segunda-feira, dezembro 8, 2025
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Bolsonaro pede nova investigação do caso Adélio Bispo

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Para presidente, crime tem mandante.

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta terça-feira (28) que a Polícia Federal (PF), agora sob novo comando, reabra a investigação da tentativa de assassinato contra ele, na campanha eleitoral de 2018. Bolsonaro foi atingido por uma facada desferida por Adélio Bispo, durante uma atividade de campanha em Juiz de Fora (MG). Em entrevista na entrada do Palácio do Alvorada, residência oficial, na noite de hoje, o presidente voltou a dizer que acredita que há um mandante por trás da tentativa de homicídio praticada por Adélio. 

“Eu não tenho provas, tenho sentimento. O que for possível a Polícia Federal fazer, dentro da legalidade, para apaurar quem pagou o Adélio para me matar, vai fazer”, afirmou a jornalistas. 

As investigações da Polícia Federal concluíram que Adélio planejou e agiu sozinho no caso. No ano passado, a Justiça Federal considerou Adélio Bispo inimputável por transtorno mental, e a defesa do presidente da República não chegou a recorrer da decisão. Bispo foi diagnosticado com transtorno delirante persistente e cumpre internação no Hospital Psiquiátrico de Custódia Jorge Vaz, em Barbacena (MG). 

No último domingo (26), em carta aberta ao presidente da República, a Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF) disse que o inquérito do caso foi conduzido com prioridade e atendendo aos protocolos. “O inquérito recebeu total atenção da PF, e seguiu em caráter prioritário em razão de ser um crime contra a segurança nacional e a própria democracia”, diz o texto. “As linhas investigativas continuam sendo exauridas, para que ao final a sociedade tenha a certeza absoluta de que a verdade foi alcançada ou foram esgotadas todas as possibilidades de apuração. Entretanto, não é possível produzir em uma investigação um resultado específico desejado. As atividades da Polícia Federal seguem a legislação e protocolos pré-estabelecidos e estão sob os controles da Corregedoria, do Ministério Público, do Judiciário, da Controladoria Geral da União, do Tribunal de Contas da União, das defesas e, em última análise, da sociedade organizada”, acrescenta a nota. 

O presidente Jair Bolsonaro também defendeu a escolha de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal. O delegado foi nomeado mais cedo, juntamente com André Mendonça, escolhido para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

“Eu conheço o Ramagem desde o primeiro dia após o segundo turno”, disse Bolsonaro. O delegado chefiou a equipe de segurança do presidente ainda durante a campanha eleitoral, após o episódio da facada, e era o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) até a nomeação para comandar a PF. “Eu conheci, gostei do trabalho dele, é uma pessoa excepcional. Eu conheço a capacidade dele, bem como os seus colegas”, acrescentou o presidente. 

Em meio a tentativas de partidos de oposição de barrar a nomeação de Ramagem para o cargo, em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro voltou a dizer que não haverá interferência política e que apenas vinha cobrando do então ministro Sergio Moro acesso a relatórios de inteligência. 

“Eles mesmos dizem que as investigações não tem como ser controladas. Agora, eu sempre cobrei dele [Sergio Moro] relatórios de inteligência. Eu tinha que saber o que aconteceu no último dia para estar bem informado no dia seguinte”, disse. 

Para a ADPF, não cabe à Polícia Federal fornecer relatórios diários ao presidente da República, mas à Abin. 

“O ordenamento jurídico prevê que as atividades investigativas da Polícia Federal são sigilosas e somente os profissionais responsáveis em promovê-las é que devem ter acesso aos documentos. O mesmo se aplica aos relatórios de inteligência. Quando a PF, por meio de suas atividades de inteligência, toma conhecimento de fatos que interessam à tomada de decisões por parte do Governo, estas são compartilhadas pelo Sistema Brasileiro de Inteligência e seguem fluxo já estabelecido até chegar ao conhecimento institucional da Presidência da República, não havendo qualquer previsão legal de comunicações pessoais, gerais e diárias ao mandatário, função esta que é da Abin”, diz um trecho da carta.

