quinta-feira, dezembro 5, 2024

Projeto de qualificação de presos em Alto Paraíso apoiado pelo MP é finalista em prêmio internacional

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O Projeto Plantar o Bem, que conta com apoio do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Poder Judiciário e Conselho da Comunidade de Alto Paraíso, é um dos finalistas do Prêmio Juventude Rural Inovadora na América Latina e no Caribe, promovido pelo Centro de Conhecimentos e Cooperação Sul-Sul do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). A iniciativa foi implementada há quase um ano pela empresa Azul no estabelecimento prisional da comarca.

O promotor de Justiça Márcio Vieira Villas Boas Teixeira de Carvalho explica que, para que a iniciativa de melhoria na capacitação e na estrutura da unidade prisional prosperasse, foi trilhado um caminho conjunto pelo Ministério Público e o Judiciário locais, com apoio da direção do estabelecimento.

Assim, a primeira ação foi reativar o Conselho da Comunidade e apoiar a sua composição. A seguir, as verbas oriundas de transações foram destinadas a uma conta judicial, sendo lançado um edital para a admissão de um projeto capaz de promover a educação profissional e melhoria do sistema prisional, contando com a manifestação favorável do promotor e aprovação do juiz Pedro Piazzalunga.

Há menos de um ano, a empresa Azul, de Alto Paraíso, que preencheu os requisitos do edital, começou a implementar as técnicas de produção, o manejo de hortaliças e frutíferas orgânicas, sob a coordenação do engenheiro agrônomo Ricardo Máximo. Hoje, após os ensinamentos, a produção serve à suplementação alimentar dos reeducandos e à venda. “Autossustentável, a horta se mantém e os recursos estão sendo, inclusive, aplicados em melhorias estruturais. Com eles, foi possível a troca de chuveiros e pias”, relata o promotor.

O prêmio
O Projeto Plantar o Bem concorre na categoria segurança alimentar, em reconhecimento às iniciativas que promovam ou garantam o direito das populações rurais da América Latina e Caribe ao acesso a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o atendimento a outras necessidades essenciais. (Texto: Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Fotos: Promotoria de Justiça de Alto Paraíso)

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