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IBGE atualiza municípios de fronteira e defrontantes com o mar

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Dados integram pesquisa divulgada hoje

O Brasil tem 588 municípios na faixa de fronteira terrestre, representando 16,7% do território nacional. Com 10,9 mil quilômetros de litoral, o país tem 279 municípios defrontantes [de frente] ao mar, representando uma superfície aproximada de 251,3 mil km² (2,9% do território).

Os dados constam das publicações Municípios da Faixa de Fronteira 2020 e Municípios Defrontantes com o Mar 2020, que atualizam as listas dos municípios enquadrados nessas categorias, divulgadas hoje (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, a largura da faixa de fronteira brasileira com os países vizinhos é de 150 quilômetros e atinge uma área total de 1,4 milhão de quilômetros quadrados, o equivalente a 16,7% do território nacional. 

Países vizinhos

Em comprimento, a fronteira terrestre se estende por 16,9 mil quilômetros, ligando o Brasil a dez países vizinhos: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

“Dos 588 municípios na listagem, em 435 deles o território está totalmente dentro da faixa, um acréscimo de quatro na comparação com 2020: Clevelândia (PR), Diamante do Sul (PR), Nova Olímpia (PR) e Itá (SC). Os demais 153 estão parcialmente na faixa de fronteira, sendo que 73 possuem concentrações urbanas (sedes municipais) nessa região”, disse o IBGE.

De acordo com a pesquisa, três grandes regiões têm áreas de fronteira, sendo a maior o Norte, que corresponde a cerca de dois terços de toda a extensão fronteiriça nacional. Porém, o Sul é a região com maior quantidade de municípios na faixa de fronteira (418), sendo 196 no Rio Grande do Sul, 139 no Paraná e 83 em Santa Catarina. No Centro-Oeste, a maior área de fronteira fica no estado do Mato Grosso do Sul. 

O IBGE também atualizou a lista de municípios defrontantes com o mar. Com 10,9 mil quilômetros de litoral, o país tem 279 municípios em 17 estados nessa categoria, mais a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. Isso representa uma superfície aproximada de 251,3 mil km², correspondente a cerca de 2,9% do território brasileiro.

Edição: Kleber Sampaio

Publicado em 06/07/2021 – 12:36 Por Agência Brasil – Rio de Janeiro

São Paulo procura 968 pessoas que podem ter tomado vacina vencida

Validade dos imunizantes é acompanhada até a distribuição

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo identificou 968 pessoas que podem ter tomado vacinas contra a covid-19 vencidas. A relação de pessoas que podem ter recebido as doses fora do prazo de validade foi enviada às Unidades Básicas de Saúde (UBs), que farão contato para realizar uma nova checagem entre as informações registradas no sistema e as cadastradas no momento da aplicação.

No caso de comprovação da aplicação de vacinas vencidas, a prefeitura vai decidir – junto com o Ministério da Saúde – o procedimento a ser adotado. Se for apenas um erro no cadastro do imunizante, será feito o ajuste no sistema.

A prefeitura informou hoje (5) que, na capital paulista, as datas de validade dos imunizantes são checadas três vezes: no recebimento, na distribuição e na aplicação.

Suspeita

A suspeita da aplicação de vacinas fora do prazo de validade surgiu após publicação de uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, cerca de 26 mil doses de vacinas da AstraZeneca podem ter sido aplicadas após o vencimento em 1.532 municípios.

Na sexta-feira (2), o Ministério da Saúde afirmou que nenhuma dose vencida de vacina contra a covid-19 é repassada aos estados e ao Distrito Federal. Acrescentou que o prazo de validade dos imunizantes é rigorosamente acompanhado desde o recebimento até a distribuição.

Edição: Kleber Sampaio

Publicado em 05/07/2021 – 11:39 Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Campanha de vacinação contra influenza vai até sexta-feira

Segundo SUS, 41,4% da população-alvo foi imunizada

Até esta segunda-feira (5), a terceira e última etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza 2021 atingiu 41,4% da cobertura vacinal, com a aplicação de 34.578.318 doses, informa o Ministério da Saúde.

A campanha começou em 9 de junho e vai até a próxima sexta-feira (9 de julho) e visa imunizar 79.744.770 brasileiros. Estados e municípios já receberam 73.067.630 de doses. Os dados podem ser encontrados no Painel Influenza 2021.

Segundo a plataforma que disponibiliza os dados da campanha, mais de 73 milhões de doses foram enviadas para estados e municípios. Na semana passada, a pasta informou que autorizou a ampliação da campanha para todas as faixas etárias a partir de 6 meses de idade.

“Campanhas de imunização são prioridade do Ministério da Saúde e resolvemos ampliar a vacinação contra a Influenza para todos os grupos. O nosso objetivo é reduzir os casos graves de gripe que também pressionam o nosso sistema de saúde”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na nota que comunica a ampliação da campanha.

Segundo o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), 31.951.312 de pessoas foram imunizadas com dose única. Outras 1.846.803 tomaram a primeira injeção da vacina multidose e 779.203 completaram o ciclo do imunizante multidose.

São Paulo lidera o ranking de vacinados. Segundo os dados do PNI, a cidade conta com 7,9 milhões de pessoas vacinadas com dose única, 314 mil com a primeira dose e 165 mil com o ciclo completo da vacina multidose. A cobertura vacinal é de 44,9%.

A plataforma LocalizaSUS divulga, ainda, informações sobre o número de doses aplicadas em grupos prioritários. Cerca de 62,4% da população infantil (abaixo de 17 anos) foi imunizada, seguida por 59,9% da população de puérperas. Em terceiro lugar, povos indígenas, com 55,7% do total de vacinados. Gestantes foram 54,6% de imunizadas e 51,4% dos idosos brasileiros também foram vacinados. 

Como ser vacinado

O Ministério da Saúde recomenda que quem está prestes a ser vacinado contra a covid-19 tome primeiramente o imunizante contra o novo coronavírus. Feito isso, é necessário esperar por no mínimo 14 dias para se vacinar contra a gripe.

Segundo as orientações sanitárias oficiais, para receber a vacina basta comparecer a um posto de saúde portando caderneta de vacinação e documento com foto. Não ter a caderneta de vacinação em mãos não é impeditivo para tomar as vacinas ofertadas pelo Ministério da Saúde, mas é necessário ter o cadastro no SUS, que também pode ser feito durante o atendimento.

A população que ainda não estiver pré-cadastrada no PNI ou no sistema do SUS pode realizar o procedimento pelo aplicativo Conecte SUS, disponível para as plataformas iOS e Android.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Publicado em 05/07/2021 – 12:05 Por Antônio Claret Guerra – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Começa hoje prazo de adesão de universidades públicas ao Sisu

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As adesões podem ser feitas até o dia 9 de julho

Começa hoje (5) o prazo de adesão das instituições de educação superior públicas ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em sua segunda edição de 2021. O edital com cronograma e procedimentos, que valem tanto para federais como estaduais ou municipais, foi publicado no Diário Oficial da União pelo Ministério da Educação. As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de julho.

A adesão das instituições de educação superior públicas ao Sisu à segunda edição de 2021 do processo seletivo deve ser feita por meio de assinatura eletrônica.

A portaria estabelece que todos os procedimentos operacionais referentes ao Sisu serão efetuados exclusivamente por meio do sistema. O acesso ao Sisu é feito no portal do governo federal.

O Sisu é o programa do Ministério da Educação para acesso de brasileiros a cursos de graduação em universidades públicas do país. As vagas são abertas semestralmente, por meio de um sistema informatizado.

Candidatos

A seleção dos candidatos às vagas disponibilizadas por meio do Sisu será efetuada com base nos resultados obtidos pelos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) referente ao ano de 2020.

O processo seletivo do Sisu para o segundo semestre de 2021 está previsto para ocorrer em agosto.

Edição: Maria Claudia

Publicado em 05/07/2021 – 12:37 Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Papa passa bem após cirurgia para remover parte do cólon

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Informação foi dada pelo Vaticano nesta segunda-feira

O papa Francisco está alerta, respirando sem assistência e em bom estado geral após uma cirurgia para remover parte do cólon, informou o Vaticano nesta segunda-feira (5).

O papa, de 84 anos, deve permanecer no hospital durante sete dias, se não houver nenhuma complicação após a operação, que durou cerca de três horas, na noite desse domingo. A cirurgia foi realizada por uma equipe médica de dez pessoas no hospital Gemelli de Roma, disse o porta-voz Matteo Bruni em comunicado.

O pontífice foi submetido a uma hemicolectomia esquerda, um procedimento para remover um lado do cólon, disse Bruni. Foi a primeira vez que o Vaticano revelou a natureza específica da cirurgia.

A declaração não especifica se a decisão de remover parte do cólon foi tomada antes ou durante a cirurgia.

A operação já agendada era para tratar uma estenose diverticular sintomática do cólon, uma doença que faz bolsas sobressaírem da camada muscular do colón e a estreitarem.

Além de causar dor, o problema, que é mais comum em pessoas mais velhas, pode causar inchamento, inflamação e dificuldade nos movimentos intestinais.

Esta é a primeira vez que Francisco é hospitalizado desde sua eleição como papa em 2013.

A cirurgia parece ter sido programada para coincidir com um período em que o pontífice tem apenas um compromisso público – sua bênção de domingo na Praça de São Pedro.

Publicado em 05/07/2021 – 12:50 Por Philip Pullella – Repórter da Reuters – Cidade do Vaticano

Tempestade tropical Elsa ganha força em direção ao centro-sul de Cuba

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Governo cubano emitiu alertas de furacão

A tempestade tropical Elsa ganhou força na noite desse domingo (4), quando seu centro se aproximou  do centro-sul de Cuba. O governo da ilha caribenha emitiu alertas de furacão para as províncias de Cienfuegos e Matanzas.

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) previu que o Elsa ficará um pouco mais forte antes de chegar a Cuba.

Mais cedo no domingo, o Elsa chegou ao leste cubano, açoitando palmeiras com ventos intensos e causando chuvas constantes em partes do litoral sul.

Sediado em Miami, o NHC disse que dados de uma aeronave indicaram ventos contínuos máximos de cerca de 100 quilômetros por hora e rajadas mais fortes. No sábado, a entidade rebaixou o Elsa, antes classificado como furacão.

Um furacão é caracterizado por ventos de ao menos 121 quilômetros por hora.

“Há muito vento e ondas de um metro ou mais”, disse Wilfredo Muñoz López, que aluga quartos a turistas em Cabo Cruz, por telefone. “Ninguém está nas ruas. Todos estão em casa ou em abrigos, já que acreditamos que ficará pior.”

Meteorologistas locais estão alertando para chuvas intensas durante dias, e as piores atingirão o centro e talvez o oeste de Cuba.

“Não há muito vento, mas muita chuva, mesmo para essa área”, disse a dona de casa Misladi Pulgar, no sopé das montanhas de Sierra Maestra, mais continental do que Cabo Cruz. “Eles retiraram todos que moram perto dos rios e reservatórios.”

* Reportagem adicional de Andre Paultre

Publicado em 05/07/2021 – 13:05 Por Marc Frank e Kate Chappell* – Repórteres da Reuters – Havana

Covid-19: 837 municípios relataram falta de vacinas na última semana

Esquema vacinal teve funcionamento normal em mais de 2 mil cidades

Pelo menos 837 municípios brasileiros tiveram problemas com falta de vacinas contra a covid-19 na semana de 28 de junho a 2 de julho de 2021. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (5), são da pesquisa semanal feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o número representa pouco mais de 27% dos municípios dos 3.079 gestores que responderam o levantamento. Já para 71,5% – 2.220 municípios – que responderam a pesquisa, a vacinação seguiu normalmente.

Quando a pergunta diz respeito especificamente à primeira dose da vacina contra o novo coronavírus 96,7% dos municípios que apontaram que faltaram doses para imunizar a população. 

Ainda segundo o levantamento, 13,1% dos municípios que declararam que tiveram dificuldades para completar o esquema vacinal de duas doses por falta de imunizantes na última semana.

Destes, 62% relataram a falta da segunda dose para a Butantan/CoronaVac, enquanto 63% relataram falta da Fiocruz/AstraZeneca. Cerca de 30% dos municípios que não tiveram vacina em estoque relataram falta da vacina da Pfizer.

Infectados

Pela quarta vez consecutiva a CNM aponta aumento no número de infectados. Nesta edição, 21,3% dos gestores declararam que houve aumento do número de pessoas infectadas; 37,5% afirmam que patamar se manteve igual, e 36,8% afirmam que houve diminuição no número de casos. 

Quando perguntados se houve aumento de óbitos nos municípios, 25% deles declararam que o índice se manteve estável, 16,1% indicaram aumento e 13,3% diminuição. “Chama a atenção que em 44,1% dos municípios pesquisados esta semana não houve óbitos em virtude da covid-19”, diz a CNM.

Faixa etária

A pesquisa revela que 97,4% dos municípios já iniciaram a vacinação dos grupos abaixo de 60 anos sem comorbidades, e em 2,2% ainda não se iniciou. A maioria dos entrevistados indicou que a imunização envolve,  nesta semana, pessoas entre 45 a 49 anos, sendo apontada por 29,9% dos respondentes. A vacinação entre 40 e 44 anos segue em 29,2% dos Municípios; entre 35 e 39 anos está sendo realizada em 6,2%; e abaixo dessa idade em cerca de 6%.

Ocupação UTIs

Sobre a ocupação dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) nesta semana, 21,5% dos entrevistados disseram que seus municípios estão com a capacidade acima de 95% ocupadas, ou seja, mais de 660 cidades; acima de 90% são 17,8%; acima de 80% são 16%; entre 60% e 80% são 18,5%; e abaixo de 60% somente 11%. Na avaliação da CNM, isso indica “a gravidade do problema das internações nesta semana.”

Lockdown

Sobre a adoção de medidas de lockdown nacional em virtude de uma nova onda de infecção, por causa de novas variantes e com o apoio por parte dos governos a fim de que a população tenha renda nesse período, 52,8% dos gestores concordam, ou seja, 1.625 cidades. Já os que não concordam somaram 44,6% dos respondentes e 2,6% não souberam opinar sobre o assunto.

Na avaliação dos gestores que concordam com um lockdown nacional, 75,9% avaliaram que 15 dias seria o tempo adequado, já 14% escolheram 21 dias e 7,5% 30 dias. “Entende-se que é o momento, no mês de agosto, de se decretar e cumprir um lockdown como fizeram outros países que tiveram sucesso e alguns Municípios do Brasil. Para poder interromper e colocar o vírus no chão, o ideal cientificamente é 21 dias, mas com 15 já seria uma hipótese real. Fecharíamos os aeroportos e deixaríamos só os serviços essenciais”, disse o presidente da entidade Paulo Ziulkoski. Para ele, a medida faria o número de contaminação diminuir e evitaria uma maior mortalidade no país.

Kit Intubação

Os dados apresentam que, neste período, há risco de falta de medicamentos do kit intubação em 13,2% dos Municípios da amostra, demonstrando que uma parcela considerável das cidades ainda corre o risco de não ter esses medicamentos para atendimento aos pacientes com covid-19 em estado grave. Houve uma queda em relação às semanas anteriores.

Isolamento

Outro dado da pesquisa revela que medidas de isolamento social, como fechamento de serviços não essenciais e outras ações, ainda estão sendo adotadas por 76,1% dos municípios na última semana. Em 22,8%, não houve esse tipo de medida. O percentual, segundo a CNM, vem se mantendo nas últimas semanas.

Segundo Paulo Ziulkoski, a expectativa da CNM é de que os dados sejam utilizados para auxiliar os municípios brasileiros e a União com ações concretas para mitigar os problemas nos sistemas de saúde de todo o país. Os dados da pesquisa serão entregues ainda hoje pela entidade ao Palácio do Planalto e ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL).

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Publicado em 05/07/2021 – 14:41 Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Brasília