Edição: Juliana Andrade e Narjara Carvalho

Publicado em 28/04/2020 – 22:21 Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil  – Brasília

Imunoterapia em Bruno Covas está sendo eficaz, dizem médicos

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O prefeito de São Paulo faz tratamento contra câncer nos linfonodos.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, quefaz tratamento contra o câncer, passou por novos exames na manhã de hoje (28). Segundo a equipe médica que o acompanha, os exames revelaram que o tratamento está sendo eficaz no combate ao câncer que persiste nos linfonodos.

Em outubro do ano passado, Covas foi diagnosticado com adenocarcinoma, um tipo de câncer na região de transição do esôfago para o estômago, além de uma metástase no fígado e uma lesão nos linfonodos. Após o diagnóstico, ele iniciou um tratamento de quatro meses de quimioterapia.

Em fevereiro deste ano, exames demonstraram regressão da lesão esôfago-gástrica e da lesão hepática, mas uma biópsia detectou que o câncer nos linfonodos ainda persistia e os médicos decidiram então iniciar uma nova fase de tratamento, baseado em imunoterapia, uma estratégia que permite ao próprio sistema imune do paciente combater a doença.

Com o resultado dos exames realizados hoje, a equipe médica do hospital Sírio-Libanês, que atende o prefeito, decidiu que ele seguirá realizando aplicações endovenosas de imunoterapia a cada três semanas. Ele também deve passar por uma nova bateria de exames de imagens para controle daqui a dois meses. Segundo os médicos, Covas está apto a continuar exercendo suas atividades.

Edição: Liliane Farias

Publicado em 28/04/2020 – 19:18 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Papa pede respeito a medidas para saída de confinamento

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Pronunciamento foi feito na missa transmitida ao vivo pela televisão.

O papa pediu hoje (28) que as pessoas sejam “obedientes” e respeitem as medidas para a saída do confinamento imposto pelo coronavírus, “para que a pandemia não retorne”.

“Quando começamos a ter medidas para sair da quarentena, pedimos ao Senhor que dê ao seu povo, todos nós, a graça da prudência e obediência às disposições, para que a pandemia não retorne”, disse Francisco na sua habitual missa matinal na Casa de Santa Marta, transmitida ao vivo pelos canais do Vaticano.

Apesar das disposições determinadas pelo governo italiano para sair gradualmente do confinamento, não foi ainda autorizada a celebração de missas.

Isso provocou uma dura reação da Conferência Episcopal Italiana (CEI) que, numa declaração contra o governo do primeiro-ministro italiano,Giuseppe Conte, denunciou que “a liberdade de culto” estava sendo violada.

Seguindo o conselho do comitê técnico-científico de Itália, encarregado de preparar o plano de reabertura do país, foi decidido que não era seguro permitir cerimônias religiosas, embora os funerais com até 15 pessoas tenham sido autorizados.

Por outro lado, o papa Francisco dedicou a homilia de hoje aos falsos testemunhos e afirmou que é “uma bestialidade” usá-los para “fazer justiça”.

“Os falsos testemunhos, calúnias, que incitam as pessoas a fazer justiça”, são um verdadeiro linchamento”, disse ele, dando o exemplo da cristã paquistanesa Asia Bibi, julgada por calúnia e que ficou muitos anos na prisão.

“Diante da avalanche de notícias falsas que criam uma opinião [entre as pessoas], às vezes nada pode ser feito”, observou.

E, a esse respeito, também citou o Holocausto e como “uma opinião foi criada contra um povo para acabar com ele”. “Depois, há o pequeno linchamento diário que tenta condenar as pessoas, criando uma má reputação, o pequeno linchamento diário que cria opiniões para condenar as pessoas”, acrescentou.

Francisco admitiu que na igreja também ocorrem “vários linchamentos todos os dias, que nascem das coscuvilhices [fofocas]”.

Publicado em 28/04/2020 – 11:43 Por RTP – Emissora pública de televisão de Portugal – Vaticano

Médico da FIFA sugere punição a jogador que cuspir em campo

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Medida serviria para evitar propagação do coronavírus.

Cuspir no chão não é uma prática higiênica. Em tempos de coronavírus, além de tudo, coloca em risco a saúde de quem está ao seu redor. Pensando nisso, o presidente do comitê médico da Fifa (Federação Internacional de Futebol), o belga Michel D’Hooghe, sugeriu punição aos atletas que cuspirem no gramado durante as partidas de futebol.

A informação é do jornal inglês The Daily Telegraph. O médico entende que, apesar de ser algo comum no futebol, a ação não é muito higiênica e ajuda a espalhar o coronavírus. Ele ressaltou que há a necessidade de proteger jogadores e funcionários que estão em campo. A sugestão seria aplicar cartão amarelo ao atleta que cuspisse no gramado.

A declaração de Michel D’Hooghe surge quando o futebol mundial começa a discutir a possibilidade do retorno das competições, inclusive sem público. Para ele, a prática é uma das razões pelas quais precisa-se ter muito cuidado antes de voltar com as partidas. Ele revelou não ser pessimista, mas que está bastante cético neste momento.

Antes mesmo da paralisação devido à pandemia de coronavírus, o futebol inglês já havia adotado uma medida para evitar a propagação da covid-19: os jogadores foram proibidos de apertar as mãos durante o protocolo pré-jogo. Contudo, a medida não evitava o contato entre os atletas quando a bola rolava.

Aos poucos, o futebol na Europa caminha para um retorno, ao menos nos treinamentos. Na própria Inglaterra, o Arsenal voltou às atividades na última segunda no Centro de Treinamento London Colney. O clube informou que o acesso é limitado e o distanciamento social é mantido o tempo todo. Segundo o Arsenal, os jogadores chegam ao CT sozinhos, trabalham individualmente e depois vão para suas casas. É importante lembrar que o técnico do Arsenal, o espanhol Mikel Arteta, foi diagnosticado com o coronavírus em 12 de março, o que levou ao cancelamento do Campeonato Inglês.

Além do Arsenal, West Ham, Brighton e Tottenham também reiniciaram as atividades, sempre com trabalhos individuais. Segundo a agência Reuters, as equipes do Campeonato Inglês vão discutir na próxima sexta opções para finalizar a temporada, porém, o reinício das partidas não deve ocorrer antes de junho.

Edição: Fábio Lisboa

Publicado em 28/04/2020 – 14:07 Por Maurício Costa – Repórter da Rádio Nacional – Rio de Janeiro

Anvisa alerta sobre riscos do uso da auto-hemoterapia contra covid-19

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Prática não é reconhecida pelas autoridades da área, diz agência.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota alertando para o perigo do uso de auto-hemoterapia, uma terapia alternativa, usada no tratamento do novo coronavírus (covid-19).  O procedimento, realizado a partir da retirada de sangue do paciente suspeito de ter a doença, para depois ser novamente injetado no mesmo paciente, é defendido pelos disseminadores da prática com o argumento de que estimula o sistema imunológico contra o coronavírus.

A agência lembra que a prática não é reconhecida pelas autoridades da área e pode representar risco à saúde.

“A auto-hemoterapia não é reconhecida como procedimento médico para nenhum tipo de patologia. Isso porque faltam evidências científicas que comprovem, por meio de estudos clínicos, sua eficácia e segurança. Tampouco existem informações a respeito de posologia, mecanismos de ação, interações, reações adversas”, informou a Anvisa.

Segundo a agência, a prática traz risco de contaminação para as pessoas envolvidas e permite a transmissão de doenças infecciosas devido à manipulação inadequada do sangue. A agência alerta ainda que esta terapia alternativa pode piorar o quadro de saúde do paciente e deixá-lo ainda mais vulnerável, uma vez que essa promessa de cura estimula o abandono de tratamentos convencionais ou impossibilita o acesso a recursos terapêuticos mais eficazes.

“Tudo isso ainda é agravado pela falta de conhecimento sobre o comportamento do novo coronavírus e sua transmissibilidade pelo sangue”, alerta a Anvisa.

A avaliação é compartilhada pelos conselhos federais de Medicina, de Enfermagem e de Farmácia, que também consideram não haver evidências científicas comprobatórias de que a auto-hemoterapia seja efetiva para tratar quaisquer doenças em seres humanos.

A aplicação é proibida por esses órgãos, que determinam que seus profissionais não realizem o procedimento em pacientes. Da mesma forma, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular não reconhece a auto-hemoterapia como procedimento terapêutico.

A Anvisa recomenda a denúncia, ao respectivo conselho de classe, do profissional que estiver realizando a auto-hemoterapia para tratamento da covid-19. A agência informa ainda que nesses casos, a Vigilância Sanitária local também poderá ser acionada.

Edição: Valéria Aguiar

Publicado em 28/04/2020 – 12:49 Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Trump culpa China por coronavírus e diz que EUA estão investigando

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Para ele, a China poderia ter contido o vírus antes que se espalhasse.

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse nessa segunda-feira (26) que a China poderia ter contido o coronavírus antes que ele se espalhasse pelo mundo e que seu governo está conduzindo “investigações sérias” sobre o que aconteceu. 

“Estamos fazendo investigações muito sérias. Não estamos felizes com a China”, disse Trump em entrevista na Casa Branca. “Há muitas coisas pelas quais ela pode ser responsabilizada.” 

“Acreditamos que poderíamos ter impedido isso na fonte. Poderíamos ter impedido que se espalhasse tão rápido e não se propagaria por todo o mundo.” 

As críticas de Trump são as mais recentes de seu governo destinadas à maneira pela qual a China se portou no surto de coronavírus, que começou no fim do ano passado na cidade chinesa de Wuhan e cresceu, tornando-se uma pandemia global que até agora matou mais de 207 mil pessoas no mundo, 55 mil nos Estados Unidos, de acordo com uma contagem da Reuters. 

Na semana passada, o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos “acreditavam fortemente” que Pequim falhou em informar o surto do coronavírus em tempo razoável e acobertou o perigo da doença respiratória causada pelo vírus.

O Ministério das Relações Exteriores da China nega as acusações. 

*Agência britânica de notícias

Publicado em 28/04/2020 – 06:18 Por Steve Holland, da Reuters – Washington

Diabetes e COVID-19

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Pessoas com diabetes não tem maior risco de infecção pelo COVID-19, porém podem apresentar um quadro mais grave. Manter um controle adequado da glicemia é essencial, pois pessoas com diabetes controlado têm um menor risco de complicações, independente do tipo de diabetes.

As pessoas com diabetes com maior risco de evolução para formas graves, são aquelas com história de diabetes de longa data, com mau controle e presença de complicações, doenças concomitantes e especialmente idosos.

A baixa imunidade na pessoa com diabetes está ligada à elevação do açúcar no sangue, não à falta de produção de insulina. Por isso o controle da glicemia, através de monitorização, uso adequado da insulina ou medicação oral, alimentação equilibrada e exercício físico, vai permitir que a pessoa com diabetes enfrente o coronavírus com menos riscos à sua saúde.

A pessoa com diabetes que está muito acima do peso também pode ter a imunidade afetada por ter maior inflamação desenvolvida por este excesso de peso.

Diabetes e COVID-19 – Orientações gerais

Por que as pessoas com diabetes estão no grupo de maior risco de infecção em relação ao COVID-19?

Pessoas com diabetes não tem maior risco de infecção, mas sim de maior gravidade da COVID-19.

Pessoas com diabetes controlado têm menos risco de complicações relacionadas ao coronavírus?

O risco de complicações pelo COVID-19 é muito menor e quase igual ao das pessoas sem diabetes se os níveis de açúcar no sangue estiverem controlados.

As pessoas com diabetes estão no grupo de maior risco para evoluir com as formas graves da doença?

As pessoas com diabetes que estão no grupo de maior risco para evoluir com as formas mais graves da doença são aquelas com longa história de diabetes, mau controle metabólico, presença de complicações, doenças concomitantes e especialmente idosos (maiores de 60 anos), independentemente do tipo de diabetes. 

O risco de complicações na pessoa com diabetes bem controlado é menor, tanto para diabetes tipo 1 quanto para tipo 2.

Os sintomas da COVID-19 são diferentes em pessoas com diabetes? 

Não, os sintomas serão os mesmos da população sem diabetes. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca e cansaço. Podem estar associados: coriza, obstrução nasal, dor de garganta. Quadros gastrointestinais como diarreia, são menos frequentes. A maioria das pessoas infectadas apresentam sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia). Cerca de 14%, a menor parte das pessoas infectadas, podem desenvolver sintomas graves (dificuldade em respirar e falta de ar), necessitando internações para tratamento com suporte de oxigênio.

Todas as pessoas com diabetes tem imunidade baixa? A pouca ou ausência de insulina afeta a imunidade?

A baixa imunidade na pessoa com diabetes está ligada à elevação do açúcar no sangue, não à falta de produção de insulina. Por isso o controle da glicemia, através de monitorização, uso adequado da insulina ou medicação oral, alimentação equilibrada e exercício físico, vai permitir que a pessoa com diabetes enfrente o coronavírus com menos riscos à sua saúde.  

A pessoa com diabetes que está muito acima do peso também pode ter a imunidade afetada por ter maior inflamação desenvolvida por este excesso de peso O risco de complicações da COVID-19 é maior tanto para quem tem diabetes tipo 1 quanto tipo 2?

O risco de complicações é maior para aqueles com 60 anos ou mais, que já tenham complicações do diabetes, com outras doenças como a pressão alta e que estão com altos níveis de açúcar no sangue, independente do tipo de diabetes.

Pré-diabetes é considerado grupo de risco?

Não há dados disponíveis com nível de evidência que possa afirmar que pacientes pré-diabéticos tenham risco aumentado diante de uma infecção do coronavírus. Deve-se observar se o pré-diabetes está presente em pessoas com outras patologias associadas e em idosos.

Orientamos que todos as pessoas, em risco ou não, devam seguir as mesmas orientações gerais para evitar o contágio e seguir todas as orientações das autoridades sanitárias vigentes.

A mulher grávida com diabetes têm um risco maior de contrair a COVID-19? Durante a gravidez pode ocorrer um enfraquecimento no sistema imunológico, devido a alterações hormonais, sendo necessário ter atenção redobrada para evitar problemas como resfriados, gripes e infecções urinárias. É fundamental um controle muito melhor também das glicemias, que deverão ser medidas com maior frequência também para o bem estar da mãe e do feto.

Existe algum medicamento para o tratamento da infecção pelo coronavírus? Isso é diferente para as pessoas com diabetes?

Embora as pesquisas continuem avançando para a busca da cura, não há medicamento específico que seja eficaz ou seguro para tratar infecção pelo coronavírus. Até o momento, não há evidências de que o tratamento será diferente para uma pessoa com diabetes. Se há suspeita, as medidas indicadas são: repouso e ingestão de líquidos; cuidados com a boa alimentação, uso de analgésicos e antitérmicos para aliviar os sintomas; monitorar frequentemente sua glicemia e ajustar as medicações e doses de insulinas se necessário e sob supervisão médica.  

Existe algum tratamento com remédios alternativos que beneficiem ou previnam que pessoas com diabetes possam se infectar por coronavírus?

Não há tratamento para a infecção por coronavírus até o momento em nenhuma população, sejam pessoas com ou sem diabetes. Não há qualquer evidência científica de que suplementos vitamínicos, infusões ou chás, alimentos específicos ou ações como lavagens nasais com solução salina possam conter ou serem terapêuticos na melhora da COVID-19. 

Qual medicamento não deve ser usado por pessoas com diabetes, com suspeita ou confirmação de infecção pelo coronavírus?

Ainda não há uma resposta definitiva para esta suspensão. Mas um estudo mostrou que a excreção do coronavírus foi prolongada com o uso do medicamento Ibuprofeno. Como medida de precaução, prefira uso de dipirona e paracetamol em casos de dor ou febre, até que mais dados de segurança sobre os anti-inflamatórios, incluindo o Ibuprofeno, sejam publicados.  

Se a pessoa que tem diabetes estiver com suspeita de ter o Coronavírus, o que deverá fazer? É importante seguir todo o protocolo de isolamento dentro da sua própria casa inicialmente durante 14 dias. É fundamental fazer a monitorização das glicemias capilares mais frequentemente de acordo com a orientação médica.  A COVID-19, que geralmente cursa com febre, aumenta as glicemias, podendo descompensar o diabetes ocorrendo maior necessidade de tomar líquidos (água) para evitar uma desidratação também. Caso os sintomas piorem, ou se a pessoa apresentar falta de ar (desconforto respiratório), deverá procurar um dos hospitais indicados para o tratamento do Coronavírus.

Dra Tamara Haesbaert – Endocrinologia -CRM-GO 15532

Quer saber mais? Acesse as orientações gerais: https://bit.ly/covid19ediabetesblog