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Governo britânico planeja abertura dos estádios ao público em outubro

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Planejamento de retorno do país à ‘normalidade’ prevê cinco fases.

O diário inglês The Mirror adiantou nesta quinta-feira (7) um planejamento detalhado do governo britânico que prevê cinco fases para ‘desconfinamento’ e retorno à ‘normalidade’, após o lockdown (fechamento completo) decretado no último dia 23 de março para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19).  A terceira fase do plano de retorno às atividades no país abrange a retomada em junho da Premiere League, principal campeonato nacional de futebol, sem público. Já a volta dos torcedores aos estádios, segundo o jornal britânico, está programada para acontecer apenas em outubro. 

O planejamento do governo deverá ser apresentado pelo primeiro-ministro Boris Johnson, durante pronunciamento no próximo domingo (10), e será adotado logo a partir de segunda-feira (11). No entanto, o diário britânico ressalta que todo o cronograma pode sofrer modificações mediante a evolução da pandemia, já que as autoridades não descartam a possibilidade de ocorrência de uma segunda onda de infecções por covid-19 no país.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Publicado em 07/05/2020 – 20:32 Por Agência Brasil – Rio de Janeiro

Vem de Minas Gerais Respirador que descontamina o ar e custa 90% menos

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O Senador Álvaro Dias publicou em suas redes sociais no início da noite desta quinta-feira (07/05) informação deque em Minas Gerais foi criado um respirador que além de custar bem mais barato ainda elimina o vírus através de seu sistema de descontaminação do ar.

O Senador disse: “Entre os diferenciais do respirador mineiro, que terá a produção final em Itajubá, no Sul do Estado, está o mecanismo que descontamina o ar expirado pelo paciente com o coronavírus. Com isso, as chances de infectar os profissionais de saúde no ambiente hospitalar é reduzida. Além disso, a tecnologia do ventilador permite que os médicos e outros profissionais consigam monitorar até 25 leitos de pacientes com a doença ao mesmo tempo”.

F1: Organizadores confirmam GP de Monza com presença de público

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Anúncio foi feito em rede social de circuito italiano.

Os organizadores do Grande Prêmio de Monza (Itália) anunciaram nesta quinta (7) que a prova será realizada na data inicialmente programada (6 de setembro) e com a presença de público. A informação foi publicada no perfil da entidade no Twitter.

Esta informação, que ainda não foi confirmada pela Federação Internacional de Automobilismo (Fia), chama a atenção porque a prova acontece em um dos países europeus mais afetados pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) e porque interrompe a série de notícias de adiamentos e cancelamentos de provas da modalidade.

Em entrevista concedida no início de abril, o diretor técnico da F1, o inglês Ross Brawn, afirmou que a intenção é começar a temporada pela Europa entre os meses de julho e setembro: “A nossa opinião é que seja favorável o começo na Europa e que pode até mesmo ser um evento fechado. Poderíamos ter um ambiente controlado, onde todos fossem testados, para que não haja riscos para ninguém”.

Até agora o GP de Monza é o único a afirmar que pode realizar as provas com a presença de público (inclusive os ingressos já estão à venda). Outros circuitos, como o de Barcelona (Espanha), já informaram que podem realizar as provas, mas com portões fechados.

Edição: Fábio Lisboa

Publicado em 07/05/2020 – 19:03 Por Agência Brasil – Rio de Janeiro

Banco do Brasil teve lucro de 3,2 bilhões

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O Banco do Brasil teve lucro de 3,2 bilhões de reais no primeiro trimestre, queda de 20% comparado com o primeiro trimestre de 2019! O motivo também foi uma provisão para devedores duvidosos de 2,04 bilhões! As perdas previstas vão acontecer mesmo? Há sérias dúvidas!

Os depósitos em poupança superaram os saques em 30,4 bilhões de reais em abril, melhor resultado para um mês desde o início da série histórica, em 1995! Qual é o “milagre”? São dois: as quedas na Bolsa de Valores e depósitos de parte do auxílio emergencial em contas poupança!

A caminhada da insensatez: o Presidente Bolsonaro, ministros e alguns empresários foram caminhando ao STF para apelar pra redução das medidas restritivas contra o coronavírus! O Presidente da corte foi educado, e só! Adaptando um antigo bordão: “economia é o que interessa, saúde não tem pressa”! Mais um episódio pra se esquecer!

Algumas autoridades brasileiras deveriam ouvir o conselho do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID: os países deverão se endividar e gastar para preservar empregos e vidas! Escuta ele Sr. Presidente da República e Sr. Ministro da Economia!

