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Flordelis alega injustiça e preconceito em depoimento a parlamentares

Deputada falou hoje ao conselho de ética da Câmara dos Deputados

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados ouviu nesta quinta-feira (13), por videoconferência, o depoimento da deputada Flordelis (PSD-RJ). Por mais de três horas, a congressista reafirmou que é inocente e defendeu que sofre preconceitos e está sendo injustiçada no processo. 

“Há um processo contra mim, mas eu ainda não fui julgada. Queria que vocês pensassem, refletissem, para que uma injustiça não seja cometida nesta casa”, disse a congressista. 

Flordelis rejeitou a acusação de ter mandado assassinar o marido, pastor Anderson do Carmo, por poder e dinheiro e afirmou que tem passado por problemas financeiros, pois depende do salário de parlamentar para sustentar sua família. De acordo com a deputada, as prestações do financiamento de sua casa estão sendo pagas por terceiros, porque metade de seus rendimentos seria utilizada atualmente para quitar dívidas de nove templos que foram fechados.

“Existe um pequeno grupo de falsos cristãos que querem, a qualquer custo, continuar me agredindo, continuar me rotulando de assassina, pra conquistar os fiéis das igrejas que infelizmente, eu tive que fechar”, disse.

Entenda o caso

No início deste mês, a juíza do Terceiro Tribunal do Júri de Niterói Nearis dos Santos Carvalho Arce decidiu que a deputada e mais nove acusados pela morte do pastor vão enfrentar o júri popular.

Denunciada pela morte do pastor Anderson do Carmo em junho de 2019, a parlamentar responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. 

Em razão da imunidade parlamentar, Flordelis, que só pode ser presa em flagrante por crime inafiançável, cumpre medidas cautelares, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.

Publicado em 13/05/2021 – 20:49 Por Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil  – Brasília

Edição: Aline Leal

Queiroga se diz disposto a depor novamente à CPI

Ministro da Saúde reuniu-se com Paulo Guedes no fim da tarde

Com a possibilidade de ser reconvocado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (13) estar à disposição para prestar novos esclarecimentos. Ele deu a declaração ao chegar para reunir-se, no fim desta tarde, com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Eu me preocupo com terapia intensiva: CTI. A questão da CPI é um problema do Parlamento. Já estive lá, já prestei os esclarecimentos que cabia a mim e estaremos sempre à disposição, não só da CPI, mas do Congresso Nacional e demais órgãos do Estado brasileiro. É essa a posição dos homens públicos”, disse Queiroga.

Nos próximos dias, a CPI deverá votar um requerimento de reconvocação de Queiroga, proposto pelos senadores Humberto Costa (PT-PE), membro da comissão, e Rogério Carvalho (PT-SE), suplente na CPI. Os dois assinaram o requerimento ontem (12) após o depoimento do ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten.

Recursos

Segundo Queiroga, a reunião com Guedes teve o objetivo de garantir recursos para um programa de assistência a pacientes que sofram de sequelas cardiovasculares decorrentes da covid-19. Ele estava acompanhado dos professores Fabio Jatene e Protásio Lemos da Luz, da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com o ministro da Saúde, o programa pretende cobrir desde o atendimento primário até casos mais complexos, que exijam equipamento de circulação extracorpórea, chamado de ECMO. Queiroga informou que os professores da USP o acompanharam porque a universidade é referência nacional no uso da máquina.

Apesar de o Ministério da Saúde ter sofrido corte de R$ 2,2 bilhões no Orçamento deste ano, Queiroga disse, em entrevista no fim de abril, que Guedes assegurou que não faltariam recursos para o enfrentamento à pandemia de covid-19.

Publicado em 13/05/2021 – 20:50 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Edição: Fábio Massalli

Senado aprova redução na tarifa de energia elétrica por 5 anos

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Projeto ainda passará pela Câmara dos Deputados

O Senado aprovou hoje (13) um projeto que propõe a redução de tarifas de energia elétrica por cinco anos. Essa redução na tarifa ocorreria graças ao reembolso de tributos recolhidos indevidamente pelas empresas distribuidoras de energia elétrica. O projeto segue para análise da Câmara dos Deputados.

O PL propõe que os tributos indevidamente recolhidos pelas distribuidoras de energia no passado sejam devolvidos ao consumidor em forma de redução na tarifa. Esse recolhimento de recursos será possível graças a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nessa decisão, o STF entendeu que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado às distribuidoras de energia elétrica, e repassado aos consumidores, não deve compor a base de cálculo da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Programa de Integração Social (PIS).

Segundo o relator da matéria, Zequinha Marinho (PSC-PA), acordos de ressarcimento desses valores com o Estado e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vêm sendo discutidos. “A Aneel já anunciou que, em decorrência dessa decisão, estão em jogo cerca de R$ 50,1 bilhões, considerando todo o país, que poderiam proporcionar descontos médios da ordem de 3% no valor de faturas emitidas”, afirmou Marinho em seu parecer.

“Além disso, a Agência sinalizou que pensa em abater tais valores de aumentos futuros nas tarifas de energia elétrica, que são previstos contratualmente entre os Estados e as concessionárias”, acrescentou o relator.

Publicado em 13/05/2021 – 21:13 Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Edição: Aline Leal

Fiocruz deve receber mais duas remessas de insumo para vacinas em maio

Primeiro lote deve chegar no dia 22 e segundo no dia 29

Mais duas remessas de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) estão previstas para chegarem à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ainda no mês de maio. O primeiro lote deve chegar ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) dia 22 e o outro é aguardado para o dia 29. A informação foi divulgada pelo instituto nesta quinta-feira (13).

“A quantidade de IFA já disponível na Fiocruz sustentará a produção até meados da próxima semana, garantindo as entregas até a primeira semana de junho. Com as novas remessas, as entregas das três primeiras semanas de junho também estarão asseguradas”, disse a Fiocruz.

Para esta sexta-feira (14), está prevista a entrega de mais 4,1 milhões de doses da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca, produzida pela Fiocruz no Brasil, ao Ministério da Saúde, totalizando 34,3 milhões de vacinas disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o equivalente a mais de 40% dos imunizantes para a covid-19 disponíveis no país.

“Até a chegada do IFA no dia 22, haverá uma interrupção na produção de alguns dias na próxima semana. Caso haja algum impacto nas entregas, ele será avaliado e comunicado mais à frente. O cronograma de entregas permanece semanal, sempre às sextas-feiras, conforme pactuado com o Ministério da Saúde, seguindo a logística de distribuição definida pela pasta”, informou a fundação.

Segundo a Fiocruz, estão sendo processadas, no Centro Tecnológico de Vacinas – CTV de Bio-Manguinhos, um milhão de doses da vacina por dia, e a instituição segue avaliando alternativas para aumentar ainda mais essa capacidade.

Publicado em 13/05/2021 – 21:45 Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Edição: Aline Leal

Israel inicia ataques terrestres à Faixa de Gaza

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Operação foi anunciada através de uma rede social

O Exército de Israel anunciou que tropas terrestres, em conjunto com missões aéreas, deram início a ataques contra a Faixa de Gaza.

A operação foi anunciada pelos militares no Twitter. Hostilidades entre Israel e Palestina completam o quinto dia nesta sexta-feira (14), em um dos mais violentos combates observados em anos.

O total de mortes em Gaza, que é efetivamente controlada pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas, teria aumentado para 103, incluindo crianças.

Ataques diários de foguetes por parte do Hamas contra a maior cidade israelense, Tel Aviv, e em outras partes do país, causaram a morte de sete pessoas.

A imprensa israelense afirma que o Ministério da Defesa do país autorizou os militares a convocarem um total de 16 mil tropas reservistas.

Publicado em 14/05/2021 – 07:53 Por NHK – (emissora pública de televisão do Japão) – Tel Aviv

Butantan paralisa produção de vacinas por falta de insumos

China ainda não liberou envio de 10 mil litros de IFA

O Instituto Butantan finalizou hoje (14) as entregas do primeiro contrato para fornecimento de vacinas contra o novo coronavírus ao Programa Nacional de Imunizções (PNI). Foi disponibilizado o total de 1,1 milhão de doses, somando 47,2 milhões de doses da vacina CoronaVac, elaborada em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

O contrato previa o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina. Assim, o lote de hoje também é o início do cumprimento do segundo contrato para a disponibilização de 54 milhões de doses até o final de agosto.

O Butantan informou que vai paralisar a produção até a chegada de um novo lote com 10 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima da vacina. Segundo o governo de São Paulo, o carregamento ainda não foi liberado pelo governo chinês para ser embarcado ao Brasil. “Esses 10 mil litros correspondem a aproximadamente 18 milhões de doses da vacina, absolutamente necessários para manter a frequência do sistema vacinal, acelerar e atender os que precisam da segunda dose”, disse o governador João Doria.

Ele atribuiu o atraso na liberação do envio do material a um “entrave diplomático” causado por declarações “desastrosas” de autoridades do governo brasileiro em relação à China e à própria vacina.

A entrega de insumos já sofreu outros atrasos semelhantes. Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, a finalização do primeiro contrato de fornecimento ao PNI teve um atraso de 12 dias.

Atrasos no cronograma

Com a atual demora na entrega de matéria-prima, a estimativa de Covas é que só sejam disponibilizadas cinco milhões de doses de vacina em maio, quando a previsão inicial era de 12 milhões de doses.

O governo de São Paulo avalia que as doses disponíveis no momento são capazes de atender todos os grupos convocados para receber a imunização. No entanto, Covas lembrou que alguns municípios, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, usaram todas as doses de CoronaVac para a primeira etapa da imunização e podem ter dificuldades para aplicar a segunda dose. Problema que, de acordo com o presidente do Butantan, não acontece no estado de São Paulo.

Itamaraty

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado, no último dia 6, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que a relação com a China está entre as prioridades do governo brasileiro. “Queremos um relacionamento econômico e comercial maior e mais diversificado com a China”, afirmou na ocasião. 

Embaixada da China

Em publicação nas redes sociais, a embaixada chinesa no Brasil destacou a cooperação com países em desenvolvimento para o acesso a vacinas e insumos. “A China é o maior fornecedor de vacinas para países em desenvolvimento, oferecendo assistências vacinais a mais de 80 nações em desenvolvimento e exportando o imunizante a uns 50 países. A China continua a honrar seu compromisso de tornar suas vacinas um bem público global”, diz a publicação.

Publicado em 14/05/2021 – 11:36 Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Edição: Kleber Sampaio

Ipea: inflação desacelera para todas as faixas de renda em abril

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Redução de preços foi mais forte entre famílilias de maior renda

A inflação de abril desacelerou em relação a março para todas as faixas de renda pesquisadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que divulgou hoje (14) uma análise do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda.

Apesar disso, a pesquisa mostra que a redução no ritmo de aumento de preços foi mais forte entre as famílias de maior renda, que também acumulam menor inflação em um período de 12 meses, de acordo com o Ipea.

Com esse movimento, o aumento mensal de preços em abril foi mais intenso entre as famílias de renda muito baixa (menor que R$ 1.650,50), para quem a inflação passou de 0,71% em março para 0,45% em abril. Em 12 meses, essas famílias acumulam inflação de 7,71%, enquanto a inflação geral foi de 6,76%, segundo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para as famílias de renda baixa (de R$ 1.650,50 a R$ 2.471,09), a inflação de abril foi de 0,42%, enquanto a de março registrou índice de 0,85%. Essas famílias acumulam uma inflação de 7,5% em 12 meses, também acima da inflação média da economia brasileira.

Na outra ponta da tabela, as famílias de renda alta (mais de R$ 16.509,66) acumulam uma inflação anualizada de 5,21%, abaixo do índice geral. Para essas famílias, a inflação mensal caiu de 1% em março para 0,23% em abril.

O Ipea explica que, em abril, o grupo saúde e cuidados pessoais constituiu o principal fator de pressão sobre os preços, com a alta de produtos farmacêuticos.

Para as famílias de renda mais baixa, esse quadro se soma ao peso do aumento das carnes, aves, ovos, leites e derivados. Mesmo assim, contribuíram para a desaceleração da inflação entre os mais pobres as quedas de tarifas de energia elétrica, ônibus intermunicipais e botijão de gás.

Para as famílias mais ricas, o peso do encarecimento de alimentos e medicamentos é menor, o que se soma à deflação (redução de preços) de combustíveis e transportes por aplicativo.

Classe média

As famílias de renda média alta (R$ 8.254,83 e R$ 16.509,66) foram as que tiveram maior desaceleração da inflação entre todos os grupos de renda, já que o índice de março foi de 1,08%, e o de abril, de 0,20%. No caso dessas famílias, a variação de preços em 12 meses está em 5,85%, baixo da inflação geral.

Para o grupo de renda média (R$ 4.127,41 e R$ 8.254,83), a inflação de abril foi de 0,26%, enquanto a de março era de 1,09%. Em 12 meses, a inflação que incide sobre a cesta de compras dessas famílias acumula 6,61%, também abaixo do índice geral de 6,76%.

Assim como os grupos de renda baixa (R$ 2.471,09 e R$ 4.127,41), os de renda média-baixa experimentam uma inflação acumulada maior que os demais grupos de renda média. A inflação para essas famílias passou de 1,02% em março para 0,33% em abril e acumula 7,3% em 12 meses, acima do IPCA.

Inflação de 2021

Quando são analisadas somente as taxas mensais de 2021, a situação se inverte e os grupos de menor renda passam a acumular as menores variações de preço. Enquanto a renda muito baixa tem inflação de 2,06% desde janeiro, sobre a renda alta incide uma variação acumulada de 2,52%.

Segundo o Ipea, essa diferença repercute, basicamente, a desaceleração dos alimentos e a forte alta dos combustíveis ocorrida no primeiro trimestre de 2021.

A inflação acumulada em 2021 é mais intensa sobre a renda média, com uma taxa acumulada de 2,62% entre janeiro e abril.  

Publicado em 14/05/2021 – 12:17 Por Vinicius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Edição: Valéria Aguiar