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Cúpula internacional arrecada mais US$ 2,4 bi para distribuir vacinas

Líderes mundiais se comprometeram a contribuir para o Covax

Líderes de 40 países e várias organizações e empresas comprometeram-se hoje (2) a contribuir com quase US$ 2,4 bilhões para o mecanismo Covax distribuir vacinas contra covid-19 aos países mais pobres.

O presidente da Aliança Global das Vacinas (Gavi), José Manuel Durão Barroso, considerou que os compromissos assumidos numa cúpula  internacional, organizada juntamente com o governo do Japão, “lançam um caminho para o fim da pandemia”.

O Covax atingiu 9,6 bilhões de euros em financiamento para a compra de vacinas e 807 milhões para entregas. O valor deverá permitir a proteção de quase 30% da população adulta em 91 países de rendimentos mais baixos, com entregas previstas para este ano e o início de 2022.

Os países participantes da cúpula de hoje comprometeram-se ainda a doar mais de 54 milhões de doses que têm em excesso, atingindo uma reserva total superior a 132 milhões de doses para o Covax.

Em 2021 e 2022, o Covax tem prevista a entrega de 1,8 bilhão de doses de vacinas contra a covid-19.

O governo do Japão, representado pelo primeiro-ministro Yoshihide Suga, aumentou de 200 milhões para 1 bilhão sua contribuição ao Covax.

No encerramento da cúpula, Durão Barroso lembrou os 300 milhões de euros adicionais prometidos pela Comissão Europeia e pelo Banco de Investimento Europeu, que permitirão ao Covax  “comprar rapidamente vacinas para os países da África sub-Saariana”.

Vários parceiros privados do Covax comprometeram-se com donativos no valor de 300 milhões de euros.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considerou que o mecanismo permite atingir “uma distribuição mais igualitária” da vacina contra a covid-19, “uma das melhores armas para acabar com a pandemia”.

Publicado em 02/06/2021 – 13:13 Por RTP – Lisboa

Fenabrave: emplacamentos de veículos crescem 10,82% em maio

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Na comparação com maio do ano passado o aumento foi de 218%

O número de emplacamentos de veículos em maio chegou a 319.257 unidades, o que representa um aumento de 10,82% na comparação com o mês anterior, quando foram emplacados 288.081. Na comparação com os emplacamentos de maio do ano passado o aumento foi de 218%, já que naquele período foram vendidos 100.394 veículos. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que considera os automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros para fazer a contagem.

“Apesar dos esforços das montadoras, as entregas de veículos ainda não atingiram o equilíbrio, em função da falta de alguns componentes, principalmente eletrônicos, mantendo o represamento de vendas, que já vinha sendo verificado. Nos resultados de maio, notamos que uma parcela dos emplacamentos se refere às vendas realizadas em meses anteriores. Como consequência da menor oferta, os estoques de veículos, para todos os segmentos, se mantêm em um nível muito baixo”, analisou o presidente da entidade, Alarico Assumpção Júnior.

O balanço mostra ainda que no acumulado do ano, foram emplacadas 1.393.358 unidades. Na comparação com o mesmo período de 2020, quando foram emplacadas 1.031.235 unidades, houve um crescimento de 35,12%. “Vale observa que esse crescimento, embora bastante positivo, se dá sobre uma base comparativa baixa, já que tivemos péssimos resultados nos meses de março e abril do ano passado, em função do início da pandemia do novo coronavírus e da paralisação súbita da economia”, disse Assumpção.

Expectativas  

Segundo a Fenabrave, a previsão para o ano de 2021 é de crescimento de 16%, assim como o divulgado em janeiro. A revisão deve ser feita em julho, após o encerramento do semestre e a regularização da produção. De acordo com Assumpção, os índices de confiança da indústria estão altos, estando entre os cinco maiores do país, mas ainda é cedo para alterar as previsões.

“Há demanda e crédito elevados no mercado automotivo e, com a evolução da vacinação e imunização da população, contra a covid-19, talvez estejamos diante de um quadro mais favorável do que o estimado, quando iniciamos a segunda onda da pandemia, neste ano”, afirmou.

Edição: Valéria Aguiar

Publicado em 02/06/2021 – 12:59 Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Justiça do Rio libera presos em operação no Jacarezinho

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Ação deixou 28 mortos no dia 6 de maio

Três dos seis presos no dia 6 de maio na Operação Exceptis, da Polícia Civil, na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, serão liberados pela Justiça. A expedição dos alvarás de soltura foi determinada na noite de ontem (1º) pelo desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

Serão contemplados Patrick Marcelo da Silva Francisco, Max Arthur Vasconcellos de Souza e Vinicius Pereira da Silva. Segundo o TJRJ, o pedido de liminar foi feito pela defesa de Francisco em razão do excesso de prazo desde a prisão do acusado. O magistrado estendeu a soltura a outros dois presos, considerando que não foi oferecida denúncia.

Os três – Patrick, Max e Vinicius – foram presos em flagrante durante a operação, acusados dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, e tiveram a medida convertida em prisão preventiva no dia 8 de maio, durante a audiência de custódia. Nos autos, o magistrado considerou que o excesso de prazo sem ser feita a denúncia contra os presos caracteriza constrangimento ilegal.

“Verifico que o deferimento liminar da ordem é medida que se impõe, diante do constrangimento ilegal por excesso de prazo. Isso porque, ao analisar a documentação apresentada, pude constatar que o paciente e os corréus estão cautelarmente segregados desde o dia 06/05/2021, sem que tenha sido oferecida denúncia, o que já ultrapassa em muito o prazo razoável”, argumentou.

Coação ilegal

Para o desembargador, a demora na conclusão do inquérito e na apresentação da denúncia configura também coação ilegal.

“Com efeito, o que se vê é uma desarrazoada demora na conclusão do inquérito policial, sem que para isso tenha contribuído o paciente, pelo que entendo configurada a coação ilegal, pois ultrapassado o limite aceitável para a conclusão da fase inquisitiva, sem que a defesa tenha contribuído para isso”, argumentou o magistrado.

A operação no Jacarezinho visava combater grupos armados de traficantes de drogas que estariam aliciando crianças para o crime. Após muitas manifestações contrárias à forma como ocorreu a ação, que deixou 28 mortos, incluindo um policial, a Secretaria de Estado da Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro decidiu manter em sigilo por cinco anos todas as informações sobre operações policiais desencadeadas no estado.

A Exceptis foi a operação com maior número de mortes em confronto entre policiais e traficantes no Rio. A ação foi coordenada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), com o apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Edição: Kleber Sampaio

Publicado em 02/06/2021 – 12:35 Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Governo distribuiu mais de 100 milhões de vacinas contra covid-19

Marca foi atingida hoje, segundo o Ministério da Saúde

O Brasil ultrapassou hoje (2) a marca de 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 distribuídas.

A expectativa para o mês de junho, segundo o Ministério da Saúde, é distribuir 40 milhões de doses de imunizantes, um recorde até o momento. Em maio, foram entregues a estados e municípios 33 milhões de doses das vacinas disponíveis no país.

O Ministério da Saúde disse ainda que 600 milhões de doses de vacinas covid-19 já foram encomendadas e que a maior parte dos imunizantes deve chegar até o fim do ano. “A quantidade é suficiente para imunizar toda a população acima de 18 anos de idade”, informou a pasta.

O ministério ressaltou ainda o fato de o país ter condições de iniciar a produção da vacina AstraZeneca com insumos 100% nacionais. Ontem (1º) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou contrato de transferência de tecnologia com a AstraZeneca para a produção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima para a produção dos imunizantes, no Brasil.

“Esse é um importante passo rumo à autossuficiência e à soberania produtiva da vacina. Essa conquista nos posiciona estrategicamente na luta contra a pandemia”, disse o Ministério da Saúde.

O 1º lote de doses da Oxford/AstraZeneca foi importado. Em seguida, a Fiocruz passou a fazer o envase e a finalização do processo a partir do recebimento do IFA vindo do exterior (China).

De acordo com a fundação, a estrutura de fabricação já recebeu certificado de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A fase seguinte é o treinamento e a preparação do IFA a ser produzido no Brasil.

Edição: Lílian Beraldo

Publicado em 02/06/2021 – 12:19 Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Presidente da CPI da Pandemia divulga cronograma de novos depoimentos

Ministro Marcelo Queiroga será ouvido na terça-feira

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado ouvirá, pela segunda vez, na próxima terça-feira (8), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O secretário executivo da pasta, Antonio Élcio Franco, será ouvido no dia seguinte.

A reconvocação de Queiroga foi decidida logo depois do primeiro depoimento dele, em 6 de maio, sob a justificativa de que o ministro deixou de responder a muitas perguntas em sua passagem pela comissão. Um dos assuntos que devem ser abordados pelos senadores é a decisão do governo federal de o Brasil sediar a Copa América, a pedido da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). O campeonato ocorrerá entre os dias 13 de junho e 10 de julho.

O novo cronograma, com a novidade de depoimentos agendados também às sextas-feiras, foi divulgado hoje (2) pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM). 

Um dos depoimentos agendados é o do secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, para 15 de junho. O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel será ouvido no dia 16. No dia 17 de junho, será a vez de o empresário Carlos Wizard falar à CPI. Senadores da comissão suspeitam que o empresário integra um “gabinete paralelo” de aconselhamento do governo em assuntos relacionados à pandemia da covid-19.

Já o representante da White Martins, empresa que fornece de oxigênio a unidades hospitalares de todo o país, Paulo Baraúna, irá responder às perguntas de senadores no dia seguinte.

O presidente da CPI chegou a anunciar que o primeiro governador em exercício a ser ouvido, Wilson Lima, do Amazonas, compareceria à comissão no dia 29. Mas, diante da quarta fase da Operação Sangria, da Polícia Federal, que tem o governador amazonense como um dos alvos, no fim da manhã de hoje, Aziz disse que a oitiva vai ser antecipada para o dia 10. O secretário de Saúde do estado também é investigado na operação, que apura desvios de recursos destinados ao enfrentamento da covid-19.

Matéria atualizada às 12h17 com a informação da nota data do depoimento do governador Wilson Lima.

Edição: Juliana Andrade

Publicado em 02/06/2021 – 11:53 Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Brasília
Atualizado em 02/06/2021 – 12:17

Principal conselheiro médico do governo japonês critica Olimpíada

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Omi defende uma explicação dos organizadores para manutenção do evento

O principal conselheiro médico do governo do Japão disse nesta quarta-feira (2) que sediar a Olimpíada durante uma pandemia “não é normal”, e a mídia noticiou que milhares de voluntários estão desistindo de participar dos Jogos.

A maioria dos japoneses se opõe à Olimpíada, que deve começar em 23 de julho depois de ser adiada no ano passado, e médicos temem que o evento pressione um sistema de saúde que testemunha números recordes de pessoas em estado crítico e tem dificuldade para vacinar a nação.

Em um dos alertas mais contundentes até hoje, o conselheiro médico governamental Shigeru Omi disse que os organizadores deveriam explicar ao público por que estão seguindo adiante.

“Não é normal realizar os Jogos Olímpicos em uma situação como esta”, disse Omi a um comitê parlamentar.

Milhares de atletas, autoridades e profissionais de mídia devem ir ao Japão, onde na semana passada um estado de emergência que vigora em Tóquio e outras áreas foi prorrogado até 20 de junho.

Só 2,7% dos japoneses estão totalmente vacinados, como mostra um monitoramento da Reuters, embora o ritmo das infecções novas esteja desacelerando.

Além de medidas como proibir gritos de torcedores e cumprimentos com contato físico, o jornal Yomiuri disse nesta semana que o governo está estudando se os espectadores deveriam apresentar exames negativos feitos uma semana antes de comparecer ao evento – se é que terão permissão para isso.

Anúncios olímpicos estão espalhados por toda Tóquio, mas patrocinadores não sabem bem como realizar campanhas de divulgação ou eventos de marketing porque os organizadores ainda não decidiram se espectadores terão acesso aos locais de competição.

Cerca de 10 mil dos 80 mil voluntários que se inscreveram para ajudar no evento desistiram de participar, disse a emissora pública NHK nesta quarta-feira (2), citando o comitê organizador.

“Não há dúvida que as preocupações com o coronavírus podem ter sido levadas em conta”, bem como conflitos de programação devido ao adiamento, disse o presidente do comitê organizador da Tóquio 2020, Toshiro Muto, sobre os voluntários.

No entanto, menos voluntários não afetariam as operações, dado a ausência de espectadores estrangeiros e uma redução da escala dos eventos, acrescentou.

Publicado em 02/06/2021 – 12:06 Por Antoni Slodkowski e Sakura Murakami – Tóquio

Rio vacina quem trabalha em aeroportos e no porto

Cerca de 16 mil pessoas serão imunizadas

O Rio de Janeiro começou hoje (2) a imunização dos trabalhadores portuários e de transporte aéreo, que, por recomendação do Ministério da Saúde, foi antecipada. No porto do Rio e no Aeroporto Santos Dumont, a vacinação será entre esta terça-feira e a próxima segunda-feira (7), com exceção de domingo. O horário de atendimento é das 9h às 16h. No Aeroporto Internacional Tom Jobim RioGaleão a vacinação segue até o dia 11 de junho no mesmo horário. Lá também não haverá imunização no domingo.

“[É] vacinação específica das pessoas que têm muito contato com quem vem de fora do país e que têm possibilidade de pegar novas variantes do vírus. Essa vacina é quase uma ação de bloqueio”, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 16 mil pessoas serão imunizadas nos três pontos. Segundo o secretário, o Ministério da Saúde separou doses para esse grupo populacional e a vacinação é exclusiva para os profissionais que trabalham no porto e nos dois aeroportos do Rio. 

“[Estamos] dando preferência para as pessoas que trabalham em contato com quem chega de outros países ou que haja um fluxo muito grande de circulação de pessoas de outros lugares”, finalizou o secretário de Saúde.

Edição: Kleber Sampaio

Publicado em 02/06/2021 – 10:47 Por Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro