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Ter um filho com Down é “enxergar o mundo de outras perspectivas”

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Empresário cria projeto de acolhimento a famílias

Enxergar o mundo através de outras perspectivas. É dessa forma que o empresário Henri Zylberstajn se refere, hoje, à experiência de ter um filho com Síndrome de Down. Na avaliação dele, é uma “oportunidade de vida” que acabou modificando para sempre a sua forma de enxergar a paternidade, a inclusão social e, até mesmo, o voluntariado.

Há três anos, quando seu filho caçula, Pedro, nasceu, ele não tinha ideia do que era essa síndrome. “Eu e minha esposa, Marina, fomos pegos de surpresa, já que a informação da síndrome só nos foi dada um dia depois do nascimento. E, por pura falta de informação e falta de oportunidade prévia de convívio com pessoas com condições análogas à do Pedro, eu, inicialmente, achei que era uma coisa ruim”, relembra o empresário. 

Pedro nasceu prematuro e ficou 21 dias na UTI. Durante esse período, Zylberstajn lembra que começou a receber muitas informações e se sentiu menos desamparado. “Pude perceber que tê-lo ao meu lado não era um castigo, não era algo ruim. Pelo contrário, era uma oportunidade de vida, de enxergar o mundo através de outras perspectivas”, destacou.

Do susto à aceitação, veio a promessa: ninguém ia olhar seu filho com os mesmos pré-conceitos que ele teve um dia.

Foi assim que Zylberstajn começou a se envolver na luta de pessoas com necessidades diferenciadas. Para dividir um pouco da jornada da família que, além de Pedro, contava com duas crianças um pouco mais velhas, eles criaram o perfil @pepozylber, no Instagram.

“A partir de então, eu comecei a ter contato com o terceiro setor, virei voluntário de instituições que atuavam com inclusão e acabei, pelo meu envolvimento, pelo alcance do Instagram, e pela vontade que as pessoas também tinham, fundando uma organização não governamental (ONG) que se chama Instituto Serendipidade.”

O nome significa descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso.

Inclusão e acolhimento

O propósito do instituto é transformar o olhar da sociedade e torná-lo mais empático ao tema inclusão. Entre iniciativas próprias do instituto está o Projeto Laços, cujo objetivo é fazer a ponte entre quem precisa de ajuda e quem já passou pela experiência de ter um filho atípico e tem muito a ensinar. O projeto capacita pais e mães em um método sistemático de acolhimento, que possa ser medido e repetido, sem deixar de respeitar as individualidades de cada família. 

Henri  Zylberstajn lembra que Pedro nasceu em um hospital de referência em São Paulo e, com isso, a família teve chances de conversar com vários especialistas, entre médicos, enfermeiros e psicólogos. Mas eles só se sentiram realmente acolhidos e conseguiram “virar a chave daquela notícia inesperada”, quando passaram a conversar com pais e mães de crianças com Síndrome de Down e que já tinham passado pela mesma situação.

“O Laços nasceu de uma experiência pessoal, de como é importante receber esse acolhimento de pais de crianças com Síndrome de Down”, disse, destacando a preocupação com famílias em situação de vulnerabilidade social.

O projeto teve início em 2019. O trabalho de acolhimento, que pode durar até um ano, é feito por uma rede de voluntários, conduzida pelas psicólogas Marina Zylberstajn e Claudia Sartori Zaclis e coordenada por Deise Campos e Fernanda Rodrigues.

“O método é o mesmo, tem diretrizes iguais para todos. Agora, cada acolhedor aplica essa metodologia com ajustes necessários à realidade e individualidade de cada família.”

Todos os voluntários são pais e mães de filhos com Síndrome de Down, e o grupo busca a diversidade entre os integrantes reunindo pessoas de todas as regiões do Brasil, de todas as classes sociais, raças e religiões.

“A gente acredita que, quanto maior o nível de identificação da situação e do nível socioeconômico, maior a possibilidade de a gente conseguir, por meio do acolhimento, se colocar no lugar daquela família e oferecer o serviço de uma maneira mais adequada”, disse Zylberstajn.

Mãe de Marina, de quase 2 anos, Érika Ramos afirma que participar do projeto deu a ela uma outra dimensão sobre a vida e os próximos passos. “Foi um divisor de águas para mim. No primeiro atendimento, fiquei três horas com a minha acolhedora ao telefone. Eu estava muito confusa e ela me ajudou bastante”, afirmou.

Segundo a voluntária Hadla Issa, que já deu suporte a três famílias, o atendimento varia, mas a vontade de acolher, não. “Umas [mães] me perguntam sobre assuntos práticos, outras me ligam quando estão tristes. Sou uma pessoa que sabe ouvi-las. Afinal, estamos na mesma”, declarou.

Hoje, o Projeto Laços tem uma equipe de 31 pais e mães voluntários no Brasil inteiro, que atendeu, ao longo dos últimos 18 meses, mais de 150 famílias brasileiras e do mundo. “Como os atendimentos hoje são todos online, a gente tem famílias do Canadá, da Austrália, da Espanha.”

Outras síndromes

Há cinco meses, o escopo do projeto foi ampliado e os voluntários passaram a atender famílias cujos filhos foram diagnosticados com outras síndromes e, até mesmo, com doenças raras. Na lista de casos atendidos estão a Síndrome de Williams, Síndrome de Prader Willi, Síndrome de Cornélia de Lange, paralisia cerebral, entre outras.

Uma das pessoas a receber o atendimento do projeto foi Fabíola Brandt Arrais de Sá, moradora de Recife, cujo filho, Miguel, foi diagnosticado com Síndrome de Williams [que tem impacto no desenvolvimento comportamental, cognitivo e motor] aos quatro meses.

“Descobri que era uma condição muito rara, só há registro de 1.200 casos no Brasil. Me senti perdida, mas o Projeto Laços me permitiu conhecer outra mãe que já tinha enfrentado tudo isso. No primeiro acolhimento, ela me contou sua experiência e não me senti mais só. Pude ver que a vida é cheia de possibilidades. Ela me ajudou a enxergar que meu bebê vai ter limitações, mas que há um caminho possível”, disse Fabíola  que recebeu o acolhimento de uma mãe de São Paulo.

Mãe de Isabela, uma jovem de 19 anos que nasceu com Síndrome de Rubinstein, a paulistana Flávia Piza decidiu se tornar uma voluntária do projeto. Ela espera dar a outras famílias o acolhimento que não recebeu. “Acho que passarei uma experiência mais empática para os pais que tiverem uma criança com a mesma síndrome. Eu sei exatamente o que o outro está sentindo. Os médicos, por melhor que sejam, não têm a mesma conexão”, afirmou.

Para se tornar voluntário do Projeto Laços, é preciso passar por um treinamento de três dias. O objetivo da capacitação de pais acolhedores é multiplicar o conhecimento e tornar os voluntários aptos para a escuta.

Os interessados podem entrar em contato por meio do site do Instituto Serendipidade. O Projeto Laços é gratuito e conta com o apoio do hospital Israelita Albert Einstein.

Edição: Lílian Beraldo

Publicado em 21/03/2021 – 08:15 Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Primeira repórter com Down diz que sonha em entrevistar o rei Roberto

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Bate-papo com a cantora Ivete Sangalo também está nos planos

Primeira repórter com síndrome de Down do Brasil, Fernanda Honorato se orgulha de estar à frente das câmeras há 15 anos e afirma que seu papel é levar informação de qualidade para pessoas com deficiência.

“Eu me orgulho muito de apresentar e trazer informações para pessoas com várias deficiências”, afirma Fernanda, que é repórter do Programa Especial, da TV Brasil, e já teve sua história contada na Itália. “Aquilo me marcou muito.”

Fernanda lembra que foi convidada para fazer um teste como repórter do programa depois de ter entrevistado, meio que por brincadeira, pais de jovens com alguma deficiência durante uma noite em que ela se divertia com amigos.

À época, Fernanda era rainha de bateria da organização não governamental (ONG) Projeto de Samba Mestre Robson para pessoas especiais. “Naquele dia, eu nem quis sambar. Já peguei o microfone e saí entrevistando pais de alguns amigos meus. Eu me dei tão bem que eles me contrataram para fazer a repórter”. O teste ficou guardado na TV Brasil e só foi ao ar no segundo programa.

Atualmente, Fernanda Honorato é rainha de bateria da organização social Embaixadores da Alegria, a primeira escola de samba voltada a pessoas com deficiência, que desfila no Sambódromo do Rio abrindo o grupo especial. “Essa escola é totalmente inclusiva.”

Sonho

Acostumada aos holofotes e a conversar com celebridades, Fernanda afirma que seu grande sonho é entrevistar o “rei” Roberto Carlos. “Eu tenho tanto para te falar, mas com palavras, não sei dizer, como é grande o meu amor por você”, cantarolou, durante a entrevista à Agência Brasil, destacando que sabe decoradas as canções de que mais gosta do ídolo.

Também na lista de desejos, está um bate-papo com a cantora Ivete Sangalo – “aquela baiana arretada, que eu adoro de paixão também”, definiu Fernanda.

Entrevistas marcantes

Durante os 15 anos como repórter, Fernanda afirma que a entrevista mais marcante da carreira foi com a cantora Maria Bethânia. “A Bethânia é um amor de pessoa.”

Ela destaca também as entrevistas que fez com Chico Buarque, Zezé de Camargo e Luciano, Daniel e o sambista Diogo Nogueira. “Eu estou sempre com ele na minha Portela”, afirmou, referindo-se a Diogo e ao Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela.

“Chefa”

Fernanda conta que tem um carinho especial por sua “chefa” na televisão, a diretora do Programa Especial Ângela Patrícia Reiniger. “Ela acreditou no meu potencial e no meu ponto de vista. Ela sabe tirar o melhor de mim.”

A nova temporada do Programa Especial estreou ontem (20) destacando, no primeiro episódio, a carreira de Fernanda, suas entrevistas e coberturas especiais, como a das Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Na edição, a repórter conversa também com a psicopedagoga Alessandra Almeida, autora do livro Downadinha, inspirado na história da filha, Clarice, que tem síndrome de Down.

De acordo com a diretora Angela Reiniger, a temporada trará uma nova série de entrevistas de Fernanda sobre atividades artísticas. O Programa Especial é dedicado à inclusão das pessoas com deficiência e vai ao ar todos os sábados, às 9h30, na TV Brasil (veja como sintonizar).

O Dia Internacional da síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrom International e é celebrado no dia 21 de março desde 2006. A data (21/03 ou 3-21) foi escolhida como alusão à trissomia 21. A síndrome de Down é um distúrbio genético causado quando uma divisão celular anormal resulta em material genético extra do cromossomo 21.

Edição: Lílian Beraldo

Publicado em 21/03/2021 – 08:30 Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Nascidos em abril podem atualizar dados no Caixa Tem

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Procedimento pode ser feito totalmente pelo celular

Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em abril podem fazer o procedimento a partir de hoje (20).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização seguirá um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último domingo (14) para os nascidos em janeiro e encerrará em 31 de março, para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

Mês de nascimento Data de atualização
Janeiro 14/3 (domingo)
Fevereiro 16/3 (terça)
Março 18/3 (quinta)
Abril 20/3 (sábado)
Maio 22/3 (segunda)
Junho 23/3 (terça)
Julho 24/3 (quarta)
Agosto 25/3 (quinta)
Setembro 26/3 (sexta)
Outubro 29/3 (segunda)
Novembro 30/3 (terça)
Dezembro 31/3 (quarta)

No ano passado, a Caixa abriu mais de 105 milhões de contas poupança digitais, das quais 35 milhões para brasileiros que nunca tiveram contas em banco. Além do auxílio emergencial, o Caixa Tem foi usado para o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda.

Uma lei sancionada no fim de outubro autorizou a ampliação do uso das contas poupança digitais para o pagamento de outros benefícios sociais e previdenciários. Desde dezembro, os beneficiários do Bolsa Família e do abono salarial passaram a receber por essa modalidade.

Edição: Valéria Aguiar

Publicado em 20/03/2021 – 09:18 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Rodrigo Pacheco solicita vacinas estocadas à vice-presidente dos EUA

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Em ofício, senador pediu ajuda para acelerar vacinação no Brasil

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pediu à vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o envio de vacinas estocadas no país e sem previsão de uso para a população norte-americana. O ofício foi enviado à vice-presidente porque ela acumula a função de presidente do Senado.

No documento, Pacheco pediu que “seja autorizada, pelas autoridades norte-americanas competentes, a eventual concessão de autorização especial que permita a aquisição, pelo governo brasileiro, de doses de vacina estocadas nos EUA e ainda sem a previsão de serem utilizadas localmente”. O presidente do Congresso afirmou que o auxílio “daria impulso decisivo ao esforço de imunização dos 210 milhões de brasileiros.”

Pacheco destacou ainda que os dois países têm sido os mais atingidos pela pandemia, ao mesmo tempo em que elogiou a administração do presidente democrata Joe Biden. “Com mais de 100 milhões de doses de vacina já aplicadas, a nova administração transformou os EUA em um caso de sucesso”. O senador também relatou esforços do Brasil na contenção da pandemia, como a produção de vacinas pelas brasileiras Fiocruz e Butantan.

Em redes sociais, Pacheco divulgou o pedido feito à autoridade dos EUA. “Solicitei, nesta sexta-feira, aos Estados Unidos, por meio de ofício enviado à vice-presidente Kamala Harris, pedido de socorro ao Brasil nas ações de combate à pandemia da Covid-19”, disse.

https://twitter.com/rpsenador?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1373029698591199232%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Fpolitica%2Fnoticia%2F2021-03%2Frodrigo-pacheco-solicita-vacinas-estocadas-vice-presidente-dos-eua

Publicado em 19/03/2021 – 23:03 Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Após internação por covid-19, ex-lateral Branco tem piora e é intubado

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Campeão mundial em 1994 está hospitalizado no RJ desde a última quarta

Campeão mundial pela seleção brasileira de futebol em 1994, o ex-lateral Branco precisou ser intubado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Copa Star, na zona sul do Rio de Janeiro, após piora da covid-19. Segundo o último boletim médico, divulgado nesta sexta-feira (19), o ex-jogador, atualmente com 56 anos, teve “piora clínica” na noite de ontem (18) e necessitou “de ventilação mecânica por aparelhos”. Branco deu entrada no hospital na noite da última quarta (17).

Ainda conforme o boletim, o ex-atleta e atual coordenador das seleções masculinas de base na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está “sob monitoração contínua, sedado” e o quadro “está evoluindo de maneira estável nas últimas 24h”, sem previsão “de quando vai poder respirar por meios próprios”. 

No início de março, Branco integrou o grupo da seleção sub-18 que realizou uma etapa de preparação no centro de treinamento do clube pernambucano Retrô, em Recife, finalizada há duas semanas. No retorno, alguns membros da delegação testaram positivo para a covid-19, entre eles, o ex-lateral.

Na Copa de 1994, o ex-jogador entrou para a história do futebol nacional ao selar a vitória do país sobre a Holanda, por 3 a 2, com um gol de falta, colocando a seleção canarinho nas semifinais. Anteriormente, Branco já havia  defendido o Brasil nas edições de 1986 e 1990. No país, destacou-se atuando por Internacional e Fluminense, passando também em Grêmio, Corinthians e Flamengo. Na Europa, foi jogador de Brescia, Genoa (ambos Itália) e Porto (Portugal) O ex-lateral se despediu dos gramados em 1998, pelo Tricolor carioca.

Confira o boletim médico:

“O paciente Claudio Ibraim Vaz Leal, 56 anos, também conhecido como Branco, foi internado no Hospital Copa Star em 16 de março com quadro grave de acometimento pulmonar por covid-19. Recebeu toda assistência intensiva de suporte respiratório-fisioterápico e medicamentosa, evoluindo ontem com piora clínica, necessitando de ventilação mecânica por aparelhos. No momento, encontra-se em leito de terapia intensiva, sob monitorização contínua, sedado e respirando por aparelhos. O quadro está evoluindo de maneira estável nas últimas 24h e ainda não há previsão de quando vai poder respirar por meios próprios.

Dr. João Pantoja – Médico Assistente e Diretor Geral do Copa Star

Dr. Bruno Celoria – Diretor Técnico do Copa Star”

Publicado em 19/03/2021 – 16:46 Por Lincoln Chaves – Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional – São Paulo

Brasil receberá primeiro lote de vacinas da Covax Facility

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Mais de um milhão de doses chegam no domingo

O Brasil vai receber neste domingo (21) o primeiro lote de vacinas contra a covid-19 provenientes do consórcio Covax Facility. Serão 1.022.400 doses que chegarão ao país às 18h. A chegada das vacinas foi confirmada pela representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Galiano.

Galiano enviou hoje (19) uma carta ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “É com satisfação que informamos que o primeiro embarque, referente a 1.022.400 doses da vacina contra COVID-19, adquiridas através do mecanismo COVAX, chegará ao Brasil no dia 21 de março de 2021”, disse na carta. 

A representante da Opas/OMS no Brasil informou que 90% das doses têm vencimento em 31 de maio de 2021 e as demais 10% em 30 de abril de 2021. A Covax Facility é uma aliança internacional da Organização Mundial da Saúde que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a covid-19. Trata-se de um consórcio internacional com o objetivo de garantir acesso igualitário à imunização.

A Covax Facility é uma plataforma colaborativa, subsidiada pelos países-membros, que também visa possibilitar a negociação de preços dos imunizantes. De acordo com o comunicado do consórcio, a projeção é que sejam enviadas 330 milhões de doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca na primeira metade de 2021 para 145 países integrantes da aliança, que reúne mais de 150 nações.

Edição: Fernando Fraga

Publicado em 19/03/2021 – 15:34 Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Petrobras anuncia redução do preço da gasolina nas refinarias

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O reajuste começa a valer a partir de amanhã

A Petrobras anunciou hoje (19) que o preço médio da gasolina em suas refinarias terá redução de R$ 0,14 por litro, o que representa uma queda de 4,95%. O reajuste começa a valer a partir de amanhã (20). O preço médio do combustível ficará em R$ 2,69 por litro. O diesel não sofre alteração, permanecendo em R$ 2,86 por litro.

O impacto do reajuste nas refinarias, porém, não repercute de forma imediata no custo da gasolina nos postos de combustível. De acordo com nota divulgada pela estatal, as variações para mais ou para menos estão associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio e têm influência limitada sobre o valor repassado aos consumidores finais.

“Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis”, diz a nota.

Esta é a primeira redução anunciada em 2021. Desde janeiro, o preço médio da gasolina já havia sofrido seis aumentos. Com o novo anúncio, o combustível passa a acumular alta de R$ 46,2% desde o início do ano. Já o diesel subiu 41,6%.

A sequência de aumentos gerou críticas públicas do presidente Jair Bolsonaro. No mês passado, ele anunciou mudança no comando da Petrobras, indicando general Joaquim Silva e Luna para a presidência. Ele deverá substituir Roberto Castello Branco, cujo mandato se encerra amanhã (20). O anúncio da troca gerou queda nas ações da empresa.

Na terça-feira (16), o Comitê de Pessoas da Petrobras considerou que Luna preenche os requisitos legais para a indicação e o considerou apto para exercer o cargo. O general precisa ainda ser eleito em assembleia geral dos acionistas convocada para o dia 12 de abril. Em seguida, seu nome deve ser aprovado pelo Conselho de Administração da estatal, composto por 11 membros. Sete deles são indicados pela União que é a acionista majoritária, três pelos demais acionistas e um pelos empregados.

Edição: Valéria Aguiar

Publicado em 19/03/2021 – 15:35 Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro