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Butantan entrega mais 2,2 milhões de doses de vacina contra a covid-19

Com o lote, 52,2 milhões de doses foram entregues desde janeiro

O Instituto Butantan fez hoje (18) a entrega de mais 2,2 milhões de doses da vacina contra o coronavírus CoronaVac. O imunizante vai ser distribuído pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para ser usado em todo o país. 

Com o lote de hoje, o Butantan alcança a marca de 52,2 milhões de doses entregues desde janeiro. A previsão é que até o final de setembro o instituto tenha disponibilizado 100 milhões de doses da vacina ao PNI.

A entrega de hoje é referente ao processamento de 3 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) recebidos da China no último dia 25 de maio. A matéria-prima permitiu a produção de 5 milhões de doses.

O Butantan espera receber até o fim deste mês mais uma remessa com 6 mil litros de IFA para poder envazar mais 10 milhões de doses. 

Segundo os últimos dados disponibilizados pelo governo estadual, já foram aplicadas em São Paulo 20,2 milhões de doses, sendo 5,8 milhões da segunda dose da imunização.

Edição: Maria Claudia

Publicado em 18/06/2021 – 10:42 Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Relator vota contra autonomia do BC, mas vista adia julgamento no STF

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A lei de autonomia do BC foi sancionada em fevereiro

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou hoje (18) por derrubar a lei que dá autonomia ao Banco Central, mas um pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso interrompeu o julgamento.

A ação direta de inconstitucionalidade (ADI) está pautada no plenário virtual, ambiente digital em que os votos são publicados por escrito, sem debate oral. O julgamento teve início à meia noite desta sexta-feira (18) e deveria se encerrar em 25 de junho. Com a vista, não há data definida para o retorno do processo à pauta.

A lei complementar de autonomia do BC foi sancionada em fevereiro pelo presidente Jair Bolsonaro, depois de ter sido aprovada no Congresso.

No Supremo, o PT e o PSOL, que votaram contra a medida, argumentaram que o projeto sobre o assunto teve vício de iniciativa, por ter sido proposto por um senador, porém a mudança só poderia ter sido apresentada pela Presidência da República.

Instado a se manifestar, o procurador-geral da República, Augusto Aras, reforçou o mesmo argumento, posicionando-se pela derrubada da lei. O relator da ação, ministro Lewandowski, concordou com o PGR. O ministro entendeu que, por tratar da organização da administração pública federal, o projeto de lei sobre a autonomia do BC somente poderia ter sido proposto pela Presidência, e por isso possui inconstitucionalidade formal incontornável.

“Não se está debatendo se a autonomia do Banco Central é benfazeja ou deletéria para o destino da economia do país, nem se a decisão congressual nesse sentido foi ou não adequada. A questão em debate é saber se, por iniciativa exclusivamente parlamentar, à luz dos ditames constitucionais, seria possível subtrair do Presidente da República o controle de algum órgão integrante da Administração Pública Federal, sem que tal fosse feito por meio de projeto de lei com origem no Poder Executivo”.

A lei complementar que instituiu a autonomia do Banco Central prevê, por exemplo, mandatos fixos para o presidente e os diretores do órgão, entre outras medidas.

Edição: Fernando Fraga

Publicado em 18/06/2021 – 10:54 Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Governo libera R$ 2,8 milhões para programa Consultório na Rua

Ações serão destinadas para combater a covid-19

O Ministério da Saúde liberou hoje (18) R$ 2,8 milhões para ampliar o programa Consultório na Rua que reforça as ações de combate à covid-19 junto as pessoas em situação de rua. O recurso será destinado aos municípios que dão assistência aos serviços de saúde às pessoas em situação de vulnerabilidade. Desde o começo do ano, já foram repassados mais de R$ 20 milhões para custeio da iniciativa.

O projeto conta com 158 equipes espalhadas por todo o Brasil compostas por multiprofissionais itinerantes, que desenvolvem ações integrais de saúde frente às necessidades da população em situação de rua.

“É um projeto prioritário de atenção primária, levar assistência à saúde para aqueles que mais precisam. O governo tem se preocupado muito com esses aspectos”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que acompanhou o atendimento de uma equipe de Consultório na Rua, na Praça da Cruz Vermelha, na região central do Rio de Janeiro.

Segundo a pasta, estima-se que aproximadamente 140 mil cidadãos maiores de 18 anos, que se encontram em condição de extrema pobreza na rua, devem se vacinar contra o novo coronavírus.

Edição: Valéria Aguiar

Publicado em 18/06/2021 – 12:21 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Damares: país caminha para dar um basta na violência contra o idoso

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Ministra participou de seminário na Câmara dos Deputados

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse nesta sexta-feira (18), ao abrir o seminário sobre o “Dia Internacional de Conscientização contra Violência contra Pessoa Idosa”, na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados, que o Brasil está caminhando para dar um basta na violência contra os idosos, seja qual for a violência ocorrida em todo o país. 

“O envolvimento com os idosos deve estar na pauta de todos os dias nas tribunas do Senado e da Câmara Federal. Não dá mais para suportar o que temos visto em termos de violência contra os idosos no Brasil. Os agressores estão sendo cada vez mais criativos, teremos que nos adequar”, disse a ministra.

De acordo com a ministra, “estamos vivendo um novo momento no Brasil na política de prevenção e cuidado dos idosos. Esta semana tivemos o início da Política de Cuidados do Idoso, e por isso vamos mostrar o nosso compromisso com esta pauta”. 

O ministério, segundo a ministra, já  ampliou os canais de recebimento de denúncias contra a pessoa idosa. “Tem dia que a nossa equipe não dorme, para receber as denúncias contra os idosos na Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. São 600 agentes que recebem as denúncias, em mais de 10 mil ligações por dia, e 2 milhões de vezes por ano”.

Edição: Fernando Fraga

Publicado em 18/06/2021 – 12:22 Por Antônio Claret Guerra – Repórter Agência Brasil – Belo Horizonte

Covid-19: ministério viabiliza vacinação contínua para indígenas

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Pandemia trouxe chance de aprimoramento para saúde indígena no Brasil

O Brasil poderá ter uma campanha de vacinação permanente contra a covid-19 para povos indígenas. A afirmação foi feita pelo secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Robson Santos da Silva.

De acordo com o secretário, o sistema de distribuição e aplicação de vacinas para populações indígenas que vivem em aldeias é capaz de absorver uma futura demanda por vacinações constantes contra a covid-19, assim como já acontece com outras doenças.

“O Brasil tem um sistema muito sofisticado de vacinação. Não houve nenhum sobressalto nisso. Houve aprimoramentos. Uma crise como essa, por exemplo, traz oportunidades de melhoria”, informou.

Segundo o secretário, a pandemia foi uma oportunidade para ampliar os subsistemas de saúde em áreas remotas. Entre as melhorias, estão o armazenamento e a logística de distribuição de vacinas que precisam ser resfriadas e guardadas em câmaras especiais.

“Fazemos uma busca ativa. Estamos sempre nos adaptando. Se ela [a covid-19] ficar parecida com a influenza, por exemplo, a vacinação vai continuar. A vacinação contra a influenza tem todo ano, é contínua. Se for necessário para o novo coronavírus, seguiremos o mesmo caminho”, disse Robson Santos Silva, que atribuiu o sucesso da imunização ao apoio de lideranças indígenas e às Forças Armadas.

Saúde indígena

Sobre a cobertura de saúde para outras doenças, Silva afirmou que há reformulações e adaptações constantes à crescente população de indígenas brasileiros. Segundo dados do Ministério da Saúde, a população indígena passou de 650 mil para cerca de 755 mil indivíduos nos últimos cinco anos.

Índices como a expectativa de vida dos indígenas também aumentaram, informou. Com isso, doenças que antes eram incomuns passaram a ser mais observadas nas comunidades.

“A população indígena está aumentando e envelhecendo. Há doenças que não eram comuns, como diabetes e problemas cardíacos. Quando temos essas situações de média e alta complexidade, precisamos de ajuda estadual e federal. Estamos nos reinventando para atender melhor essa população”, acrescentou.

Edição: Graça Adjuto

Publicado em 17/06/2021 – 07:30 Por Pedro Ivo de Oliveira – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Nave chinesa com três astronautas se acopla à nova estação espacial

Missão vai durar três meses

A nave espacial chinesa que partiu no início do dia de hoje (17) com uma tripulação de três pessoas já se acoplou à nova estação espacial da China, para uma missão de três meses, informa a imprensa estatal chinesa.

A nave Shenzhou-12 acoplou no módulo residencial da estação espacial Tianhe cerca de seis horas depois de ter descolado.

A tripulação chinesa vai realizar experiências científicas, trabalhos de manutenção, caminhadas espaciais e preparar a instalação de dois módulos adicionais.

Embora a China admita que chegou tarde à corrida das estações espaciais, o país assegura que as suas instalações são de ponta e podem durar mais que a Estação Espacial Internacional, que está chegando ao fim de seu período útil.

A iniciativa de hoje também relança o programa espacial tripulado da China, após um período de cinco anos.

Com a tripulação de hoje, a China aumenta para 14 o número de astronautas que enviou ao espaço, desde que alcançou o feito pela primeira vez, em 2003, tornando-se o terceiro país a fazê-lo, depois da antiga União Soviética e dos Estados Unidos (EUA).

À medida que a economia chinesa começou a ganhar força, no início dos anos 90, a China formulou um plano para a exploração espacial, que executou numa cadência constante e cautelosa.

