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Entrevista com o Vereador Marcelo Gonçalves

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Positivo: Marcelo quais as principais dificuldades encontradas por você atuando como vereador?
Marcelo: Olha, eu já fiz muita coisa nessa minha vida, inclusive já até falei da minha história pessoal, caminhoneiro, despachante, funcionário público, de família simples, humilde e de muitas dificuldades, mas em momento algum durante toda minha vida, abri mão de fazer as coisa com zelo, pautadas sempre na honestidade que é o bem mais valioso do homem, e como vereador não estou sendo diferente, tenho trabalhado muito, mas reconheço que não consigo fazer, realizar tudo que preciso ou gostaria, e isso me frustra muito. O desejo de ajudar as pessoas que me procuram, a vontade de poder ajudar a resolver os problemas da cidade, tudo isso me deixa muito preocupado.
Mas como todos sabem, vereador só tem as obrigações, boa vontade e disposição e, às vezes, por falta de condições não temos possibilidade de fazer tudo aquilo que precisa ser feito.
Essas são as dificuldades que eu tenho encontrado, eu cobro, reivindico benefícios ao prefeito, aos deputados, aos secretários, enfim, de todos que podem nos ajudar, me desdobro para atender as pessoas, mas infelizmente eu sei que muito do que eu queria não consigo fazer. Mas posso garantir a todos que nunca deixei de honrar meu mandato.
Positivo: Você pretende continuar na política?
Marcelo: Posso afirmar com toda segurança, eu tenho trabalhado muito por Pires do Rio e pelo povo de nossa cidade, quando entrei para a vida pública eu fiz isso por acreditar que posso contribuir, mas quem põem ou tira uma pessoa da vida pública é o povo, na hora certa eu serei avaliado, tudo tem sua hora e sua vez.
Positivo: Você trabalha para ser candidato a vice de alguém, a prefeito em alguma chapa ou para reeleição?
Marcelo: Trabalho para a cidade e para o povo, meu nome estará à disposição. Como homem público que sou, não posso fugir a nenhum tipo de responsabilidade.
Positivo: Qual o principal projeto apresentado por você como vereador?
Marcelo: Bom, como vereador já apresentei inúmeros projetos, requerimentos, indicações e também já tive a honra e a satisfação de conseguir benefícios para algumas pessoas e para o município como por exemplo um trator com grade aradora para os pequenos produtores e estou aguardando a liberação de recursos para construção de uma ponte no Ribeirão Sampaio.
Posso dizer também que tenho satisfação de ter participado do projeto da reforma do hospital municipal, me orgulho de minha luta em defesa dos pequenos produtores rurais, mas eu poderia dizer que dentre tantos o que eu gostaria de destacar é minha conduta. O que pode ser feito eu faço e que não pode, eu não faço em hipótese alguma.
Positivo: O que você pretende fazer de agora pra frente?
Marcelo: Tenho muitas pretensões, principalmente a- gora que depois de muita luta e trabalho conseguimos eleger nosso deputado estadual, federal e nosso governador. O que eu acredito que facilitará para que possamos buscar recursos e benefícios para nosso município, pois meus requerimentos são para o bem comum e jamais benefícios pessoais.

O Último Drible de Waltinho Japonês

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Depois de escrever um comentário sobre a nova configuração do Campeonato Brasileiro de Futebol com o reconhecimento dos dez títulos da Taça Brasil (59 a 68) e dos 4 títulos da Taça de Prata (67 a 70) e da confusão que causa até hoje a Copa União de 1987, recebi a notícia do falecimento de Walter Santos Filho.

Deixei tudo de lado e corri para o velório onde vi pela última vez o semblante suave, meigo, tranquilo, quase angelical deste que foi um dos grandes jogadores que vi atuar nos meus 45 anos de locutor esportivo!

Ao lado da esposa, dos filhos, dos irmãos Serginho e Roberto, parentes, amigos … ouvimos as bonitas palavras do Frei Sebastião Queiróz e, na paz celestial que ali reinava naquele momento, veio à memória o ano de 64 em uma das salas de aula do Colégio Estadual Profº Ivan Ferreira, quando conheci o extrovertido aluno, dono de uma belíssima caligrafia elogiada até pelo saudoso, porém, intransigente professor Pedro Ferreira de Azevedo.
Mas Walter era formidável também em outra matéria: o futebol! Clássico, elegante, cabeça erguida, fazia lançamentos de 40 jardas com precisão absoluta.

Em 1965 no quadrilátero verde do Estádio Edson Monteiro de Godoy, ao lado de craques consagrados como Hélio, Daniel, Alemão, Batista, Tonico, Lupércio, Vilson, Zé do Urbano, Heráclito, Cabo Orlando, Aprígio, Laerte, Zinho, Batatinha, Quinzote, Aroldo, Issinha, Clodoaldo, Vanderley, Bidu e Doutor Edinho, o técnico Eli Daher, popular Caixão, dava oportunidade aos novos talentos do nosso futebol como Paulo Roberto, Bentinho, Lila, Valdir Vieira, Roberto Santos, Carlinhos Dadim, Ivo, Mario, Boiadeiro, e entre eles um garoto de apenas 15 anos que a torcida passou a identificar como Waltinho Japonês.

O que Ronaldinho Gaúcho faz hoje – olhar para a direita e tocar para a esquerda, Waltinho fazia há 40 anos e com um detalhe: nunca deu um ponta pé no adversário, nem corria atrás da bola que, teimosamente, procurava ficar ao seu lado. Era um pacto de amor recíproco: Waltinho gostava do balão de couro, o balão de couro gostava de Waltinho! Seu nome está gravado dos anais do Campeonato Goiano de Futebol Profissional onde defendeu por muito tempo o Novo Horizonte de Ipameri!

A vida seguiu o seu destino no relógio implacável do tempo e no último dia 3 de março, o coração de Walter Santos Filho, aos 62 anos, resolveu driblar todos nós e decidiu parar num lance absolutamente inesperado. Do outro lado da cidade a bola chorou silenciosamente e as folhas dos eucaliptos do Estádio Durval Ferreira Franco, pararam de tremular por alguns instantes quando Ipameri soube da morte do grande jogador.

Enquanto parentes e amigos lamentavam sua passagem para o Plano Superior, colegas de futebol como Zé do Urbano, Vilson, Issinha, Quinzote, Batatinha, Bebé, Deca, Cota, Carlinhos Dadim, Gleyson e Boiadeiro estavam no Estádio da Eternidade esperando por ele de braços abertos e os comentaristas Edmundo de Almeida, Gilberto Gomes da Silva, Agostinho de Castro e Seme Kofes anunciavam “Atenção Amigos: Está se preparando para entrar no gramado Waltinho Japonês com toda a classe e categoria que Deus lhe deu lá na terra e que agora quer vê-lo atuar aqui bem de pertinho”. Hugo Sérgio de Lima, Radialista.

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