Em Goiás o setor emprega mais de 90 mil pessoas direta e indiretamente e atrai profissionais de outros Estados, influenciados pelo seu grande potencial atacadista.
Gradualmente Goiânia tem se tornado a “bola da vez” no setor da moda. A cidade transformou-se em grande centro de moda reconhecido em todo País, com grande potencial atacadista e que está atraindo profissionais de fora, inclusive de grandes centros. É o caso do administrador de empresas Marco Antônio Ferreira, que há 9 meses deixou a capital paulista atraído por uma oportunidade de trabalho no mercado da moda goiano. Ele foi convidado para assumir o comando de um complexo que reúne shopping atacarejo e hotel na Região da 44, maior polo de moda de Goiânia.
“Sou familiarizado com o mercado da moda, em que já trabalhei muitos anos, inclusive no Brás. Vi em Goiânia a oportunidade de aproveitar minha expertise e de poder fazer parte do crescimento da região. Sei que posso agregar bastante conhecimento que já tenho”, diz Marco Antônio que assumiu a superintendência do Estação da Moda Shopping e avalia o mercado goiano como promissor. Entre os desafios, a mudança de rotina antes atrelada à grande metrópole São Paulo, e desenvolver as potencialidades do segmento em expansão principalmente na Capital.
_________________
RELACIONADAS:
- Fofuras felpudas são sucesso em hotel de Goiânia
- No mercado da Rua 44, empresas entram no clima das festas juninas
- Setor Bela Goiânia recebe plantio de árvores
Também administrador de empresas Fábio Potje viu no mercado da moda em Goiás grandes chances de desenvolvimento profissional. Há pouco mais de quatro meses, ele veio de São Paulo (capital), onde deixou o emprego de gerente administrativo da marca Zara Brasil, para assumir em Goiânia, a gerência da República da Moda, loja âncora de atacado modista que foi inaugurada em novembro. Com a abertura da loja, além do Fábio, 50 outras contratações definitivas foram realizadas em outubro de cargos entre consultores de venda e call center, operadores de caixa, estoquistas e para estagiários de cursos ligados à moda.
“Vejo aqui a oportunidade de me tornar um profissional completo”, conta Fábio, que acumula 15 anos de experiência no comércio varejista. Segundo Fábio o que chama atenção é o crescimento de espaços de comercialização por atacado que o Estado tem desenvolvido, a exemplo o segmento do jeanswear, modinha e underwear.
O Mercado
Em sexto lugar em maior produção de vestuário do País, com uma produção de 50 milhões de peças por ano, Goiás tem na indústria da moda uma atividade que vem se consolidando como grande geradora de oportunidades de trabalho. Atualmente, o setor emprega 31 mil pessoas diretamente e outras 60 mil indiretamente, segundo dados da Secretaria de Planejamento do Estado (Seplan).
Em Goiânia, a Região da 44, conhecida como centro principal de comercialização e distribuição de moda, teve crescimento no seu quantitativo de estabelecimentos comerciais. segundo o presidente da Associação Empresarial da Região 44 (AER-44), Jairo Gomes, no primeiro semestre, o número de estabelecimentos era de 13.630 e atualmente está na marca de 14.760, oportunizando a criação de novos posto de trabalho somente numa Região.