Embora o país tenha sido impedido de participar da Estação Espacial Internacional, principalmente devido às objeções dos EUA, que apontam a natureza pouco transparente do programa chinês e suas estreitas ligações às Forças Armadas, a China avançou com a construção da sua própria estação, visando alcançar o estatuto de potência espacial.

Nessa quarta-feira (16), o diretor-assistente da Agência Espacial Tripulada da China, Ji Qiming, disse aos jornalistas, no centro de lançamento de Jiuquan, que a construção e operação da estação espacial elevarão as tecnologias da China e “acumularão experiências úteis para todas as pessoas”.

O programa espacial é parte de um esforço geral para colocar a China no caminho para missões ainda mais ambiciosas e fornecer oportunidades de cooperação com a Rússia e outros países, principalmente europeus, juntamente com o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Sideral.

O programa chinês tem sido fonte de orgulho nacional, mostrando a ascensão desde a pobreza até se tornar a segunda maior economia do mundo, nas últimas quatro décadas.

Publicado em 17/06/2021 – 09:13 Por RTP – Pequim

Covid-19: mortes voltam a passar de 2 mil por dia na média móvel

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Incidência de casos cresce com mais de 70 mil por dia

Depois do pico em abril e uma queda em maio, a última semana registrou alta nos casos e nos óbitos por covid-19 no Brasil. Os dados do Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), registraram, nessa quarta-feira (16), uma média móvel de sete dias para os óbitos pela doença de 2.025,43 pessoas. Desde 11 de maio, essa média estava abaixo de 2 mil.

O pico da segunda onda ocorreu entre 1º e 14 de abril, quando a média móvel registrou sete vezes números acima de 3 mil mortes. As maiores médias ocorreram nos dias 1º de abril, com 3.117,43 óbitos, e em 12 de abril: com 3.123,57. Uma queda acentuada foi verificada até o dia 6 de junho, quando a média móvel de óbitos ficou em 1.639 e desde então voltou a subir.

No ano passado, a média móvel de mortes por covid-19 ficou por volta de mil por dia entre 25 de maio e 25 de agosto. A redução ocorreu até novembro, quando, no dia 11, houve um mínimo de 323,86 óbitos na média móvel de sete dias. 

Até o dia 9 de janeiro o aumento foi gradual, chegando ao patamar de mil mortes por dia até 21 de fevereiro, quando a curva passou por um aumento acentuado até o pico do início de abril.

No estado de São Paulo, a média móvel de óbitos ficou acima de 700 entre 3 e 21 de abril, com queda acentuada até 15 de maio, quando houve 478 mortes. Entre 4 e 10 de junho, a média ficou abaixo de 500 óbitos e ontem foram 563,57. 

O Rio de Janeiro teve média acima de 200 mortes por dia entre 1º de abril de 25 de maio, chegou a um mínimo de 136,57 no dia 7 de junho e voltou a subir, atingindo 210,71 no dia 14. Ontem foram 197,43 óbitos na média móvel. No Distrito Federal, o pico de óbitos ocorreu no dia 4 de abril – 75,86 – e se mantém estável por volta de 20 mortes diárias desde o dia 22 de maio.

Casos

A curva de casos de covid-19 do monitoramento da Fiocruz aponta para uma média móvel acima de 60 mil por dia desde 6 de março, ficando acima de 70 mil entre 12 de março e 14 de abril, com poucos dias abaixo disso nesse período.

A queda nos registros ocorreu até o dia 25 de abril, com o mínimo de 56.816,57, passando por uma subida gradual até 26 de maio, nova queda até 9 de junho e, nos últimos dois dias, a média móvel voltou a passar de 70 mil casos, com 72.244,43 registrados ontem (16).

Na primeira onda da covid-19 no Brasil, o registro de casos ficou acima de 30 mil entre 20 de junho e 21 de setembro, com pico acima de 40 mil entre 24 de julho e 19 de agosto. A queda nos registros ocorreu até 6 de novembro com o mínimo de 16.727.

São Paulo registrou um pulo na curva, passando de 9.688,14 casos em 9 de junho para 18.217 ontem. No Rio de Janeiro, após o pico de 5.578,57 casos em 8 de maio, o estado teve queda até o dia 28 de maio e se mantém estável desde então entre 2.600 e 3.600 casos na média móvel de sete dias. O Distrito Federal mantém a média móvel por volta de 900 casos diários desde o dia 5 de maio.

O mapa da Fiocruz de tendência da doença no Brasil aponta crescimento de casos em Rondônia, Roraima, Amapá, Rio Grande do Norte, Goiás e São Paulo. Os demais estados estão com tendência de manutenção. Para óbitos, Paraná e Rondônia têm tendência de alta, os demais mantêm estáveis os níveis de óbitos.

Edição: Kleber Sampaio

Publicado em 17/06/2021 – 10:00 Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro