para a indústria de chocolate.

Ubiracy Fonseca afirmou que o chocolate, que tem grande aceitação entre os brasileiros de todas as idades, é um produto para todas as horas. Como as pessoas passaram a ficar muito tempo em casa, em função do distanciamento social, ele disse que o consumo até aumentou. “A pessoa procura alguma coisa que vá satisfazê-la. O autopresente”, definiu.

Ele destacou que embora a pandemia tenha causado impacto no setor, a indústria conseguiu manter os empregos e seguiu produzindo, colocou os funcionários dos escritórios trabalhando em casa e fez ajustes no que se refere às férias dos trabalhadores.

Expectativa

Os números relativos ao segundo trimestre deste ano ainda estão sendo levantados. Ubiracy Fonseca acredita que a partir do terceiro e quarto trimestres de 2020, haverá condição de comprovar aumento do consumo, uma vez que a demanda está reprimida. “Nós estamos otimistas de que a produção vai continuar se recuperando, de que vamos ter melhores resultados neste terceiro trimestre e, principalmente, no quarto trimestre, quando a situação da pandemia estiver mais sob controle”.

As empresas estão fazendo embalagens diferenciadas e ajustando seus canais de distribuição, de venda e marketing. Fonseca admitiu que embora o Brasil seja o quinto maior país em volume de vendas de chocolate no varejo no mundo, de acordo com o Euromonitor, tendo faturado no ano passado R$ 14 bilhões, ainda tem muito a crescer no que se refere ao consumo per capita, isto é, por habitante, que em 2019 somou 2,6 quilos por pessoa. “É um consumo pequeno em relação a outros países. Então, tem muita chance de crescimento”. A média de consumo na Europa é de 8 quilos per capita anualmente, casos da Alemanha e Bélgica, por exemplo.

Fonseca citou dois pontos que favorecem o Brasil diante de outros países. O primeiro é que o Brasil tem as principais matérias-primas do chocolate, que são cacau, leite e açúcar. O segundo é que as grandes indústrias mundiais estão instaladas no território nacional, produzindo aqui e empregando mão de obra local.

Atualmente, 70 empresas estão associadas à Abicab, incluindo também produtores de balas e amendoim. Dessas, 25 são produtoras de chocolates. A Abicab representa 92% do mercado de chocolate do país, 93% do mercado de balas e 62% do mercado de amendoim. A indústria brasileira de chocolate emprega cerca de 24 mil pessoas de forma direta.

Paixão por chocolate

Chocólatra assumida, a aposentada Maria Alice de Ângelo Ribeiro, moradora de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, disse à Agência Brasil que prefere chocolate meio amargo. “Sinto um calorzinho na garganta, uma vontade de degustar. O chocolate me dá muito prazer, uma grande satisfação e alegria. Melhora meu humor, dá sensação de bem-estar. Chocolate é muito bom!”, afirmou.

A estudante de física Ighia Gandra Linares se referiu ao personagem Harry Potter, herói de uma série de sete romances de fantasia escrita pela autora britânica J. K. Rowling, para explicar sua paixão por chocolate. No filme Prisioneiro de Askaban, o jovem bruxo Potter é assombrado por seres das trevas. Ao retornar para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Potter é aconselhado por seu professor de Defesa contra as Artes das Trevas a comer chocolate, para se recuperar bem. Para Ighia, chocolate é conectado à felicidade. “É conectado com toda a sensação de você estar bem. Chocolate tem grande poder”.

Para a assistente social Thaís Lisboa Soares, chocolate faz bem à alma. Ela come chocolate todo dia e, se não comer, tem dor de cabeça. Quando adolescente, Thaís tinha muita enxaqueca. Procurou um médico e ele lhe disse que parte da dor de cabeça ela sentia quando não consumia chocolate. “Por isso, como todo dia um pouquinho de chocolate. É uma beleza e faz bem para a alma”.

Publicado em 07/07/2020 – 06:49 Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro