quarta-feira, novembro 13, 2024
Home Blog Page 204

Bolsonaro posta vídeo sobre importação de medicamentos do Uruguai

Remédios são para pacientes internados em UTIs no RS e em SC.

O presidente Jair Bolsonaro postou, no início da manhã deste domingo (19), vídeo produzido pelo Exército Brasileiro sobre a importação de sedativos, analgésicos e neurobloqueadores do Uruguai para pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) em hospitais do Rio Grande do Sul (RS) e de Santa Catarina (SC).

A aquisição foi feita na última sexta-feira (16). Conforme o vídeo “os medicamentos são indispensáveis para pacientes que estão em tratamento em UTI, a maioria em decorrência da covid-19.”

Segundo escreveu o presidente Bolsonaro no post, “há mais de uma semana muitos hospitais do RS e de SC estavam sem analgésicos e sedativos, extremamente necessários quando se usam os respiradores. O general Pazuello, ministro interino da Saúde, entrou em negociação com o governo do Uruguai e resolveu rapidamente o problema.”

Nota do Ministério da Saúde informa que foram adquiridas, “em parceria com empresas uruguaias, 54.867 unidades de medicamentos usados no auxílio da intubação de pacientes em UTI, que se encontram em estado grave ou gravíssimo pela covid-19. O reforço foi entregue sexta-feira (17) às secretarias de Saúde do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que estão com os estoques baixos dos medicamentos. São 48.867 unidades de Propofol, 5 mil de Priaxim e mil unidades de dexmedetomidina. A aquisição custou ao Ministério da Saúde US$ 298,5 mil.”

Três batalhões do Exército atuaram na operação desde o município Jaguarão, na fronteira gaúcha com o Uruguai, para a recepção do medicamento, desembaraço alfandegário e redistribuição até a cidade de Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre, e Florianópolis. Os medicamentos precisaram ser transportados a temperaturas de 2 a 8 graus Celsius.

Estatísticas do Ministério da Saúde informam que nesse sábado (18), no Rio Grande Sul, foram registrados 137 casos novos de covid-19 e 63 óbitos por causa da doença. No total, o estado acumula 46,8 mil casos de infecção pelo novo coronavírus e 1.229 óbitos. Em Santa Catarina, também ontem foram registrados 982 casos novos de contaminação e 16 mortes. No total, o estado acumula 52,5 mil casos de covid-19 e 662 mortes por causa da doença.

No Uruguai, segundo o Ministério da Saúde Pública, até ontem foram registradas 33 mortes e 1.044 casos de covid-19.

Para garantir o funcionamento dos leitos, o Ministério da Saúde já repassou R$ 1,5 bilhão para estados e municípios arcarem com os custos que envolvem o tratamento nas UTIs.

Edição: Graça Adjuto

Publicado em 19/07/2020 – 09:35 Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Covid-19: cidade do oeste da China entra em estado de guerra

0

Urumqi notificou novos casos da doença na última semana.

Urumqi, capital da região de Xinjiang, no oeste da China, entrou em “estado de guerra” e lançou um plano de resposta a emergências depois que a cidade notificou 16 novos casos do novo coronavírus. 

A TV estatal CCTV informou que, segundo autoridades locais, a cidade suspendeu as reuniões e determinou que as comunidades restrinjam as visitas a outras casas.

Com o objetivo de impedir a propagação do novo coronavírus, as autoridades pediram às pessoas que não façam viagens desnecessárias para fora da cidade e recomendaram exames para quem precise deixar Urumqi.

Também foram realizados testes gratuitos de infecção em toda a cidade, disseram as autoridades, em entrevista coletiva nesse sábado (18), como parte do que chamam de resposta “em tempo de guerra”.

Em comunicado oficial, o governo regional informou que todas as novas infecções e casos assintomáticos notificados na região autônoma estão em Urumqi.

Publicado em 19/07/2020 – 10:16 Por Winni Zhou e Brenda Goh – Repórteres da Reuters – Xangai

Estudo projeta redução de áreas de produção de arroz e feijão

Pesquisa é da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que o arroz e o feijão devem perder importância na produção agrícola brasileira nos próximos anos. A projeção mostra que para as safras de 2028 e 2029, a área usada para plantar o feijão deve retroceder 10% em comparação com o período 2018/19, ficando em 2,6 milhões de hectares.

Para o arroz, a previsão é semelhante, com a redução de 9% na área plantada em dez anos, que deverá ser de 1,5 milhão de hectares para a safra 2028/29. A estimativa mostra, entretanto, um ganho de produtividade de 23% no período que deve fazer com que, apesar da utilização de uma área menor, a produção cresça 12%.

Para o feijão, é esperado ganho de produtividade de 19%, permitindo que a produção aumente 7% em dez anos. Nos próximos dez anos, a estimativa é que haja um crescimento de 6% no consumo de feijão e arroz no país. A título de comparação, a estimativa para o café é que o consumo doméstico cresça em 28% no mesmo período.

Redução do consumo

A retração da quantidade de terras destinadas ao plantio dos cereais está ligada, de acordo com o estudo, a uma redução do consumo desses alimentos. “As mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida dos brasileiros, ocorridas nos últimos anos, fizeram com que, apesar da combinação arroz e feijão continuar presente na dieta, exista uma tendência de incorporação de outros tipos de alimentos”, avalia a pesquisa sobre como a combinação tem sido substituída por carboidratos industrializados, como pães, bolachas e massas.

O estudo destaca que entre as duas últimas safras é observada uma redução significativa na área destinada ao plantio de arroz. “Na safra passada houve queda de quase 300 mil hectares, mas, apesar do declínio da área, a produção não tem apresentado contração significativa, pois os ganhos de produtividade foram suficientes para manter a oferta alinhada com o consumo interno”. 

Entre os fatores que levam ao desinteresse pelos produtos que fazem parte da dieta básica brasileira, está, segundo o estudo, o tempo necessário para o preparo. “O elevado tempo de preparo do produto convencional dificulta seu uso pelas pessoas, que procuram por maior praticidade”.

Edição: Graça Adjuto

Publicado em 19/07/2020 – 10:53 Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Bolsonaro diz que projeto de fake news limita liberdade de expressão

0

Para o presidente da República, na internet não deve haver limites.

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (18) que a proposta de criar uma lei de combate às notícias falsas é uma tentativa de limitar a liberdade de expressão. “Vocês sabem que a liberdade de expressão é essencial se você quer falar em democracia. O Congresso está discutindo aqui, já passou no Senado, está na Câmara, seria a lei das fake news. Acho que é mais uma maneira de botar limites na liberdade de expressão”, disse em encontro com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

Bolsonaro acrescentou que uma regulamentação mais rigorosa das redes sociais poderia inibir a livre manifestação de opiniões. Para o presidente da República, na internet, não deve haver limites, e quem se sentir prejudicado, deve buscar seus direitos na Justiça. “Você nunca vai saber qual o limite. Vai virar um terreno onde você vai perder a liberdade. Você não vai mais poder se manifestar sobre nada. E [foi] essa liberdade de expressão, essas mídias sociais, que me botou aqui na Presidência”, disse o presidente.

No fim de junho, o Senado aprovou um projeto de lei com o objetivo de combater a disseminação de informações falsas por meio das redes sociais e serviços de mensagem. O texto agora depende da análise da Câmara dos Deputados.

Separado do grupo de apoiadores que o aguardavam, do outro lado do espelho d’água do Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou, também, a falar da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Ele disse esperar que governadores e prefeitos diminuam cada vez mais as medidas de isolamento social.

Com o grupo de apoiadores, o presidente cantou o Hino Nacional, durante cerimônia de arriamento da Bandeira Brasileira, que ocorre todas as tardes, às 18h, no local.

Edição: Aécio Amado

Publicado em 18/07/2020 – 20:14 Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Nuvem de gafanhotos volta a preocupar agricultores brasileiros

0

Por enquanto, nuvem está estável, em Corrientes, na Argentina.

A nuvem de gafanhotos que está na Argentina volta a preocupar agricultores no sul do Brasil. Com as temperaturas mais altas, a expectativa é de que ela possa chegar ao Rio Grande do Sul até a próxima quarta-feira (22). 

A previsão foi feita na tarde deste sábado (19) à Agência Brasil pelo chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Ricardo Felicetti.

Por enquanto, a nuvem de gafanhotos está estável, em Corrientes, na Argentina, a 130 quilômetros do município gaúcho de Barra do Quaraí. As informações sobre os insetos estão sendo repassadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que acompanha a situação com o órgão fitossanitário argentino. 

“Com a elevação das temperaturas no Rio Grande do Sul neste final de semana, estamos apreensivos, mas preparados para o caso de uma eventual ocorrência da praga em território gaúcho. Temos um plano operacional de emergência elaborado como Ministério da Agricultura”, explicou Felicetti. 

Alerta

Ele acrescentou que, apesar do estado de alerta, hoje a tendência é que haja um deslocamento da nuvem para a província de Entre Rios, na fronteira da Argentina com o Uruguai.

Embora não representem um risco direto para os seres humanos, os gafanhotos podem, em grupo, causar grandes prejuízos econômicos, devorando plantações em questões de horas. 

Caso os insetos cheguem ao estado, Felicetti avalia que o potencial de prejuízo é muito grande, especialmente em culturas recém-plantadas como trigo e canola. Além delas, cevada , citricultura e pastagens de inverno para gado de leite e engorda de gado de corte também preocupam.

A orientação é que produtores rurais fiquem atentos à chegada dos insetos e comuniquem sua presença imediatamente à inspetoria de defesa agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural ou ao escritório municipal da Emater mais próximo.

Recursos emergenciais

Na última sexta-feira (17), questões operacionais foram discutidas com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ibama, da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler.

“Falamos também sobre a questão dos recursos emergenciais para trabalhar a supressão dos surtos de gafanhotos”, disse.

Paraguai

Uma segunda nuvem de gafanhotos, que está se movimentando no Paraguai, também está sendo monitorada pelo Brasil, com menos preocupação.

De acordo com o Serviço de Qualidade e Sanidade Vegetal (Senave) do país vizinho, os insetos, que estavam em Madrejón e 4 de Mayio, seguiram para o sudeste, em direção a Teniente Pico, no departamento de Boquerón, também no Paraguai.

Edição: Kleber Sampaio

Publicado em 18/07/2020 – 15:46 Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

MEI pode obter empréstimo de até R$ 50 mil através da maquininha de cartão

0

A Medida Provisória (MP) 975/20 aprovada pela Câmara dos Deputados neste mês determina a criação de um programa de incentivo ao crédito para empreendimentos de pequeno porte, com empréstimos de até R$ 50 mil. A nova medida tem o objetivo de diminuir os efeitos econômicos provocados pela pandemia.

A MP 975 foi editada pelo governo no começo do mês passado e tem o objetivo de dar um aporte de R$ 20 bilhões para que viabilize essas operações para empresas que tenham faturamento entre R$ 360 mil a R$ 300 milhões.

Durante a votação do texto, o relator da MP, deputado Efraim Filho (DEM- PB), sugeriu a ampliação da lista de beneficiários do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac). Ele propôs mais de R$ 10 milhões para auxiliar os Microempreendedores Individuais (MEIs), micro e pequenas empresas, associações, cooperativas, dentre outros.

A ajuda de até R$ 50 mil poderá ser acrescida nos valores a receber das vendas que forem efetuadas através das maquininhas de cartão eletrônico.

De acordo com o texto, duas formas de auxílio serão criadas, sendo elas a Peac-FGI, que se baseia no Fundo Garantidor de Investimentos do BNDES, e a Peac-Maquininhas. Peac é uma sigla criada para o Programa Emergencial de Acesso a Crédito.

A segunda modalidade terá regras próprias, além de até R$ 10 bilhões decorrentes dos R$ 34 bilhões que o governo já destinou do Programa Emergencial de Suporte a Emprego (Pese).

O limite de empréstimo de R$ 50 mil terá taxa de juros de 6% ao ano. Sendo que as parcelas deverão começar a serem pagas após seis meses da solicitação do empréstimo.

Os empreendedores terão um prazo de 36 meses para quitar o empréstimo, junto com o tempo de carência.

Microempreendedor Individual (MEI)

Uma linha de crédito está à disposição do MEI, é a da Caixa Econômica Federal. O banco possui parcerias com MEI e contam com o apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para apresentar garantias.

Para ter acesso ao crédito será necessário que a empresa tenha pelo menos 12 meses ininterruptos de faturamento e não será possível ter restrições em CNPJ ou CPF dos sócios.

Para se formalizar como MEI será necessário cumprir os seguintes requisitos:

  • Não ser proprietário, sócio ou administrador de outra empresa, ou seja, você poderá ter apenas um empreendimento;
  • Ter apenas um empregado, com pagamento mensal de 1 salário mínimo ou o base de sua profissão;
  • Comprovar rendimento anual de no máximo R$ 81 mil.
  • Valor de contribuição
  • O MEI fará um pagamento mensal que será apenas o do Simples Nacional. O valor irá variar com o serviço prestado.
  • Comércio ou indústria – R$ 51,95 ou R$52,95
  • Prestação de Serviço – R$ 56,95
  • Comércio e Serviços juntos – R$ 57,95
  • O cálculo é de 5% do limite mensal do salário mínimo e mais R$ 1,00, a título de ICMS (sendo contribuinte desse imposto) e/ou R$ 5,00, a título de ISS (sendo contribuinte desse imposto).

Publicado pelo Diário de Goiás / Por Samuel Straiotto

Reino Unido se prepara para segunda onda do coronavírus

Total de 45 mil mortos no Reino Unido é o mais alto da Europa.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse esperar que o país possa voltar à normalidade antes do fim do ano e apresentou um plano de flexibilização gradual das medidas de isolamento. No entanto, ele alertou que, embora torça pelo melhor, a nação também deve se preparar para o pior.

O número de 45 mil mortos por casos confirmados de covid-19 no Reino Unido é o mais alto da Europa, mas o país começou a abandonar medidas de isolamento à medida em que a quantidade de casos e os índices de infecção diminuíram.

Johnson estabeleceu o cronograma de relaxamento mais recente esta semana, dizendo que os empregadores terão mais liberdade para determinar as regras para o trabalho em casa, que a segurança de grandes aglomerações será avaliada e que as regras de distanciamento social podem ser anuladas a tempo para as festas de fim de ano.

“É minha esperança forte e sincera que poderemos revisar as restrições remanescentes e permitir uma volta mais significativa à normalidade não antes de novembro – possivelmente a tempo para o Natal”, disse.

Ele enfatizou que o plano depende do sucesso em manter os índices de infecção baixos, delinear um financiamento adicional para o sistema de saúde e determinar novos poderes para governos municipais isolarem focos do novo coronavírus.

“Assim teremos certeza de que estamos prontos para o inverno e nos preparando para o pior. Mas mesmo que nos preparemos para o pior, acredito fortemente que também deveríamos torcer pelo melhor”, disse.

Críticas por lentidão

O governo britânico foi criticado por causa de vários aspectos de sua reação à pandemia, inclusive ter sido lento demais para impor um isolamento e não ter acelerado a capacidade de realizar exames com rapidez suficiente.

O líder opositor Keir Starmer disse que é vital que o plano do premier seja endossado por especialistas para conquistar a confiança do público: “Isto não pode ser feito cruzando os dedos. Exige um plano crível e uma liderança nacional”, garantiu.

Johnson afirmou que, a partir de 1º de agosto, descartará a diretriz oficial que incentiva as pessoas a trabalharem em casa para dar aos empregadores o poder de decidir se é seguro ou não os funcionários voltarem a seus postos.

Ele também alterou seu conselho a respeito do transporte público, dizendo às pessoas que agora todos podem usá-lo, embora sejam incentivadas a estudar meios alternativos onde estiverem disponíveis.

O governo estabeleceu um reforço de caixa equivalente a 3,76 bilhões de dólares para o sistema de saúde estatal que será disponibilizado de imediato, e permitiu o uso de hospitais particulares e hospitais de campanha temporários para amenizar a sobrecarga do inverno.

Publicado em 18/07/2020 – 10:38 Por William James – Repórter da agência Reuters – Londres