ANATÁLIO FERNANDES DE CASTRO
Conhecido como NATAL FERNANDES, nascido em Orizona, em 09 de julho de 1923, casado com Dalva Fernandes de Souza Bastos com quem teve 10 filhos: Edson, Ieda, Adilson, Marilda, Marcos, Lêda, Ailton, Denílson, Margarete e Aroldo. Proprietário da Fazenda Campo Limpo, município de Orizona, mas Pires do Rio foi a cidade escolhida para criar os filhos, fazer negócios e se estabelecer.
Estudou no Ginásio Anchieta em Silvânia, na década de 30, uma das mais conceituadas entidades de ensino do Estado de Goiás da Igreja Católica na época, assim, católico atuante, onde ocorre em sua família várias vocações religiosas, como o Arcebispo Dom Antônio (primo de 1ª geração) e Frei Vanderley – OFM (sobrinho).
Agropecuarista, um dos primeiros produtores rurais a adquirir uma colheitadeira de grão na região, visando a mecanização na produção agrícola.
Foi empresário na área de Serraria na década de 50/60, foi caminhoneiro no início da década de 60 e um dos pioneiros na Avicultura, com a construção de granjas e criação de frango em parceria com a empresa NUTRIZA, chegando a ganhar diversos prêmios como melhor criador.
Esportista, fanático em futebol, chegou a ser Presidente do Pires do Rio Futebol Clube na década de 60, onde nesse período uma das suas realizações foi fazer com recursos próprios, o primeiro gramado do Estádio Edson Monteiro de Godoy, o Monteirão, assim designado desde a década de 1950.
Muito atuante na política piresina na década de 60 e 70, fazendo parte do Diretório do MDB e militante. O partido ficou restrito a somente 11 membros durante o período da ditadura. Ele fazia parte deste grupo chamado “GRUPO DOS ONZE”. Era um tempo em que era preciso muita coragem. Chegou a ser eleito vereador no mandato de 1967 a 1971. E quem puxou seu legado político foi o Vereador Denílson Castro, que está na sua segunda legislação.
Ficou viúvo em 18 de Outubro de 2016, ficando casado durante 66 anos. Faleceu em 31 de agosto de 2020 com 97 anos, deixando 7 filhos vivos, 19 netos e 14 bisnetos.
