sábado, dezembro 6, 2025
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Bruno Covas anuncia uso da cloroquina no tratamento da covid-19

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Prefeitura tem hoje 6 mil cápsulas à disposição.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou hoje (9) que a Secretaria Municipal da Saúde vai incluir a cloroquina como uma das formas de tratamento para o coronavírus nos hospitais municipais. No entanto, lembrou que o uso da substância só é autorizado para pacientes internados e sob duas condições, quando houver prescrição do médico e desde que o uso seja autorizado formalmente pelo paciente ou por sua família.

“Já determinei à Secretaria de Saúde para que ela possa adquirir mais desse material. Temos hoje 6 mil cápsulas à disposição. Como cada paciente precisa de seis, já temos medicamentos para tratar mil pessoas que estejam internadas”, disse o prefeito.

“Ainda não é possível ser uma política pública porque não temos ainda pesquisas concluídas [sobre a eficiência do medicamento]. Mas havendo prescrição do médico e a concordância do paciente, a secretaria passou a integrar esse medicamento no protocolo de atendimento da covid-19”, disse Covas.

Infectologista

Ontem (8), em entrevista coletiva, o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, disse que o uso da cloroquina deve ser feito com muito cuidado, já que se trata de um medicamento com efeitos colaterais. “A cloroquina está indicada para pacientes internados, desde que prescrita pelos médicos com aceite formal assinado pelo paciente. Temos enorme experiência com a cloroquina. Ela é usada há muitos anos no tratamento da malária. É uma droga importante, mas com efeitos colaterais, não desprezíveis. Ela deve ser utilizada sob prescrição e observação médica”, disse Uip, ressaltando que sua eficiência ainda não foi comprovada cientificamente.

Também ontem (8), o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, disse que São Paulo já recebeu 200 mil comprimidos de cloroquina, que estão sendo distribuídos para uso nos hospitais públicos.

Matéria atualizada às 18h14.

Edição: Fernando Fraga

Dirigente da Fórmula 1 acredita em início da temporada 2020 em julho

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Ross Brawn sinalizou que edição deste ano pode ser menor.

O diretor técnico da Fórmula 1(F1), Ross Brawn, sugeriu que a edição 2020 do Circuito Mundial de Fórmula 1 (F1) tenha início em julho, na Europa. De acordo com a opinião de Brawn,  publicada ontem (8) no site da F1, devido ao encurtamento do calendário – em função da pandemia do novo coronavírus (covid-19) –  a previsão é a temporada deste ano tenha 18 ou 19 rodadas. O dirigente britânico também sinalizou a possibilidade das corridas ocorrerem sem a presença de público.

“A nossa opinião é que seja favorável o começo na Europa e que pode até mesmo ser um evento fechado. Poderíamos ter um ambiente controlado, onde todos fossem testados, para que não haja riscos para ninguém’. 

De acordo com o planejamento oficial da competição, a temporada iniciaria em Melbourne (Austrália), no dia 15 de março e encerraria após 22 rodadas no total. Porém, o Grande Prêmio (GP) de Melbourne  foi cancelado devido à propagação da covid-19. Além da corrida de abertura, outras oito já foram adiadas ou extintas pelo mesmo motivo. É o caso dos GPs do Bahrein (Vietnã), China, Holanda, Espanha, Mônaco, Azerbaijão e Canadá. 

O dirigente mencionou ainda o número mínimo de corridas possíveis em uma temporada, levando em conta o estatuto da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

“Oito corridas é o mínimo que podemos ter em um campeonato mundial…Então, se for estipular um limite para começar, seria outubro”, alertou. 

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Publicado em 09/04/2020 – 13:54 Por Rafael Monteiro – Repórter da Rádio Nacional – Rio de Janeiro

STF: Marco Aurélio arquiva notícia-crime contra presidente Bolsonaro

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A decisão foi assinada nessa quarta-feira (8).

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou notícia-crime apresentada na Corte por um advogado contra o presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi assinada ontem (8).

Em petição ao Supremo, o advogado André Magalhães de Barros argumentou que o presidente teria violado os artigos 267 (causar epidemia) e 330 (desobediência) do Código Penal por ter saído para cumprimentar apoiadores em frente ao Palácio do Planalto no dia 15 de março. Para o advogado, o ato teria desrespeitado determinações sanitárias de combate ao novo coronavírus.

Antes de arquivar a petição, Marco Aurélio pediu manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em seu parecer, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, entendeu não haver indício de delito, pois em 15 de março não havia indicação médica para que o presidente ficasse em isolamento nem norma federal em vigor que restringisse a circulação para fins de combate ao vírus.

Na decisão de arquivamento, Marco Aurélio escreveu que “não há notícia de ter sido o Presidente da República infectado com o novo coronavírus”, motivo pelo qual o comportamento de Bolsonaro não poderia ser enquadrado no Artigo 267 do Código Penal. O ministro também considerou que não houve desobediência a determinação do Poder Público.

Edição: Juliana Andrade

Publicado em 09/04/2020 – 14:12 Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Mesmo em quarentena, Diego mostra sede de títulos

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Meia do Flamengo comenta como passa o período de isolamento social.

Em época de quarentena é comum haver momentos de impaciência, desespero, de se questionar quando tudo isso vai passar e, finalmente, poder viver mais aliviado. Quer uma dica de como superar essa fase? Um grande exemplo vem de dentro do elenco do Flamengo. O meia Diego Ribas chegou ao Rio de Janeiro como grande contratação, recebeu duras críticas após a eliminação na Copa do Brasil para o Athletico-PR, sofreu sua pior lesão na carreira, mas foi recompensado com a jogada do gol do título da Libertadores da América de 2019.

Valeu a pena seguir na luta após o pênalti perdido contra o Furacão? O próprio Diego responde.

“É difícil, às vezes, quando você faz tudo da maneira correta, se dedica como deve ser, faz tudo como manda o figurino e os resultados não acontecem por detalhes. Isso em alguns momentos é bem frustrante. Só que o que faz a diferença realmente, e o que é algo fundamental para um campeão, é a perseverança, independente das circunstâncias que se vive. Naquele momento foi uma decepção gigantesca, porque sempre sonhei em conquistar um grande título no Flamengo. Eu decidi, mesmo diante de tanta cobrança, diante de tanta dificuldade, decidi perseverar e continuar sonhando. O resultado foi que veio pela frente um título muito impactante, que é a Libertadores, também o Brasileiro. Vale a pena seguir, perseverar e superar esses momentos, porque no momento da glória valoriza ainda mais toda a trajetória”.

O “homão” rubro-negro participou de uma transmissão ao vivo pelo canal oficial do Flamengo no Youtube na última quarta (8) e falou muito sobre o atual momento do país e do futebol, além do 2019 vitorioso do elenco. Em isolamento social dentro de casa, Diego não negou a ansiedade para voltar aos gramados.

“Realmente está sendo um período delicado, e nós jogadores estamos procurando seguir todas as recomendações, e é essa a mensagem que passamos para todos. A expectativa é muito grande de poder retornar. É o que nós amamos fazer, faz parte da nossa vida, do dia a dia jogar futebol e ter o contato com os torcedores, porque nos motiva a cada dia para trabalhar, para ser melhor. Neste momento, vamos controlando a ansiedade e a vontade. Todos temos feito um trabalho físico com respaldo da nossa preparação física e do departamento médico para que possamos estar, na medida do possível, bem fisicamente para quando voltar, voltar da melhor maneira”.

Para espantar o tédio dentro de casa, vale até apelar para a esposa cortar o cabelo. Diego publicou em sua conta no Instagram a “aventura”, uma brincadeira que fez sucesso nas redes sociais.

“Estamos sempre viajando muito, concentrando bastante. Acredito que nunca fiquei tanto tempo em casa, mesmo nas férias acabamos fazendo uma coisa ou outra e ficamos distante. Agora tem sido um período constante dentro de casa, com esse relacionamento com os familiares, e aí sobra para a esposa cortar o cabelo. Surpreendeu, foi um gesto de confiança, deixei na responsabilidade dela e ela correspondeu muito bem. Vamos encontrando soluções conforme vão surgindo pequenos empecilhos que nós não temos do que reclamar”.

Apesar do bom humor, o meio-campista rubro-negro sabe que o retorno aos gramados terá que ser em um ritmo acelerado.

