sábado, dezembro 21, 2024

Dia de São José, esposo de Maria. Texto: Dom Guilherme

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O Cristianismo nasceu, cresceu, se alimenta e se mantém a partir da família.

Neste dia de São José, ESPOSO de Maria e PAI adotivo de Jesus, quando em muitos países do mundo, inclusive aqui no Brasil, decretos e mais decretos são publicados, restringindo a população a sair para as ruas, praças, comércio, viagens, INCLUSIVE A IDA PARA IGREJAS E SUAS CELEBRAÇÕES RELIGIOSAS, para se proteger e proteger seu próximo da contaminação da doença do coronavírus, temos a graça de festejarmos São José, como esposo de Maria e pai adotivo de Jesus.

Neste momento em que TEMPLOS, lugares de culto e devoção, são fechados ou restringidos, é muito importante afirmar que A IGREJA NÃO SE FECHA COM ISSO, PORQUE A IGREJA É O POVO DE DEUS. Apenas podem-se fechar lugares físicos e momentos ou horários de culto coletivo em grandes ou pequenos grupos sociais.

Isto tem ainda mais força quando nos fundamentamos na Palavra de Deus, que nos deixa muito claro que o CRISTIANISMO, e nós católicos somos cristãos, portanto herdeiros de CRISTO JESUS, foi enviado por Deus a nós, por meio de uma FAMÍLIA, de um casal, José e Maria. Podemos então afirmar que o cristianismo nasce NA FAMÍLIA. É também em família que Jesus aprende a conhecer seu Pai, Deus, a rezar, a conhecer sua Palavra. É na família de Nazaré que Jesus CRESCE; É para seus pais que Jesus diz, no templo, aos 12 anos, “Não saíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai”?

Depois de todo este aprendizado de Jesus, EM FAMÍLIA, vamos dar um pulo para frente até os Atos dos Apóstolos e para as Cartas de São Paulo, e vamos ver por meio de muitos textos, que o CRISTIANISMO, primeiro proibido pelas autoridades do Templo de Jerusalém e depois pelas autoridades civis e militares do Império Romano, o CRISTIANISMO propriamente disto, formado pelos seguidores – discípulos de Jesus – NASCE, CRESCE E SE DESENVOLVE EM ENCONTROS NAS CASAS DAS FAMÍLIAS.

Durante os primeiros 300 anos, praticamente não temos “igrejas”/templos públicos. TUDO ACONTECE EM FAMÍLIAS QUE SE REÚNEM NAS CASAS PARA REZAR, PARA OUVIR A PALAVRA, PARA CÂNTICOS, PARA CELEBRAÇÕES, INCLUSIVE PARA A FRAÇÃO DO PÃO, QUE É A CEIA DO SENHOR.

Neste momento, variando um pouco de Diocese para Diocese, pelo mundo a fora, todos os cristãos são convocados a fortalecer, alimentar e celebrar sua fé cristã, EM FAMÍLIA.

A Igreja que recebeu de Cristo Jesus o PODER DAS CHAVES, portanto, de disciplinar, orientar, conduzir e apascentar o Rebanho de Cristo, DÁ AOS BISPOS DIOCESANOS a obrigação e o direito de DISCIPLINAR sobre o culto, sempre em comunhão com o Colégio Apostólico.

Neste momento, a salvaguarda da VIDA, tanto dos fiéis, quanto de toda a população deve estar acima de outras normas, leis e regras. Pois TODAS as leis NÃO DOUTRINAIS E QUE NÃO DESCENDEM DA BOCA DE JESUS, MAS FORAM INSTITUÍDAS PELA IGREJA, podem ser adequadas pelo tempo necessário, para que as enfermidades e possíveis mortes sejam minimizadas e a VIDA seja plena e abundante para todos.

Siga com fidelidade os decretos e orientações de seu Bispo Diocesano. Ele, como sucessor dos Apóstolos, não por seu mérito, mas por graça e escolha de Cristo, TEM NESTE MOMENTO DE PANEDMIA, O PODER DE LEGISLAR.

É hora de vivermos e retomarmos intensamente a VIDA CRISTÃ, EM FAMÍLIA. Leiam, em família, a Palavra de Deus, rezem, orem, supliquem, cantem, louvem e adorem EM FAMÍLIA. E que o Deus da Vida, nos abençoe, proteja e livre deste e de todos os males.

Guilherme Antônio Werlang

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