Bolsonaro vetará reajuste de salário a servidores

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PL aprovado ontem ampliou categorias que ficariam fora do congelamento. O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (7) que vai vetar trecho do projeto de lei aprovado ontem (6) pelo Congresso Nacional que deixa várias categorias do funcionalismo de fora do congelamento de salários de servidores públicos, proposto pelo governo.

“O Parlamento entendeu que certas categorias poderiam ter reajuste. O que nós decidimos: eu sigo a cartilha de [ministro da Economia] Paulo Guedes. E não é de maneira cega, é de maneira consciente, e com razão. E se ele acha que deve ser vetado esse dispositivo, assim será feito”, disse Bolsonaro.

O projeto, que garante auxílio financeiro de até R$ 125 bilhões a estados, municípios e o Distrito Federal para o combate ao novo coronavírus, tinha como contrapartida essa suspensão do reajuste. Mas, além dos profissionais de saúde, de segurança pública e das Forças Armadas, os parlamentares excluíram do congelamento os trabalhadores da educação pública, servidores de carreiras periciais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social.

Para o presidente, em meio às restrições do comércio como prevenção à disseminação no novo coronavírus no país, enquanto muitos cidadãos perdem seus empregos e trabalhadores informais perdem seu poder aquisitivo, os servidores públicos mantém a estabilidade e o salário.

“Há pouco, uma proposta do presidente da Câmara [Rodrigo Maia] era cortar 25% do salário para todo mundo [servidores]. O Paulo Guedes decidiu que poderia ser menos drástico, apenas fazer que até dezembro do ano que vem não tivesse reajuste. Assim foi acertado”, explicou Bolsonaro.

De acordo com o ministro Paulo Guedes, os dois anos de congelamento de reajuste liberariam R$ 130 bilhões que poderiam ser usados em outras atividades, como a manutenção de serviços de saúde e extensão de programas sociais. “Como [o Congresso] aprovou algumas coisas que são muito importantes, a descentralização de recursos para estados e municípios, mas não fechou a porta para os aumentos, eu estou sugerindo ao presidente que vete, que permita que essa contribuição do funcionalismo público seja dada, para o bem de todos nós e para o bem deles perante a opinião pública brasileira”, destacou Guedes.

Bolsonaro e Guedes falaram hoje com a imprensa após reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, em Brasília. Acompanhados de um grupo de empresários, eles pediram o apoio do STF para a reabertura gradual das atividades econômicas, sob risco de haver um colapso na economia brasileira e o desabastecimento à população.

Edição: Denise Griesinger

Publicado em 07/05/2020 – 17:07 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Bolsonaro vai com empresários ao STF para pedir retomada da economia

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Paulo Guedes fala em risco de desabastecimento. O presidente Jair Bolsonaro, um grupo de ministros e empresários foram hoje (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para falar com o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, sobre a economia do país e a importância de flexibilizar a abertura do comércio, em meio às restrições das atividades e ao isolamento social causados pela pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o presidente executivo do Instituto Aço Brasil e coordenador da Coalizão Indústria, Marco Polo de Mello Lopes, os industriais estão enfrentando uma crise profunda de demanda ocasionada pelo fechamento do comércio. “Se pudesse resumir e fazer uma caracterização, a indústria está na UTI e, para sair, precisa que ocorram as flexibilizações, de maneira que roda volte a rodar”, disse, após o encontro com Toffoli.

Segundo Lopes, no mês de abril, houve queda de 50% nas vendas, em relação a março, e a indústria, de maneira geral, está operando com 60% de ociosidade. Ele explicou ainda que aqueles que estão operando seguem todos os protocolos de segurança e que isso pode ser estendido a outras atividades para que haja essa flexibilização.

Colapso

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, apesar dos programas do governo de crédito e auxílio, para proteção da renda das pessoas por três meses, talvez a indústria não consiga se manter com essa ociosidade e baixa demanda e a economia entre em colapso antes. “O alerta é importante. Embora haja proteção, o povo tenha o dinheiro na mão, daqui a 30 dias pode ser que comece a faltar nas prateleiras e desorganizar a produção brasileira e entrar em sistema de, não só de colapso economia, de desorganização social”, disse.

Marco Polo e industriais de vários setores se reuniram com Bolsonaro no Palácio do Planalto e foram caminhando até o prédio do STF, do outro lado da Praça dos Três Poderes. Além de Paulo Guedes, os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, da Casa Civil, Walter Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, acompanharam o grupo.

Para o presidente Bolsonaro, não há mais espaço para postergar e é preciso fazer uma abertura gradual e responsável das atividades. “A nossa união [entre os Três Poderes], a coragem que nós temos para enfrentar esse problema, é que pode evitar que o país mergulhe numa crise econômica de que dificilmente poderá sair”, disse, argumentando que as decisões, bem-intencionadas e calcadas na lei, devem ser tomadas mesmo que haja críticas.

STF

Para o presidente do STF, o que os empresários trazem é a necessidade de um planejamento organizado de retomada e crescimento da economia, que, segundo ele, deve ser coordenado pelo Executivo e dialogado com governadores e prefeitos, com o empresariado e os trabalhadores.

“As pessoas estão saindo às ruas porque já está se chegando a situação que as pessoas querem sair, mas tem que ter essa saída de maneira coordenada. E é fundamental uma coordenação com estados e municípios. Nós temos uma Constituição que garante competências específicas para os entes da federação e foi isso que o Supremo tem decidido”, disse Toffoli.

Em meados do mês passado, o STF decidiu que estados e municípios podem tomar as medidas que acharem necessárias para combater o novo coronavírus, como isolamento social, fechamento do comércio e outras restrições. Ontem (6), o plenário da Corte também decidiu que os governos locais também não precisam do aval do governo federal para estabelecer medidas restritivas de locomoção intermunicipal e interestadual durante o período da pandemia do novo coronavírus.

As decisões dizem respeito a julgamento de ações que questionam um decreto e a Medida Provisória (MP) 926/2020, editados pelo presidente e em tramitação no Congresso, que garantem ao governo federal a competência sobre serviços essenciais, entre os quais a circulação interestadual e intermunicipal.

Bolsonaro disse hoje que vai incluir mais categorias no decreto que trata dos serviços essenciais, como a construção civil. “Para que cada vez mais rápido nós possamos voltar a atividade normal, caso contrário, depois da UTI é o cemitério e não queremos isso para o nosso Brasil”, disse.

Já estão incluídos, entre outros, os setores de assistência à saúde, telecomunicações, call centers, serviços funerários, serviços postais, lotéricas, imprensa e locação de veículos.

Edição: Aline Leal

Publicado em 07/05/2020 – 16:25 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Coronavírus: supercomputador sul-americano pode ser usado em pesquisas

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Inscrições de projetos já podem ser feitas pela internet.

Pesquisadores e cientistas poderão usar gratuitamente o supercomputador Santos Dumont para realizar estudos sobre o novo coronavírus, causador da covid-19. Trata-se do maior supercomputador da América Latina e está localizado em Petrópolis, no Rio de Janeiro. O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) recebe, a partir de hoje (7), inscrições de projetos, pela internet. 

O supercomputador é capaz de chegar ao processamento total de aproximadamente 5,1 quatrilhões de operações matemáticas por segundo. Os pesquisadores terão acesso gratuito ao software Parabricks da NVIDIA Enterprise para otimizar o tempo na busca de uma vacina ou um medicamento.

O Parabricks é capaz de reduzir o tempo de análise de um genoma humano inteiro de dois dias para menos de uma hora, o que poderá ajudar no entendimento da evolução do vírus e do desenvolvimento de vacinas.

De acordo com o responsável pela Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação do Laboratório Nacional de Computação Científica, Wagner Vieira Leo, atualmente, estão sendo conduzidas três pesquisas relacionados ao coronavírus, pela Universidade Federal de Juiz de Fora, pela Universidade de São Paulo (USP) e pelo próprio LNCC. 

“A gente espera que outras pesquisas venham a usar o supercomputador”, disseWagner Leo, ressaltando que o software é uma ferramenta que tem sido elogiada pelos pesquisadores: “Vai ajudar muito na busca da cura.”

Leo explica que o acesso à máquina é feito de forma remota, pela internet. Os interessados em usar essas ferramentas para pesquisas relacionadas ao novo coronavírus devem enviar o projeto pelo link https://jems.sbc.org.br/Paper.cgi?c=3557&track=8039 com o formulário oficial.

Além das pesquisas sobre o coronavírus, o supercomputador é usado em cerca de 150 projetos que atendem a exploração de petróleo e gás, carvão mineral e energias renováveis, desenvolvimento de fármacos para HIV, estudos sobre clima, e pesquisas dos vírus zika e da dengue. 

O LNCC é uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e faz parte da Rede Vírus, criada em março para mobilizar unidades de pesquisa, institutos de Ciência e Tecnologia e laboratórios em resposta à emergência da covid-19. A rede reúne especialistas, representantes de governo, agências de fomento do ministério, centros de pesquisa e universidades.

Edição: Nádia Franco

Publicado em 07/05/2020 – 16:38 Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro