O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), levou poucas horas para concluir que “não surtem efeito” as medidas de redução do ICMS para conter reajuste de preços dos combustíveis. A medida foi divulgada na segunda, 6, como alternativa diante da instabilidade no mercado do petróleo após o ataque os Estados Unidos ao Irã.

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Para Caiado, “sem o novo pacto federativo, ações fatiadas não surtem efeito. É preciso discutir o todo. Chegou a hora de @jairbolsonaro, Câmara e Senado, além dos governadores, colocarem as propostas na mesa para chegarmos a um acordo que beneficie a população”.

O governo do presidente Jair Bolsonaro soltou uma ideia que pode parecer simpática para o proprietário de veículos, no entanto, cria um problema para os Estados, pois, se for feita a redução do percentual do ICMS sobre os combustíveis, dificilmente ele voltaria ao mesmo percentual sem um grave desgaste do governante estadual.

Na esteira da proposta, Caiado aproveitou para reforçar a tese de que é preciso de uma rediscussão sobre o “pacto federativo”. Em síntese, Bolsonaro não precisa contar com o apoio do governador goiano, desta vez. 

Publicado por Altair Tavares / Diário de Goiás

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