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MP investiga corrupção em delegacia da Polícia Civil no Rio

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Grupo exigia pagamentos de lojistas de Petrópolis

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpre hoje (30) oito mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão em uma operação que investiga um esquema de corrupção policial. O alvo da operação Carta de Corso é um grupo que atuou dentro da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), da Polícia Civil, de março de 2018 a março de 2021.

Seis pessoas haviam sido presas até as 7h20 de hoje, entre elas, um delegado da polícia e outros quatro policiais.

De acordo com o MPRJ, o grupo exigia pagamentos de lojistas da rua Teresa, um polo comercial têxtil de Petrópolis, na região serrana fluminense, para permitir que eles continuassem vendendo roupas falsificadas.

O grupo, segundo a investigação, seria formado por dois núcleos. Um atuava ameaçando lojistas e recolhendo a propina e outro usava ilegalmente a estrutura da Polícia Civil para reprimir os lojistas que se recusavam a pagar os valores exigidos. Nessas diligências, os policiais teriam forjado provas e produzido laudos falsos.

A Polícia Civil informou que sua corregedoria já possui procedimentos abertos sobre o caso e que solicitará informações ao MPRJ sobre a operação de hoje para juntar às investigações.

Edição: Kleber Sampaio

Publicado em 30/06/2021 – 08:02 Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Mundo precisa remover 1 bi de toneladas de CO2 até 2025, mostra estudo

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Cientistas acreditam que tecnologias de remoção serão necessárias

Projetos em desenvolvimento vão remover apenas uma fração da quantidade de dióxido de carbono (CO2) do ar que precisa ser extraída até 2025 para que a meta do acordo global climático de Paris seja cumprida e sejam evitados aquecimentos catastróficos, mostra estudo.

Mais de 190 países assinaram o Acordo de Paris, elaborado para limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius, mas mesmo com promessas de grandes reduções de emissões, muitos cientistas acreditam que tecnologias de remoção serão necessárias para chegar ao objetivo.

“Sem ações para entregar uma gigatonelada (Gt) de emissões globais negativas até 2025, manter o aquecimento global dentro da meta do Acordo de Paris, de 1,5°C, não será possível”, diz o relatório da Coalizão para Emissões Negativas (CNE, na sigla em inglês) e da consultoria McKinsey.

O documento indica que os países vão precisar remover 1 bilhão de toneladas de CO2 da atmosfera até 2025 para cumprir a meta, e mais 1 bilhão de toneladas anualmente após isso.

Os atuais projetos em desenvolvimento podem remover apenas cerca de 150 milhões de toneladas de CO2 até 2025, o que é muito abaixo do necessário, diz o relatório.

Entre os projetos de emissão negativa estão iniciativas de bioenergia com tecnologia para capturar e armazenar emissões de carbono e tecnologias para capturar diretamente e armazenar emissões do ar e de soluções naturais climáticas, como o reflorestamento.

Atualmente a tecnologia para remoção é cara, e embora muitos países tenham iniciativas em andamento para precificar emissões de CO2, os preços ainda são muito baixos para incentivar novos projetos. 

O relatório diz que escalonar a tecnologia levaria a custos mais baixos, com uma média provável de custo entre US$ 41 e US$ 138 por tonelada de CO2 removida até 2050.

Publicado em 30/06/2021 – 08:00 Por Susanna Twidale – Repórter da Reuters – Londres

Inscrições para o Enem 2021 começam nesta quarta-feira

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Interessados podem se inscrever na Página do Participante

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) inicia, nesta quarta-feira (30), as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021.

Os interessados poderão se inscrever na Página do Participante, até 14 de julho. A taxa de inscrição é de R$ 85 e o pagamento deve ser feito por aqueles que não estão isentos, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança).

Os resultados finais das solicitações de isenção foram divulgados pelo Inep, no dia 25 de junho, e estão disponíveis na Página do Participante.

Os interessados em fazer o Enem 2021 deverão realizar a inscrição no exame, isentos ou não. O Inep preparou um passo a passo para ajudar na inscrição. Para isso, basta acessar a Página do Participante, no endereço eletrônico enem.inep.gov.br.

Provas

As provas do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, tanto a versão digital quanto a impressa. As duas versões também terão a mesma estrutura de prova: quatro cadernos de questões e a redação.

Cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, que, no caso do Enem Digital, serão apresentadas na tela do computador. Já a redação será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. Os participantes receberão folhas de rascunho nos dois dias.

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. A aplicação regular terá cinco horas e 30 minutos de duração.

No segundo dia, as provas serão de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Nesse caso, a aplicação regular terá cinco horas de duração.

Edição: Aécio Amado

Publicado em 30/06/2021 – 08:13 Por Agência Brasil – Brasília

Estudos avaliam vantagens de maior intervalo da vacina AstraZeneca

Pesquisadores também testam o que chamam de intercâmbio de vacinas

O Ministério da Saúde distribuiu até agora cerca de 130 milhões de doses de quatro tipos de vacina contra covid-19 para todo o país. Quase metade é do imunizante desenvolvido pela universidade inglesa de Oxford com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e fabricado no Brasil pela Fiocruz.

Inicialmente, o intervalo entre as duas doses dessa vacina era de quatro semanas. Logo depois aumentou para três meses. Agora, os pesquisadores de Oxford indicam que pode ser mais vantajoso tomar a segunda dose 11 meses depois da primeira. Os dados preliminares mostram que esse intervalo maior pode aumentar a resposta imunológica até 18 vezes.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, comentou sobre a possibilidade de ampliar o intervalo entre as doses e destacou a importância dos estudos, mas que é preciso tomar a segunda dose no tempo estabelecido.

Ele disse que “em países mais pobres a imunização é feita com vários tipos de doações.” Frisou que é preciso respeitar a data da segunda dose anunciada no cartão de vacinação.

Ou seja, apesar das pesquisas, ainda é preciso – e muito importante – tomar a segunda dose da vacina na data indicada no cartão de vacinação. Outros estudos também são conduzidos, por exemplo, para avaliar a possibilidade de concluir o esquema vacinal com uma dose, no caso da Janssen, ou com duas doses nas demais vacinas, e, depois, tomar a terceira dose como reforço. Essa dose poderia ser da mesma vacina ou de outro imunizante.

Intercâmbio de vacinas

Os pesquisadores também testam o que chamam de intercâmbio de vacinas, para aproveitar as diferentes respostas imunológicas provocadas por cada imunizante. Em Oxford, o teste é com a primeira dose da AstraZeneca e a segunda da Pfizer.

Renato Kfouri destacou que, entre os motivos para pesquisas desse tipo, está a vacinação em países mais pobres, que receberão doações de diferentes tipos de imunizante.

É o caso da cidade do Rio de Janeiro. Desde ontem, as gestantes que receberam a primeira dose da AstraZeneca vão receber a segunda da Pfizer. No dia 12 de maio, o Ministério da Saúde decidiu que as grávidas não devem ser vacinadas com a AstraZeneca, devido ao risco de reações adversas.

Vale destacar que as pesquisas conduzidas pela Universidade de Oxford estão em fase inicial. São estudos de segurança e resposta imunológica, e ainda não têm dados sobre eficácia.

Publicado em 30/06/2021 – 10:49 Por Victor Ribeiro, Repórter da Rádio Nacional – Brasília

Indicador de Incerteza da Economia brasileira volta a subir em junho

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Índice chegou a 122,3 pontos, diz FGV

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) subiu 2,4 pontos em junho, para 122,3 pontos. Com o resultado, o indicador está 7,2 pontos acima do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da chegada da pandemia de covid-19 ao Brasil. O dado foi divulgado hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

“Além das incertezas com relação aos rumos da pandemia e às dificuldades enfrentadas nas campanhas de vacinação, a alta do Indicador de Incerteza em junho contou com novos ruídos, como a possibilidade de uma crise energética e o desenrolar da CPI da Covid-19 e da reforma tributária no Congresso. O novo repique faz com que o indicador volte a ficar acima dos 120 pontos e, logo, mais distante da normalização dos níveis de incerteza”, afirmou, em nota, a economista do FGV/Ibre, Anna Carolina Gouveia.

Segundo a economista, a única notícia positiva do mês foi o recuo do componente de Expectativa, que retornou pela primeira vez ao nível pré-pandemia, de janeiro de 2020. O componente de Expectativas recuou em 7,7 pontos, para 115,7 pontos.

“O componente de Expectativa recua ao menor nível desde janeiro de 2020 e é a primeira vez que recupera as altas ocorridas de março a maio do mesmo ano. Dentre as variáveis usadas na construção deste componente, a queda mais expressiva foi na dispersão das previsões dos juros Selic, sinalizando que a percepção pelos mercados sobre o timing (tempo) e a intensidade do atual ciclo de alta dos juros está se tornando gradualmente mais homogênea”, disse Anna Carolina.

Edição: Valéria Aguiar

Publicado em 30/06/2021 – 12:24 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Menos da metade das pessoas em idade de trabalhar estão ocupadas

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Nível de ocupação está abaixo de 50% desde maio de 2020

O nível de ocupação no país fechou o trimestre móvel encerrado em abril em 48,5%, ficando abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado. Ou seja, menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país. O menor nível foi verificado no trimestre encerrado em julho de 2020, quando o nível ficou em 47,1%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação está em 14,7%, com um total de 14,8 milhões de pessoas em busca de trabalho no país.

De acordo com a analista da pesquisa Adriana Beringuy, na comparação com o trimestre terminado em abril de 2020, quando a Pnad Contínua observou os primeiros efeitos da pandemia, o mercado de trabalho ainda registra perdas na ocupação, mas a queda ocorre num ritmo menor.

“Ainda registramos perdas importantes da população ocupada, de 3,7%, mas já tivemos percentuais maiores, que chegaram a 12% no auge da pandemia. Estamos observando, portanto, uma redução no ritmo de perdas a cada trimestre. No computo geral, contudo, temos menos 3,3 milhões de pessoas trabalhando desde o início da pandemia”, disse a analista.

A maioria dos indicadores da pesquisa ficaram estáveis no trimestre de fevereiro a abril, na comparação com o período de novembro a janeiro. Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado somavam 29,6 milhões, apresentando estabilidade no trimestre, mas na comparação anual houve queda de 8,1%, o que representa menos 2,6 milhões de pessoas, como destaca a analista.

“A carteira de trabalho está operando na estabilidade há um bom tempo, mas a categoria perdeu muito ao longo da pandemia. Já o emprego sem carteira no setor privado teve uma retração gigantesca no início da pandemia, caindo para 8,7 milhões em julho do ano passado e agora recuperou para 9,8 milhões. Ainda longe do recorde de outubro de 2019, quando havia 11,8 milhões de trabalhadores sem carteira”, disse Adriana Beringuy.

Informalidade

A redução do trabalho sem carteira em relação ao mesmo trimestre de 2020 foi de 3,7%, com menos 374 mil pessoas. Beringui aponta que entre as categorias profissionais, apenas os trabalhadores por conta própria aumentaram. O crescimento foi de 2,3%, ou mais 537 mil pessoas, totalizando 24 milhões de pessoas nesse que é um dos principais segmentos da informalidade.

“Essa forma de inserção no mercado tem um contingente mais elevado agora do que em abril de 2020. O montante já se aproxima do recorde dessa série, que foi no trimestre encerrado em janeiro do ano passado. Após sucessivas perdas anuais, teve uma recuperação de 2,8% no confronto anual e é a modalidade que mais vem recuperando trabalhadores nos últimos meses, com três trimestres consecutivos de recuperação. No trimestre foi 2,3% de crescimento”, disse a analista.

A taxa de informalidade ficou em 39,8%, com 34,2 milhões de trabalhadores informais, o que representa uma recuperação depois do menor nível, registrado em 37,4% em julho do ano passado. O recorde da informalidade ocorreu em outubro de 2019, com 41,3% ou 38,8 milhões de pessoas.

O grupo de trabalhadores informais inclui os sem carteira assinada no setor privado ou domésticos, por conta própria, empregadores sem CNPJ e os trabalhadores sem remuneração.

As trabalhadoras domésticas foram estimadas em 5 milhões, uma redução de 10,4%, ou menos 572 mil pessoas, frente ao mesmo trimestre do ano anterior. O número de empregados do setor público se manteve estável em 11,8 milhões.

O número de empregadores com CNPJ manteve o recorde de menor contingente da série histórica, iniciada no quarto trimestre de 2015, somando 3,1 milhões de empresas com funcionários.

Subutilização

A Pnad Contínua registrou alta de 2,7% no total de pessoas subutilizadas, chegando a 29,7% da população. Com mais 872 mil, são agora 33,3 milhões pessoas nessa situação, o maior contingente da série comparável.

“Houve um crescimento de 0,7 ponto percentual, são 33,3 milhões de pessoas. O indicador computa o clássico desocupado, os que embora estejam ocupados estão trabalhando menos horas do que gostaria e a força de trabalho potencial, que são aquelas pessoas que não estão exercendo pressão efetiva no mercado, não estão trabalhando nem procurando, mas estão disponíveis para assumir um trabalho caso surja a oportunidade. A taxa está subindo, já que há uma busca por crescimento do rendimento, isso é uma capacidade ociosa dos trabalhadores”, avalia Beringuy.

Os desalentados, aquelas pessoas que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado, somaram 6 milhões de pessoas, número estável em relação ao trimestre anterior, se mantendo no maior patamar da série.

Setores e rendimento

O setor do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas reduziu em 2,3% o número de pessoas empregadas, com menos 373 mil no trimestre encerrado em abril, frente ao encerrado em janeiro. Houve aumento da ocupação apenas no grupo agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que subiu 6,5%, ou mais 532 mil pessoas.

Na comparação anual, a ocupação na indústria geral caiu 4,3%, no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas a queda foi de 6,7%, em transporte, armazenagem e correio a ocupação diminuiu 8,3%, o setor de alojamento e alimentação reduziu 17,7% outros serviços diminuíram 13,9%.

O rendimento médio real dos trabalhadores ficou estável, na comparação trimestral, em R$ 2.532. A massa de rendimento real também ficou estável, somando R$ 212,3 bilhões.

Edição: Fernando Fraga

Publicado em 30/06/2021 – 12:31 Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Contas públicas registram déficit de R$ 15,5 bilhões em maio

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Em 2020, o déficit estava em R$ 131,4 bilhões, no mesmo mês.

As contas públicas registraram déficit primário de R$ 15,5 bilhões em maio. Em 2020, o déficit estava em R$ 131,4 bilhões, no mesmo mês.

De acordo com as estatísticas fiscais divulgadas hoje (30) pelo Banco Central, o déficit primário do Governo Central é de R$ 20,9 bilhões, enquanto os superávits ficaram em R$ 5,2 bilhões nos governos regionais, e de R$ 134 milhões nas empresas estatais. Nos primeiros cinco meses de 2021, o setor público consolidado, formado por União, estados e municípios, registrou superávit primário de R$ 60,3 bilhões, ante déficit de R$ 214 bilhões no mesmo período de 2020.

De acordo com o BC, os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, alcançaram R$ 21,9 bilhões em maio, comparativamente a R$ 9 bilhões no mesmo mês de 2020. “Esse aumento foi influenciado pela evolução do IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] no período, importante indexador da Dívida Líquida do Setor Público, que registrou valores negativos em abril e maio de 2020”, informa a autoridade monetária.

No acumulado em 12 meses, os juros nominais ficaram em R$ 295,6 bilhões, o que corresponde a 3,73% do Produto Interno Bruto (PIB). Durante o mesmo período de 2020 (12 meses, terminados em maio), o total registrado ficou em R$ 355,7 bilhões (4,83% do PIB).

O resultado nominal do setor público consolidado (que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados) também foi deficitário no mês de maio, em R$ 37,4 bilhões. O déficit nominal acumulado nos últimos 12 meses alcançou R$ 724,3 bilhões (9,14% do PIB) – valor inferior ao acumulado até abril, que estava em R$ 827,2 bilhões (10,62% do PIB).

Dívidas líquida

A Dívida Líquida do Setor Público relativa ao mês de maio, de R$ 4,73 trilhões (59,7% do PIB), reflete, segundo o BC, “os impactos do déficit nominal (aumento de 0,5 ponto percentual), da valorização cambial de 3,2% no mês (aumento de 0,6 ponto percentual), e do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 1,1 ponto percentual)”.

O BC acrescenta que a redução de 3 pontos percentuais na relação dessa dívida com o PIB decorre, sobretudo, do superávit primário acumulado (redução de 0,8 ponto percentual), da desvalorização cambial acumulada de 0,7% (redução de 0,1 ponto percentual), do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 3,8 pontos percentuais), e dos juros nominais apropriados (aumento de 1,7 ponto percentual).

Dívida bruta

Já a Dívida Bruta do Governo Geral (que compreende governo federal, INSS e governos estaduais e municipais ) foi reduzida em 3 pontos percentuais, atingindo R$ 6,696 trilhões em maio (84,5% do PIB). Nesse caso, a redução da dívida na relação com o PIB – de 1,1 ponto percentual, na comparação com abril – decorre principalmente do efeito da valorização cambial (redução de 0,2 ponto percentual), do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 1,5 ponto percentual), das emissões líquidas de dívida (aumento de 0,1 ponto percentual), e da incorporação de juros nominais (aumento de 0,5 ponto percentual).

“No ano, a redução de 4,4 pontos percentuais na relação Dívida Bruta do Governo Geral/PIB decorre dos resgates líquidos de dívida (redução de 1,2 ponto percentual), do crescimento do PIB nominal (redução de 5,4 pontos percentuais), da desvalorização cambial acumulada (aumento de 0,1 ponto percentual) e da incorporação de juros nominais (aumento de 2,1 pontos percentuais)”, acrescenta o BC.

Edição: Lílian Beraldo

Publicado em 30/06/2021 – 12:39 Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília