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Brasil não é autossuficiente na produção de leite

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“É uma vergonha o Brasil não ser autossuficiente na produção de leite”, opina Amarildo Gonçalves 

O produtor rural e pecuarista afirma que o problema central é a falta de incentivo do setor público que favorece o alto custo e a baixa produtividade.

A Estância Tamburil, referência em produção de vacas leiteiras no Estado de Goiás, vai realizar, no próximo sábado (22), o 1º Encontro Tamburil do Leite de Goiás, na sede, em Bela Vista. O objetivo do evento é unir o segmento de produtores de leite e discutir iniciativas em prol de melhorias no setor. Para o produtor rural e fundador da Estância, Amarildo Gonçalves, uma das principais questões é a insuficiência na produção do leite no país e falta de incentivo do setor público.

De acordo com Amarildo, apesar do Brasil ser referência em melhoramento e produção de vacas leiteiras, não é o melhor em produção de leite em relação a outros países. “O Brasil não é autossuficiente mais no leite. É uma vergonha, um país com dimensões geográficas do tamanho do nosso não ser autossuficiente”, opina o pecuarista.

Nesse sentido, falta leite para abastecer a indústria, o que motiva a atual situação de aumento da importação de leite de outros países produtores. A indústria do leite aumentou a importação porque a produção não atende a demanda. Associado a isso, está o problema histórico do alto custo de produção e baixa produtividade, ou seja, o número de litros produzido por cabeça de vaca. Entre as principais questões, está a baixa remuneração do produtor. Hoje, o litro do leite está saindo a R$ 2,80 por litro, segundo a cotação do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG).

“Nos anos anteriores o Brasil importou de 5 a 6%, hoje nós temos histórico que está exportando de 10 a 12%, em função de que esses grandes laticínios estão importando esse leite. E um dos nossos encontros é chamar a atenção dos governantes, das pessoas, para que seja coibida essa importação”, destaca Amarildo.

A prática impacta a economia do Estado, que depende do setor. Outra problemática apontada por ele é que o leite importado não segue as mesmas diretrizes e padrão de qualidade do leite produzido aqui. “A gente não sabe o que está importando, não sabendo a qualidade desse leite, se tem colostro no meio, tem sangue, se tem medicamento, que tipo de coisa, porque as exigências para a importação não são as mesmas que existem para a produção aqui no Brasil”, ressalta.

Com a realidade atual, o setor encontra impasses para o fortalecimento da produção. “Nós temos muita dificuldade. O produtor de leite está a mercê da sua própria sorte. Ele não tem nenhum tipo de financiamento que ajuda ele hoje. Infelizmente, com essa alta taxa de juros o produtor de leite é forçado a ir buscar recursos em bancos comerciais, e a atividade não remunera dessa forma, então é preocupante”, explica Amarildo.

Por fim, o representante da Tamburil afirma que a promoção do encontro busca, exatamente, apresentar a problemáticas às autoridades e discutir ações. “Falta política para o setor, nós não temos política de investimento. Hoje o setor está aí, sem orientação, por isso a gente está fazendo esse encontro onde vamos tentar esclarecer, fazer palestras, abrir debate, chamar a atenção das pessoas para mostrar a importância do leite para o setor”, pontua.

O evento vai receber representantes de toda a cadeia do leite: produtores, laticínios, cooperativas, associações, sindicatos, pesquisadores, pesquisadores e especialistas da área. Além disso, segundo Amarildo, foram convidados também autoridades a níveis federais e estaduais, com previsão de participação do vice-governador de Goiás, Daniel Vilela e de ministros.

Por LUANA CARDOSO / Estagiária de Jornalismo do convênio entre a UFG e o Diário de Goiás.

Publicado por Diário de Goiás.

Duplicação da GO 020 vai ser rápida

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A duplicação da GO. 020 vai ser fatiada para agilizar a execução da obra.
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Bruno Peixoto, falou ao repórter do Jornal Positivo e Diário de Goiás, Altair Tavares, sobre a participação da ALEGO na duplicação da GO 020, trecho de Bela Vista a Catalão, inclusive esclarecendo sobre o projeto e a execução da obra que será partilhada para ser feita mais rápido. Confira:

Entrevista com Murilo Vitorino

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Murilo Vitorino, Presidente do Republicanos em Pires do Rio, concedeu entrevista ao Jornal Positivo e falou sobre as pretensões do partido, avaliou o governo estadual e a administração da prefeita Cida Tomazini. Confira:

Arthemio, jovem, trabalhador e articulador

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Arthemio Rodrigues, assessor do Deputado Estadual Antônio Gomide, talvez seja um dos jovens mais influentes na política de Palmelo e Região.

Arthemio, tem trabalhado e está articulando para estruturar o PT (partido dos trabalhadores) e fortalecer a esquerda na região.

Muito dinâmico e determinado tem sido um dos responsáveis por vários benefícios destinados a Palmelo, considerada a Capital Espírita do Brasil. Através dos contatos políticos que possui já conseguiu emendas para cultura, saúde, construção de uma quadra de esportes e até um ônibus escolar.

Em rápida passagem por suas redes sociais fica claro o engajamento com políticos em várias esferas, inclusive, no Governo Federal.

Apesar de não confirmar uma eventual candidatura ao executivo de Palmelo, Arthemio é sondado por grupos e partidos políticos da cidade. Política é assim mesmo. Por isso é considerada uma verdadeira arte em todos os aspectos.

É aguardar para ver!

Celebração de Conquistas

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Nesta foto icônica, presenciamos o momento em que os formandos jogam seus capelos para o alto, brindando a conclusão de uma jornada muito especial e repleta de aprendizado. Foi a Cerimônia de Colação de Grau da Unicesumar Pires do Rio, realizada no dia 27/06/2023, na Igreja de Cristo – Ministério Nova Terra. O evento contou com a presença de líderes acadêmicos da Unicesumar em Pires do Rio e Ipameri, e teve o Pastor Jonatas como anfitrião, além de convidados e formandos de 11 cursos.

Essa cerimônia, que foi presidida pelos gestores de polo Bruno Mamede e Michele Souto, não é apenas um marco individual para cada formando, mas também um importante momento para a comunidade piresina e cidades vizinhas. A formação desses novos profissionais é fundamental para impulsionar o desenvolvimento dessas regiões, promovendo um impacto positivo em suas economias e sociedades.

A Unicesumar, com seus 34 anos de trajetória, desempenha um papel essencial nessa transformação. Atualmente, a universidade conta com mais de 1000 polos espalhados pelo país e no exterior. Em 2023, além de sua vasta oferta de graduações a distância e presenciais, a Unicesumar apresenta um programa de educação continuada abrangente, que compreende desde cursos profissionalizantes e ensino técnico até pós-graduações. Isso possibilita que alunos a partir de 14 anos tenham a oportunidade de iniciar sua jornada acadêmica e sejam acompanhados ao longo de toda a vida, garantindo uma educação de qualidade e amplas perspectivas de crescimento profissional.

Parabenizamos todos os formandos por essa grande conquista e expressamos nossa gratidão à Unicesumar por seu compromisso em construir uma sociedade mais justa e solidária por meio da promoção da educação. Que esse momento seja apenas o começo de uma jornada repleta de realizações e sucesso!

Forró Especial em Pires do Rio

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O grupo “Amigos da terceira idade”, criou em Pires do Rio o “Forró Especial” para as pessoas da terceira idade. A primeira edição do projeto foi realizada nesta quinta-feira, 15 de julho, no Clube Parque das Águas. O Jornal Positivo esteve presente e registrou o contentamento dos participantes e o êxito do evento. Confira a reportagem:

Violação de direitos de presos após 8 de janeiro

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Advogados apontam violação de direitos de presos após 8 de janeiro

Audiência no Senado discutiu prisão de envolvidos nos atos golpistas.

Uma audiência pública no Senado debateu nesta quinta-feira (13) a prisão de envolvidos na invasão e no ataque às sedes dos Três Poderes nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Representantes dos presos, advogados afirmaram haver violações de direitos humanos das mais de 200 pessoas que continuam detidas no Complexo Penitenciário da Papuda e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia.

A presidente da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro, Gabriela Fernanda Ritter, relatou situações vividas por familiares dos detidos e afirmou que muitas pessoas que se encontram presas se manifestaram de forma ordeira e pacífica durante o acampamento montado em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília e não participaram dos atos e depredação.

“No dia 8 de janeiro, eu lembro que, quando começaram a chegar as imagens lá de todo aquele cenário de guerra, foi muito assustador. Eu lembro que eu e nossa família nos ajoelhamos e ficamos desesperados porque nós sabemos que os nossos familiares, as pessoas que vieram para Brasília não tinham essa intenção, não vieram para esse absurdo que aconteceu”, disse.

Gabriela classificou como ilegais as prisões, disse ainda que as pessoas estão tendo o seu direito de defesa cerceado e que não está havendo a individualização das condutas imputadas aos presos. Diante do cenário descrito, familiares resolveram fundar no dia 28 de abril a associação “para dar voz às famílias e às vítimas”.

“Não estamos aqui para defender quem cometeu um crime, quem vandalizou, mas a gente quer que essas pessoas tenham direito de se defender”, afirmou. “É necessário fazer a distinção adequada de quem esteve lá para se manifestar pacificamente e de quem vandalizou, para não penalizar injustamente pessoas inocente”, completou.

A subdefensora pública-geral do Distrito Federal, Emmanuela Saboya, disse que a Defensoria Pública tem acompanhado diariamente a situação dos presos. Ela disse ter recebido relatos de que o acesso aos presídios estaria sendo dificultado. Emmanuela Saboya disse ainda ter ouvido reclamações sobre a falta de conforto das celas e sobre a alimentação fornecida aos presos.

A defensora disse que o órgão não atua nesses casos porque os crimes imputados a esses presos são federais e que cabe a Defensoria Pública da União acompanhar essas pessoas. Segundo Emmanuela, um relatório sobre a situação dos presos foi encaminhado ao órgão.

“Existe uma superlotação, desde os primeiros dias, vimos que em cela para oito pessoas tinham 16, mas tem colchões para todos”, disse.

Representando a defesa dos processados pelos atos do dia 8 de janeiro, a advogada Carolina Siebra criticou as prisões e disse que houve violações dos direitos dessas pessoas, uma vez que, segundo ela, as audiências de custódia dos envolvidos na invasão de prédios públicos no dia 8 de janeiro e dos acampados na frente do QG do Exército ocorreram de maneira irregular.

“Vimos juízes que foram delegados para fazer aquele ato e, no caso da minha assistida, o juiz lia um script e no final a gente fazia pedidos mais diversos, pessoas que tinham comorbidades pediam a saída da prisão, aí o Ministério Público também lia um script”, criticou a advogada, que classificou o episódio de “absurdo”.

No dia 18 de janeiro, a Justiça finalizou as audiências de custódia de 1.410 pessoas suspeitas de participar dos atos golpistas. Do total, os promotores e procuradores enviaram 1.408 pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), entre prisões preventivas, liberdade provisória com medidas cautelares e relaxamento de prisão.

A advogada criticou a inclusão de pessoas presas em frente ao QG do Exército com o argumento de que não há previsão legal para a Corte julgar essas pessoas. Ela afirmou ainda que muitas pessoas nem sabiam onde fica a sede do STF.

“As pessoas do QG não chegaram nem perto do STF. E eles estão sendo julgados pelo STF. A falta de individualização faz com que isso aconteça, a gente coloque todo mundo dentro de uma panela e bata essa caldo e vai todo mundo nesse comboio”, disse.

Réus

Em junho, a maioria dos ministros do Supremo aceitou denúncia contra mais 45 acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. Com o resultado parcial do julgamento, a Corte chega ao número de 1.290 réus desde o início das investigações.

Entre os investigados está Antônio Claudio Alves Ferreira, acusado de destruir o relógio de Dom João VI, trazido ao Brasil em 1808. O item estava no Palácio do Planalto e foi lançado ao chão durante a invasão ao prédio.

Também se tornaram réus Marcelo Fernandes Lima, investigado por furtar uma réplica da Constituição que estava no STF, e Wiliam da Silva, acusado de furtar a toga de um dos ministros. Todos foram identificados por câmeras de segurança.

Edição: Juliana Andrade/Publicado em 13/07/2023 – 18:33 Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – São Luís

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