O governo federal gastou até o início de agosto 53,95% da verba destinada a ações contra a pandemia do coronavírus: do total de 509,9 bilhões de reais em despesas autorizadas, foram pagos 275,1 bilhões! A ação com maior desembolso é o pagamento do auxílio emergencial com pagamento de 167,6 bilhões!
Para quem não acreditou no tamanho da crise gerada pelo coronavírus, alguns números até agora no Brasil: 100.000 mil vidas perdidas; 3 milhões de infectados; 700 bilhões de reais em custo econômico! O dinheiro se recupera, as vidas não!
Rapidinhas: 1) a malha aérea brasileira atingiu, em agosto, 40% do nível antes da pandemia; 2) o ex-presidente Temer chefiará missão brasileira de apoio ao Líbano; 3) o Presidente Bolsonaro editou Medida Provisória que facilita a venda de ativos da CEF!
Vem rombo alto na previdência por aí: o total de trabalhadores contribuindo para o INSS caiu para 55,2 milhões no primeiro semestre! A previdência social, já abalada pela informalidade, sente também os efeitos do coronavírus!
Rapidinhas: 1) no período da pandemia, o Brasil ganhou mais de 760 mil novos microempreendedores individuais; 2) gasolina e diesel sobem nos postos pela 11a. semana seguida; 3) a empresa Máquina de Vendas, dona da Ricardo Eletro, fecha lojas e pede recuperação judicial com uma dívida de 4 bilhões de reais!
A reforma tributária está perto de virar um puxadinho tributário: com apoio no Congresso e no Ministério da Economia, o Imposto sobre Serviços (de competência dos Municípios) não deve sofrer alteração! Claro que por causa das eleições municipais!
Uma prova que o trabalhador com a menor remuneração está sofrendo mais com a crise econômica gerada pela pandemia: mesmo com o aumento do desemprego, o rendimento médio no Brasil, em junho, chegou a 2.500 reais, o maior desde o início da série histórica! O dado é do IBGE!