Coronavirus

Equipamentos serão utilizados em parceria com universidade dos EUA.

Dois supercomputadores da Petrobras terão parte de sua capacidade de processamento utilizada para realizar simulações em alta velocidade durante pesquisas sobre o novo coronavírus. A parceria será com o departamento de química da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e permitirá a realização de operações em capacidade computacional equivalente à de 3 milhões de laptops comuns.

A estatal informou hoje (25) que destinará à pesquisa 60% da capacidade do supercomputador Santos Dumont, considerado o maior da América Latina, e mais 50% do capacidade do OGBON. Os supercomputadores ficam em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e em Salvador, na Bahia.

A colaboração será com o projeto Folding@home, que analisa como o coronavírus se comporta no corpo humano e acompanha a evolução da doença, a partir da interação das proteínas virais. O estudo já conseguiu identificar a estrutura da proteína que conecta o coronavírus às células humanas e pretende abrir caminho para o desenvolvimento de remédios e vacinas.

A estatal estuda ainda uma parceria com a PUC-Rio e o Senai-Cimatec para usar inteligência artificial na diferenciação de um raio-x de gripe comum e de um raio-x de coronavírus. Se possível, a pesquisara encontraria uma forma mais rápida e barata de diagnosticar a doença.

Edição: Lílian Beraldo

Publicado em 25/03/2020 – 15:12 Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

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