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G20 promete “financiamento total” de compra de vacinas pela OMS

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Medida desbloquearia quase US$ 20 bilhões

Líderes de nações do G20 se comprometerão, pela primeira vez, a financiar totalmente um esquema da Organização Mundial da Saúde (OMS) para distribuir vacinas e remédios contra a covid-19 a nações mais pobres, mostra esboço das conclusões de uma cúpula do bloco. A medida desbloquearia quase US$ 20 bilhões. 

O documento, sujeito a alterações antes de uma cúpula de saúde global a ser realizada em Roma no dia 21 de maio, diz que os líderes das 20 maiores economias do mundo estão comprometidos com ações urgentes para aumentar a capacidade produtiva de tecnologias anticovid-19 neste ano, mas omite uma menção a dispensas de patentes de vacinas.

De acordo com o esboço, pela primeira vez os líderes expressarão um compromisso explícito de “financiar justa e totalmente a estratégia de Acesso ao Acelerador de Ferramentas contra a Covid-19 (ACT-A)”, que é o esquema da OMS para tornar vacinas e remédios contra a doença e exames disponíveis a todo o mundo.

O esquema foi lançado em abril de 2020 e ainda está profundamente subfinanciado – dos mais de US$ 34 bilhões que busca para desenvolver, adquirir e distribuir vacinas e remédios anticovid em todo o mundo, ainda carece de US$ 19 milhões.

Em comunicados anteriores, líderes do G20 disseram que tratarão das necessidades financeiras globais, mas sem assumir nenhum compromisso financeiro firme. Nessa quarta-feira (5), ministros das Relações Exteriores do G7, cujos países são todos membros do G20, reiteraram o desejo de dar apoio financeiro ao esquema, mas não chegaram a dizer que atenderão todas as suas necessidades financeiras.

Publicado em 06/05/2021 – 10:46 Por Francesco Guarascio – Repórter da Reuters – Bruxelas

Fonte: Agência Brasil

PF investiga venda de dados sigilosos de clientes da Caixa

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Dados de 127 clientes teriam sido violados

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta manhã (6) a Operação Data Venditionis, para investigar a venda de dados sigilosos de clientes da Caixa. Um funcionário é suspeito de comercializar informações sobre empréstimos consignados para uma financeira de Porto Alegre.

A PF estima que 127 clientes no Rio Grande do Sul e nos estados do Amazonas, de Santa Catarina e do Paraná tiveram os dados violados. A investigação começou em janeiro deste ano, com base em denúncia feita à Ouvidoria da Polícia Federal.

As diligências realizadas indicam que “contratos de empréstimo eram transferidos para a financeira a partir das informações fornecidas pelo servidor. Com a prática, há prejuízo à Caixa, com redução da carteira de crédito e a consequente perda de faturamento, e aos clientes que tiveram suas informações pessoais compartilhadas”.

Policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão, em Porto Alegre. Os crimes investigados são violação de sigilo funcional e corrupção ativa e passiva.

Publicado em 06/05/2021 – 11:24 Por Agência Brasil – Brasília

Edição: Aécio Amado

Governador anuncia chegada de quase 133 mil doses de vacinas contra covid-19

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As doses da AstraZeneca serão para as pessoas com comorbidades

O governador Ronaldo Caiado anunciou nesta quinta-feira (6) mais uma remessa de vacinas para Goiás contra a covid-19. Serão 132.800 doses da AstraZeneca que chegarão na madrugada desta sexta-feira (7).

“Boas notícias em forma de vacinas não param. Amanhã, 00h10, mais 132.800 doses da AstraZeneca chegam ao nosso estado. Esses imunizantes serão usados na primeira dose de pessoas com comorbidades. O trabalho continua para vacinarmos todos os goianos e goianas”, publicou o governador em suas redes sociais.

Goiás já está vacinando a população que tem alguma comorbidade, em Goiânia e em Aparecida pessoas desse grupo estão sendo vacinadas hoje. A faixa etária para primeira dose já está em 61 anos.

O governador acredita que após esse grupo de pessoas com comorbidades, os profissionais de educação serão os próximos a serem imunizados. Durante essa semana, questionado pelo Diário de Goiás, o governador Ronaldo Caiado disse que espera que em dois de agosto Goiás possa voltar com aulas presenciais já com todos os professores vacinados.

Redação: Thyago Humberto

Fonte: Altair Tavares

Vestibular da Universidade Estadual de Goiás será realizado no dia 30 de maio

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A Universidade Estadual de Goiás (UEG) escolheu o dia 30 de maio para a realização das provas do Vestibular UEG 2021/1, e do Processo Seletivo Especial para Refugiados e Portadores de Visto/Acolhido Humanitário 2021.

O certame estava marcado para o dia 21 de março, contudo acabou adiado em razão do agravamento da pandemia da covid-19 no país, que já causou a morte de mais de 410 mil brasileiros.

De acordo com a instituição, as provas serão aplicadas de forma presencial, respeitando todos os protocolos de biossegurança para evitar a contaminação pelo coronavírus.

A UEG informa ainda que dez dias antes da data prevista para a prova será realizada uma nova consulta, junto à Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES), sobre a viabilidade sanitária para a realização do certame. A consulta visa garantir que o processo seletivo ocorra da forma mais segura possível, dentro do contexto da pandemia.

A universidade também explica que todas as informações sobre o Vestibular 2021/1 estarão disponíveis aos candidatos no endereço: www.estudeconosco.ueg.br ou pelo email: ns@ueg.br.

Redação: Thyago Humberto

Fonte: Altair Tavares

Governo de Goiás inicia as inscrições para vagas remanescentes em cursos de qualificação profissional

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São quase 4.700 vagas disponíveis para os goianos

Começaram nesta quarta-feira (5) as inscrições para as vagas remanescentes dos cursos a distância de qualificação profissional oferecidos pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Retomada.

De acordo com a pasta são 4.617 vagas ao todo, distribuídas para os cursos de Assistente Administrativo, Assistente de Contabilidade, Assistente Educacional, Assistente de Logística, Auxiliar Pedagógico, Recepcionista em Meios de Hospedagem e Supervisor de Exploração Agropecuária.

Os cursos são ofertados pelos colégios Tecnológicos do Estado de Goiás Carmem Dutra de Araújo (Formosa), Genervino Evangelista da Fonseca (Cristalina) e Maria Sebastiana da Silva (Porangatu) e podem ser feitos por alunos de todo o Estado, pois são realizados na modalidade a distância.

As inscrições são feitas de forma on-line no site dos Cotecs www.coteconline.com.br/inscricoes. Para se inscrever, é necessário que o candidato siga alguns requisitos, como por exemplo, ter idade mínima de 16 anos e ter concluído o Ensino Médio por qualquer via de acesso ou estar cursando regularmente a 2ª e 3ª séries do Ensino Médio da Rede Pública de Ensino, pois cerca de 35% das vagas ofertadas para os cursos de qualificação profissional são destinadas, preferencialmente, a alunos da Rede Estadual de Educação.

O governo de Goiás informa ainda que é importante que os candidatos preencham a ficha de inscrição com atenção, siga todo passo a passo e encaminhe os documentos exigidos no e-mail do Cotec correspondente à inscrição: Cotec de Cristalina: secretaria.gef@ibraceds.org.br; Cotec de Porangatu: secretariamss@ibraceds.org.br; e Cotec de Formosa: secretariacda@ibraceds.org.br.

Fonte: Altair Tavares

Sputnik V: Anvisa diz que atua com ética e respeito com as empresas

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Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ao barrar o imunizante, diretores alegam falta de dados técnicos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse hoje (5), por meio de nota, que tem atuado com “ética e respeito” com todas as empresas que pretendem ter vacinas contra a covid-19 autorizadas no Brasil. A manifestação da agência reguladora ocorre em meio a troca de acusações com representantes da vacina Sputnik V, após a rejeição do pedido de nove estados para a aquisição da vacina, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

Ao barrar a entrada do imunizante, os diretores da Anvisa alegaram faltar dados técnicos e pendências na documentação apresentada pelo fabricante para verificar se a vacina é segura e eficaz e que, dessa forma, pode trazer riscos à saúde. De acordo com a agência, cabe ao desenvolvedor da vacina responder de maneira satisfatória aos questionamentos apontados pelo órgão regulador.

“A Anvisa já aprovou outras cinco vacinas e a autorização do processo da vacina Sputnik V depende do desenvolvedor, ou seja, os estudos devem ser apresentados e as dúvidas referentes às questões exaustivamente já apontadas devem ser esclarecidas e resolvidas. A transparência, o debate técnico qualificado e os dados técnicos podem comprovar a segurança, a eficácia e a qualidade de um produto que pode salvar milhares de vidas”, diz a nota.

Segundo a agência, a análise da vacina “não abandonou os preceitos básicos da conduta técnica” para a aprovação das vacinas e que o rigor técnico é aplicado nas reuniões e trocas de informações, mas que “não falta respeito pelos países e suas autoridades e nem pelo desenvolvimento científico”.

“A Anvisa não está acima das críticas, mas são inadmissíveis os ataques à autoridade sanitária do Brasil e aos seus servidores públicos, que vêm atuando conforme a missão de servir ao Estado brasileiro e de promover a proteção da saúde da população”, diz a nota.

O pedido de importação de 66 milhões de doses do imunizante foi negado no dia 26 de abril. A Anvisa apontou uma série de problemas, entre eles, a presença ou não de adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina.

No dia 29 de abril, a conta oficial dos responsáveis pela vacina no Twitter comunicou a intenção de judicializar a análise feita pela agência brasileira. “Após a admissão do regulador brasileiro Anvisa de que não testou a vacina Sputnik V, a Sputnik V está iniciando um processo judicial de difamação no Brasil contra a Anvisa por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente”, disse a mensagem.

No mesmo dia, a Anvisa disse que a detecção de adenovírus replicante ocorreu no produto acabado, e não em fases intermediárias da fabricação. O índice de presença teria sido 300 vezes superior ao maior limite permitido por uma autoridade sanitária, no caso a dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).

Em sua conta no Twitter, a equipe responsável pela vacina Sputnik V interpretou o pronunciamento da agência como uma admissão de não ter encontrado presença de adenovírus replicante no imunizante, mas que estava preocupada com o limite regulatório teórico russo para esse parâmetro.

Nesta quarta-feira, a agência disse que o tem exigido são “questões básicas” para uma vacina e listou como exemplo o relatório técnico ou dados de toxicologia (por exemplo, estudos capazes de comprovar que a vacina não tem toxicidade para os órgãos reprodutivos e para o feto); dados de segurança por faixa etária e segurança, para aplicação da vacina em pessoas idosas e para as pessoas que já tiveram a covid-19 e de dados sobre as respostas imunes induzidas pela vacina.

A Anvisa também citou entre os documentos a necessidade de apresentação de relatórios de validação; estudos comparativos capazes de garantir que a produção do lote comercial é semelhante com o lote de 5 litros dos estudos clínicos; dados sobre o controle de vírus adventícios, impurezas, contaminantes e adenovírus replicantes.

A Anvisa disse ainda que esses requisitos foram cumpridos pelos demais laboratórios de vacinas contra a covid-19, aprovadas pela Anvisa e por outras autoridades e que o principal motivo da decisão para não autorizar a importação foi a falta de informações sobre a segurança, a qualidade e a eficácia do imunizante.

Publicado em 05/05/2021 – 15:50 Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Edição: Valéria Aguiar

Senado aprova penas mais duras contra crimes cibernéticos

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Câmara fez alterações no texto base

O Senado aprovou hoje (5) o projeto que amplia penas por crimes de furto e estelionato praticados com o uso de dispositivos eletrônicos como celulares, computadores e tablets. O projeto cria um agravante, com pena de reclusão de 4 a 8 anos, para o crime de furto realizado com o uso desses aparelhos, estejam ou não conectados à internet, seja com violação de senhas, mecanismos de segurança ou com o uso de programas invasores.

O texto, de origem no Senado, sofreu alterações na Câmara e voltou ao Senado, onde essas alterações foram confirmadas. Agora, segue para sanção presidencial.

Se o crime for praticado contra idoso ou vulnerável, a pena aumenta de um terço ao dobro, considerando-se o resultado. E, se for praticado com o uso de servidor de informática mantido fora do país, o aumento da pena pode ir de um terço a dois terços.

No crime já existente de invadir aparelhos de informática para obter dados, modificá-los ou destrui-los, o projeto aumenta a pena de detenção de 3 meses a 1 ano para reclusão de 1 a 4 anos. A redação do tipo penal é alterada para definir que há crime mesmo se o usuário não for o titular do aparelho, condição comum no home office.

“Estamos de acordo com o senador [autor do projeto] que defende que a atual orientação jurisprudencial acaba por estabelecer o império da impunidade em relação a essas fraudes, com grave prejuízo à administração da justiça e à sociedade em geral, assim acatamos a redação recebida da Câmara também quanto ao ponto”, afirmou o relator do projeto no Senado, Rodrigo Cunha (PSDB-AL), em seu parecer.

Publicado em 05/05/2021 – 19:59 Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Edição: Claudia Felczak

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