A Celg Geração e Transmissão (Celg GT) teve lucro líquido de R$ 71,1 milhões em 2019, valor 21,4% maior que o do ano anterior. Em 2018, o resultado foi de R$ 58,5 milhões.

O presidente da empresa, Lener Silva Jayme, atribuiu o resultado consolidado ao esforço da companhia em gestão e na qualidade dos serviços. “Orientamos os nossos esforços para melhoria da qualidade e investimos na modernização da gestão, no controle interno rigoroso, no desempenho com excelência nas atividades de operação e manutenção, e sempre nos mantivemos atentos à expansão dos negócios, buscando a rentabilização da empresa”, explicou.

Os dados do balanço de 2019 apresentam um crescimento do patrimônio líquido de 8,7%, saindo de pouco mais de R$ 905 milhões em 2018 para mais de R$ 984 milhões em 2019.

Outro número considerado positivo pela gestão foi o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A empresa gerou em 2019 um EBITDA de R$ 78,5 milhões, 14,2% superior ao ano de 2018, reforçando assim a sua capacidade operacional de geração de caixa e, consequentemente, de criação de valor para os seus acionistas.

Em 2019 os investimentos diretos da Celg GT somaram mais de R$ 64,8 milhões, mantendo um investimento maior em 16% que a média dos últimos 5 anos (R$ 55,9 milhões). Segundo a companhia, houve modernização de diversas instalações, através da substituição/instalação de serviços auxiliares, substituição de painéis de proteção, substituição de seccionadores, adequação da iluminação de pátio e reforma/ampliação de casas de comando.

A Celg GT também investiu mais de R$ 3,8 milhões em participações, dentre eles, para as SPE´s Vale do São Bartolomeu (R$ 1,3 milhões) e Firminópolis Transmissora (R$ 1,2 milhões). Houve também a energização do Contrato de Concessão nº 08/2016, referente a Linha de Transmissão (em 230 kV), interligando as subestações de Trindade e Firminópolis.

Para 2020, a Celg GT vê um cenário desafiador. Segundo a empresa, devem ser mitigados efeitos de fatores externos na política de investimento e de rentabilização da empresa para o cumprimento das metas estabelecidas no contrato de concessão. Neste ano, a previsão é de um investimento de mais de R$ 130 milhões.

Por Redação / Diário de Goiás

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