Primeiro, deve ser considerado que o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), pode ser candidato à reeleição e, neste cenário, há grande interesse, ou disputa, pela vaga de vice-prefeito de um forte nome para o pleito eleitoral. A decisão ainda não foi tomada e não adianta pressioná-lo por que ele tem seu tempo para decidir.
Iris já deu vários sinais de que, na visão dele, errou na escolha no apoio à candidatura de Paulo Garcia (PT), que foi seu vice, e do deputado estadual Major Araújo Júnior, que nem chegou a assumir o cargo. Na última eleição, ele preferiu continuar no cargo do legislativo. No caso do deputado, o prefeito não fala diretamente. Mas, para quem sabe ler um pingo é letra, não é?
Recentemente, o prefeito falava aos representantes da Caixa que o erro cometido teria causado muitos problemas para a cidade. Não foi a última vez que reclamou e já repetiu o discurso várias vezes.
Agora, Iris não quer errar. Neste cenário, é bastante provável que vá escolher um nome bem próximo e, não será de se estranhar, que o vice saia do próprio MDB numa chapa pura. Este é o caminho mais provável pelos indícios mostrados até agora.
Mais de uma vez, o prefeito de Goiânia repetiu que a cidade de Goiânia não pode cair em mãos erradas depois que ele conseguiu o tão sonhado ajuste fiscal e colocado a capital entre as de melhor posição no Brasil.
Neste contexto, os nomes que aparecerem nas notas de jornais ou especulados no noticiário servem muito mais para projetar os citados do que estimular o prefeito da capital. O critério será bem rigoroso.
Mais do que isso, a escolha será profundamente pessoal.
E, Iris é o senhor do tempo na definição da candidatura e na escolha do vice. Agora, está totalmente concentrado na administração e não deixa escapar nada do que pensa sobre a provável disputa.
Antes do vice, a principal questão continua a ser: Ele será candidato?
Publicado por Altair Tavares / Diário de Goiás