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STF dá prazo para Anvisa detalhar documentos pendentes da Sputnik V

Decisão de Lewandowski veio com petição do governo do Maranhão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski deu hoje (10) prazo de 48 horas para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informe quais documentos estão faltando para análise definitiva do pedido de autorização para importação e aplicação da vacina Sputnik V, usada na imunização contra a covid-19. O imunizante é produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

A decisão foi tomada a partir de uma petição protocolada pelo governo do Maranhão, que, em conjunto com outros estados, aguarda autorização da Anvisa para aplicação dos imunizantes. 

“Preliminarmente, informe a Anvisa, em 48 horas, de maneira pormenorizada, quais os documentos faltantes para uma análise definitiva do pedido de autorização excepcional e temporária de importação e distribuição da vacina Sputnik V, subscrito pelo estado do Maranhão, sem prejuízo de franquear-lhe, de imediato, o pleno acesso aos autos do Processo SEI no 25351.908872/2021-00, o qual, segundo alega, tem sido obstado pela agência”, decidiu. 

No dia 26 de abril, a Anvisa negou a autorização para a importação e o uso emergencial do imunizante russo. Ao analisar os documentos recebidos, a agência apontou uma série de problemas, entre eles, a falta de alguns documentos e a presença de adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina.

A reportagem entrou em contato com a agência e aguarda retorno.

Publicado em 10/05/2021 – 18:21 Por André Richter – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Edição: Aline Leal

Dólar interrompe sequência de quedas e fecha estável

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Bolsa de valores cai 0,11% em dia de oscilações

Em um dia de oscilações no mercado financeiro, o dólar interrompeu uma sequência de três quedas e fechou estável, continuando próximo dos valores mínimos em quatro meses. A bolsa de valores alternou altas e baixas ao longo da sessão, mas encerrou com leve queda, influenciada pelo exterior e por realizações de lucros.

O dólar comercial fechou esta segunda-feira (10) vendido a R$ 5,232, com alta de 0,07%. A cotação chegou a subir para R$ 5,25 no início da manhã e em diversos momentos da tarde, desacelerando para próxima da estabilidade perto do fim das negociações. O dia foi marcado por altos e baixos. Na mínima da sessão, por volta das 11h20, a divisa atingiu R$ 5,20.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.909 pontos, com recuo de 0,11%. O indicador, que subia até por volta das 15h, perdeu fôlego perto do fim das negociações e não manteve o nível de 122 mil pontos.

O mercado financeiro foi influenciado pelo exterior. Depois de acumular queda nas últimas sessões, o dólar passou a subir em todo o planeta, em um dia de ajustes. No Brasil, a alta só não foi maior porque a entrada de divisas relacionadas às exportações de commodities (bens primários com cotação internacional) segurou a pressão sobre o câmbio.

Paralelamente, um movimento de realização de lucros, quando investidores vendem ações para embolsar ganhos recentes, interferiu na bolsa de valores. Não apenas no Brasil, mas no exterior. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, das empresas industriais, caiu 0,1%, ficando praticamente estável. No entanto, o índice Nasdaq, das empresas de tecnologia, teve forte queda de 2,63%.

Publicado em 10/05/2021 – 19:08 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* – Brasília

Edição: Nádia Franco

Secretário de Cultura garante edital de incentivo para o setor

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Com quase um mês à frente da gestão da secretária de Cultura, o novo titular Zander Fábio quer colocar ordem na casa e garantir que recursos cheguem aos artistas que desde o inicio da pandemia estão sofrendo com os consequentes decretos de restrições de serviços. A viabilização da Lei de Incentivo à Cultura para este ano é uma medida imediata que deverá ser anunciada em breve. 

Ele aponta que são quase 3 milhões para serem distribuídos ao setor que já garante além do fomento à cultura em Goiânia, recursos para minimizar os impactos da pandemia aos artistas locais. “Nós solicitamos um prazo maior para que pudéssemos apontar essas emendas e não deixar perdê-las que podem ser usadas em prol da cena cultural da nossa cidade. Nós não tínhamos um edital pronto e nem o inicio desse edital da Lei de Incentivo Municipal, na minha gestão, eu quero até todo o mês de fevereiro de cada ano termos esse edital pronto. Temos quase 4 milhões e 300 mil reais para que possa ser aplicado agora. Estamos concluindo esse edital para fazermos de forma muito híbrida.”

Ele também quer a criação de uma plataforma digital para produção de conteúdo, em uma espécie de formato streaming. “Para ontem”, garante.  “A aquisição de uma plataforma digital própria da Secretaria, para que a gente possa pegar o artista e fazer a live através do Fundo de Amparo a Cultura e poder patrocinar essa live para o artista seja ele musical, uma exposição plástica, literária ou mesmo faça uma arte de rua, nós estamos orçando para que a secretaria tenha uma plataforma digital própria”, destacou o novo secretário em entrevista ao Diário de Goiás.

Sobre os eventos que a Prefeitura promovia antes dos tempos pandêmicos no Mercado da 74 e na Avenida Goiás, o secretário garante a continuidade e a extensão dos programas. “Todo nosso calendário será continuado e ampliado.”

Veja a entrevista na íntegra:

Caiado anuncia R$ 200 milhões em investimentos para recuperação de ruas e avenidas

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O governador Ronaldo Caiado anunciou, nesta segunda-feira (10/05), que fará investimento de R$ 200 milhões na reconstrução de vias urbanas, dentro do Goiás em Movimento – Eixo Municípios, programa promovido pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra).

Na primeira etapa, serão contempladas 100 cidades, onde foram identificados os casos de maior gravidade, segundo a equipe de planejamento da agência e com base em dados do Instituto Mauro Borges (IMB). Com o convênio firmado, a Goinfra irá promover recapeamento asfáltico, drenagem e sinalização vertical e horizontal de malha viária urbana em pontos definidos por cada prefeitura. “Vamos, juntos, reconstruir esse asfalto nas suas cidades e devolver Goiás aos goianos, dando dignidade à população que vive em cada um dos 246 municípios do Estado”, pontuou o governador Ronaldo Caiado (DEM).

Dentre as 100 cidades da primeira etapa do programa, há representantes de todas as regiões do Estado. Elas foram divididas em lotes de 10 em 10 municípios, para atender com rapidez as demandas de cada grupo. A expectativa é que, em até 90 dias, o pacote de obras seja licitado e as máquinas comecem a chegar às cidades contempladas já no próximo semestre.

A vulnerabilidade dos municípios, sob o ponto de vista fiscal, somada aos custos elevados dos serviços rodoviários, levaram à depreciação das vias urbanas ao longo dos anos. “Diante deste cenário, as prefeituras não conseguiram investir em manutenção e recuperação de suas infraestruturas, que foram se depreciando com o tempo”, pontuou o presidente Pedro Sales. A situação se agravou com a pandemia da Covid-19, quando as gestões municipais tiveram de forçar aporte na saúde.

“Chegou a hora de o Estado, por meio da Goinfra, que tem inteligência para operar o segmento rodoviário, socorrer os municípios e investir recursos para recuperar as condições de trafegabilidade na malha urbana das cidades”, explicou Pedro Sales. “Esta é a etapa piloto do programa, com 100 municípios contemplados em todas as regiões do Estado. A partir daí, vamos aperfeiçoar nosso trabalho e atender a todos os 246 municípios goianos”, projetou.

Publicado por Diário de Goiás

Segunda etapa de vacinação contra gripe começa amanhã

Estimativa é imunizar 79,7 milhões de pessoas durante a campanha

A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus Influenza começa amanhã (11) e vai até o dia 8 de junho. 

Promovida pelo Ministério da Saúde em todo o território nacional, a campanha teve início no mês passado e a estimativa é vacinar 79,7 milhões de pessoas. 

A segunda etapa é destinada a idosos com mais de 60 anos e professores. Cerca de 33 milhões de pessoas deverão ser imunizadas nessa fase.

A terceira fase, entre 9 de junho e 9 de julho, abrangerá cerca de 22 milhões de pessoas. Compõem esse público-alvo integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.

A campanha teve início no dia 12 de abril com a vacinação de crianças entre seis meses e seis anos, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde, gestantes e mulheres puérperas (que estão no período de até 45 dias após o parto).  Pessoas que tomaram a primeira ou a segunda dose da vacina contra a covid-19 devem esperar pelo menos 14 dias para tomar o imunizante contra a gripe.

De acordo com o vacinômetro da campanha, já foram aplicadas 6,9 milhões das 27, 3 milhões de doses distribuídas a todos os estados.

Publicado em 10/05/2021 – 06:30 Por Jonas Valente – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Edição: Graça Adjuto

Dia Mundial do Lúpus conscientiza população sobre doença crônica

Objetivo é incentivar diagnóstico precoce e controle da doença

A jornalista Tássia Di Carvalho só descobriu que tinha lúpus em 2012. No final do ano anterior, após uma noite de grande estresse, ela acordou com o rosto totalmente inchado. “Não consegui nem andar. Fui me arrastando até chegar ao banheiro para ver o meu rosto. Meus olhos estavam inchados”.

Tássia ligou para o marido e ele a levou para o pronto-socorro, onde os médicos julgaram se tratar de alergia a algum alimento ingerido. Receitaram corticoides e ela desinchou. Dois dias depois, voltou a inchar. Mais corticoides. “Ficaram nessa brincadeira cerca de dois meses. Aí, me mandaram para a Santa Casa, porque ficaram com medo da quantidade de corticoides que eu estava tomando”. Além disso, foi levantada a possibilidade de se tratar de uma doença crônica.

Na Santa Casa, Tássia teve que recorrer à assistência social para poder ser atendida com urgência e não ter que aguardar durante meses para agendar uma consulta. Somente ali, após exames, a jornalista descobriu que tinha lúpus. Chegou a perder todo o cabelo, sofreu episódios sem conseguir andar, fez quimioterapia por cinco anos. Ficou com perda de visão e teve lesões cutâneas. Hoje, se trata com hidroxicloroquina.

Fatores

Hoje (10) é o Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus, que faz parte da campanha mundial de conscientização “Maio Roxo”, cujo objetivo é incentivar o diagnóstico precoce e controle da doença. O presidente da Comissão Científica de Lúpus da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), Edgard Reis, disse à Agência Brasil que não existe um fator único para o aparecimento do lúpus. Ele resulta de uma junção de fatores genéticos, ambientais (radiação ultravioleta) e hormonais (estrógeno) que atuam sobre o sistema autoimune. “Ou seja, o próprio indivíduo começa a produzir anticorpos, células, moléculas que vão atacar o próprio organismo. Em vez de atacar vírus e bactérias, acabam por atacar o próprio organismo também”, afirmou Reis.

O lúpus é um doença reumática, crônica, que afeta principalmente mulheres entre 15 e 45 anos de idade, período compreendido, em geral, após a primeira menstruação e a pré-menopausa. Como se trata de uma doença crônica, não tem cura. “Mas tem um bom controle”, advertiu o médico. Com o uso de medicamentos adequados, o paciente tem uma vida praticamente normal, completou. “Não existe um remédio que vai estabelecer uma cura específica, ao contrário do que ocorre com a pneumonia, por exemplo”. Admitiu, por outro lado, que após a menopausa, existe tendência de melhor controle do lúpus, caso essa seja uma doença menos agressiva.

Pacientes com lúpus têm mais chance de ter aumento de peso, mais risco de ter obesidade e síndrome metabólica, quando ocorre aumento da pressão, diabetes, problemas de colesterol, o que oferece mais risco cardiovascular. “Se você já tem uma doença crônica, autoimune, que já tem mais risco cardiovascular, outra doença, como a obesidade, é muito ruim, porque aumenta o risco de eventos e pode atrapalhar o controle do lúpus”, disse o presidente da Comissão Científica do Lúpus da SBR.

Mulheres

Embora o maior número de pessoas com lúpus seja de mulheres, Edgard Reis afirmou que isso não quer dizer que a doença não aconteça em crianças ou em idosos, só que aparece em uma relação menor e em uma proporção também menor entre homens e mulheres. No Brasil, a estimativa é que existam 65 mil pessoas com lúpus, a maioria mulheres.

Em Natal (RN), por exemplo, estudo realizado mostrou que a incidência de casos novos é de 8,7 pessoas para cada 100 mil habitantes por ano. Segundo Edgard Reis, a incidência de casos maior em Natal do que em alguns países pode ser explicada pela influência da radiação ultravioleta nessa cidade, que é banhada pelo sol ao longo de todo o ano.

Doença inflamatória, o lúpus pode afetar vários órgãos e tecidos, como pele, articulações, pulmão, coração, rins e cérebro. Quando acomete apenas a pele é chamado de lúpus cutâneo; quando, além da pele, atinge outros órgãos e tecidos, é chamado de lúpus eritematoso sistêmico (LES). Entre as lesões cutâneas, as mais comuns são as manchas vermelhas nas áreas da pele expostas ao sol, como rosto, orelha e o colo. Uma de suas principais características é uma mancha avermelhada nas maçãs do rosto e dorso do nariz, denominada lesão em asa de borboleta, porque seu contorno lembra uma borboleta. Esse animal acabou sendo símbolo do lúpus. Essas mancham pioram com a exposição ao sol.

Sintomas

No início, alguns sintomas podem ser inespecíficos, como cansaço, desânimo, febre diária baixa, emagrecimento, inapetência, alterações de humor, dor nas articulações e no corpo. Reis lembrou que alguns pacientes podem ter problema no pulmão, como tosse, falta de ar; às vezes alterações renais como diminuição da urina; manifestações do sistema nervoso que são mais raras, como quadros de convulsão e até mesmo de alterações psiquiátricas. “Depende muito de paciente para paciente”.

Edgard Reis destacou que o Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus, ou Dia Mundial do Lúpus, é importante não só para a prevenção da doença, mas para a conscientização. “Porque não é uma doença que é bem divulgada na mídia. Então, é importante para que as pessoas entendam que ela existe, quais os principais sintomas, visando à realização de um diagnóstico precoce da doença, para melhora do tratamento e do desfecho a longo prazo. Essa conscientização é importante também para que os parentes do doente entendam do que se trata.

O lúpus não é contagioso. Não é uma doença infecciosa, mas do sistema imune. “Não pega de pessoa para pessoa, não é transmissível”. Quando há suspeita clínica, pode ser pedido ao paciente que faça exames gerais, entre eles hemograma completo, exame de urina para saber se tem alterações nos rins, e alguns anticorpos. ”Em alguns casos, quando se faz necessário, podem ser feitos alguns exames de imagem, radiografia, tomografia, ecocardiograma, ou mesmo análise dos tecidos, com biópsia da pele e do rim”. O tratamento visa a diminuir a progressão do quadro, reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Publicado em 10/05/2021 – 07:00 Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Edição: Graça Adjuto

Média de mortes diárias por covid-19 cai 28% em um mês no país

Pesquisa é da Fundação Oswaldo Cruz

O número de mortes diárias por covid-19 no Brasil recuou 28,3% em um mês, de acordo com a média móvel de sete dias, divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados mostram que ontem (9) a média diária estava em 2.100 óbitos, abaixo dos 2.930 de 9 de abril.

Em 14 dias, a média móvel de mortes caiu 15,8%, já que, em 25 de abril, o número de óbitos diários estava em 2.495.

O ápice de mortes foi registrado em 12 de abril (3.124). Desde então, os registros têm apresentado uma trajetória de queda, com algumas altas pontuais.

A média de móvel de sete dias, divulgada pela Fiocruz, é calculada somando-se os registros do dia com os seis dias anteriores e dividindo o resultado da soma por sete. O número é diferente daquele divulgado pelo Ministério da Saúde, que mostra apenas as ocorrências de um dia específico.

Publicado em 10/05/2021 – 07:49 Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Edição: Kleber Sampaio