“Nossa mentalidade é realmente vencedora, de um time que gosta e quer ser campeão, e por isso todos os jogadores estão se cuidando e trabalhando na medida do possível. Agora existe algo que é insubstituível, que é a competição. Você competir no treinamento, mas principalmente no jogo, é o que eleva seu nível físico e técnico, e isso é fundamental. Acredito que o que vai ser muito importante é, realmente, a equipe na primeira semana, 10 dias, no limite do trabalho físico e técnico para que possamos estar o mais próximo da nossa forma ideal e voltar a competir em alto nível”.

Sede de títulos. Mesmo em casa, Diego representa o que o elenco do Flamengo multicampeão de 2019 ainda espera para 2020. Portanto, não é hora de esmorecer, torcedor rubro-negro, o ano ainda pode reservar muitas alegrias para você.

Edição: Fábio Lisboa

Publicado em 09/04/2020 – 14:21 Por Maurício Costa – Repórter da Rádio Nacional – Rio de Janeiro

Domingo vai ter feira em Pires do Rio

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Prefeitura Pires do Rio publicou, em suas redes sociais, que neste domingo (12/04) a feira Livre voltará a funcionar seguindo as recomendações do Governo de Goiás.

Segue divulgação:   

“A Prefeitura Municipal de Pires do Rio comunica que neste domingo (12/04) a Feira Livre será reaberta seguindo as determinações do Governo Estadual. Estarão suspensas todas as bancas alimentícias como: Bancas de Salgados ou Pastéis, Bancas de Bolo, Espetinhos, Bares, Lanchonetes e outros do gênero. Estarão proibidas mesas e cadeiras para clientes.


Ficou definido que somente feirantes de Pires do Rio e da Zona Rural do Município irão participar da feira suspendendo feirantes de outros municípios.

Orientamos a população para evitar aglomerações na feira, assim evitando a contaminação comunitária do Corona Vírus.

Juntos venceremos essa guerra contra o Corona Vírus!”

Distância de 1,5 metro é pequena para conter contágio, alerta estudo

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Para os pesquisadores, espaço deve ser de pelo menos 4 metros.

Um estudo divulgado hoje (9) alerta que a distância social de 1,5 metro, recomendada pelas autoridades de saúde, é insuficiente para impedir o contágio por covid-19 e que essa distância deve ser de pelo menos quatro metros.

Os valores sugeridos no estudo, feito por pesquisadores e engenheiros especializados em dinâmica de fluidos, das universidades de Leuven, na Bélgica, e Eindhoven, na Holanda, baseiam-se em simulações de como as partículas de saliva se soltam quando as pessoas estão paradas, caminhando, correrendo ou andando de bicicleta.

“Se alguém transpira, tosse ou espirra enquanto caminha, corre ou anda de bicicleta, a maioria das micropartículas permanece numa corrente de ar atrás dessa pessoa, o que faz com que outra que venha atrás se mova em meio a essa nuvem de micropartículas”, explica Bert Blocken, professor de engenharia civil nas duas universidades.

O estudo constatou que a distância recomendada de 1,5 metro é “muito eficaz” para aqueles que ficam em ambientes fechados ou ao ar livre com bom tempo, mas que é insuficiente para situações em que as pessoas caminham ou praticam esporte.

Segundo os autores do estudo, o risco é maior quando uma pessoa está atrás da outra e é reduzido se estiver andando ou correndo lado a lado ou em formação diagonal.

Ainda assim, os especialistas aconselham que, diante dos cálculos realizados, seja mantida uma distância de 4 ou 5 metros ao andar atrás de outra pessoa, 10 metros ao correr ou andar de bicicleta devagar e de pelo menos 20 metros ao andar rápido.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar situação de pandemia.

*Emissora pública de televisão de Portugal

Publicado em 09/04/2020 – 11:24 Por RTP* – Lisboa

Futebol: ex-árbitro da Fifa aprova mudança da regra de ‘bola na mão’

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Daniel Pomeroy analisa alterações anunciadas esta semana.

A International Football Association Board (IFAB), órgão da Fifa que regula as leis do futebol, anunciou nesta semana mudanças em relação à aplicação de algumas regras da modalidade. A partir de 1° de junho, o futebol mundial deverá se adequar às novas recomendações. No casos das competições já em andamento ou por começar – algumas foram adiadas em função da pandemia do novo coronavírus (covid-19) – elas terão a opção de aplicá-las em uma próxima edição.

Para discutir as novas medidas, a Agência Brasil convidou o ex-árbitro Fifa de futebol e futsal Daniel Pomeroy para falar das alterações que podem gerar mais discussão. Entre as novidades, a que deve propor grande debate é a que se refere à bola na mão. Futuramente, caso ela toque na parte do braço na altura da axila do jogador, não deverá ser considerada uma infração. Sendo assim, a IFAB mudou conceito atual da extensão da irregularidade.

“Se a bola tocar entre o ombro e parte inicial da manga da camisa do atleta, não será mais considerado infração. Sem dúvida alguma, esta alteração pode gerar menos problemas para a arbitragem. Nós vimos na Copa do Mundo de 2014 (no Brasil) um lance em que a bola bateu no ombro do atacante Hulk, e o árbitro inglês (Howard Webb), que trabalhava na partida entre Brasil e Chile, anulou o gol. A partir daí, surgiram muitas reclamações”, aprova Pomeroy.

Outro critério que será alterado diz respeito à jogada em que a bola bate na mão do jogador de forma involuntária, quando estiver no ataque, no campo ofensivo. Neste ponto, haverá mudança em relação ao que foi colocado em prática no ano passado.

“Hoje em dia se a bola bater no braço do atleta, intencionalmente ou não, o árbitro paralisa a partida e não aplica a vantagem para a equipe atacante. A respeito do toque de mão involuntário [com a mudança nas regras], se a bola for imediatamente para a meta adversária e resultar em um gol, o lance deverá ser paralisado. Da mesma forma, quando a bola tocar na mão do jogador de ataque e derivar em uma outra jogada rápida que resulte em gol. A exceção é quando a bola bater involuntariamente na mão do atacante e gerar uma sequência de várias outras jogadas que terminem em gol. Nesta hipótese, o gol será legal.” 

Na cobrança de pênalti também há novidade. Atualmente o goleiro é proibido de se movimentar para frente antes de o cobrador tocar na bola, ou seja, ele só pode se deslocar lateralmente, sem tirar os pés da linha do gol. Quando o defensor descumpre a regra e a bola não entra no gol, o lance é anulado e o batedor tem direito a uma nova cobrança. No futuro, permanecerá proibido o adiantamento do goleiro, porém, se a bola bater na trave ou for diretamente para fora, o lance não poderá ser anulado. Neste caso, o árbitro terá que interpretar se houve interferência direta do goleiro.

“É um lance que vai gerar muita polêmica, porque muitos poderão alegar que a saída do goleiro, a não permanência dos pés sobre a linha, interfere na ação do atacante durante a cobrança. Vai ser uma polêmica enorme”, opina o ex-árbitro Fifa.

Ainda sobre lances envolvendo pênaltis, se o goleiro for punido com um cartão amarelo, e se ele cometer uma infração no momento da cobrança, o defensor não receberá outra punição. Isso só deverá acontecer em caso de reincidência. Já o jogador que tomou um cartão amarelo durante a partida – ou na prorrogação –  e receber outro em uma decisão de tiro direto, o atleta não deverá ser expulso. Neste cenário, o árbitro anotará as duas punições na súmula após o jogo. E naquele lance em que o goleiro e o batedor violarem as regras da partida, atualmente os dois seriam punidos, mas no futuro só o finalizador será penalizado.

A entidade também aponta mudança de protocolo ligado ao árbitro de vídeo (VAR). Em caso de dúvida de sua decisão ou erro claro, o árbitro terá que ir obrigatoriamente ao monitor revisar o lance. Pomeroy explica que a última palavra segue sendo a de quem está em campo e esclarece:

“Em lances de subjetividade, o árbitro deverá ir ao monitor. Isso é importante para que ele tome a decisão na sua interpretação. O que nós estamos vendo muito e todos estavam comentando, as vezes de maneira severamente crítica, é que o árbitro estava atendendo a todas as recomendações que o VAR lhe falasse e, muitas vezes, sem ir verificar o lance. O árbitro principal é o responsável pelo comando e pela aplicação das leis do jogo.”

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Publicado em 09/04/2020 – 10:36 Por Rafael Monteiro – Repórter da Rádio Nacional – Rio de Janeiro